PESQUISE NA WEB |
|||
SEÇÃO 1-
GERAL SEÇÃO 2- AS
DOENÇAS SEÇÃO 3- O
CORPO HUMANO SEÇÃO 4 - RECEITAS COM PLANTAS E ERVAS SEÇÃO 5- OUTROS
|
O SISTEMA LINFÁTICO O SISTEMA LINFÁTICO O sistema linfático é um sistema vascular (conjunto de vasos) que desempenha importantes funções no organismo: ajuda o sistema vascular sanguíneo na remoção de impurezas distribui pelo corpo as gorduras recolhidas nos intestinos, e contribui sobremaneira para o funcionamento dos mecanismos de defesa do organismo. A eficácia desse sistema apóia-se nos capilares linfáticos, que se originam nos espaços intercelulares, um fundo cego, isto é, sem terem uma abertura para comunicar-se com a região em que nascem. Não há contato direto entre seu conteúdo e o líquido intercelular, ou as células dos tecidos. Infiltram-se entre estas, formando uma vasta rede, da qual saem vasos de calibre maior, com paredes mais consistentes, e geralmente dotados de válvulas, cuja orientação impede o refluxo da linfa. São os vasos linfáticos. Os vasos linfáticos vão se espraiando e crescendo em calibre maior até confluir em dois condutos principais: ducto torácico e ducto linfático direito. O sistema linfático é constituído pelos gânglios linfáticos, encontrados principalmente no pescoço, axilas e virilha, e pelos pequenos vasos que os interligam, vasos linfáticos. Esses gânglios contêm células brancas, os linfócitos, que produzem anticorpos para defender o organismo de infecções. Quando ocorre uma infecção, os gânglios linfáticos podem aumentar de tamanho e ficar doloridos enquanto estão reagindo aos microorganismos invasores. Eles também liberam os linfócitos para a corrente sanguínea. Ao seu conteúdo, misto de células e substâncias dissolvidas, dá-se o nome de linfa. O ducto torácico recebe a linfa de todas as partes do organismo situadas abaixo do diafragma, incluindo as vísceras abdominais e também a metade esquerda das porções acima do diafragma. É o mais calibroso vaso linfático, e verte seu conteúdo no sistema venoso, desembocado na confluência da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna direita. No trajeto dos vasos linfáticos encontram-se linfonodos, estruturas que fabricam os linfócitos e outros tipos de glóbulos brancos, que logo passam à circulação sanguínea. Toda essa massa é atravessada por vias tortuosas, os seios linfáticos, diretamente comunicados com os vasos que entram no linfonodo ou saem dele. FORMAÇÃO DA LINFA A linfa é formada por filtração de líquido intercelular, ao nível dos capilares linfáticos. Sabese que as substâncias estranhas que, por qualquer mecanismo, chegam aos vãos entre as células, passam para dentro dos linfáticos e se incorporam à linfa, desde que não sejam partículas muito volumosas. Em condições normais, a linfa se forma a partir do líquido intercelular exsudado em excessos dos capilares. Na absorção dos elementos nutritivos e do oxigênio dissolvidos no sangue, as paredes espessas das artérias não permitem a passagem de tais substâncias paras as células que devem ser alimentadas nem o trajeto oposto dos produtos eliminados. Assim, é ao nível dos capilares sanguíneos, de paredes suficientemente delgadas, que ocorre essa troca. As paredes desses capilares obstruem o tráfego de macromoléculas como as proteínas, mas dão passagem à água, cristalóides e gases dissolvidos. E o liquido que exsuda dos capilares sanguíneos é, em última análise, uma solução aquosa de sais e gases. Se o liquido intersticial fosse apenas produzido por mecanismos que envolvem pressões diferentes, e não fosse reabsorvido, os tecidos do organismo iriam inchar progressivamente, formando um edema (acúmulo de líquido intersticial). Voltar à Página Inicial do Corpo Humano
|
|