*Axl nasceu no dia 6 de fevereiro de
1962 em Lafayette, Indiana com o nome de William Bruce Rose. Seu pai verdadeiro
abandonou sua mãe, Sharon E. Bailey (que morreu dia 28 de maio de 1996)
quando Axl tinha apenas 3 (3 ou 4, conforme Axl) anos. Quando Sharon casou-se
novamente, com L. Stephen Bailey mudou o nome de seu filho para William (Bill)
Bailey. Axl, aos 17 anos soube quem era seu verdadeiro pai e mudou o nome de
novo para William Rose. "Não me disseram quem era meu verdadeiro
pai até os 17 anos. Meu pai verdadeiro foi meu padrasto, pelo que eu
soube. Mas eu achei alguns papéis, então achei o diploma de minha
mãe com o último nome Rose. Eu não nasci Bill Bailey. Nasci
William Rose. Sou W. Rose porque William era um p** no **." Legalmente,
só W. mesmo. Axl tem dois irmãos mais novos; Amy e Stuart Bailey.
Em uma entrevista para a antiga revista
Bizz (agora Showbizz) Axl falou sobre os traumas do passado. Aqui estão
algumas coisas que você já deve ter ouvido falar de Axl, por ele
próprio:
"Estou continuamente aprendendo
que, quando estou deprimido, há uma razão para isso que não
estou sabendo. Poderia ser algo que aconteceu há muito tempo atrás,
e tenho carregado uma base disso desde então. Esse pensamento base não
foi exposto desde que aconteceu, e nunca foi curado. Enterrei tão fundo
que eu nem sei que está lá. Eu posso conversar sobre a vida, o
amor, a felicidade, mas embaixo disso existe um pensamento doentio. Ou raivoso.
Ou medroso. É algo que eu ainda estou trabalhando. Através de
voltar vagarosamente para trás. Existem vários métodos,
mas basicamente é entender como você se sente e o que realmente
te importuna, focalizando assunto, e aí, com ajuda do meu terapeuta,
eu trabalho no sentido de liberar meu inconsciente. (...)
(...) Sofri uma lavagem cerebral na Igreja
Pentecostal. Não sou contra igrejas e religiões, mas acredito
que a maior parte das religiões enganam a humanidade. Minha igreja estava
lotada de hipócritas certinhos. Eram essas as pessoas que estavam "encontrando"
Deus, mas que ainda estavam danificadas e passando isso aos seus filhos. Eu
tinha que ir à igreja de 3 a 8 vezes por semana. Estava aprendendo a
Bíblia na escola enquanto era espancado e minha irmã molestada.
Podíamos assistir TV uma vez por semana, aí meu padrasto jogava
a TV fora falando que era obra do demônio. Não me permitiam ouvir
música. As mulheres eram coisa do demo. Tudo era demoníaco. Me
lembro da primeira vez que tomei uma porrada por estar olhando uma mulher. Não
me lembro o que estava olhando, nem que idade tinha, mas era uma propaganda
de cigarro com duas garotas de biquini saindo da água. Eu só estava
olhando TV - sem pensar em nada, só olhando - e meu pai deu um murro
na minha cara, e eu voei no chão. (...) Minha mãe deixou que tudo
isso acontecesse porque ela era insegura, incapaz de ficar sem meu padrasto.
Ela me viu sendo danificado profundamente por não estar nem aí
para mim. (...)
(...) Com ajuda da terapia de regressão
descobri que meu pai verdadeiro, não meu padrasto, abusou sexualmente
de mim. A raiva mais poderosa era a raiva de um garoto de dois anos, porque
era a dor. Nada pode me amedrontar porque já vi o inferno. (...) Meu
padrasto entrou na minha vida quando eu tinha 3 ou 4 anos e não conheci
meu pai verdadeiro até os 17. Eu não conseguia estar sexualmente
numa boa com alguém porque eu estava montado de uma maneira que me sentia
como se estivesse fazendo algo de errado - mesmo se fosse alguém que
eu gostasse."
* Agradecimento especial a Danny
Bailey