Foi s� atravessar que tudo ficou diferente. Era um dia ensolarado, uma brisa suave levantava as cortinas iluminando todo o sal�o. Passamos para uma sala de jantar onde havia uma mesa enorme, de 10 ou at� mais lugares. A casa era imensa, tinha dois andares e um s�t�o. Esta sala de jantar era no 2� andar e eu n�o cosneguia entender como hav�amos chegado l� sem subir escada alguma. Ela me perguntou novamente se eu me lembrava mas, eu n�o entendia o que ela queria. De repente, ela sumiu e, vi uma fam�lia se aproximando. Eles pareciam t�o felizes. N�o pude ver bem como aquela mulher era. Mas, a garotinha era linda. Ela se divertia muito com quem eu pensava que era seu pai. Desviei a aten��o e vi novamente aquela senhora. Ela tentava me avisar alguma coisa...
Tudo mudou, ent�o. O dia estava nublado, o vento era forte e parecia que uma tempestade se aproximava. Parecia ser de tarde. Minhas roupas haviam mudado. Eu estava usando aqueles vestidos de antigamente. As cortinas batiam com for�a e pareciam rasgar com a for�a do vento. Um homem ent�o apareceu do outro lado da sala. Sorri para ele. Algo me dizia que ele era muito importante para mim e incr�vel, estava apaixonada por ele. Tudo passou t�o r�pido, aquele momento alegre passou muito r�pido . Seus olhos demonstravam raiva e, percebi que na verdade, ele queria me matar. Sa� correndo, perseguida por muita f�ria. N�o entendia o porqu�. Tentava chamar ajuda, tentava fazer com que ele voltasse a si mas, era imposs�vel. O som da chuva era forte demais. Corri a casa toda e n�o conseguia achar as escadas. Pensei at� em me jogar dos balc�es. T�o t�picos nesse tipo de casa mas, antes que eu conseguisse ou que ele chegasse finalmente perto, aquela senhora surgiu e toda a cena mudou novamente. �Oque voc� est� tentando me dizer?� gritei para ela. Dessa vez ela respondeu: �N�o se lembra? Esta � sua casa, sua fam�lia.�