384 - 322  a.C.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

          Quando Aristóteles, com 49 anos de idade, fundou a sua escola no Liceu ou Ginásio de Atenas, afluíram tantos alunos que foi necessário estabelecer normas, algo complexas, para a manutenção da ordem. Os próprios estudantes fixavam regras e elegiam, de dez em dez dias, um colega para dirigir a escola. Todavia, não se deve pensar no Liceu como sendo um lugar onde a disciplina fosse rígida. Pelo contrario, o quadro que chega até nós mostra-nos os alunos a comerem as suas refeições juntamente com o mestre, e aprendendo com ele, enquanto passeavam pelo campo de jogos que deu o nome ao Liceu.


 

          O programa escolar do Liceu incidia, especialmente, sobre Biologia e Ciências Naturais. Alexandre dera instruções aos seus caçadores, guardas de coutada, jardineiros e pescadores, no sentido de fornecerem a Aristóteles todo o material zoológico e botânico que este desejasse. E, de uma vez, sabe-se que Aristóteles teve a sua disposição mil homens, espalhados pela Grécia e pela Ásia, reunindo espécimes da fauna e da flora de todas as terras. Com esta riqueza de material pôde fundar o primeiro grande Jardim Zoológico do mundo.

          Donde provinham os fundos para financiar estes empreendimentos? Ele mesmo possuía uma boa fortuna e desposara a filha de um dos mais poderosos e ricos políticos da Grécia. Conta-se, também, que Alexandre concedeu a Aristóteles a quantia de oitocentos talentos (alguns milhões de libras) destinados a aquisição de material e à investigação. Trabalhos, como o de compilação de 158 constituições políticas, realizados por Aristóteles indicam a presença de um considerável número de ajudantes e secretários. Em conclusão, temos aqui o primeiro exemplo de financiamento, em grande escala, da ciência, a partir de fundos provindos do erário público.


 

           Cometeríamos, contudo, uma injustiça para com Aristóteles se ignorássemos as limitações quase fatais de material que acompanhavam estes recursos e facilidades sem precedente. De todos os nossos instrumentos matemáticos, ópticos e físicos, ele apenas possuía a régua e o compasso, e grosseiros substitutos de alguns outros. Além disso, eram quase totalmente desconhecidos os fatos em que se baseiam as teorias físicas da ciência moderna. Efetivamente, no campo da invenção industrial e técnica, a Grécia permaneceu num nível bastante inferior se o compararmos com o nível das suas realizações, sem paralelo, no campo do espírito. Talvez que o baixo custo dos escravos tornasse as invenções morosas; o músculo era menos dispendioso do que as máquinas. Deste modo, Aristóteles raramente tinha possibilidades de recorrer à experimentação. O mais que podia fazer era uma observação quase universal e continua. Todavia, a grande quantidade de dados que Aristóteles e os seus assistentes coligiram constitui a base do progresso científico, o livro de texto que se consultou durante cerca de dois mil anos — uma das maravilhas do trabalho humano.


         

Aristóteles produziu centenas de obras. Alguns autores antigos atribuem-lhe mil livros. O que resta é apenas uma parte, que, por si só, constitui uma biblioteca. Consideremos o âmbito e a grandeza do conjunto. Em primeiro lugar, surgem as obras de Lógica, cujo objetivo é o pensamento correto: Categorias, Tópicos, Analítica primeira e Analítica segunda, Proposições e Refutações sofísticas. A seguir, temos as obras científicas: Física, Do Céu, Da Alma, Das partes dos Animais, Da Geração dos Animais, Da Geração e Corrupção, Dos Meteoros, História Natural. Em terceiro lugar, temos as obras de Estética: Retórica e Poética. Em quarto lugar, as obras de caracter mais especificamente filosófico: Ética, Política e Metafísica. Todos estes trabalhos constituem a Enciclopédia da Grécia: não há problema debaixo do Sol ou à volta dele que ali não seja tratado. É uma fusão tão completa de sabedoria e de teoria originais que só com Herbert Spencer surge uma obra de projeção semelhante, embora não tão esplendorosa.


 

          O resultado dos trabalhos de Aristóteles representam uma conquista do mundo. Se a Filosofia é a busca da unidade, Aristóteles merece a designação que vinte séculos de História lhe conferiram: O Filósofo.


 

          Aristóteles criou a terminologia da ciência e da filosofia. Mal se pode falar de uma ciência, nos nossos dias, sem empregar termos que ele inventou:

faculdade, meio, máxima, categoria, energia, atualidade, motivo, fim, principio, forma

— estes termos indispensáveis ao pensamento filosófico foram forjados no seu espírito.


 

          Quase inteiramente à custa de prolongadas cogitações, Aristóteles criou uma ciência nova: a Lógica

, ou seja a arte e o método de pensar corretamente. É uma ciência porque os processos de pensamento correto podem, na maioria dos casos, ser reduzidos a regras, tal como os fenômenos da Física e da Geometria e ensinados a qualquer pessoa normalmente inteligente. É uma arte também, porque, pela prática, confere ao pensamento a precisão inconsciente, semelhante à que guia os dedos do pianista sobre o teclado. Antes de Aristóteles, a ciência encontrava-se em embrião; foi com ele que nasceu. As civilizações anteriores a grega atribuíam todos os fenômenos obscuros da Natureza a intervenção de agentes sobrenaturais; havia deuses por toda a parte. Aristóteles foi suficientemente corajoso e destituído de preconceitos para coligir um magnífico corpo de ciência organizada. Este constitui um dos seus muitos triunfos.


 

          Aristóteles nasceu no ano de 348 a. C. O pai era médico de Amyntas, rei da Macedónia e avô de Alexandre. Platão, que foi seu mestre, reconheceu o valor do discípulo. Aristóteles era pródigo na compra de livros (manuscritos). Depois de Eurípedes, foi o primeiro que fundou uma biblioteca; a criação dos princípios de classificação bibliotecária foi, também, um dos seus valiosos contributos para a cultura. Alguns biógrafos referem o facto de Aristóteles ter fundado uma escola de Oratória. Mais tarde, Filipe, Rei da Macedónia, chamou o grande filósofo para a corte, em Pella, para que este tomasse a seu cargo a educação de Alexandre. É testemunho eloquente do alcance da fama de Aristóteles o fato de o maior monarca da época, em busca do melhor mestre, o ter escolhido para tutor daquele que viria a dominar grande parte do mundo.


 

          Filipe estava resolvido a que seu filho recebesse a melhor educação possível, porque tinha, em relação a ele, aspirações ilimitadas. O seu povo era constituído por vigorosos camponeses e guerreiros, ainda não corrompidos pelos luxos e vícios da cidade. Eis o que iria possibilitar o domínio de mais de cem pequenas cidades-estados e a unificação política da Grécia. Filipe não nutria simpatia especial pelo espírito individualista que promovera a arte e o racionalismo da Grécia, mas que, ao mesmo tempo, trouxera a desintegração da ordem social do pais. Em todas estas pequenas capitais, ele não via a cultura vivifi-cante e a arte insuperável, mas a corrupção do comércio e o caos político. Via comerciantes e banqueiros insaciáveis que absorviam os recursos vitais da nação, políticos incompetentes e oradores argutos que conduziam o povo trabalhador a conspirações e guerras desastrosas, facções que dividiam as classes, convertendo-as em castas. Filipe propôs-se trazer ordem aos desmandos e fazer toda a Grécia erguer-se unida e forte, como centro político e base do Mundo.


Em nossos dias, quantos governantes têm de enfrentar proble-mas semelhantes! Talvez dispuséssemos de soluções mais adequa-das para estes problemas, se o mundo tivesse produzido, durante os últimos dois mil anos, homens com o calibre mental de Aristóteles, de quem Platão disse: «É a Inteligência personificada.»


 

SIMETRIA QUÁDRUPLA ,

As ilustrações destas páginas apresentam três versões — num período de 2.000 anos — da clássica e incorreta teoria de Aristóteles, segundo a qual toda matéria era formada por quatro elementos: fogo, ar, água e terra; a cada um desses elementos o filósofo atribuía duas de quatro propriedades fundamentais. calor, frio, umidade e secura. Conforme o demonstra o diagrama acima, A Aristóteles acreditava que a secura e o frio se uniam para formar a terra; a umidade e o frio com punham a água; a umidade e o calor, o ar; o calor e a secura, o fogo. Formulada no século 1V a.C., a teoria de Aristóteles foi adotada igualmente por alquimistas e filósofos seu predomínio retardou o progresso da Ciência até o século XVII.


 
 

DRAGÃO, ANJO, PÁSSARO E FERA , os quatro elementos de Aristóteles eram, com freqüência, personificados por seres vivos, como neste desenho (acima) da Preciosa Margarita Novelia, enciclopédia de Alquimia publicada em Veneza, em 1546. O dragão representa a água; o anho, o fogo; o pássaro, o ar, e a fera, a terra. Os nomes latinos correspondem aos nomes portugueses do diagrama geométrico. A palavra latina Contraria sobre ambos os madeiros da cruz indica que o ar oposto à terra, e o fogo à água.


lan15f-Quando as trevas desceram sobre a cultura grega, foi esse conceito aristotélico que formou a base filosófica do próximo grande avanço da ciência da matéria — a Alquimia. Das hipóteses de Aristóteles, deduziram os alquimistas seus próprios postulados sobre a unidade da matéria e a existência de um agente transmutador, denominado Pedra Filosofal, que — se descoberta — poderia transformar metais comuns em ouro e também transmutar-se no medicamento perfeito para o homem, o elixir vitae, ou elixir da vida.


 
 

          No longínquo ano de 340 antes de Cristo, o filósofo grego Aristóteles, em seu livro

Sobre o firmamento

, foi capaz de evidenciar dois bons argumentos para sustentar a crença de que a Terra era uma esfera e não um corpo achatado. Em primeiro lugar, percebeu que os eclipses da Lua eram causados pelo posicionamento da Terra ao se colocar entre o Sol e a Lua. A sombra da Terra projetada na Lua era sempre redonda, o que seria verdadeiro apenas no caso de a Terra ser esférica. Se fosse um disco, sua sombra seria alongada e elíptica, a menos que o eclipse sempre ocorresse quando o Sol estivesse diretamente sob o centro do disco. Em segundo lugar, os gregos sabiam, por suas experiências de viagens, que a estrela polar parecia mais baixa no céu quando vista do sul do que se observada de regiões mais ao norte. (Uma vez que a estrela polar fica sobre o Pólo Norte, um observador que aí se encontre perceberá a estrela precisamente sobre si; mas alguém que esteja no equador a observará exatamente na linha do horizonte.)


          Da diferença na posição aparente da estrela polar no Egito e na Grécia, Aristóteles pôde fazer uma estimativa de que a distância em volta da Terra era de 400 mil estádios. Não se conhece a medida exata de um estádio, mas deve ser muito próxima de 180 m, o que tornaria a estimativa de Aristóteles duas vezes maior do que a distância atualmente aceita. Os gregos tinham mesmo um terceiro argumento para a hipótese de que a Terra fosse redonda: por que outro motivo, então, ver-se-iam primeiro as velas de um navio aparecendo no horizonte e só depois o casco?


 

           Aristóteles acreditava que a Terra era estática e que o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas se deslocassem, em órbitas circulares, à sua volta. Acreditava nisto por supor, apoiado em razões místicas, que a Terra fosse o centro do universo e a órbita circular, a mais perfeita. Tal idéia fora formulada por Ptolomeu no século II, dentro de um modelo cosmológico completo. A Terra ficaria no centro, circundada por oito esferas que seriam a Lua, o Sol, as estrelas e os cinco planetas conhecidos à época: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os próprios planetas se moveriam em órbitas menores, ligadas a suas respectivas esferas, de forma a cumprir a trajetória extremamente complexa que se observa no firmamento. A esfera mais afastada seria a das estrelas, que manteriam sempre a mesma posição relativa entre si, girando juntas através do céu. O que havia além da última esfera jamais ficou esclarecido, mas certamente não fazia parte do universo observável pelo gênero humano
 
            Aristóteles, como a maioria dos outros filósofos gregos, por outro lado, não concordava com a idéia da criação porque ela contém muitos indícios da intervenção divina. Acreditava, portanto, que a raça humana e o mundo que a circunda sempre tenham existido, e vão continuar existindo indefinidamente. Os antigos consideravam ainda o argumento sobre o progresso, descrito acima, e respondiam-lhe afirmando que tinha havido dilúvios periódicos ou outros desastres que, em sua recorrência, devolviam a raça humana aos primórdios da civilização.
            Nascido em Estagira, na Calcídia, localizada na costa setentrional do mar Egeu. Rejeitou o atomismo e retomou a idéia dos quatro elementos, acrescentando a eles mais um, chamado "éter", que tinha as características da: eternidade, incorruptibilidade, imutabilidade e movimento circular. O universo físico era dividido em duas regiões: a sublunar, constituída pelos quatro elementos básicos e caracterizada por movimentos retilíneos e descontínuos e a supralunar, constituída pelo quinto elemento - o "éter" -, caracterizada pelos movimentos circulares e contínuos. Os corpos celestes, eram portanto, constituídos deste novo elemento. Toda a matéria é formada pelos quatro elementos básico - terra, água, ar e fogo - e associa a ela, estão quatro qualidades primárias fundamentais, formando pares opostos: quente e frio, úmido e seco (conforme ilustração anterior). Estas qualidades combinadas dualmente, faziam parte da "natureza" dos quatro elementos, ou seja: a água é fria e úmida, o fogo é quente e seco, o ar é quente e seco e a terra é fria e úmida. Este conceito dos quatro elementos e as quatro qualidades, foi mantido até o século XVII, a partir do qual a ciência toma novos rumos.
            O universo, como um todo, era esférico, finito e contínuo, ocupando a Terra o seu centro. Ele deveria ser finito, pois caso contrário, não teria centro; também era contínuo, isto é; não havia espaços vazios ou vácuo, pois, como a velocidade de um corpo qualquer num meio, é inversamente proporcional à densidade do meio, logo se houvesse vácuo (vazio), então a densidade seria "zero", fazendo com que houvesse uma velocidade infinita, o que seria um absurdo; logo o "éter", seria a " quinta essência " constituinte dos espaços não constituídos pelos quatro elementos básicos.
            O universo era formado por um conjunto de esferas, concêntricas com a Terra, sendo as quatro primeiras a partir da Terra, as esferas dos quatro elementos básicos - terra, água, ar e fogo -, formando o mundo sublunar e as outras o supralunar. Essas esferas tinham existência física, não eram portanto, imaginárias, como as de Eudóxio e o movimento dos corpos celestes, se dava pela interação deles com as esferas.
            O movimento das coisas existentes, era dividido em três categorias: 1) o movimento natural, quando um corpo procura "seu lugar natural" - um corpo cai naturalmente, devido ao seu peso; o fogo sobe, devido à sua leveza, etc. 2) o movimento forçado, que se origina pela interação de forças externas com os corpos - o lançamento de um foguete; um carro em movimento; o movimento de uma bola ao ser chutada, etc. 3) o movimento voluntário, característico dos seres vivos - andar, levantar-se, o crescer de uma árvore, etc.
O trabalho de Aristóteles no campo da física, é singular e extenso, cabendo aqui, apenas um breve resumo dos principais assuntos.


 
 

Alguns  Pensamentos:













"...se a geração de certas coisas é circular, cada uma delas é gerada e foi gerada de forma necessária, e , se há necessidade, sua geração é circular.
  "Esses resultados concordam de forma lógica com a eternidade do movimento circular, quer dizer, do movimento do Céu (...), pois que estes movimentos, que pertencem a esta revolução eterna e dela dependem, são produzidos necessariamente e existirão necessariamente. Se, com efeito, o corpo movido circularmente move sempre outra coisa, é necessário que o movimento das coisas por ele movidas seja também circular. Assim é que, a partir da existência da translação superior, o Sol, é movido circularmente, de um modo determinado, e pois que o Sol cumpre assim a sua revolução, as estações, por essa razão, têm uma geração circular, e retornam sobre si mesmas; como elas têm uma geração circular, acontece o mesmo, a seu tempo, com as coisas que delas dependem." ............( Aristóteles, da geração e corrupção)
  "...a terra se mantém imóvel devido ao equilíbrio. Pois convém que aquilo que está colocado ao centro, e está a igual distância dos extremos, de modo algum se desloque mais para cima ou para baixo ou para os lados; e é-lhe impossível mover-se simultaneamente em direções opostas, pelo que se mantém fixa, por necessidade." ....(Aristóteles, De Caelo, B13,295 b 10) "...e afirmam alguns não que algumas coisas que existem estão em movimento e outras não, mas que tudo está em constante movimento, se bem que este fato escape à nossa percepção."..............(Aristóteles Phys. teta 3, 253 b 9) "... os números são por natureza os primeiros, e nos números eles pareciam ver muitas semelhanças com as coisas que existem e são geradas - mais que no fogo, na terra e na água (e consoante as modificações dos números, assim teríamos a justiça, ou a alma e a razão, ou a oportunidade) e, de modo semelhante, quase todas as outras coisas seriam numericamente exprimíveis - dado que, mais uma vez, eles viram ainda que os atributos e as proporções das escalas musicais eram exprimíveis por números; e uma vez que , portanto, todas as outras coisas pareciam, na sua natureza total, ser modeladas segundo números e que os números pareciam ser as primeiras coisas no conjunto da natureza, eles supunham que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que o céu inteiro era uma escala musical e um número(...). É pois evidente que esses pensadores também consideram que o número é o princípio, não só enquanto matéria das coisas, mas também como agente das sua modificações e dos seus estados permanentes,(...)." ............(Aristóteles, Met. A 5, 985b 23) "Leucipo e seu associado Demócrito sustentam que os elementos são o cheio e o vazio; eles chamam-lhes ser e não-ser respectivamente. Ser é cheio e sólido, não-ser é vazio e não-denso. Visto que o vazio existe em não menor grau que o corpo, segue-se que o não-ser não existe menos do que o ser. Os dois juntos são as causas materiais das coisas existentes. E tal como aqueles que fazem a substância una subjacente gerar outras coisas pelas suas modificações, e postulam a rarefação e condensação como origem dessas modificações, da mesma maneira também esses homens dizem que as diferenças dos átomos são as causas das outras coisas. Eles sustentam que essas diferenças são três - forma, disposição e posição; (...) pois A difere de N na forma, AN de NA na disposição e Z e N na posição." .............(Aristóteles, Met. A 4 985 b 4)


 
 

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Bibliografia:








Grandes Vidas Grandes Obras, Seleções do Reader's Digest
Portugal- Will Durant.



 

Biblioteca Científica e da Natureza LIFE,
Livraria José Olympio Editora.



 

Uma Breve História do Tempo, Stephen W. Hawking,
Editora ROCCO LTDA.
Rua da Assembléia, 10 Gr. 3101
Cep 20011 - Rio de Janeiro - RJ
 
 
 
 

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