O silêncio. Esta é a principal causa da hipertensão se hoje uma das doenças que mais ameaçam a saúde das pessoas, já que freqüentemente não apresenta sintomas, e por esse motivo acaba não sendo levada a sério pela maioria dos pacientes.

Atualmente 40% das mortes por problemas cardíacos estão relacionadas à hipertensão. As alterações vasculares podem causar ainda insuficiência renal, derrames cerebrais e outros danos ao organismo.

A hipertensão ou pressão alta é uma doença crônica degenerativa que acontece quando a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias aumenta. As artérias são vasos que transportam o sangue arterial para o corpo e como são elásticas, podem diminuir ou aumentar de acordo com o volume. Este ajuste depende de vários mecanismos reguladores que interagem e se equilibram, e quando esse equilíbrio é quebrado, ocorre a hipentensão.

Agentes - O excesso de sal na dieta, o estresse e o fumo são alguns dos agentes que levam à ruptura do equilíbrio do organismo. Em 90% dos casos, a hipertensão não tem causa conhecida e os outros 10 % são decorrentes de problemas na aorta, nos rins e doenças endocrinológicas, como por exemplo, o diabetes.

Tratamentos - O tratamento da hipertensão consiste no seu controle absoluto, alimentação controlada - sem muito sal e gordura - e acompanhamento médico regular. Mudar o estilo de vida é fundamental para o tratamento da doença: procure incluir mais frutas e verduras na dieta; o fumo e as bebidas alcoólicas devem ser evitados e praticar uma atividade física são os primeiros passos para afastar esse mal.

OSTEOPOROSE

- Um mal que vem com o tempo

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos. Ela costuma surgir nas pessoas mais velhas e, quando não é tratada, pode tornar os ossos do corpo vulneráveis a fraturas,principalmente nas vértebras e nos quadris. As mulheres têm osteoporose com mais freqüência do que os homens, principalmente com a chegada da menopausa, quando ocorre uma queda na produção do hormônio estrógeno.

Sintomas - A osteoporose não apresentam sintomas claros, que possam ser detectados precocemente. A doença evolui até a ocorrência de fraturas após uma queda sem importância. Um outro fator é a diminuição de estatura ou postura curvada. Isso ocorre porque as vértebras se tornam muito frágeis que podem sofrer fraturas com pequenos movimentos, como por exemplo, carregar peso.

Prevenção - Para prevenir a osteoporose é recomendável a prática regular de exercícios (pelo menos três vezes por semana) porque a atividade física ajuda a fortalecer os ossos. Também é importante manter uma alimentação rica em cálcio (queijos, leites, peixes, verduras, espinafre, brócolis, couve e agrião), além de tomar sol, parar de fumar e beber.

O diagnóstico - É preciso fazer o diagnóstico precocemente, pois a doença só costuma ser descoberta quando acontece uma fratura. Os exames para detecção precoce da doença podem ser feitos a partir dos 45 anos, através do exame de densitometria óssea que mede com precisão a massa óssea. É um exame rápido, indolor e importante instrumento para o diagnóstico da doença.

Tratamentos - A osteoporose não tem cura. O que os médicos fazem é acompanhar a taxa de densidade óssea para mantê-la sob controle, além de recomendar que as mulheres após a menopausa façam a reposição hormonal.

Principais Fatores de Risco
Cigarro e álcool podem acelerar o ritmo da perda de densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose;
O baixo consumo de cálcio também pode aumentar o risco da doença porque esse elemento é imprescindível para o fortalecimento dos ossos;
Histórico familiar é outro fator importante na hora de avaliar o risco de alguém desenvolver osteoporose. Se a mãe ou a avó teve a doença, as chances de sofrer o problema são maiores;
Após a menopausa, a mulher passa a ter um risco muito maior de desenvolver osteoporose. Isso ocorre por causa da queda na produção de estrogênio. Entrar na menopausa precocemente (antes dos 45 anos) torna o risco da doença ainda maior;
Mulheres que sofreram histerectomia (retirada total do útero) também são mais vulneráveis à doença.

CORAÇÃO

Frágil

O estresse do dia-a-dia, os maus hábitos alimentares, o fumo e a falta de atividade física são alguns dos principais fatores das causas das doenças cardiovasculares. As doenças cardíacas estão na primeira colocação das causas de morte no Brasil e a melhor forma de evita-las é combater os fatores de risco.

Dicas de saúde

Cuidados alimentares - Para proteger seu coração procure não abusar de alimentos que contenham gorduras de origem animal, como leite integral, queijos amarelos, gema de ovo, carnes com gorduras, carne de porco, ligüiça, presunto, salame, manteiga, enlatados, embutidos, frituras e fast food (comidas prontas) que são alimentos ricos em gordura saturada e sal, que estimulam o aumento do colesterol e da pressão arterial.

Procure dar preferência a carnes magras e grelhadas, aves sem pele, peixes, óleos vegetais, frutas, verduras, legumes e alimentos com fibra. Faça regularmente as três principais refeições e consuma doces e açúcar com moderação.

Exercite-se! - A prática de exercícios também é fundamental para prevenção e controle das doenças cardiovasculares e demais patologias. Procure fazer pelo menos 30 minutos diários de atividade física aeróbica, como caminhadas, esteira, bicicleta, natação e outros. Se você não dispõe de tempo para fazer exercícios, não vale ficar parado - use a escada ao invés do elevador, procure andar a pé até a padaria ou desça algumas paradas antes e percorra o restante a pé até chegar em casa. Durante o horário de trabalho procure alongar o corpo pelo menos cinco minutos a cada uma hora de trabalho.

Alivie o estresse - O corre-corre diário também é um grande inimigo do coração. Siga a seguir algumas dicas para aliviar o estresse:
Programe diariamente os seus compromissos para não brigar com o relógio
Tire férias regularmente
Procure não se desgastar com situações que não valem a pena
Não fume e não bebam em excesso
Outros cuidados - Procure fazer pelo menos uma vez por ano exames de para medir a taxa de colesterol, triglicerídeos e glicose. Meça a pressão arterial regularmente, especialmente se você já está com mais de 40 anos.