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Vacinação
de Adultos
DT
(Dupla)
1.
Quem precisa ser vacinado contra o tétano?
Todos.
A bacteria causadora do tétano, o Clostridium tetani, existe
como esporo (forma de resistência) no ambiente (solo, esterco,
superfície de objetos). Como não é possível
eliminar os esporos da bactéria causadora do tétano do
ambiente, para evitar a doença é essencial que todas as
pessoas sejam adequadamente vacinadas.
2.
O risco de tétano existe em qualquer tipo de ferimento?
Existe. Embora o risco de desenvolvimento de tétano seja maior
em pessoas não vacinadas com feridas sujas, mal cuidadas ou com
corpos estranhos (terra, café, madeira, metais), pode ocorrer
tétano até mesmo sem um ferimento aparente (10% a 20%
dos casos). Isto torna a vacinação essencial, independente
da ocorrência de ferimentos.
3.
Que vacinas existem contra o tétano?
As mais comumente utilizadas são:
Em crianças
. DPT e DPaT (proteção contra difteria, coqueluche e tétano)
. DT (proteção contra difteria e tétano)
Em adultos
. dT (proteção contra difteria e tétano)
. ATT (proteção contra o tétano)
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. É melhor ser vacinado com a ATT, que é exclusiva contra
o tétano, ou com a dT (contra tétano e difteria)?
Com a dT. A vacina dupla (dT), composta pelo toxóide tetânico
e pelo diftérico, é tão segura e eficaz quanto
a vacina antitetânica isolada (ATT). A difteria, assim como o
tétano, é uma doença grave que pode ocorrer em
pessoas de qualquer idade e que pode ser facilmente evitada com o uso
da vacina. Desta forma, o ideal é que tanto o esquema básico,
quanto os reforços sejam feitos com dT, mesmo quando administrados
em Serviços de Emergência.
5.
Qual a composição das vacinas contra o tétano?
Todas as vacinas antitetânicas, além dos componentes contra
as outras doenças, são produzidas a partir da toxina tetânica
inativada que atua como antígeno que estimula a produção
de anticorpos. Além disso contém timerosal (Mertiolate®)
como estabilizador, hidróxido de alumínio como adjuvante
vacinal.
6.
Por que se ouve falar tanto em "alergia à injeção
antitetânica"?
Estas reações devem-se geralmente ao soro antitetânico
e não à vacina. O soro antitetânico é, geralmente,
produzido a partir de cavalos e administrado também por via intramuscular,
de forma semelhante à vacina. O soro é utilizado em pessoas
não vacinadas ou que não têm certeza de terem recebido
a vacina antitetânica. As reações ao soro são
muito mais comuns e estão associadas a presença de proteínas
de origem animal (cavalo) existentes em sua composição.
Quem tem a vacinação completa e com reforços em
dia não precisa receber o soro antitetânico, o que diminui
os riscos de reação.
7.
A vacina contra tétano e difteria (dT) pode causar reações?
Pode, como qualquer outra vacina, mas as reações são
habitualmente brandas, quando ocorrem. As mais comuns (dor, vermelhidão
e induração) são relacionadas ao local de aplicação
da vacina, que é intramuscular. Eventualmente, pode ocorrer febre
nas primeiras 72 horas após vacinação. Reações
alérgicas graves (anafilaxia) são raras.
8.
A vacinação contra tétano e difteria é igual
para crianças e adultos?
Não. O esquema básico de vacinação na infância
começa no primeiro ano de vida. É feito com três
doses de DPT (vacina contra tétano, difteria e coqueluche, adequada
para crianças), aos dois, quatro e seis meses, seguindo-se de
um reforço aos 15 meses e outro aos dez anos de idade. A partir
daí, a cada dez anos, deve ser feito um reforço com dT
(vacina contra tétano e difteria, adequada para adultos), para
assegurar proteção adequada.
Os adultos que nunca foram vacinados contra tétano (grande parte
da população adulta nunca foi, ou desconhece que tenha
sido vacinada) deve receber três doses da vacina dupla de adulto
(dT) para proteção contra o tétano e a difteria,
respeitando-se o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
Depois de completada a série de três doses, é necessario
apenas uma dose de reforço a cada dez anos, para manter a proteção
adequada.
Crianças ou adultos que iniciaram a vacinação,
e interromperam em qualquer época, devem completar as doses até
a terceira, independente do tempo decorrido. A partir daí, o
reforço deve ser feito a cada dez anos.
9.
Quem está sem o reforço da antitetânica há
mais de 10 anos, mas tem vacinação completa, precisa repetir
as três doses?
Não. Basta um reforço, uma vez que apenas uma dose é
capaz de recuperar a imunidade completamente. O reforço com dT
deve ser administrado a cada dez anos para evitar que, em algum momento,
o indivíduo não esteja adequadamente protegido. Entretanto,
se o tempo transcorrido for superior, não é necessário
repetir as três doses da vacina.
10.
As gestantes podem ser vacinadas?
Podem e devem. As gestantes que nunca foram vacinadas, além de
estarem desprotegidas não passam anticorpos para o filho, o que
acarreta risco de tétano neonatal para o bebê. A vacinação
é feita como a de qualquer adulto, com a vacina dT (três
doses), que pode ser administrada com segurança durante a gravidez.
Ë recomendável que, de acordo com o tempo disponível,
se possível a terceira (ou pelo menos a segunda dose) seja administrada
até duas semanas da data prevista do parto, visando a passagem
de elevados títulos de anticorpos para o concepto. Deve-se programar
a 3a dose para as mulheres que fizeram apenas duas doses durante a gestação
(seis a doze meses após a 2a dose)
11.
Existe alguma situação na qual é necessário
antecipar o reforço contra o tétano?
Sim.
Em duas situações, e apenas quando a última dose
foi a mais de cinco anos. A primeira, refere-se aos indivíduos
com ferimentos de alto risco para o tétano. A segunda, às
gestantes, que devem receber um reforço no sétimo mês
de gestação, para garantir proteção adequada
para o bebê contra o risco de tétano neonatal.
A antecipação do reforço sem indicação
precisa, além de ser tecnicamente desnecessária aumenta
o risco de efeitos adversos.
12.
Para evitar o tétano basta estar vacinado?
Não. A vacinação completa reduz muito o risco de
tétano, mas é necessário lavar o ferimento com
água e sabão, e procurar retirar corpos estranhos (terra,
fragmentos de madeira). Caso a pessoa não esteja vacinada adequadamente,
pode ser necessário que, além da vacina, receba também
imunização passiva (imunoglobulina antitetânica
ou, apenas na sua falta, soro antitetânico). Para as pessoas não
vacinadas, é importante completar a vacinação antitetânica
iniciada nos Hospitais de Emergência, até a terceira dose
(com intervalo mínimo de um mês), nos Centros Municipais
de Saúde.
O
Cartão de Vacinação é um documento
de comprovação de imunidade, sendo responsabilidade
das Unidades de Saúde emití-lo ou atualizá-lo
por ocasião da administração de qualquer
vacina. Deve ser guardado junto com os documentos de identificação
pessoal. É importante que seja apresentado nos atendimentos
médicos de rotina e fundamental que esteja disponível
nos casos de acidentes. |
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Pais
ou responsáveis,
Depois que passamos pelo problema, resolvi fazer este site como alerta
aos pais e avós. Sobre o perigo do
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