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Tremere

Vistos como pavoroso, pouco confiáveis, temíveis ou ultrajado, os vampiros do Clã Tremere são tudo, menos ignorados. Aqueles que já ouviram falar dos afazeres do clã, normalmente suspeitam dele, e por uma boa razão – os Feiticeiros são chamados assim corretamente. Através de seus próprios artifícios, eles aprenderam a dominar uma foram de feitiçaria vampírica, completa com rituais e magias, que são tão potentes – se não mais – do que qualquer outro poder derivado do Sangue. Somado à rígida hierarquia do clã e à latente ambição comum entre os Feiticeiros, este poder é de fato algo perturbador para aqueles que sabem do que um Tremere é capaz.
De acordo com os registros de alguns Membros, os Tremere só se tornaram um clã recentemente, pelo menos para os padrões dos imortais. Lendas contam que, na Europa da Idade das Trevas, um grupo de magos humanos realizou um grande ritual sobre o corpo dormente de um Antediluviano e desta forma arrancaram para si o dom do vampirismo. Uma guerra foi iniciada logo depois disso – o inexperiente clã se viu cercado de Membros enfurecidos por todos os lados. Mas os Tremere não são nada mais do que sobreviventes. Tendo perdido a mágica humana, eles conseguiram alterar seus rituais e proteções, passando a utilizar o poder da sua vitæ . Desde então, estas habilidades mágicas, agora praticadas através da Disciplina Taumaturgia, têm assegurado o lugar dos Tremere entre os Membros.
Os Feiticeiros se comprazem com seus joguetes de diplomacia e intriga contra seus novos irmãos. Contudo, suas ações são sempre marcadas por um toque de paranóia, pois os Tremere sabem que os anciões de não menos que três clãs carregam contra eles um terrível rancor, que ainda há de ser vingado. Desta forma, os Tremre tentam cultivar tantos aliados quanto possível, ao mesmo tempo em que se esforçam para ampliar seu domínio sobre a magia. É o mínimo que podem fazer para sobreviver. Como resultado, as crianças do Clã Tremere estão entre os mais esforçados e instruídos de todos os Cainitas; pois são poucos os que interferem com estes magos mortos-vivos e saem ilesos.
Os Tremere são vampiros do Velho Mundo, mas têm viajado através dos continentes em biusca de novos postos de segurança. A sede de poder do clã está em Viena, onde os Anciões Tremere se reúnem em conselhos para discutir as futuras diretrizes do clã. Mas existem muitas metrópoles através do globo que abrigam as “capelas” Tremere – universidades, monastérios e fortalezas bem defendidas. Lá, os Feiticeiros trocam informações e estudam suas bruxarias vampirícas, longe da atenção de seus rivais.

Seita: Os Tremere ficaram mais do que felizes em juntar à jovem Camarilla quando a seita estava se formando, e rapidamente se tornaram inestimáveis dentro desta. Na verdade, os Tremere são uma das chaves da seita. Eles têm um forte interesse em manter a força da camarilla, obviamente – com seus odiados inimigos Tzimisce mandando seus súditos do Sabá contra qualquer Tremere que eles encontrem, os Feiticeiros necessitam de aliados. E com o valioso poder mágico que eles oferecem, os Tremere mantêm a Camarilla feliz em fornecer a eles o que necessitam. Com a proteção da Camarilla, os Tremere estão livres para perseguir os mistérios enigmáticos que buscam tão avidamente.

Fraquezas: Pela lei do clã, ao ser criado, todo neófito Tremere precisa tomar do sangue dos sete anciões do clã. Todos os Tremere estão pelo menos um passo mais próximos do laço de sangue com seus anciões e por isso normalmente agem com grande lealdade ao clã – a fim de evitar que a lealdade seja imposta sobre eles. Além disso, este acordo garante que os Tremere dificilmente consigam resistir à vontade de seus anciões; a dificuldade de qualquer tentativa de Dominação feita por um superior do clã é reduzida em 1.

Organização: Não existe nenhuma estrutura interna mais rígida que a dos Tremere. Nenhum clã une seus neófitos tão severamente. E nenhum clã age com tanta unidade de propósito como os Tremere. Apesar dos membros mais jovens estarem livres para fazer mais ou menos o que quiserem, eles ocasionalmente recebem, de seus anciões, ordens que não podem ser ignoradas. A paranóia mantém o clã lubrificado e unido.
Obviamente, os Tremere encorajam realizações individuais dentro do grupo, vendo isso como um método darwinista de assegurar a força do clã. Com estes vampiros jovens, poderosos e ambiciosos cooperando com tal meritória unidade, não é de se espantar que os Feiticeiros tenham tantos inimigos rancorosos e invejosos entre os Membros.
A hierarquia piramidal dos Tremere contém vários níveis, cada um deles dividido em sete “círculos” místicos que um aspirante tem que dominar se deseja avançar para o próximo nível (e praticamente todos os Tremre têm este mesmo desejo). O nível mais baixo, os aprendizes, pertence aos neófitos. Acima dos aprendizes estão os regentes, cada um deles sendo mestre de uma capela; depois os senhores, cujo domínios são compostos de várias capelas. Quarenta e nove Tremere detém o título de pontífices, cada um assumindo grandes responsabilidades. E no topo da pirâmide se senta o Círculo Interno dos Sete, sendo alguns deles mestres de continentes inteiros; acredita-se que cada um deles está em comunicação constante com os outros.

Linhagem: A rígida organização dos Tremere, assim como sua insistência em obedecer a seus anciões, oferece poucas liberdades. Nenhuma variação do sangue Tremere sobreviveu até os dias atuais. Um pequeno grupo de rebeldes Tremere chegou a fazer parte do Sabá, mas eventos recentes asseguram a destruição deste grupo.

Mote: Nós somos mais do que vampiros. Somos o próximo passo na evolução cainita. Lideraremos se nos permitirem, ou estaremos sozinhos se preciso. Mas sobreviveremos.

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