O
Vale dos
Suicidas, de acordo com a literatura espírita Kardecista, é um
lugar muito sombrio e horrendo, além de muito triste onde ficam
diversos espíritos sofredores por tirar o maior
"presente" de Deus, a Vida.
Muitas almas ou espíritos, sofrem pesadelos
constantes e dolorosos, como se tivessem na "vida carnal",
por anos, décadas, séculos, milênios ou milhares de anos, pois,
cada um tem o seu próprio caso. Os sofrimentos vão das constantes
repetições do momento em que se suicidaram até sentirem o corpo
queimando e podrificando, além do cheiro da carne em estado de
decomposição. Muitos casos são indescritíveis.
Obs.: Deus é muito bondoso e misericordioso para deixar
seus filhos sofrerem para sempre, ou seja, o sofrimento não é
eterno.
Abaixo, trecho
retirado do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:
957.
Quais, em geral, com
relação ao estado do Espírito, as conseqüências do
suicídio?
"Muito
diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas
determinadas e, em
todos
os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há,
porém, uma
conseqüência
a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas,
a sorte não é a
mesma
para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta
imediatamente,
outros
em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso
interromperam."
A
observação, realmente, mostra que os efeitos do suicídio não
são idênticos.
Alguns
há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a
conseqüência
da interrupção brusca da vida. Há, primeiro,
a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une
o Espírito ao corpo, por estar
quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que
é partido, ao
passo
que, no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e
muitas vezes se
desfaz
antes que a vida se haja extinguido completamente. As
conseqüências deste estado
de
coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, seguindo-se
à ilusão em que,
durante
mais ou menos tempo, o Espírito se conserva de que ainda pertence
ao número dos vivos. (155 e 165).
A
afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz nalguns
suicidas, uma
espécie
de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu
mau grado, sente
os
efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de
angústias e de horror,
estado
esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que
sofreu
interrupção.
Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento
das
conseqüências
da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de
outro, a
culpa
em que incorreu. Assim é que certos Espíritos, que foram muito
desgraçados na
Terra,
disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido
voluntariamente a
novas
provas, para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns,
verifica-se uma
espécie
de ligação à matéria, de que inutilmente procuram
desembaraçar-se, a fim de
voarem
para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva
interdito. A maior
parte
deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só
decepções encontram.
A
religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como
contrário às leis
da
Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito
de abreviar
voluntariamente
a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não
é livre o
homem
de por termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado
demonstrar,
pelo
exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é uma falta,
somente por constituir
infração
de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos
indivíduos, mas também
um
ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o
contrário é o que se dá, como
no-lo
ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos põe sob as
vistas.
A seguir abaixo,
imagens que "refletem" uma pequena
demonstração
do
exemplo no Vale dos Suicidas.
Nota:
é apenas uma
pequeníssima idéia
de como seria o Vale
dos Suicidas com
as almas sofredoras por terem tirado a própria vida.
Nota:
a imagem abaixo é também um reflexo do Umbral.
Alguns livros que falam sobre o Vale dos Suicidas:
Memórias de um Suicida (Autora: Yvonne A. Pereira)
No Vale dos Suicidas
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mais sobre o SUICÍDIO. Clique aqui.
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