Meio Ambiente
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IDEALIZADOR DA ONG
Carta de Belgrado
LEGISLA��O
Fonte: Minist�rio do Meio Ambiente
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    "Nossa gera��o tem testemunhado um crescimento econ�mico e um processo tecnol�gico sem precedentes, os quais, ao tempo em que trouxeram benef�cios para muitas pessoas, produziram tamb�m serias conseq��ncias ambientais e sociais. As desigualdade entre pobres e ricos nos pa�ses, e entre pa�ses, est�o crescendo e h� evid�ncias de crescente deteriora��o do ambiente f�sico num escala mundial. Essas condi��es, embora primariamente causadas por n�mero pequeno de pa�ses, afetam toda humanidade.

     A recente Declara��o das Na��es Unidas para uma Nova Ordem Econ�mica Internacional atenta para um novo conceito de desenvolvimento � o que leva em conta a satisfa��o das necessidades e desejos de todos os cidad�os da Terra, pluralismo de sociedades e do balan�o e harmonia entre humanidade e meio ambiente. O que se busca � a erradica��o das causas b�sicas da pobreza, da fome, do analfabetismo, da polui��o, da explora��o e domina��o. N�o � mais aceit�vel lidar com esses problemas cruciais de uma forma fragment�ria.

      � absolutamente vital que os cidad�os de todo o mundo insistam a favor de medidas que dar�o suporte ao tipo de crescimento econ�mico que n�o traga repercuss�es prejudiciais �s pessoas; que n�o diminuam de nenhuma maneira as condi��es de vida e de qualidade do meio ambiente. � necess�rio encontrar meios de assegurar que nenhuma na��o cres�a ou se desenvolva �s custas de outra na��o, e que nenhum indiv�duo aumente o seu consumo �s custas da diminui��o do consumo dos outros.

      Os recursos do mundo deveriam ser utilizados de um modo que beneficiasse toda a humanidade e proporcionasse a todos a possibilidade de aumenta da qualidade de vida.

      N�s necessitamos de uma nova �tica global � um �tica que promova atitudes e comportamentos para os indiv�duos e sociedades, que sejam consonantes com o lugar da humanidade dentro da biosfera; que reconhe�a e responda com sensibilidade �s complexas e din�micas rela��es entre a humanidade e a natureza, e entre os povos. Mudan�as significativas devem ocorre em todas as na��es do mundo para assegurar o tipo de desenvolvimento racional que ser� orientado por esta nova id�ia global � mudan�as que ser�o direcionadas para uma distribui��o eq�itativa dos recursos da Terra e atender mais �s necessidades dos povos.

      Este novo tipo de desenvolvimento tamb�m dever� requerer a redu��o m�xima dos efeitos danosos ao meio ambiente, a reutiliza��o de materiais e a concep��o de tecnologias que permitam que tais objetivos sejam alcan�ados. Acima de tudo. Dever� assegurar a paz atrav�s da coexist�ncia e coopera��o entre as na��es com diferentes sistemas sociais.

      A redu��o dos or�amentos militares e da competi��o na fabrica��o de armas poder� significar um ganho substancial de recursos para as necessidades humanas. O desarmamento deveria ser o objetivo final.

      Estas novas abordagens para o desenvolvimento e a melhoria do meio ambiente exigem reordena��es das prioridades regionais e a nacionais. As pol�ticas de maximiza��o de crescimento econ�mico, que n�o consideram suas conseq��ncias na sociedade e nos recursos dispon�veis para a melhoria da qualidade de vida, precisam ser questionadas.

      Antes que essas mudan�as de prioridades sejam atingidas, milh�es de indiv�duos dever�o ajustar as suas pr�prias prioridades e assumir uma �tica global individualizada, refletindo no seu comportamento o compromisso para melhoria da qualidade do meio ambiente e da vida de todas as pessoas.

       A reforma dos processos e sistemas educacionais � central para a constata��o dessa nova �tica de desenvolvimento e ordem econ�mica mundial. Governantes e planejadores podem ordenar mudan�as e novas abordagens de desenvolvimento e podem melhorar as condi��es do mundo, mas tudo isso se constitu�ra em solu��es de curto prazo se a juventude n�o receber um novo tipo de educa��o. Isto vai requerer um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre a escola e a comunidade entre o sistema educacional e a sociedade.

       A Recomenda��o 96 da Confer�ncia de Estocolmo sobre o Ambiente Humano nomeia o desenvolvimento da Educa��o Ambiental como um dos elementos mais cr�ticos para que se possa combater rapidamente a crise ambiental do mundo. Esta nova Educa��o Ambiental deve ser baseada e fortemente relacionada aos princ�pios b�sicos delineados na Declara��o das Na��es Unidas na Nova Ordem Econ�micas Mundial.

      � dentro desse que devem ser lan�adas as funda��es para um programa mundial de Educa��o Ambiental que possa tornar poss�vel o desenvolvimento de novos conceitos e habilidades, valores e atitudes, visando a melhoria da qualidade ambiental e, efetivamente, a eleva��o da qualidade de vida para as gera��es presentes e futuras."

      Carta elaborada ao final do encontro realizado em Belgrado, Iugosl�via, em 1975, promovido pela UNESCO, conhecido como Encontro de Belgrado, este documento continua sendo um marco conceitual no tratamento das quest�es ambientais.
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