Antônio de Barros Leira Júnior

Filho de Antônio de Barros (Neto) e Isabel Joaquina da Conceição

a quem seus pais, em 20 de setembro de 1852, fizeram doação, por escritura, da propriedade Charneca (ainda hoje existente, com este nome), por ele vendida em 1857. Casou a 8 de fevereiro de 1853, contando d idade de trinta e dois annos, com Antônia Maria da Conceição, branca de quarenta e hum annos, filha de Miguel Gomes Romeu e Inácia Maria do Espírito Santo, esta, filha do Capitão José Pereira de Castro (primeiro) e de Ana José do Espírito Santo, que era filha do Coronel José da Costa Romeu e de sua segunda esposa, Isabel Bezerra de Melo; e o Capitão José Pereira de Castro era filho do Capitão Caetano Varjão de Sousa e de Cosma Ferreira Guimarães, também Cosma Ferreira de Oliveira, esta, filha do Capitão Antônio Ferreira Guimarães e de Cristina Rodrigues de Oliveira, que era filha do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e de Isabel Rodrigues; e Miguel Gomes Romeu era filho de Manuel da Costa Romeu e Maria Fernandes, naturais da Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré, Termo de Mafra, Arcebispado de Lisboa. Antônio de Barros Leira Júnior ocupou vários cargos em Cabaceiras: Juiz Municipal e de Órfãos, em 1861, ano em que foi Presidente, em exercício, da Câmara daquela vila; em 1874, 1875, 1876, 1878, 1888 e 1894, foi Presidente do Conselho Municipal; ainda em 1894, foi Juiz de Órfãos "ad hoc". Foi Capitão e Tenente-Coronel. Em 1894, era Coletor das Rendas Provinciais, também, em Cabaceiras. Foi ele o construtor da Cadeia Pública (1876) e do Mercado Público (1888). Seu falecimento se deu a 28 de fevereiro de 1896. A partilha amigável de seus bens foi feita no ano seguinte ao de sua morte. Deixou filhos: o primeiro, abaixo, havido de seu legítimo casamento, e uma menina, havida, quando ele ainda era solteiro, com uma tal Francelina Maria da Conceição. Ei-los:

por duas vezes casado: a primeira, com Inácia Maria da Soledade, falecida após 16 de outubro de 1895, quando se iniciou inventário do pai de Severino; ela era filha do Tenente Gonçalo Pereira de Castro e de sua terceira esposa, Dona Margarida Maria da Soledade. A segunda vez, Severino de Barros Leira casou, já aos 54 anos de idade, em 1911, com Clementina da Costa Meira. Em 1908, encontramo-lo como Escrivão do Júri do Termo de Cabaceiras, e Oficial do Registro Civil de Casamentos, e, no ano seguinte, como Partidor e Contador daquele mesmo Termo, do qual era Oficial do Registro Civil, em 1914;

batizada a 19 de junho de 1843, com quinze dias. O Vigário registrou que ela era parda.