BIOFÍSICA
TRANSFUSÃO SANGÜÍNEA
ARMAZENAMENTO DE HEMÁCIAS
LÍQUIDO DE ARMAZENAMENTO DE HEMÁCIAS
Quando frescas, as hemácias normais são transfundidas em um receptor compatível, e as células doadas têm uma meia-vida de 60 dias. Quando o sangue e armazenado em ACD ou CPD a 40C e então transfundidas, uma porção das células deixa a circulação dentro das primeiras 24 horas, mas o restante sobrevive bem. Após 14 dias de armazenamento, 90 por cento das células sobrevivem por mais de 24 horas e o tempo de sobrevida dessas células é quase normal, após o armazenamento de 28 dias, apenas 70 por cento das células sobrevivem por 24 horas, e todas desaparecem por volta de 80 dias.
Uma variedade de aditivos sangüíneos está em uso em outros países, ou sendo observadas aqui e fora, que melhora a viabilidade das hemácias e reduzem a taxa de declínio de 2,3-DPG.
ARMAZENAMENTO DE HEMÁCIAS CONGELADAS
As hemácias podem ser congeladas na presença de uma variedade de agentes crioprotetores, armazenadas por no mínimo 10 anos e recuperadas extensamente. Dezoito por cento das hemácias armazenadas sob estas condições sobreviverão e funcionarão normalmente após a transfusão. As aspirações múltiplas para remover o agente crioprotetor após a sedimentação proporcionam um considerável risco de contaminação bacteriana, obrigando a uma rápida esterilização de 24 horas.
O processo é atualmente mais dispendioso que o armazenamento líquido e não parece oferecer vantagem suficiente para justificar seu uso rotineiro no momento. O uso limitado de hemácias congeladas não justifica a necessidade de tipos sangüíneos raros para transfusão e pode prover armazenamento de sangue para transfusão autóloga. Pode também prevenir a sensibilização por antígenos de histocompatibilidade de candidatos para transplantes de órgãos com a remoção de leucócitos. O sangue congelado armazenado seria providencial para uma emergência militar e defesa civil, permitindo o desenvolvimento de grandes estoques.
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