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Amantes dos Reis de Portugal

1ª Dinastia

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Afonso I
 
 
D. Afonso Henriques teve 7 filhos legítimos de sua mulher D. Mafalda de Sabóia, mas teve também 4 filhos bastardos, mas não se conhecem as mães.
 
 

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Sancho I

 
D. Sancho I teve 11 filhos da sua mulher D. Dulce e 9 filhos bastardos de :
 
D. Maria Alves, de Fornelos (3 ). Depois da morte do rei casa com D. Gil Vasques de "Soverosa"
 
D. Maria Pais Ribeira ( a Ribeirinha ) filha de D. Paio Moniz
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D. Maria Pais Ribeira, célebre dama da primeira metade do séc. XIII, uma das favoritas de D. Sancho I, notável pela sua formosura. Era filha de Paio Moniz e de Urraca Nunes talvez natural de Lanhoso.

As suas relações com o D. Sancho I, devem datar de antes de 1200. pois o rei nasceu em 1154 e por esta altura tinha 46 anos, morrendo 11 anos depois, de enfermidade crónica, parece que pelos seus desregramentos nestes assuntos.

A liberdade dos costumes de então apresenta-se bem cantada pelo trovador Paio Soares de "Taveirós", e um dos apaixonados pela bela «senhora branca e vermelha» que se "casava" com o rei:

          ay,

        mia senhor branca e vermelha,

queredes que vos retraya,vós,

quando eu vos vi en saya!

filha de don Paay Moniz

e des aquel dia, ay!

me foi a mi muy mal!»

O rei encadeado de paixão deixava-lhe bons versos de sua lavra, para ela cantar nas ausências dele, como por ocasião da fundação da Guarda:

         «muito me tarda

          o meu amigo na Guarda»

Parece que depois da morte de D. Sancho I, um descendente de Egas Monis, rapta D. Maria ferindo gravemente o seu irmão e foge com ela para Espanha. Rebelo da Sila publica este lance romanesco em "Ódio Velho não cansa". D. Maria Pais era sobrinha de Martim Moniz o herói da tomada de Lisboa. Casa depois da morte do rei com D. João Fernandes"o de Lima". Deve ter falecido já idosa depois de 1245.

 

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Afonso II

D. Afonso II teve 4 filhos da sua mulher D. Urraca  e 1 filho bastardo de mãe que se ignora.
 

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Sancho II

D. Sancho II foi casado com D. Mécia Lopez de Haro e não teve filhos.
 

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Afonso III

 
D. Afonso III foi primeiramente casado com D. Matilde condessa de Bolonha da qual não teve descendência. Casou depois com D. Beatriz ou Brites, filha ilegítima de Afonso X de Castela, de quem teve 7 filhos. De várias mulheres teve 5 filhos bastardos. Apenas se conhece:
 
D. Marinha Peres de Enxara dos Cavaleiros, de quem 1 filho, D. Afonso Dinis
 

Dinis

 
D. Dinis foi casado com D. Isabel de Aragão de quem teve dois filhos legítimos. Teve 7 filhos bastardos, de várias mulheres, das quais se conhecem:
 
D. Aldonça Rodrigues Telha, ( 1 filho)- Afonso Sanches ( 1289-1329)
D. Maria Pires «huma boa dona do Porto de Gança» (1 filho)
D. Marinha Gomes nobre dama de Lisboa (1 filha)
D. Grácia Fróis (1 filho) Pedro Afonso Conde de Barcelos (1287-1354)
Outras "senhoras" (3 filhos)
 
 

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Afonso IV

D. Afonso IV foi casado com D. Beatriz ou Brites, filha de Sancho IV de Castela. Teve 7 filhos legítimos. Não se lhe conhecem filhos bastardos.
 

Pedro I

 
D. Pedro I foi casado primeiramente com D. Branca de Castela, não se consumando o matrimónio por doença da noiva.
 
Casou depois com D. Constança de quem teve 3 filhos legítimos.
Luís (1340)
Maria, princesa de Portugal (1342-1367), casada com Fernando, príncipe de Aragão
Fernando, rei de Portugal (1345-1383)
 
D. Inês de Castro - A mais famosa das amantes reais e que está sepultada em Alcobaça, ao lado de D,. Pedro I (4 filhos) . Talvez seja a única amante real sepultada no transepto de uma Abadia.
 
  •      Afonso de Portugal (Morreu em criança)
    Beatriz, princesa de Portugal (1347-1381)
    João, príncipe de Portugal (1349-1387)
    Dinis, príncipe de Portugal (1354-1397)
  •  
    D. Teresa Lourenço teve 1 filho, o mais famoso dos bastardos reais, que veio a ser Mestre de Avis e Rei de Portugal como D. João I.
     

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    D. Inês de Castro

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    Fernando I

     
    D. Fernando I foi casado com D. Leonor Teles, que deve ter sido amante do rei quando ainda era casada com  João Lourenço da Cunha. Teve 3 filhos legítimos, um dos quais D. Beatriz casou com D. João I de Castela.
     
    De mulher que se ignora teve 1 filha, D. Isabel. Foi esta bastarda que foi mãe de D. Constança de Noronha, que veio a ser esposa de D. Afonso, conde de Barcelos, filho ilegítimo de D. João I e mais tarde 1º Duque de Bragança.
     
     
    D. Leonor Teles foi a mais perversa e afortunada amante dos reis de Portugal. Perversa porque foi capaz de tudo para conseguir os seus fins, inclusive provocar a morte da própria irmã, afortunada porque chegou a rainha de Portugal, casando com D. Fernando I.
     
    Leonor Teles de Meneses, natural de Trás-os-Montes, era filha de Martin Afonso Teles de Meneses e de D. Aldonça de Vasconcelos. Casou muito nova com D. João Lourenço da Cunha, senhor de Pombeiro, de quem teve um filho, Álvaro da Cunha.
     
    Ambiciosa e perversa, de tal forma conseguiu insinuar-se no ânimo de D. Fernando - aquando das suas estadas no Paço, a pretexto de visitar sua irmã D. Maria Teles casada com o infante D. João - que o rei "Formoso", indiferente a todos os conselhos e subestimando os altos interesses nacionais, resolveu unir-se à " adultera e barregã" , como lhe chamava o povo, apesar de comprometido pelo tratado de Alcoutim em casar com uma princesa castelhana.
     
    "Louçã, aposta e de bom corpo" como dizia Fernão Lopes, Leonor Teles tinha então o perfil, que alguns diriam hoje, para  mulher de sucesso. Amante do rei, quando mulher de João Lourenço, consegue que o casamento com este seja anulado, por sentença canónica baseada em questões de parentesco e casa com ela publicamente em Leça de Bailio entre 15 e 18 de Maio de 1372.
     
    Este casamento desagradou ao povo, e em Lisboa Fernão Vasques à frente à frente de muitos outros ergueu ingloriamente a sua voz. Os protestos foram afogados em sangue, e Leonor recebe meio Portugal como presente de casamento.
     
    Receosa do prestígio do seu cunhado o infante D. João, filho de Pedro I e Inês de Castro, casado com a sua irmã D. Maria Teles, promete a este a mão de sua filha a infanta D. Beatriz, ficando portanto herdeiro do trono, mas teria que matar primeiramente a sua sua mulher.
     
    D. João assim o faz, matando-a à punhalada e  apresentando  o pretexto do seu mau comportamento. Mas D. Leonor Teles  casou a filha com D. João I rei de Castela e o infante assassino teve que fugir de Portugal.
     
    Morto D. Fernando, em 22 de Outubro de 1383, Leonor  que ainda em vida do rei, como dizia o povo, era   amante de João Fernandes Andeiro, conde de Ourém, toma a regência do reino. Andeiro acaba  por ser morto pelo Mestre de Avis  e por Rui Pereira em 6 de Dezembro de 1383.
     
    Nas lutas e intrigas que se seguem foge de Lisboa para Alenquer, mas acaba por ser desterrada para Castela, e internada, na condição de prisioneira, no Mosteiro de Tordesilhas, onde morre a 27 de Abril de 1386.
     

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