©Eduardo Quadros/ Ag. Photusgraph

 

 

 

 

Se não for um músico, quem vai ensinar música às crianças?
Para o músico, não há público melhor ou mais exigente que a criança.

 

Clube da Criança Novo Hamburgo 2009A música é muito mais que um elemento de diversão ou lazer. A música permite o desenvolvimento de dimensões interiores que qualificam o indivíduo pessoal, social e culturalmente. A convivência com a música de boa qualidade torna as pessoas — especialmente as crianças —, mais inteligentes, mais sociáveis, mais coordenadas física e emocionalmente, mais harmônicas com seu meio.

Descobrindo caminhos POA 2002Independente da idade, deve-se trabalhar a sensibilidade musical e a percepção auditiva de todos, das crianças e das professoras, dos pais, das mães e das outras pessoas envolvidas com aquela criança que leva música da escola para casa. Conceituar e buscar apreender as diferenças entre som, ruído, silêncio, música, ritmo, harmonia, melodia, e outras nuances da nossa função auditiva, sem esquecer exercícios dedicados ao desenvolvimento da expressão corporal e das relações entre o corpo e o ritmo.

O objetivo é desenvolver a musicalidade individual, a coordenação motora e a capacidade de fazer música em grupo, além de qualificar a relação da criança com a música em geral, nos seus aspectos éticos e estéticos.Saci Pererê SAP 2007

Na prática, vemos despertar nos alunos o gosto e o respeito pela música e pela expressão artística com o estímulo à participação criativa na construção de momentos musicais, em ensaios e apresentações individuais e coletivas, pelo incentivo ao desenvolvimento de talentos naturais e descobrindo em grupo o prazer de criar música.

Conteúdos artísticos não comportam avaliações de desempenho; para crianças, o direito à liberdade de expressão é sagrado. Podemos apontar caminhos, esclarecer dúvidas, abrir novos horizontes, mas não podemos exigir determinado gosto pessoal ou avaliar o aprendizado em proporção quantitativa ou comparativa. Cantando aprendemos, a qualificação técnica, física e emocional estabelece uma relação entre a criança e a sua própria musicalidade, sempre respeitando as individualidades.

Saci Pererê SAP 2007É necessário relevar a importância do silêncio. Para haver boa música precisa haver bom silêncio. Em silêncio ouvimos melhor. Só através do silêncio interior é que a música pode penetrar nosso coração. Valorizando a música acústica, feita ao vivo e na presença dos ouvintes em contraposição à música industrializada pela mídia, buscamos qualificar os ouvintes, não apenas visando o fazer música, mas também ensaiando ouvir, perceber e sentir em profundidade as possibilidades da música em nossas vidas.

A meta a cada etapa é oferecer à criançada uma vivência musical saudável e interativa, muito divertida, apresentando a musicalidade como força de expressão e experimentando em grupo as possibilidades participativas, interativas, emocionais e espiritualizantes da música.

 

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