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Fumo e gravidez:
o hábito de fumar durante
a gestação traz
reais prejuízos ao
feto e ao recém-nascido?
Não
há mais dúvidas de que o hábito de fumar traz inúmeros
malefícios à saúde, sob todos os aspectos. A gravidez
não é uma exceção. Mulheres que fumam durante
a gestação sobrecarregam seus bebês, que ainda nem
nasceram, com centenas de produtos da combustão do fumo, dezenas
dos quais têm provado ser efetivamente lesivos, independentemente
até de se considerar o aspecto mais comumente abordado do bloqueio
da hemoglobina circulante na mãe e que transporta o oxigênio
ao feto, pelo monóxido de carbono, resultando em uma diminuição
de oferta desse oxigênio aos tecidos fetais.
As substâncias químicas existentes no tabaco são
capazes de produzir alterações tanto na placenta como
no feto.
A fertilidade das fumantes se acha reduzida e o risco de ocorrerem abortos
espontâneos e o nascimento bebês prematuros já é
fato bem comprovado.
Gestantes que fumam correm maior risco da ocorrência de descolamento
prematuro da placenta, complicação de extrema gravidade
tanto para a mãe quanto para seu filho. Além disso os
bebês, filhos de mães fumantes, apresentam menor peso ao
nascimento e são menos desenvolvidos. A mortalidade pós-natal
também se encontra aumentada por meio da ocorrência de
maior número de casos de síndrome da morte súbita
entre essas crianças.
Como se não bastasse, os efeitos do hábito de fumar da
gestante continuam a atuar ao longo do desenvolvimento da criança.
Assim,elas correm maior risco de virem a apresentar muitas doenças,
como problemas pulmonares, para o resto da vida, dos quais a asma é
um dos principais. Além disso, a freqüência de câncer
se acha aumentada, particularmente a leucemia e tumores cerebrais.
Distúrbios de conduta também foram detectados entre meninos
filhos de mães fumantes. Foi identificada baixa sociabilidade
e a presença de emoções negativas.
Mas não somente a mãe fumante carrega todos esses transtornos
para seu filho: o pai fumante também pode comprometer o desenvolvimento
desse filho que está por nascer.
Resta ainda um aspecto a ser abordado: aquele que diz respeito a custos
relacionados ao hábito de fumar durante a gravidez. Foi verificado
um custo neonatal adicional da ordem de US$ 700 para as mães
fumantes. Nos Estados Unidos, representaram um dispêndio de quase
$367 milhões de dólares em 1996.
Esses altos custos poderiam ser evitados uma vez que podem ser prevenidos
mesmo com uma parada temporária do hábito de fumar.
Em conclusão, as gestantes devem ser advertidas sobre os malefícios
do fumo para seus filhos, a curto e longo prazo, e que deveriam parar
completamente de fumar. A redução do número de
cigarros ou o fato de fumar cigarros com baixos teores de nicotina não
reduz esses riscos. Devem ser encorajadas, bem como seus parentes próximos
e mesmo amigos, a parar de fumar tão logo a gravidez seja diagnosticada,
ou se possível, até antes da gestação. Colaboração:
Profª Drª Conceição A. de Mattos Segre
Pais
ou responsáveis,
Depois que passamos pelo problema, resolvi fazer este site como
alerta aos pais e avós. Sobre o perigo do
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