Sintomas da gripe
podem ser alarme falso


Atchim! Espirros, tosse, coriza, febre. Se você está com esses sintomas, pode estar gripado. Isso mesmo: pode. Mas nem sempre esses sinais de alerta representam uma gripe de verdade.

A gripe, por definição, é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza. Outros tipos de vírus, e até mesmo bactérias, podem provocar outros problemas, como resfriados, rinite ou pneumonia.

Há três tipos de vírus influenza, classificados como A, B e C, e cada um deles produz variantes. Essas variantes surgem a partir da modificação de algumas substâncias existentes nas proteínas do vírus. Os organismos do tipo A sofrem mutações a cada dois ou três anos, enquanto os do tipo B se modificam num período que varia entre cinco e seis anos. O influenza C é o único tipo que não oferece grandes danos à saúde humana.

Quanto mais a idade avança, maior é o risco de uma gripe trazer complicações. Segundo o médico Eduardo Forléo, 36, diretor-médico do Projeto VigiGripe, isso ocorre porque o mecanismo de defesa de pessoas acima de 60 anos é mais comprometido que o de um adulto sadio. "Até em idosos que tomaram a vacina, a resposta é menor", diz Forléo. Ele acrescenta que essas pessoas são mais suscetíveis a problemas como bronquite, enfisema, asma e insuficiências cardíacas.

O VigiGripe é o principal projeto do VigiVírus, grupo privado de vigilância epidemiológica da gripe, realizado em parceria com o Centro de Estudos do Envelhecimento da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. O VigiGripe estuda casos em conjunto com o governo do Estado de São Paulo e com órgãos municipais de cidades do Sul, Sudeste e Nordeste.

Campanhas Nacionais de Vacinação

No ano passado, o Ministério da Saúde realizou a primeira edição da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. Foram imunizadas cerca de 6,5 milhões de pessoas. Neste ano, entre 24 de abril e 5 de maio, foram vacinadas mais de 9,2 milhões de pessoas. A meta da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), órgão executivo do ministério, era de 9 milhões.

Segundo Jarbas Barbosa, 43, diretor do Cenepi (Centro Nacional de Epidemiologia), é possível perceber uma redução nas internações hospitalares de idosos por complicações da gripe. "Em relação a 98, os estudos do Cenepi mostram um índice de internações 30% menor no ano passado. E essa redução é mais significativa em regiões onde o inverno é mais acentuado, como o Sul e o Sudeste."

Ele ressalta, porém, que um ano é um período pequeno para comprovar a melhora no quadro da saúde do idoso. As pesquisas sobre a campanha deste ano serão concluídas em novembro. A metodologia usada pelo Cenepi, segundo ele, é a mesma do Ministério da Saúde da Inglaterra.

A satisfação com a vacina, porém, não é unânime. Tem gente que reclama que "a vacina causa gripe". É o caso do engenheiro agrônomo José Barbosa Netto, 63, que foi imunizado pela primeira vez na campanha de 2000.

"Tive febre de 38 graus e muita dor no corpo. Durou uns dois ou três dias, parece que foi reação. Mas não considero o efeito da vacina totalmente negativo, porque nos anos anteriores eu tinha mais sintomas, até dor de garganta", lembra.

Outros dizem que, embora não tenham tido reações, sentiram-se mal depois que já havia passado o período de 15 dias que a vacina leva para fazer efeito no organismo. A professora aposentada Olinda Guglielmetti Coronado, 71, diz que em 99, depois de tomar a vacina, teve apenas "gripinhas fraquinhas". Neste ano, não tive reação seguida, mas no fim de maio, um mês depois, tive um problema que nunca tinha acontecido antes: broncoespasmo, acompanhado de tosse e febre de 38 graus."

Ela conta que os espasmos só passaram duas semanas depois e que o médico associou ao remédio que tomava para combater a hipertensão. "Mas eu já tomava o betabloqueador no ano passado. E o pneumologista até hoje não diagnosticou se era só gripe mesmo."

Já a auxiliar de enfermagem Maria Aparecida Baldo Carvalho dos Santos, 49, conta que teve uma impressão positiva da vacina contra a gripe. "Cidinha" cuida de 28 internos do Lar Esperança, entidade filantrópica de Jardinópolis, no interior de São Paulo, que atende pessoas a partir de 60 anos. Segundo ela, em 99, quase todos tiveram gripe. Neste ano, em que foram vacinados pela primeira vez, os sintomas atingiram apenas cinco ou seis pessoas, e de forma mais leve, sem febre ou perda de apetite.

Reações

Eduardo Forléo, do VigiGripe, diz que não é possível ficar gripado devido à dose da vacina. "A pessoa já deve estar com outra doença respiratória." Ele salienta, no entanto, que a vacina, por si só, não diminui a circulação do vírus da gripe.

"É por isso que, nos EUA, já se recomenda a aplicação da vacina a partir dos 50 anos. E no Brasil, a idade mínima caiu de 65 para 60 anos", explica. Ele ressalta, ainda, que os custos de tratamento de complicações da gripe são reduzidos a partir da prevenção.

Nas primeiras 24 horas, a vacina pode provocar aumento de temperatura, mas a porcentagem de pessoas que têm febre acima de 38 graus é de 1%. Vermelhidão e dor no local são sintomas percebidos por 15% dos vacinados.

Recomendações e contra-indicações

A vacina contra a gripe é recomendada pelo Ministério da Saúde principalmente para quem tem 60 anos ou mais, mas, na opinião do diretor-médico do VigiGripe, pode ser tomada até mesmo por crianças a partir de seis meses de idade, conforme recomendação médica.

Mulheres grávidas, entretanto, devem tomar algumas precauções. Nos primeiros três meses, o uso é contra-indicado. No período restante da gravidez, a aplicação é aconselhável caso seja o período de maior circulação do vírus. No Brasil, essa fase corresponde aos meses de junho, julho e agosto, os mais frios do ano.

A gripe, segundo Forléo, pode causar parto prematuro. Há também a possibilidade de afetar o sistema nervoso e o coração, mas informa que esses casos são raros.

Você sabia?

Vírus da gripe enfileirados ocupam 1 cm. O vírus mede cerca de 100 bilionésimos de metro.

70% a 95% dos indivíduos vacinados apresentam níveis protetores de anticorpos contra o vírus da gripe.

 

 

Combinação de fatores ajuda
funções intestinais

Uma dieta com alimentos ricos em fibras é a principal ferramenta para se evitar e tratar a prisão de ventre (constipação intestinal).

Mas existem vários outros procedimentos que podem melhorar as funções dos intestinos e fatores que podem prejudicar o funcionamento do órgão que não estão ligados só à alimentação.

A constipação intestinal caracteriza-se pela diminuição da frequência de evacuações e, pricipalmente, pelas fezes endurecidas (de difícil eliminação) ou em pequenos volumes. Normalmente, há mais de um desses fatores presentes.

Demorar para procurar um gastroenterologista e tratar a doença pode causar complicações, entre as quais, segundo estudos, o câncer dos intestinos.

As regras variam de pessoa para pessoa: algumas evacuam três vezes por semana, mas não sentem qualquer desconforto e apresentam um quadro perfeitamente normal.

Outras, em contrapartida, vão ao banheiro todos os dias, mas têm dificuldades para evacuar, fato determinante no diagnóstico de um caso de constipação.

De qualquer forma, de acordo com os especialistas, uma pessoa que diminua essa frequência em demasia pode ser séria candidata a sofrer de prisão de ventre.

Alguns alimentos indicados

Verduras e legumes, de preferência crus (cozer esses alimentos destrói parte das fibras)


O enigma da Skol

A cerveja mais vendida no Brasil, tem a maior fatia da receita do mercado

Nem Brahma, nem Antarctica. A cerveja número 1 do Brasil, a atual preferência nacional, é a Skol. Mas como isso é possível ? Basta vender feito água em alguns dos principais mercados. Na cidade do Rio de Janeiro e arredores, por exemplo, onde a praia e o calor aguçam a sede, a marca retém 55% do consumo; no rico interior paulista, é a líder com 29,7%. Mesmo em Ribeirão Preto, terra do bar Pingüim, onde reza a lenda - o chope percorre uma serpentina gigante desde a fábrica da Antarctica até o copo do freguês, a Skol é quem manda. Tem 43,1% contra 14% da concorrente. A Skol sempre teve uma linha de comunicação mais estável, com ênfase na modernidade de seus produtos, um sabor leve que antecipou uma tendência e ganhou terreno ao melhorar a distribuição. O que mais anima os executivos da companhia é que esta liderança não deve ser passageira. Primeiro, porque ela é a cerveja que tem o menor índice de rejeição entre os consumidores, e depois a distribuição ainda é muito pequena no Nordeste.
Com tanto potencial para crescer, não é à toa que os executivos já tracem metas mais ambiciosas para a Skol. Sob o ângulo dos cifrões, a Skol lideraria o ranking com mais folga, pois embolsou entre fevereiro e março 28,4% da receita do mercado - ao todo, a indústria fatura cerca de R$ 9 bilhões ao ano. 
A Skol foi a primeira cerveja a ser vendida em lata de flandres. Mais tarde, veio a lata de alumínio, a garrafa descartável de vidro long neck e, mais recentemente, da abertura arredondada e grande nas próprias latas. 
Para quem pensa que a Skol vende mais por causa das latinhas, está enganado, pois estas embalagens são produtos de conveniência, que representam 18% do mercado e onde praticamente não se ganha dinheiro. A força da Skol é mesmo na garrafa 600 mL. E na comunicação com o jovem. Embora a empresa sustente que a cerveja é para quem tem "espírito jovem", suas ações promocionais claramente refletem seus objetivos. Patrocina campeonato de Supercross e festival de bandas novas de rock. 

De acordo com o último levantamento da AC Nielsen, em setembro a Kaiser detinha 9,4% das vendas nacionais e a Bavaria, 2,1%. Ainda no segmento de cervejas pilsen, a Skol lidera o ranking das mais vendidas, com 32,5% das vendas, seguida da Brahma, com 21,1%, e da Antarctica, 10,9%. Já a Schincariol tem 9% do mercado

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