Batman x Jason

Sexta-Feira 13 em Gotham City

Quinta-Feira 12


4:30 a.m.

Uma motocicleta viajava por uma estrada de Gotham City. Montada nela ia uma misteriosa mulher de uniforme policial em alta velocidade, vencendo habilmente as perigosas curvas do caminho sobre a parede rochosa, cujo precipício levava ao mar. Chega a uma área pouco afastada da cidade, numa cabana que encontrara abandonada perto do bosque. A casa estava parcialmente queimada e se encontrava em más condições, mas era suficiente para o que precisava, ter um lugar onde ficar e poder guardar o armamento que trouxera, incluindo uma escopeta, três pistolas, uma faca e várias granadas.

Após reabastecer sua moto ela entra na cabana e se recosta numa cama improvisada de trapos e jornais. Não pode dormir, apesar de estar muito cansada de sua caçada. Uma caçada que consumira 15 anos de sua vida. Se acomoda, sentada com os joelhos junto ao peito enquanto observa a foto que segura. A imagem mostra um casal com uma menina juntos numa poltrona. Uma amostra do carinho que partilhavam. Esse carinho lhe foi roubado há 15 anos.

- Corra Kim!

Uma lembrança passava por sua mente, daquela noite fatídica quando seus pais foram assassinados. Não quer fechar os olhos porque sabe que se o fizesse estaria de volta àquele momento. Mas está terrivelmente cansada, e suas pálpebras pesam.

- Corra com todas as suas forças e não olhe para trás!

-Kim: Não mamãe... o monstro vem aí!

-Por isso precisa correr, eu cuidarei para que o monstro desapareça, mas você precisa correr para que não te aconteça nada. Anda logo, saia daqui e vá até onde trabalhamos, te encontrarei lá! - a menina com olhos úmidos dá passos para trás tentando obedecer sua mãe enquanto se ouviam vários disparos e coisas que se quebravam dentro da casa onde estavam. A menina de cabelos negros dá a volta e tenta correr, tal como disse sua mãe. Mas ao dar os primeiros passos algo cai poucos metros a sua frente. Era a cabeça de seu pai.

Kimberly Reed abre seus olhos exaltada e ofegando. Sentia como se algo lhe tivesse tirado todo o ar. Olha uma última vez para a foto antes de guardá-la e se levantar enquanto assistia o sol nascer iluminando a sempre sombria Gotham City. Só uma palavra sai de seus lábios:

-Kim: Jason...

 

Mansão Wayne.

Bruce Wayne se encontrava frente à tela do grande computador na caverna analisando uma infinidade de arquivos de perfis criminais. Os diferentes monitores mostravam arquivos de jornais, notas e outros dados sobre o criminoso que estava no centro da tela, cuja foto estava perdida, mas havia sido feito um retrato falado de diferentes testemunhas. Era o lendário assassino da máscara de hóquei, o mesmo que o cavaleiro das trevas vira com seus próprios olhos.

-Alfred: Lutou com um cadáver, senhor?

-Bruce Wayne: Não... era como se fosse a própria morte... implacável.

-Alfred: Por Deus, senhor! Como poderá deter tal criatura sobrenatural? - Bruce fica pensativo, sem responder por alguns momentos, apenas observava o retrato falado e algumas fotos onde ele não aparecia bem, mas em todas via o mesmo em seus olhos, esse vazio coberto de escuridão. Havia visto em seus inimigos olhos que diziam muitas coisas, como loucura, vingança e ódio. Mas este era diferente, era uma espécie de máquina andante, sem capacidade de raciocinar. Como poderia vencê-lo sem conhecer seus motivos, sem saber qual seria seu próximo movimento?

-Bruce Wayne: Não sei... não tenho a menor idéia de onde pode ter surgido nem seu objetivo... Mas sei de alguém que talvez saiba. - Bruce se levanta e se prepara para vestir uma roupa normal. - Até agora só atacou de noite, por alguma razão ele sabe que é quando pode me encontrar... e de um jeito ou de outro, eu o deterei.

 

Gotham City, ao pôr-do-sol.

Os olhos do assassino se abrem como se a escuridão o ativasse. No lugar onde estava escondido começa a se mover e sair até as ruas de Gotham, enquanto um homem de sobretudo o observava do alto de um prédio com binóculos, só se distinguia um tenebroso sorriso.

O assassino da máscara de hóquei é visto passando por alguns transeuntes de um bairro perigoso. Mesmo caminhando no meio da rua não parecia fora do comum ver um sujeito tão estranho, afinal de contas ali havia um morcego de dois metros saltando pelos edifícios e uma centena de loucos pelas ruas. Jason seguia seu caminho sem se virar, mas sua presença havia sido notada por membros de algumas gangues que estavam estabelecidas ali. De uma hora para outra, vários criminosos, drogados e arruaceiros cortam seu caminho e o encurralam. Jason se detém, como se examinasse essas criaturas de roupas estranhas. Um deles saca uma navalha e dá alguns passos para encará-lo.

-Hei amigo, não pode passar, este território é minha propriedade e para passar tem que pagar uma taxa. - porém, Jason não responde. O cara da navalha se irrita facilmente e o toma pela gola colocando a lâmina em seu pescoço - Está surdo?! Estou dizendo que... AAARRH!

Jason havia tomado a mão do marginal com a navalha e apertava quebrando seus ossos contra a arma. O marginal gritava se afastando dele, os demais não duvidam e cinco deles sacam suas pistolas e disparam. Uma dúzia de balas atinge o corpo de Jason num instante. Mas só fazem com que dê alguns passos para trás e se recupere rapidamente.

- Que diabos...? - um dos bandidos examina sua arma para verificar se tudo estava bem, entretanto não vê o rápido movimento de Jason que o pega pelo pescoço e o levanta, apenas apertando sua mão Jason quebra o pescoço do infeliz. Um de seus amigos chega e bate na cabeça de Jason com sua pistola, este só se abala e faz o mesmo movimento para golpeá-lo, mas com tanta força que lhe arranca a cabeça, os outros bandidos vêem a cabeça voar derramando sangue sobre eles até bater numa parede e abrir o crânio. Isso faz com que muitos deles comecem a pensar em fugir. Mas Jason continuava se movendo, encurralando um, que dispara sem lhe causar dano algum, ele chega a ver os olhos mortais desse assassino antes de receber um rápido e brutal golpe da mão direita de Jason que atinge seu peito e o atravessa, arrancando seu coração. Jason o espreme até esmagá-lo para depois se desfazer do corpo.

Depois de ver essas cenas as pessoas em volta e até os membros das gangues olham com muito medo para essa criatura demoníaca que parecia ter saído do próprio inferno. Um policial ouvira todo o barulho feito ali, e apesar de que mesmo os guardiões da lei temiam entrar nesse bairro ele se aventura. Os gritos de mulheres e homens que fugiam de onde Jason estava podiam ser ouvidos a várias quadras dali. No meio do caminho viu como um corpo saiu voando para cair de forma estrondosa no asfalto. Repugnado por como terminou o corpo com alguns ossos saindo da carne, se apressa para deter essa coisa que estivesse cometendo atos tão terríveis. Ao chegar num cruzamento vê a figura de Jason caminhando lentamente, o oficial usa seu rádio para pedir ajuda, porém nesse momento Jason olha para ele.

-Aqui é o oficial Miller, solicito reforços... - num piscar de olhos Jason já estava sobre ele, o oficial saca sua arma e dispara mas as balas só o atrasam um pouco. - ...Reforços na Quinta com Brown! Reforços na Quin...! - a voz do oficial é cortada quando seu crânio é esmagado pelos punhos de Jason.

 

Central de Polícia.

O comissário James Gordon e o detetive Bullock foram os primeiros a receber essa transmissão. O comissário sabia que se tratava do assassino que Batman estava perseguindo e por que estava estranho no outro dia, por isso não hesita em enviar várias patrulhas ao encontro desse estranho e novo psicopata.

-Gordon: E ativem o sinal. - ordena a um de seus tenentes, confiando que Batman seguramente irá para lá.

 

Em poucos minutos seis patrulhas partem em grande velocidade rumo ao local da transmissão do policial assassinado por Jason, e não demoram a chegar e localizar um estranho sujeito que andava tranqüilamente a passos lentos no meio da rua, perto de um mercado e um posto de gasolina. Dois carros se posicionam na frente de Jason e os outros o cercam.

- Pare agora mesmo! Coloque as mãos sobre a cabeça e deite no chão! - ordenava um oficial através de um megafone. Entretanto Jason não lhe dava atenção, e leva sua mão direita a seu lado onde levava uma faca de cozinha normal, com a qual um dos marginais o atacara. Com um rápido movimento ele a joga direto na garganta do oficial que falava no megafone, que cai moribundo ao solo. Após uma ordem de outro oficial começa o tiroteio, com pistolas e escopetas que só fazem Jason recuar um pouco até um dos carros, parece que com tantos disparos o encurralaram. Porém ele arranca o capô do carro da polícia e o usa para golpear um deles, em seguida se aproxima de mais um e os outros param de atirar para não arriscar a vida do companheiro. Jason o agarra pela roupa e como se fosse um boneco o joga contra uma das bombas de gasolina do posto, quebrando-a e fazendo o combustível jorrar pelos tubos. O policial ainda continuava vivo e por isso Jason se aproxima dele.

-Não atirem! Não atirem! - mas um disparo se ouve e logo que Jason estava perto uma bala provoca uma grande explosão no posto, que quebra os vidros dos automóveis. O tenente xinga quem fizera esse disparo, milagrosamente sobreviveram por estar a uma distância segura. Mas nisso vêem um corpo cair e bater no capô de um carro. O automóvel chega a saltar após receber esse peso. O corpo de Jason estava inerte em chamas sobre o carro, os oficiais o vêem apontando com suas armas e se aproximam cautelosamente.

-Está morto. - diz um dos policiais.

-Será? Levou mais de cem tiros e não caiu. - rebate outro que mantinha firme sua arma.

-Olhe só, não está respirando. - dizia outro mais ousado que se aproximava um pouco.

-Chamem os bombeiros e que apaguem esta coisa também. - falava o tenente pelo rádio, mas justo nesse momento Jason se levantava agarrando os pescoços dos policiais que estavam dos dois lados e os bate pela cabeça, quebrando seus crânios. Os policiais que restavam se sobressaltam ao ver o demônio em chamas, o tenente frente a ele fica atônito enquanto Jason o pega com as duas mãos pelo rosto chegando a queimá-lo, e com um movimento brusco faz sua cabeça girar 180 graus.

Os oficiais restantes já não sabiam o que fazer, nem as balas nem o fogo podiam pará-lo e Jason continuava caminhando até eles envolto em chamas. Quando então um deles olha à esquerda e vê que um automóvel vem em grande velocidade, então avisa a seus companheiros para sair do caminho o mais rápido possível. O Batmóvel havia chegado.

Jason se vira mas não consegue evitar ser atingido pelo carro do Batman. Agora não ia subestimá-lo, depois de ver tudo a que havia resistido e pelo que fizera em seu último encontro. Jason estava em cima do capô do Batmóvel que viajava em alta velocidade, não lhe permitindo fazer nada além de se segurar com força. Seu corpo em chamas de alguma maneira adquire forças depois de uma sacudida de sua cabeça e se aproximando da janela olha Batman para depois começar a bater no vidro.

-Batman: Este é um vidro reforçado, pode bater, quero ver até onde chega sua força. - o Batmóvel dava voltas com grande rapidez entrando numa rua escura. Jason se levantava, suas chamas pouco a pouco se apagavam devido à velocidade do vento e continuava a bater no vidro várias vezes só com as mãos, após algumas tentativas uma pequena rachadura se abre no pára-brisas. Batman então aciona um botão no painel fazendo uma descarga elétrica atingir Jason. Assim que Jason se solta o Batmóvel freia de repente, fazendo o impulso lançar o monstro para dentro de um edifício abandonado, atravessando uma parede.

O homem morcego sai do carro sabendo que isto ainda não terminou e que com certeza o assassino da máscara de hóquei estaria de pé em poucos momentos. Porém ele não podia esperar por isso, tinha que entrar nesse edifício escuro. Supunha que esse ser não possuía a capacidade de criar uma estratégia para fazê-lo cair numa armadilha mas não se confia, teria que fazê-lo cair em uma. No entanto, ao pisar num dos degraus para entrar pela porta que consistia em simples tábuas de madeira pregadas, pára ao ouvir algo. Alguém havia chegado seguindo-o, e apesar de andar sigilosamente não era um profissional, pelo menos não do nível de Batman. Nesse momento o cavaleiro das trevas gira e com sua capa cobrindo o movimento de sua mão lança uma lâmina que se enterra no solo diante do pé da mulher que havia chegado.

-Batman: É você. - a garota olhava surpreendida como essa coisa esteve a centímetros de atravessar seu pé, ou ele errara ou eram verdade as histórias que ouvira sobre Batman e sua grande pontaria. O cavaleiro das trevas a reconhecia como aquela mulher que lhe ajudara na noite anterior, e a quem esperava encontrar. - Oficial Kim Reed.

-Kim: Me impressiona sua memória, não me esqueceu. Ou será que causei uma boa impressão?

-Batman: Por que quer tanto apanhar Jason? Diga o que sabe sobre ele.

-Kim: Ouça! A única coisa que tem que saber é que não pode detê-lo facilmente. Até agora ninguém nunca conseguiu matá-lo, de alguma maneira ele sempre volta, e acredite, sem minha ajuda não poderá fazer nada. - Batman se coloca a sua frente examinando-a com seus olhos penetrantes, mas Kim era uma garota que havia visto os olhos da morte na sua frente, Batman reconhecia o olhar daqueles que passaram por isso e deduz que talvez Kim esteja atrás de Jason por motivos pessoais.

-Batman: Disse que não se pode matá-lo. Não farei isso, eu o prenderei. Mas não quero que cruze meu caminho. Fique aqui. - Batman lhe dá as costas para adentrar o edifício abandonado. Kim obviamente não gosta que a menosprezem e a deixem para trás.

-Kim: O quê? Não ouviu o que eu disse? Nem mesmo um marmanjo vestido de vampiro me dirá o que fazer. - Kim dá um passo para entrar e seguir Batman, mas este se vira para ela e lança outra lâmina que se crava no solo a poucos centímetros de seu pé esquerdo. Isto a faz parar de repente, aquela pontaria já não era coincidência ou sorte.

-Batman: Não me obrigue a te imobilizar porque não estou com humor para gastar mais armas com você. - Batman se vira e entra na penumbra do prédio condenado que parecia poder vir abaixo a qualquer minuto. Kim não tem escolha além de esperar, pelo menos até encontrar sua entrada livre. Ao inspecionar o edifício chega a avistar um sujeito de sobretudo e chapéu no telhado, isso lhe chama a atenção e quando tenta vê-lo de novo para observá-lo melhor o sujeito já havia sumido. Isto lhe dá um mal pressentimento e parte até as escadas de um edifício ao lado.

Ao chegar no telhado pelas escadas de emergência não vê nada suspeito, salta até o edifício onde entrara o vigilante noturno para revisar com mais cuidado. Saca sua arma preparada para qualquer coisa que surja na noite. Entretanto a figura do sujeito de sobretudo aparece sigilosamente sem que ela notasse. Um golpe na nuca derruba a garota que cai e perde os sentidos, perante a risada macabra de seu agressor.

O ruído era sepulcral, combinado com outro em diferentes pontos, que os ratos faziam ao se mover. Como se sentissem que o mal havia entrado nesse lugar. Sabia onde havia se metido, sozinho, com um assassino imortal que parecia de outro mundo. Poderia até entrar na boca do inferno ao querer enfrentá-lo sozinho, mas sabe que de jeito nenhum poderia deixar alguém mais cair nas mãos dessa coisa. Essa coisa... O que era? A imagem do assassino mascarado na noite que seus pais morreram não saía da sua cabeça. Era a morte da qual havia escapado quando era criança... viera por ele, mas seus pais impediram. E agora voltara!

Por trás de Batman, como se surgisse da escuridão, Jason aparece de repente e o pega pela cabeça para depois batê-lo numa parede, a qual cede devido ao já fraco material e abre um buraco com o impacto. Batman reage dando um chute no estômago de Jason, mas não surte o efeito necessário para afastá-lo o suficiente. Jason o agarra pelo pescoço e o vira até ele. Estavam cara a cara, podia ver seus olhos, vazios e traziam a morte, que não podia ser detida. Por acaso sentia medo?

No entanto a força empregada por Jason ao estrangulá-lo o faz voltar à realidade. Era realmente forte, não podia se soltar do golpe... mas para Batman não era nada que já não tivesse enfrentado antes. Com um pisão de seu pé sobre o de Jason consegue fazer o piso de madeira sob eles ceder e tirar seu equilíbrio. Concentrando os golpes no mesmo ponto do braço esquerdo o faz soltá-lo para depois agarrar seu outro braço e dar um chute certeiro no cotovelo para quebrá-lo. Batman se move para trás se afastando dele para recuperar o fôlego. Jason que tinha a perna presa no chão consegue se levantar e ajeitar seu braço de uma forma incomum, torcendo-o para ajeitá-lo como se nada tivesse acontecido.

-Batman: Já vi que vai me dar trabalho. - Jason se move com uma velocidade anormal, desferindo um golpe que Batman quase não evita, espera um segundo ataque para esquivar saltando para o alto ao mesmo tempo em que saca de seu cinturão uma corda com um tipo de flecha com gancho na ponta, então enlaça a corda no pescoço e braço de Jason e coloca a ponta numa pistola apontando para o teto. A pistola dispara e a flecha com a corda sai disparada levando Jason para cima atravessando vários andares até chegar ao teto de cimento e cravar-se ali.

O assassino fica pendurado, mas seu peso faz a corda ceder e se soltar, Jason cai pelos mesmos buracos que fizera, mas no final lhe esperava uma rede armada por Batman, a qual se fecha automaticamente quando ele cai. O assassino fica preso tentando se libertar mas apesar dos arames se estirarem um pouco, pareciam agüentar.

-Batman: Esse arame é reforçado com vários compostos de fibras. Vai demorar muito para arrebentá-lo, ainda mais se te der um tranqüilizante. - Batman saca uma pistola com um dardo que o atinge no pescoço. Parecia ter a situação sob controle ao ver como Jason ia cedendo aos poucos.

-HA HA HA HA HA HA!

-Batman: Que?... Essa risada... Não... - a risada macabra ecoava junto com o som de palmas, uma figura de sobretudo ia entrando no cômodo onde Batman estava. Apesar da escuridão, sua pele branca e seu grande sorriso resplandeciam. - Coringa!

-Coringa: Querida, cheguei. - seus olhos iam às mãos de Batman que ia sacar algo de seu cinturão, mas o Coringa mostrava rapidamente uma arma. - Ah ah ah, não, não, não, nada de jogos de tiro ao alvo, Batman. Creio que conhece minha nova mascote. - atrás dele puxa uma garota para usar como escudo enquanto aponta para sua cabeça com a arma.

-Batman: Kim... - Batman afasta as mãos para que o louco não fizesse nenhum movimento repentino. Ele o conhecia, sabia que se não fizesse algo era capaz de matá-la, mas também havia Jason, aparentemente sua ressurreição tinha algo a ver com o palhaço. - Deixe-a ir.

-Coringa: Ah, vamos Batman, já jogamos isto muitas vezes, sabe que não é assim tão simples.

-Kim: Me solte, seu palhaço doente e nojento!

-Coringa: Elogios não funcionam comigo, meu bem. Hahahaha!

-Batman: Então vamos continuar jogando. Eu farei as perguntas. - diz de repente para chamar sua atenção enquanto planejava algo para soltar Kim.

-Coringa: Gosto de jogos.

-Batman: O que foi que fez com este monstro, pra que queria trazê-lo de Manhattan?

-Coringa: Jason... Jason é... meu filho... - diz com um semblante triste ao baixar os olhos.

-Kim: Que?!

-Coringa: Hahaha! Deviam ter visto suas caras, hahahaha!

-Batman: Chega! - Batman fazia menção de pegar um bumerangue, mas o Coringa o detém ao forçar sua arma na cabeça de Kim. Seu olhar psicótico mostrava que estava desfrutando desse momento.

-Coringa: Jason será minha nova arma para espalhar o terror e a loucura. Quando terminar sua tarefa as pessoas terão tanto medo que não sairão de suas casas à noite.

-Batman: Isso não combina com você, Coringa. Você ama o espetáculo, de que serviria ter todo o público sem sair de casa? - Coringa leva a mão à testa.

-Coringa. Ah, servirá sim... Não pode ver a essência do show! As pessoas pensarão estar seguras em casa, mas isso mudará quando bombas começarem a explodir dentro delas. A histeria tomará conta de todos, não saberão se saem ou ficam. Por que de qualquer forma vão morrer! Hahahahaha!

-Kim: E você acha que pode controlar Jason? Nenhum de vocês sabe do que é capaz, ou sequer o que é!

-Coringa: Ele é um assassino sem cérebro, chato, monótono, cuja única vantagem é ter um corpo cheio de proteínas que lhe permite continuar e continuar. Você sabe Batman, como o coelhinho do comercial das pilhas. Hahahaha! - como se ouvisse isso, Jason começa a se mover com mais violência, tentando romper a rede onde estava preso. Batman olhava hora para ele, hora para a arma do Coringa. - Você quer a garota, Batman? Então solte o gorila. Se não soltá-lo em cinco segundos ela terá um lindo buraco na cabeça.

-Batman: Coringa...

-Kim: Não faça isso, mate-o de uma vez por todas ou muitos vão sofrer!

-Coringa: 3 segundos Batman... 2 segundos... - Batman não tinha saída, apesar de ter dado muito trabalho capturá-lo podia capturá-lo de novo, mas não podia devolver a vida de Kim. - 1 segundo... pena do herói que não salvou a...

-Batman: Espere! - Batman aperta um botão em seu cinturão e a rede se abre libertando Jason.

-Kim: Não...

-Coringa: Bom menino... Aqui está seu prêmio! - Coringa empurra Kim para ele, ao mesmo tempo em que aponta com sua arma para ela. Batman vê e faz um esforço para pegá-la pela mão. Coringa prepara com seu polegar a bala e põe seu dedo para apertar o gatilho. A mão de Batman alcança a de Kim e a puxa para ele, está a ponto de girar quando Coringa dispara.

Mas da arma só sai uma bandeira com a palavra "BANG". Coringa gargalha enquanto Batman e Kim rolam pelo chão, o cavaleiro noturno cobrira Kim com sua capa e ao ver a piada do Coringa sente um forte desejo de lhe dar uma surra, mas se volta e vê que Jason havia se levantado e se aproximava do Coringa, que apenas sorria.

-Coringa: Prazer em conhecê-lo em pessoa... bom, ao vivo... bom... você sabe. - Coringa lhe estende a mão direita para cumprimentá-lo. Diante da surpresa de todos Jason lhe dá a mão também. Mas em seguida a aperta e lhe quebra os ossos, Coringa dá um forte grito. -Aaaaauuu! Minha mão, desgraçado! Minha mãooo! - mas Coringa tira essa mão de seu braçço. - Hahaha! É de mentirinha. Achou divertido? - Coringa se recosta em Jason que não pode fazer nada, faz um movimento para agarrá-lo mas se detém. - Ah ah, não, não. Vê este chapéu? Enquanto o usar você não pode me fazer nada, tem uma carta do Chapeleiro nesse cabeção. Por isso está sob meu controle. Hahahaha! Hã? - Coringa pára de rir ao ver como Jason o pega pelo braço.

-Kim: Te disse que não se pode controlá-lo. Ele é um demônio do inferno!

-Coringa: Sim, sim, sim, blá, blá, blá. - Coringa afasta a mão do assassino enquanto cruza os braços e o olha nos olhos. - Escute grandalhão, sei de outras formas para te controlar... Ouviu falar do Lago Crystal? - Jason que estava lutando contra si mesmo para se libertar desse controle imediatamente pára e se tranqüiliza. - Eu sou o único... que pode te levar até lá.

Batman ouve e aproveita esse momento para lançar um batrang que acerta o chapéu do Coringa e o derruba de sua cabeça. Coringa faz uma cara de assustado frente ao grande assassino, mas dirige sua careta até Batman mudando-a para um olhar e sorriso sinistros.

-Coringa: Jason, vou te dar um castigo por me desobedecer. - Coringa tira de seu sobretudo um objeto com pontas afiadas que enterra no peito de Jason. - Divirta-se. - Coringa joga uma esfera que ao bater no chão libera uma cortina de fumaça permitindo-lhe escapar. Batman e Kim não viam nada, estavam às cegas e com dois assassinos ali. Batman tenta ir atrás do Coringa, e ao se virar Jason está ao seu lado. Mas o que mais preocupa Batman é a coisa que o Coringa enterrou no assassino mascarado.

-Batman: Uma bomba! - Batman empurra Kim pela primeira porta que vê, a garota cai rolando fora do prédio sem conseguir evitar. Batman fica sozinho com o monstro e uma bomba que indicava faltar menos de um minuto para explodir.

Jason faz o primeiro movimento agarrando-o pela capa para golpeá-lo, mas Batman é mais rápido e lhe dá um soco com muita força no rosto. Isto o atordoa e ele aproveita para saltar e cravar um batrang do lado esquerdo de seu pescoço. Mas Jason reage pegando-o pelos ombros e girando-o até batê-lo fortemente no piso. Jason ia atacá-lo quando Batman revida com uma joelhada em sua cabeça, rapidamente se levanta e desfere outro golpe que Jason bloqueia e o puxa para golpeá-lo no abdômen, deixando Batman sem ar. O relógio marcava 30 segundos.

O assassino o ergue colocando-o sobre sua cabeça e levanta seu joelho preparado para batê-lo ali e partir sua coluna. Batman estava fraco mas não podia ficar ali, se levasse esse golpe morreria. De sua luva esquerda saca uma pequena navalha que normalmente usa para cortar amarras, mas desta vez usa para cravá-la no olho de Jason. Este sente o ataque e joga Batman no chão, que rola e ataca em seguida com um chute na lateral de Jason. Mas o monstro agarra sua perna e começa a esmagá-la.

-Batman: Aaarrh! - porém Batman via a oportunidade para pegar a bomba, e sacando rapidamente seu disparador de gancho com corda, coloca a bomba nele e a manda para cima. A bomba explode no último andar, provocando um desabamento que leva tudo abaixo. Batman continuava seguro por Jason e só tinha uma chance para se salvar.

Mas justo nesse momento escuta a voz de Kim mandando-o se abaixar. A oficial tinha uma escopeta que dispara bem no peito de Jason fazendo-o soltar Batman, que não perde tempo e ainda tomando impulso com muita dor em sua perna toma Kim pela cintura e sai do edifício no exato momento em que o teto cai sobre eles.

Vários minutos se passam. Não haviam rastros do Coringa ou Jason, ambos desapareceram. Batman e Kim descansavam num beco com o Batmóvel a seu lado. O homem morcego se ressentia por sua perna, que havia sido ferida antes pelo facão de Jason e outra vez foi castigada.

-Kim: Ei, ainda não me agradeceu por ter te salvado duas vezes.

-Batman: Não devia ter entrado, sua vida correu perigo.

-Kim: Vejo que a gratidão não é um de seus fortes. - suspira resignada.

-Batman: Diga... Quem é na verdade? Por que persegue Jason?

-Kim: Não precisa ser detetive para saber isso, não é? Bem... Jason... ele... - as imagens de seu pesadelo voltavam aa ela.

Corra Kim!

Ela pára ao ver como a cabeça de seu pai caía e rolava pelo chão até seus pés descalços. Seu sangue caíra em seus cabelos longos e escuros, ficou muda ao tentar gritar, rapidamente se vira para ir até sua mãe, mas a encontra pendurada pelos cabelos segura pelo grande homem da máscara de hóquei. A mãe gritava com toda sua força esperando que alguém viesse ajudá-las, mas ninguém apareceu. Jason enterra o facão através de seu corpo, várias vezes. A menina vê desesperada o fio da arma aparecer várias vezes pelo corpo de sua mãe, que pára de se mover. O assassino a joga de lado e desce os degraus da casa para se aproximar da menina que permanecia chorando, esperando de alguma forma a morte pelas mãos desse monstro. Porém o assassino passa por ela e continua seu caminho.

-Kim: Era um... era um monstro... - diz, com voz entrecortada ao lembrar desse momento que volta em pesadelo todas as noites. - Parecia a morte que me perdoou dessa vez... porque levou meus pais...

-Batman: A morte?

-Kim: Era tão aterrador... estando eu indefesa... Ele me tirou as pessoas que amava, tirou meus pais e continua matando pessoas! Alguém tem que detê-lo! Por favor... - um trovão ressoa na cidade, precedendo as gotas da chuva que vai caindo. Kim permanece fitando Batman, havia chegado a tal desespero que implorava sua ajuda.

-Batman: Eu o deterei. - um relâmpago o ilumina. A chuva cai, as nuvens cobriam a noite e o assassino seguia seu caminho.

Fim do terceiro dia


Capítulo 4

Capítulo 2

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