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Os
estudos para criação de uma nova fábrica do grupo mundial
Volkswagen começaram em 1995. Em novembro de 1996, a decisão
foi tomada: a unidade seria construída em São José dos
Pinhais, no Paraná, Brasil. A infraestrutura da região
metropolitana de Curitiba, a alta escolaridade da população, a
proximidade do Porto de Paranaguá -- essencial para as importações
e exportações da companhia -- e a localização estratégica
da cidade, bem no coração do Mercosul, foram critérios
fundamentais para a escolha. A Volkswagen/Audi é a primeira fábrica
Audi fora da Europa, a quinta fábrica da Volkswagen do Brasil e
a primeira a unir as marcas VW e
Audi na mesma linha de produção.
Inaugurada em janeiro de 1999, com investimentos de US$
700 milhões, a montadora foi planejada para ser uma das mais
produtivas do mundo. Com capacidade para produzir 550 carros por
dia, a fábrica produz atualmente 350 carros/dia. |
O Golf e o
Audi A3 são produzidos na unidade com a mesma qualidade dos modelos
fabricados na Alemanha. Dois mil e quatrocentos empregos já
foram criados pela fábrica, sendo que 90% dos empregados são
da região metropolitana de Curitiba. Para capacitar a mão-de-obra
paranaense, que não tem tradição automobilística, a
montadora firmou convênio com o Governo do Paraná, a Federação
das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e o Serviço
Nacional da Indústria-PR (SENAI) para a criação do Centro
Automotivo. Atualmente, a fábrica conta com centenas de
empregados admitidos após treinamento na entidade. Além disso,
mais de 300 pessoas contratadas pela montadora foram treinadas
nas fábricas da Audi e da Volkswagen da Alemanha.
A montadora também buscou firmar parcerias com a comunidade.
Visando o intercâmbio de conhecimentos entre a empresa e as
universidades locais, a Volkswagen/Audi formou parcerias com a
Pontifícia Universidade Católica, a Universidade Tuiuti do
Paraná e a Faculdade de Administração e Economia. Os convênios
vão contribuir para a capacitação dos estudantes paranaenses
e dos empregados da fábrica. E, cumprindo o papel social, a
montadora doou dez carros a entidades assistenciais de São José
dos Pinhais e Curitiba (PR) após a inauguração. |
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Com um acordo de implantação industrial, firmado em 26 de
Janeiro, entre Louis Schweitzer, Presidente Diretor Geral da
Renault, e Jaime Lerner, Governador do Estado do Paraná, a
Renault deu prosseguimento à edificação de seu pólo de
desenvolvimento no Mercosul: investiu mais de US$ 100 milhões na
construção de uma nova fábrica destinada à produção de
veículos utilitários no Brasil, no complexo industrial Ayrton
Senna, em São José dos Pinhais/PR, com capacidade operacional
para fabricação de mais de 50.000 veículos por ano e gerou mais
de 500 empregos diretos.
Construída em menos de três anos, com um
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investimento inicial de US$ 670
milhões, a Fábrica Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no
Paraná, é a peça mais importante do dispositivo industrial da
Renault no Mercosul. Implantada com o suporte do Estado do Paraná,
no coração da zona de desenvolvimento mais ativa do Mercosul,
esta Fábrica da Renault conta com processos industriais
inspirados no que há de melhor em nível mundial. Primeira fábrica
na América Latina a operar com pintura à base de água e apoiada
em fornecedores-parceiros, ela estará produzindo 400 veículos
por dia, em três turnos, no ano 2001.
A Fábrica Ayrton Senna é um ultramoderno complexo industrial de
carroceria-pintura-montagem, de cuja linha de produção sairá
inicialmente o Scénic, seguido, a partir do final de 1999, do
Clio 2. Sua capacidade produtiva é de 120000 veículos por ano,
no horizonte de 2001, com índice de nacionalização entre 75% e
80%. Um terço desta produção terá como destino os países do
Mercosul e da América Latina. A escolha do local para instalação,
o modo de financiamento e a condução do projeto foram
cuidadosamente planejados pela Renault. Após
exaustivas consultas a vários Estados brasileiros, a Renault
optou pelo Estado do Paraná. O município escolhido para a
implantação da fábrica foi São José dos Pinhais, na região
metropolitana de Curitiba.
Situada no epicentro das grandes metrópoles do Mercosul, Curitiba
dispõe de infra-estrutura eficiente (aeroporto internacional,
proximidade de porto marítimo, rede ferroviária e malha rodoviária),
energia (usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu), mão-de-obra
qualificada e meio ambiente urbano de qualidade (áreas verdes,
transportes, cultura). O Estado do Paraná, sob o impulso de seu
governador, Jaime Lerner, estabeleceu com a Renault uma parceria
ativa, através de um pool de investidores constituídos pelo
Estado. Detém 40% do capital da Renault do Brasil Automóveis. O
investimento é de US$ 670 milhões para a primeira fase, de
1996-2000.
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Estas novas unidades fabris, somadas às
fábricas da Volvo e da New Holland aqui instaladas há bastante tempo,
promovem o Paraná ao posto de segundo pólo automotivo do país, atrás
apenas de São Paulo.
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