Ana Paula de Aquino Acioli/Female/21-25. Lives in Brazil/Rio de Janeiro/Rio de Janeiro/Barra da Tijuca, speaks Portuguese and English. Spends 20% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection. And likes music/friendship.
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Quarta-feira, Outubro 22, 2003

 

Voc� j� se decidiu?

Achei que estivesse viajando outro dia ao assistir aos 10 segundos finais da propaganda da Band contra o Estatuto do Desarmamento. Achei que n�o veria nunca no Brasil uma apologia �s armas. Pelos motivos mais diversos e conhecid�ssimos.

Por�m ao me aprofundar no assunto via Google encontrei as mais antag�nicas posi��es. Entre as pr�-porte, al�m do editorial da Band, algumas mais radicais sugerem passagens do holocausto ou defendem o porte para legitima defesa.

Percebe-se tamb�m a pol�mica, algumas serias outras inflamadas.
Mas de algum modo eu me questionei. Afinal o que parecia �bvio (temos que nos desarmar), parece n�o ser unanimidade.

A primeira pergunta foi: COMO? Nessa escalada de viol�ncia que vivemos eu nunca ouvi falar de niguem que tenha resolvido qualquer coisa que seja com uma arma melhor do que sem ela. Ao contr�rio, j� vi policial b�bado matar 2 por causa de briga de mulher, briga de tr�nsito acabar em homicidio, crian�a brincar com arma do pai e matar o irm�o, gente ser assassinada justamente por portar a arma. Parece f�cil decidir.

Do outro lado, da apologia ao porte, o discurso basea-se em uma situa��o imagin�ria, a qual n�o podemos prever ainda, onde o bandido passa a ter a certeza que o cidad�o n�o est� armado. N�o apenas o bandido, mas o maluco do tr�nsito, o oportunista, o batedor de carteira, at� mesmo o amante da mulher. Acreditam que seria pior, acabando com o "medo" que ainda cercearia a sociedade criminosa, o medo do revide.

Tive que pelo menos ponderar minha posi��o. Por principio, eu me decidi.

Sou contra a viol�ncia, em todas as suas formas. Confesso que perco a paci�ncia, grito, xingo, e essas s�o viol�ncias, mas est�o sendo doutrinadas, corrigidas, enfrentadas. N�o andaria armada, n�o gosto de gente armada perto de mim, n�o aprovo armas nas m�os de quem eu gosto, conhe�o ou n�o. N�o acredito que essa seja a solu��o: fogo contra fogo. N�o posso prever o "ruim com elas, pior sem elas", mas estou a favor do estatuto.

Viver no Rio de Janeiro tr�s uma perspectiva da viol�ncia e do tr�fico diferente da vivida em S�o Paulo, e isso est� retratado no antagonismo da carioca Globo, com cenas de novela e passeatas incentivadas; e a Band, paulista e bem posicionada a favor da legalidade da defesa violenta.

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11:59
   
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