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CÓLICAS DO LACTENTE

Parabéns!

Seu bebê nasceu, saudável, lindo, uma gracinha.

Depois da alta da maternidade mamãe e papai foram para casa, naturalmente muito entusiasmados. Mas... há sempre um “mas” em todas as histórias, passados os primeiros dias, o bebê começa a apresentar, em geral no final da tarde, crises de choro inconsolável, que duram duas, três horas. Ao mesmo tempo dobra e estende as perninhas, suga com avidez, a barriguinha fica estufada, parece até que sente alguma dor e, às vezes, tudo isso passa depois da eliminação de gazes e fezes amolecidas...

Qualquer pessoa pode, de longe, perceber que a situação chega a ser dramática, por trazer grande desconforto e sofrimento para o bebê, para os pais e família, que além de sofrerem juntamente com a criança têm dificuldades para lidar com o problema. E até mesmo o sistema de saúde é penalizado com o fato, que dá origem a inúmeras consultas, com evidente sobrecarga no atendimento.

Um ponto, porém é sempre importante e comum a todos os casos: a criança está bem! Fora daquele período critico, o bebê se apresenta ativo mama bem, dorme bem, enfim é um bebê sadio.

Afinal, o que está acontecendo? E aí começam os palpites: será fome? ou sede? pode ser calor ou então frio? Não, é dor de barriga! Afinal o que é isso? Pois saibam que até hoje, apesar dos avanços tecnológicos que a medicina tem apresentado, ainda não se sabe exatamente ao que, de fato, corresponde o quadro descrito acima e que acabou sendo conhecido como “cólica do lactente”. Muitas teorias já foram levantadas e algumas delas procuram explicar, pelo menos em parte, o que se passa.

Antes de qualquer coisa, contudo, é preciso que se diga que de 8% a 40% dos bebês apresentam esse quadro. Esses números que definem a freqüência do problema, como se pode ver, são bastante díspares, porém. Isso ocorre pelo fato de que as definições não são uniformes e a metodologia empregada nos diferentes estudos a respeito não é homogênea, o que sem dúvida, dificulta a interpretação do fenômeno.

Alguns fatores ligados à mãe têm sido correlacionados ao aparecimento do quadro, como partos complicados, o hábito de fumar, a dieta materna, incluindo vegetais da família das crucíferas (repolho, brócolis), cebola, chocolate, leite de vaca (seria o caso de alergia à proteína do leite de vaca que seria veiculada ao bebê pelo leite materno) e o estresse. O fato da “cólica” ser mais freqüente no final do dia, em que a mãe está cansada, o marido que chega do trabalho demandando sua atenção, enfim neste momento haveria um certo clima de tumulto na casa, o que seria causa de estresse materno.

Outro fatores acham-se diretamente ligados ao bebê, como baixo peso ao nascer (peso de nascimento inferior a 2500g) ou imaturidade do sistema digestivo. No caso de a criança estar recebendo alimentação artificial, alergia à proteína do leite de vaca, intolerância à lactose que é um açúcar do leite, ou mesmo a maneira inadequada de alimentar o bebê, deixando que engula muito ar e não facilitando a eructação.

Como, então, o médico pode fazer o diagnóstico do problema? A começar pela história materna: analisando se há casos de alergia nos familiares, o tipo de parto, os hábitos e o tipo de alimentação materna, a técnica de alimentação, o peso de nascimento do bebê e, finalmente, pelo exame detalhado da criança, que se revela inteiramente normal. É este exame que vai definir para o médico se há necessidade de outras investigações, no caso do encontro ou da suspeita de alguma anormalidade.

Mas, então, o que se pode fazer? Algumas medidas a serem tomadas são, digamos, básicas. A equipe de saúde deve estar preparada para enfrentar o problema ainda durante a gestação. Assim, há que orientar a gestante para que não fume, para que freqüente o pré-natal com aderência, a fim de se detectar precocemente qualquer alteração. Quanto à mãe, indicar a melhor alimentação no sentido de evitar a ingestão daqueles alimentos que podem prejudicar o bebê. Orientar a amamentação para que a criança não engula muito ar e para facilitar a eructação. Algumas medidas caseiras podem ser úteis, como chás consagrados pela sabedoria popular (do tipo erva-doce ou camomila). Há, contudo que se ter cuidado e não administrar chás de ervas desconhecidas ou pouco conhecidas. O mesmo se pode dizer do uso de bolsas de água quente para promover o aquecimento do abdome: cuidado com a temperatura das bolsas para não queimar a pele delicada do bebê. A execução de manobras de flexão e extensão dos membros inferiores do bebê também poderá ajudar a eliminar gazes. O uso de chupeta, embora controvertido, é citado com forma de aquietar o bebê. Quanto a embalar a criança ao colo, executando um leve balanço, pode dar a sensação de que se está fazendo algo muito útil e carinhoso para com o bebê, mas na verdade parece que não resolve o problema.

Quanto ao uso de medicamentos, obviamente, o médico deverá ser consultado. O que se pode afirmar, do ponto de vista científico é que o medicamento conhecido pelo nome genérico de dimeticona não produz resultados eficazes. O uso de antiespasmódicos também deve ser preterido, pelos possíveis efeitos colaterais adversos.

Nos casos de comprovada alergia à proteína do leite de vaca, o uso de fórmulas hipoalergênicas pode ser útil. Já para os casos de intolerância à lactose, o emprego de fórmulas isentas de lactose mostra resultados incertos. O leite de soja não tem vantagem nenhuma para a cólica do lactente. Um aspecto, porém, é importante: o bebê alimentado com leite materno é menos sujeito à “cólica”.

A equipe de saúde deve oferecer apoio aos pais e familiares e, principalmente, explicar que a “cólica” não está atrapalhando o bom desenvolvimento do bebê, de modo a tranqüilizá-los. Dessa forma estará atuando no sentido de evitar o estresse familiar que é prejudicial à resolução do problema. Cabe ainda à equipe de saúde promover o incentivo ao aleitamento materno, como forma de reduzir o problema.

Então, onde ficamos? A bem da verdade, até hoje não se conhece nenhum tratamento realmente eficaz para a “cólica do lactente”. No entanto, há “uma luz no fim do túnel”: o problema é autolimitado e ao fim do 3o. ou no máximo 4o. mês de vida do bebê desaparece, sem deixar seqüelas.

Autoria: Prof.ª Dr.ª Conceição A. M. Segre

Para maiores informações: [email protected]

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