Boletim Mensal * Ano VI I *  Julho de 2009 *  Número 72

           

 

Dra. Margarida Cantarelli  

 

Uma Lusitana

 

 

 Tive o prazer e a alegria de ouvir a palestra que a Senhora proferiu no dia 10 de Junho de 2003 no Gabinete Português de Leitura do Recife.
        Jamais pensei que alguém no mundo iria falar sobre Camões dicertando sobre as couves, alface, rabanetes, coentros e a horta que todos os lusitanos costumam fazer no quintal de suas casas quando emigram para o estrangeiro.
        Dias atrás tive o prazer de receber de um amigo a palestra que a Senhora fez no Caxangá Agabe sobre os costumes e tradições portuguesas. Fiquei encantado.
        A Senhora, Desembargadora Maria Cantarelli, consegue ser tão ou mais lusitana do que eu que lá nasci e isso me faz feliz quando se vê alguém que reconhece o muito que os nossos antepassados lutaram para construir este maravilhoso País que é a sua Pátria e aquela que aprendi a amar, defender e onde vivo feliz, o Brasil.

        Muito obrigado

 
 

Como se Morre ?

 

São três e meia de uma noite de insônia.

            Enquanto o sono não chega vejo a televisão que mostra uma revista portuguesa que diz em sua capa que as mortes por câncer irão acabar em 14 anos.

            Deus ajude para que seja verdade, mas deu-me vontade de rir.

            Há largos anos atrás, talvez perto de 60, para resolver os usuais problemas de herança, fui tirar uma certidão de óbito de meu bisavô e, com a ajuda do padre da freguesia de que não recordo o nome, encontramos o registro de óbito cuja causa de morte tinha sido “um ar que lhe deu”.

            Será que daqui a 14 anos, quando o câncer acabar, não surgirá outro mal qualquer a que o povo possa chamar de “Um vento que passou”?

            A medicina não irá encontrar, senão depois de largas décadas, que iremos continuar morrendo quando chegar a nossa vez!

 

       

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