BIOGRAFIA


NO PRINCIPIO...

Alan Moore nasceu em 18 de novembro de 1953 em Northampton, Inglaterra, uma cidade industrial entre Londres e Birmingham. O filho mais velho do empregado de uma cervejaria Ernest Moore e da tipógrafa Sylvia Doreen, a infância e a adolescência de Moore foram influenciadas pela pobreza da sua família e do seu ambiente. Ele foi expulso de uma escola secundária conservadora e não foi aceito em qualquer outra escola. Em 1971 Moore era um desempregado, sem qualquer qualificação profissional.

UM COMEÇO NOS QUADRINHOS

Moore começou a trabalhar com a Embryo, uma revista que tinha publicado com amigos. Isso o fez envolver-se com o Laboratório de Artes de Northampton. Moore encontrou e casou com Phyllis em 1974, tendo eventualmente duas filhas, Amber e Leah.

Em 1979, Moore começou a trabalhar como cartunista para a revista semanal de música Sounds, onde escrevia e desenhava uma história de detetive chamada Roscoe Moscou, sob o pseudônimo de Curt Vile. Eventualmente, Moore concluiu que era um ilustrador fraco e decidiu focalizar seus esforços em escrever ao invés de desenhar. As suas primeiras contribuições foram para a Doctor Who Weekly e o famoso título de ficção ciêntífica 2000 A.D., na qual criou várias séries populares, como A Balada de Halo Jones, SKIZZ e D.R. & Quinch.

Moore trabalhou então para a Warrior, uma antológica revista britânica. Foi neste título que começou duas importantes séries: Marvelman (conhecido nos Estados Unidos como Miracleman) e V de Vingança, o subversivo conto sobre a luta por liberdade e dignidade em uma Inglaterra fascista. Ambas lhe conferiram o British Eagle Awards, como Melhor Escritor de quadrinhos em 1982 e 1983. Desses a América tomou conhecimento.


A VINDA PARA A AMÉRICA

Os talentos de Moore lhe garantiram a sua primeira série americana, A Saga do Mostro do Pântano. Moore reinventou o personagem, enquanto o seu enredo girava em torno de temas pesados (controle de armas, racismo, despejo de lixo nuclear, etc.). Exibindo grande profundidade e perspicácia em seu trabalho, ele demonstrou que podia escrever sobre um largo leque de tópicos e situações. As histórias dele fixaram o passo para o Suspense Sofisticado pelo qual a maioria das HQ's da linha Vertigo da DC opera atualmente. Além de Monstro do Pântano, escreveu também vários outros títulos da DC, como A Legião dos Lanternas Verdes, um anual do Batman e algumas histórias do Super-homem.


WATCHMEN

Em 1986, enquanto a DC Comics estavam reconstruindo seu universo de quadrinhos, Moore escreve Watchmen. Watchmen, junto com o Batman: O Retorno do Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, redefiniu o meio dos quadrinhos, e mudou o tom dos quadrinhos atuais. Watchmen, com seus enredos detalhados e subplots, mostrava um retrato realista dos super-heróis em um mundo que nem os entendiam, nem confiava neles. Considerada por muitos como sendo a maior HQ de super-heróis de todos os tempos, Moore estava se dirigindo ao estrelato. Ele terminou suas histórias para o Monstro do Pântano, completou o storyline de V de Vingança para a DC Comics e escreveu o que possivelmente é a melhor história do Coringa em Batman: A Piada Mortal (com a maravilhosa arte de Brian Bolland). Porém, Moore estava muito infeliz com o fato de não possur os direitos de Watchmen, e ele sentia que não estava recebendo royalties adequados pela série. Além disso, na ocasião havia discussões de implementar um sistema de classificação para as revistas de quadrinhos, o qual Moore era firmemente contra. No final do anos 80, Alan Moore deixou os quadrinhos mais comerciais e populares para trabalhar estritamente para editoras menores e independentes.


ESPÍRITO INDEPENDENTE

Uma vez livre da DC, Moore começou vários projetos. Em 1988, Moore montou a sua própria editora, chamada Mad Love Publishing. Moore começou a trabalhar em um roteiro com o empresário dos Sex Pistols, Malcolm McLaren, chamada Fashion Beast. Ele também começou o trabalho em Big Numbers com artista Bill Sienkiewicz e começou duas séries para a Tabu de Stephen Bissette, Lost Girls (Meninas Perdidas) com a artista Melinda Gebbie, e a série Do Inferno. Do Inferno reconstruiu os assassinatos de Jack, o Estripador em meticulosos detalhes. Moore também fez uma história pessoal chamada A Small Killing (Um Pequeno Assassinato), com o artista Oscar Zarate. Porém, ter a sua própria editora não foi tão bom para Moore. Das séries iniciadas durante este período, só Do Inferno viu sua conclusão.

Moore começou a trabalhar com os quadrinhos da Image, uma nova companhia de quadrinhos dirigida por um grupo de jovens desenhistas muito populares e eventuais (e sofríveis) escritores. Com esta companhia, Moore escreveu 1963, um tipo de compensação para os péssimos roteiros de outros escritores que desembarcavam no meio dos quadrinhos como resultado de Watchmen. Ele também escreveu várias histórias para o personagem Spawn de Todd McFarlane.

Talvez o maior tesouro que aparece sob o selo da Image (e publicado pela Awesome) fosse a reinvenção feita por Moore do personagem Supreme. Supreme foi uma versão mal-finalizada do Super-Homem criada pelo "artista" Rob Liefeld. Moore construiu um personagem que era tanto nostálgico quanto inventivo e o levou aos dias áureos da DC Comics. Depois de um hiato de um ano, provocado por problemas financeiros, a série Supreme foi recentemente retomada, para o deleite de muitos.


O ABC DA VIDA

Atualmente, Moore está trabalhando em várias séries: Tom Strong Adventures (As Aventuras de Tom Strong), The League of Extraordinary Gentlemen (A Liga de Cavalheiros Extraordinários), Supreme: The Return (Supremo: O Retorno), Promethea, bem como várias outras séries em andamento. Os outros projetos de Moore incluem um CD e um livro ou dois... além do seu envolvimento com magia.

Alan Moore vive em Northampton, Inglaterra.


 
 
 
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