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- D. Mafalda
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- D. Mafalda - Matilde ou Mahaut
( 1125 - 1157 ) - D.
Afonso Henriques
Também conhecida como D. Matilde condessa de Sabóia e Maurienne. Primeira rainha de Portugal, mulher de D.
Afonso Henriques, com quem casou em 1145. Era filha de Amadeu II, conde de Sabóia e
Piemonte, vassalo do imperador romano - germânico e da condessa Mafalda de Albon.
Morreu em 1157.
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- O casamento de D. Afonso Henriques
correspondeu a um desejo de estabelecer relações fora da órbita de Castela,
nomeadamente com os condados da Sabóia e da Borgonha, num esforço de afirmação de
independência política.
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- Teve 7 filhos : Henrique, Mafalda.
João, Sancha, D. Sancho I, Urraca e Matilde.
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D. Dulce de Aragão - D. Sancho I
Rainha de Portugal, filha da rainha de Aragão e do conde de Barcelona, sabe-se que nasceu
após 1152. Esposa de D. Sancho I, teve mais de onze filhos. Não se conservam
informações seguras acerca da sua vida. Também a data do seu casamento é incerta,
pensando-se que este deverá ter ocorrido por volta de 1175.
Morreu em Coimbra, em 1198, tendo sido sepultada no mosteiro de Santa Cruz, na mesma
cidade.
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- Teve 11 filhos : Beata Teresa,
Constança, Beata Mafalda, Henrique, Pedro, Raimundo, Sancha, Branca, D. Afonso II,
Berengária e Fernando.
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D. Urraca |
D. Urraca de Castela
- Afonso II
Rainha de Portugal, filha de D. Afonso
VII de Castela, casou em 1208 ou 1209 com o então futuro rei de Portugal, D. Afonso II.
Morreu em 1220.
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O enlace não decorreu de modo pacífico, já que o bispo do Porto, D. Martinho Rodrigues,
considerando que os noivos eram parentes, se recusou a participar nas cerimónias e a
recebê-los na cidade do Porto, provocando deste modo uma acesa cadeia de lutas entre o
clero e o rei.
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- É atribuído a D. Urraca um papel
importante no estabelecimento da Ordem de São Francisco em Portugal. D. Urraca teve cinco
filhos de D. Afonso II, entre os quais o futuro rei D. Sancho II.
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- Teve 5 filhos : Leonor, D.Sancho II,
Fernando e Afonso III.
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D. Mécia Lopes |
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D. Mécia Lopes de
Haro - D. Sancho II
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- D. Mécia Lopes de Haro (ou Mécia
Lopez de Haro) (Nasceu em Biscaia,
c.
1215 -
Palência, c.
1270) foi uma
dama
leoneso-biscaínha,
que pelo seu casamento com
D. Sancho II terá
sido
rainha de Portugal.
Mécia Lopes de Haro era filha de
Urraca de Leão,
bastarda de
Inês Iniguez de Mendonza
e de
Afonso IX de Leão,
e de
Lopo Dias de Haro.
Descendia, por via da mãe,
Urraca Afonso, do
primeiro rei português,
D. Afonso Henriques,
pois o seu avô materno, o rei
Afonso IX de Leão
era filho de
Urraca de Portugal
e, portanto, era neto materno de
Afonso I de Portugal
e de
Mafalda de Sabóia.
Seu pai foi Lopo Dias de Haro, senhor da
Biscaia, filho de
Maria Manrique de Lara
e de
Diogo Lopes de Haro,
10º senhor de Biscaia.
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- Casou-se em primeiras núpcias com
Álvaro Perez de Castro,
e mais tarde, cerca de
1239, com o rei
português
D. Sancho II,
filho de
Afonso II de Portugal
e de
Urraca de Castela.
Como era estéril, não gerou filhos nem do
primeiro, nem do segundo marido. Foi pomo de discórdia durante a guerra
civil que viria a depor o rei português; considerada rainha maldita,
foi acusada de dominar o espírito fraco do rei, tendo sido raptada por nobres afectos ao
conde de
Bolonha,
D. Afonso,
e
levada para o paço real de
Vila Nova de Ourém.
De resto, aquando da deposição do rei pela
bula de
1245 do
Papa Inocêncio IV,
no Concílio de Leão,
que declara que o seu casamento não é canónico, por não haver tido a
dispensa legal requerida entre parentes próximos (como era o caso). Sancho, assim humilhado, acabou por se recolher ao exílio em
Toledo, onde
viria a falecer.
Pouco mais se sabe da sua vida após a morte do
rei D. Sancho. D. Mécia Lopes de Haro esteve na origem da
Lenda da Dama Pé-de-Cabra,
compilada por
Alexandre Herculano
nas suas Lendas e Narrativas
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D. Matilde |
Matilde de
Bolonha - D. Afonso III
- Condessa de Bolonha, casou em 1238
com o príncipe D. Afonso de Portugal, que assim adquiriu o título de conde de Bolonha,
tornando-se vassalo do rei de França, Luís IX.
A incapacidade política de seu irmão, o rei D. Sancho II, levou D. Afonso a reclamar o
poder em 1245. Depois da morte de Sancho II, em 1248, D. Afonso foi aclamado rei de
Portugal.
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- O casamento ilegítimo de D. Afonso
III com D. Beatriz, filha de Afonso X de Castela, em 1253, na sequência do tratado de paz
entre os dois Reinos, levou a condessa de Bolonha a queixar-se ao papa.
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- Beatriz de
Castela - D. Afonso III
Beatriz de Castela e Gusmão ou
Beatriz de Castilla y Guzman,
em castelhano.
Nasceu em Saragoça, reino de Aragão, em 1242 e faleceu a 27 de Outubro de
1303. Foi uma
infanta de Castela,
rainha de Portugal entre 1253 e
1279 e rainha-mãe
de 1279 a
1303.
Era filha do rei
Afonso X de Leão e Castela,
o Sábio (que
mais tarde tornar-se-ia também Sacro Imperador Romano-Germânico,
e de Maior Guillen de Guzmán, por isso neta
materna de D. Maior Gonzalez Giron e de
D. Guillén Peréz de Guzman, e meia-irmã do
rei Sancho IV de Castela.
Em 1253 o rei
D. Afonso III de Portugal
repudiou a sua primeira esposa Matilde de Bolonha,
devido a esta não lhe poder dar um herdeiro para o trono português, e casou-se com
Beatriz
de Gusmão. D. Afonso era primo direito do avô de Beatriz,
Fernando III de Leão e Castela,
uma vez que a mãe de Fernando, a infanta Berengária de Castela, era irmã da
rainha D. Urraca de Castela,
esposa de Afonso II de Portugal
e mãe de Afonso III.
As rainhas de Portugal contaram, desde muito
cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por
doação. D. Beatriz de Gusmão deteve, por doação deste último,
Torres Novas,
Alenquer, e
posteriormente o respectivo padroado.
Beatriz de Castela faleceu em 27 de Outubro de
1303, com 61 anos,
e está sepultada no Mosteiro de Alcobaça.
Teve 7 filhos, Branca, D. Dinis,
Afonso, Vicente, Fernando, Sancha, Maria.
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Isabel de Aragão |
Isabel de Aragão - Rainha da Paz - D. Dinis
Isabel de Aragão
OFS, nasceu em Saragoça,
em1271, e faleceu em
Estremoz em
4 de Julho de
1336). Foi uma
infanta
aragonesa e, de
1282 até
1325,
rainha consorte de Portugal. Passou à
história com a fama de
santa, tendo sido
beatificada e, posteriormente,
canonizada. Ficou popularmente
conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa de Portugal. Casou com D. Dinis em 1282 (Trancoso).
Entre os seus múltiplos créditos, ditados por uma personalidade generosa e benevolente,
ficaram conhecidos os seus esforços apaziguadores nas negociações de paz entre D. Dinis
e seu irmão, o infante D. Afonso (1287 e 1299), entre Jaime II de Aragão e Fernando IV
de Castela (1300-1304) e entre D. Dinis e o seu filho, D. Afonso IV (1312-1324).
Entre outras actividades, participou na fundação do mosteiro de Santa Clara (Coimbra) e
do hospital dos Inocentes (Santarém), dedicando-se afincadamente a obras de
solidariedade, o que lhe valeu ser popularmente apelidada de "Rainha Santa". À
morte de D. Dinis, retirou-se para o mosteiro de Santa Clara, ingressando na Ordem das
Clarissas. Veio a falecer quando se preparava para servir de mediadora de paz na questão
que opunha o filho, D. Afonso IV de Portugal a Afonso XI de Castela, seu neto.
Teve 2 filhos: Constança
( Rainha de Castela com Fernando IV ) e D.Afonso
IV.
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Reputada miticamente de
"fazedora de milagres", sendo-lhe atribuído o célebre milagre das rosas,
Foi beatificada pelo
Papa Leão X em
1516, vindo a ser canonizada, por
especial pedido da
dinastia filipina, que colocou grande
empenho na sua santificação, pelo
Papa Urbano VIII em
1625. É reverenciada a
8 de Julho, data do seu falecimento.
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- Milagre das rosas
Conta-se que, certa vez, numa manhã de
Inverno, a rainha, decidida a ajudar os
mais desfavorecidos, teria enchido o regaço de seu
vestido com
pães, para os distribuir. Tendo sido
apanhada pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço,
a rainha exclamou: São
rosas, Senhor!, ao que este, com
desconfiança, inquiriu: "Rosas, no Inverno?". Com efeito, ao abri-lo,
teriam brotado rosas do regaço do vestido da soberana, ao invés dos pães
que ocultara. Este evento ficou conhecido como milagre das
rosas.
Observe-se que esta
lenda é versão de outra, que se conta a
propósito da sua tia, também canonizada:
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D. Beatriz de Molina e Castela - D. Afonso IV
Rainha de Portugal. Nasceu em 1293 e faleceu
em Lisboa a 25 de Outubro de 1359. Era filha de D. Sancho IV e de D.
Maria, reis de Castela, casou a 12 de Setembro de 1309 com D. Afonso IV.
D. Beatriz teve
um importante papel na resolução do conflito entre o marido e o filho
D. Pedro, após o
assassinato de D. Inês de Castro, em 1355, evitando o encontro militar entre ambos, e
conseguindo a sua reconciliação no acordo, celebrado em Canaveses, naquele mesmo ano.
Faleceu em Lisboa no ano de 1359, tendo sido sepultada ao lado de seu marido, na
capela-mor da Sé de Lisboa.
Beatriz era filha do rei
Sancho IV de Castela
e de
Maria de Molina.
Teve seis irmãos, entre os quais o rei
Fernando IV de Castela,
e Isabel (duquesa da
Bretanha pelo seu
casamento com João III da Bretanha). Em
12 de Setembro de
1309 casou-se com o
herdeiro do trono português, o qual ascendeu ao poder em
1325 como
D. Afonso IV.
As rainhas de
Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens,
adquiridos, na sua grande maioria, por doação.
De D. Dinis recebeu, como dote,
Évora,
Vila Viçosa,
Vila Real,
Gaia e
Vila Nova, estas
duas últimas trocadas por
Sintra em
1334. Dispunha
ainda de herdades em
Santarém e da
lezíria da
Atalaia (1337)
e, através de mercê se seu filho (D. Pedro) de
Torres Novas (1357).
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- Teve 6 filhos: Maria (
Depois Maria de Castela com Afonso XI ), Afonso, Dinis,
Isabel, D.Pedro I, João Leonor ( Depois Leonor de Aragão
com Pedro IV )
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D. Constança Manuel - D. Pedro I
Rainha portuguesa por casamento com D. Pedro I (na altura, ainda príncipe). Anteriormente
noiva de Afonso XI, rei de Castela, foi recusada por este, que a manteve como refém
contra a possível retaliação do pai de D. Constança.
D. Pedro, sem filhos da sua primeira mulher, escolheu-a então para sua consorte, mas o
rei castelhano não a libertou. Este episódio levou a uma guerra entre os dois Reinos,
que terminaria em 1340.
Casada desde 1336, por procuração, D. Constança só nessa data pôde deslocar-se para
Portugal, trazendo no seu séquito D. Inês de Castro, com quem D. Pedro viria a ter um
romance ainda antes da morte da esposa
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- O casamento com a presença dos dois
noivos foi então celebrado em
Lisboa, a
24 de Agosto de
1339. As rainhas de Portugal contaram,
desde cedo, com os rendimentos de bens adquiridos, na maioria, por doação.
D. Constança recebeu como dote as vilas de
Montemor-o-Novo,
Alenquer e
Viseu
Teve 3 filhos: D. Fernando I, Luís e Maria..
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D. Leonor Teles - D. Fernando
Rainha de Portugal, era filha de Martim Afonso Telo de Meneses e de
D. Aldonsa de
Vasconcelos. Casou muito nova com João Lourenço da Cunha, senhor de Pombeiro, de quem
teve um filho, Álvaro Cunha. De visita a sua irmã, Maria Teles, dama da corte da infanta
D. Beatriz, em Lisboa, seduziu o rei D. Fernando, que decidiu unir-se-lhe após a
anulação do casamento de D. Leonor com João Lourenço da Cunha.
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- Teve 1 filha, D. Beatriz que foi rainha de Castela.
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A Figura de D. Leonor Teles
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