Em poucos anos, o Paraná, que historicamente tinha os pés assentados na agricultura, atraiu significativos investimentos industriais, que redesenharam o seu perfil econômico. São investimentos que transformarão o Paraná na segunda maior economia do Brasil até o ano  de 2015, segundo previsões de empresas de consultoria nacionais.
Montadoras de automóveis na Região Metropolitana de Curitiba, fábricas de autopeças no Sul, indústrias de plásticos no Norte, um pólo eletroeletrônico no Sudoeste e grandes frigoríficos no Sudeste formam o contorno visível da mais nova fronteira industrial do Brasil.
De 1996 para cá, a região metropolitana de Curitiba atraiu 8 dos 12 bilhões de reais investidos no Estado por intermédio do programa de incentivos fiscais Paraná Mais Emprego. Boa parte desses investimentos foi feita pelas montadoras de carros que nos últimos dois anos transformaram a região no segundo maior pólo automobilístico do país, atrás apenas do existente no ABC, em São Paulo.
Primeiro vieram a Renault, a Volkswagen-Audi e a Chrysler, que instalaram suas linhas de montagem nos municípios de São José dos Pinhais e de Campo Largo, a 40 minutos do centro de Curitiba. Depois, no seu rastro, chegaram dezenas de fornecedores. São fabricantes de embreagens, direção hidráulica, painéis, rodas, bancos, motores e outros componentes. É o caso, por exemplo, da Dana, que produz chassis para a Chrysler; da Tritec, uma associação entre a Daimler-Chrysler e a BMW; e da Mecânica Mercosul, que produz motores para a Renault dentro do complexo industrial batizado de Ayrton Senna, onde são fabricados os modelos Scénic e Clio II.

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