- NÚCLEO DAS TINTURARIAS DA
-
REAL FÁBRICA DE
PANOS DA COVILHÃ
- (SÉC. XVIII)
Numa cidade que representa um hino ao trabalho, alguns dos
principais monumentos são os alusivos à história da indústria
portuguesa. O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
é composto por três núcleos. O primeiro corresponde à ocupação de
parte da Real Fábrica de Panos do Marquês de Pombal e integra as
famosas fornalhas do século XVIII. A Real Fábrica Veiga, posterior,
é outro dos núcleos fundamentais do Museu sendo que o terceiro
corresponde às Râmolas de Sol existentes em vários locais da Covilhã
a céu aberto.
Real Fábrica de Panos
A Real Fábrica de Panos fundada na Covilhã em 1764 pelo Marquês de
Pombal integra hoje a Universidade da Beira Interior. O edifício
encontra-se junto à Ribeira da Degoldra.
Esta unidade funcionou como edifício fabril até 1885, ano em que foi
cedido para ali se aquartelar o Regimento de Infantaria 21, a que se
seguiu o Batalhão de Caçadores 2.
Hoje, aí, se localiza parte do Museu de Lanifícios considerado pela
UNESCO como o melhor museu Têxtil da Europa, inaugurado a 30 de
Abril de 1992.
Descobertos em 1975, os poços e fornalhas são hoje a melhor
referência europeia do que no século XVIII era uma Tinturaria
Têxtil. Toda a descrição do trabalho pode ser encontrada no Museu de
Lanifícios que integra este espaço.
Real Fábrica Veiga
Imponente edifício existente desde o final do século XVIII, integra
agora o Museu de Lanifícios. Em 1899 possuía 850 operários.
Râmolas de Sol
Nestes espaços secavam-se e esticavam-se os tecidos.
Estendedouros de Lã
Eram espaços de granito lageado, inclinados e destinavam-se a secar
as lãs em bruto. Mesmo em plena zona histórica da Calçada de Stª
Cruz, Covilhã, se tornaram características.
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