Doutrina Catolica

Doutrina Catolica

Doutrina Católica

_____________________________

Sobre o Vinho do Altar

_____________________________

Teólogos protestantes contestam o uso do vinho na celebração católica afirmando que o uso de bebida fermentada era proibido no Antigo Testamento e particularmente na páscoa judaica , alegam que era necessário adicionar uma quantidade suficiente de água para usar o vinho ; e que NS Jesus Cristo , na última Ceia , usou suco de uva , sem a presença de álcool . Defendem , também , que , no milagre das bodas de Canaa , Cristo teria feito surgir suco de uva e não vinho , pois não faria surgir algo nocivo à nossa saúde .

A Igreja condena o vício da embriaguez e condena o uso regular de bebida alcoólica , sem o propósito de acompanhar a alimentação com base nas Sagradas Escrituras ( 1 Timóteo 3:3, 8 ; Tito 1:7 ; Mateus 11:18-19 ). Se - não obstante - o uso da bebida for moderado , sem causar embriaguez , não há impedimento . O que permanece condenado é usar a bebida para alterar o estado de consciência . O uso moderado da bebida é facultado aos homens . Não é o ato em si de beber , mas o tipo de uso que se faz da bebida , a fonte do mal. A mensagem bíblica condena sistematicamente o alcoolismo e a dependência em graus variados do vício da embriaguez. Lemos as palavras de Paulo : " É bom não comer carne , nem beber vinho , nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar " ( Romanos 14:21 ) . E a mesma advertência lemos em 1 Tesssalonicenses 5:6 ; 2 Timóteo 4:5 ; 1Pedro 4:7 ; 5:8 .

Contudo , o mesmo S. Paulo estimulou seu amigo Timóteo para que tomasse "um pouco de vinho" por questões de saúde ( 1 Timóteo 5:23 ).

É dificil aceitar que fosse possível em grande escala conservar suco de uva na antiguidade , apto a ser utilizado em diferentes momentos pelos cristãos na celebração da santa eucaristia. O mais provável é que fosse utilizado mesmo o vinho com teor alcoólico em torno de oito por cento .

No caso da santa missa , o vinho tarnsforma-se no sangue vivo de Cristo , derramado para a nossa salvação , apenas a aparência de vinho se mantém , mas a substância é outra , o significado é outro e o objetivo da ingestão do vinho , também , é outro .

Apenas o celebrante deve comungar nas duas espécies regularmente ; os fiéis só em situações excepcionais . Os católicos não deixam de receber o sangue do Senhor ao comungar em apenas uma espécie , porque em cada fração do pão e do vinho consagrados estão presentes , o corpo e o sangue , a divindade e a humanidade de Cristo .

O corpo e o sangue de NS Jesus Cristo não experimentaram corrupção , apesar de todo sofrimento e da morte na cruz (Sl 16.10; At 2.27; 13.37 ; 1 Pe 1.18,19) ; e a graça santificante presente nas espécies consagradas tem o poder de regenerar a alma humana corrompida pelo pecado , por essa razão não é vedado usar o vinho para realizar a consagração eucarística . Cristo não escolheria o vinho para transubstanciar-se em seu sangue , se o vinho fosse completamente indigno de Deus . O mal que o vinho eventualmente causa é também o mal que o Cristo carregou em seu corpo ; o mal que o Cordeiro de Deus retira do mundo .

Assim como , da morte , Deus fez a vitória da vida ; - do vinho , Deus fez um caminho de salvação e de vida eterna para os homens.

Prof. Everton N. Jobim

_______________________

Vino de Altar ( Enciclopédia Católica )

___________________________________________________

El vino es uno de los dos elementos absolutamente necesarios para el sacrificio de la Eucaristía. Para una consagración válida y lícita debe usarse vinum de vite, esto es, zumo puro de la uva fermentado natural y adecuadamente. El vino sacado de la uva, siempre que por su color y sabor pueda juzgarse que sea puro, puede usarse (Collect. S.C. de Prop. Fide, n. 705). Puede ser blanco o tinto, fuerte o flojo, dulce o seco. Puesto que la validez del Santo Sacrificio, y la licitud de su celebración, requiere absolutamente un vino genuino, procurarse sólo vinos puros se convierte en una seria obligación del celebrante. Y puesto que los vinos se adulteran con tanta frecuencia como para escapar a un minucioso análisis químico, puede darse por garantizado que la forma más segura de procurarse un vino puro es no comprarlo de segunda mano, sino directamente de un fabricante que comprenda y respete concienzudamente la gran responsabilidad que implica la celebración del Santo Sacrificio. Si el vino se avinagra, o se vuelve pútrido o se corrompe, si se prensó a partir de uva no totalmente madura, o si está mezclado con tal clase de agua que apenas puede llamársele vino, su utilización está prohibida (Missale Rom., De Defectibus, tit. iv, 1). Si el vino empieza a avinagrarse, o a volverse pútrido, o es el zumo no fermentado de la uva exprimida, sería una grave ofensa usarlo, pero se considera válido (ibíd., 2). Para conservar vinos flojos y débiles, para preservarlos de que se agrien o se estropeen durante el transporte, se le puede añadir una pequeña cantidad de espíritu de vino (brandy o alcohol de uva), siempre que se observen las siguientes condiciones (1) el espíritu (alcohol) añadido debe haber sido destilado de la uva (ex genimine vitis); (2) la cantidad de alcohol añadido, junto con la que el vino contenía naturalmente tras la fermentación, no debe exceder del dieciocho por ciento del conjunto; (3) la añadidura debe hacerse durante el proceso de fermentación (S. Romana et Univ. Inquis., 5 de Agosto de 1896).

A.J. SCHULTE

Transcrito por Michael C. Tinkler

Traducido por Francisco Vázquez

______________________________________________________________

Altar Wine

Wine is one of the two elements absolutely necessary for the sacrifice of the Eucharist. For valid and licit consecration vinum de vite, i.e. the pure juice of the grape naturally and properly fermented, is to be used. Wine made out of raisins, provided that from its colour and taste it may be judged to be pure, may be used (Collect. S. C. de Prop. Fide, n. 705). It may be white or red, weak or strong, sweet or dry. Since the validity of the Holy Sacrifice, and the lawfulness of its celebration, require absolutely genuine wine, it becomes the serious obligation of the celebrant to procure only pure wines. And since wines are frequently so adulterated as to escape minute chemical analysis, it may be taken for granted that the safest way of procuring pure wine is to buy it not at second hand, but directly from a manufacturer who understands and conscientiously respects the great responsibility involved in the celebration of the Holy Sacrifice. If the wine is changed into vinegar, or is become putrid or corrupted, if it was pressed from grapes that were not fully ripe, or if it is mixed with such a quality of water that it can hardly be called wine, its use is forbidden (Missale Rom., De Defectibus, tit. iv, 1). If the wine begins to turn into vinegar, or to become putrid, or is the unfermented juice is pressed from the grape, it would be a grievous offence to use it, but it is considered valid matter (ibid., 2). To conserve weak and feeble wines, and in order to keep them from souring or spoiling during transportation, a small quantity of spirits of wine (grape brandy or alcohol) may be added, provided the following conditions are observed (1) The added spirit (alcohol) must have been distilled from the grape (ex genimime vitis); (2) the quantity of alcohol added, together with that which the wine contained naturally after fermentation, must not exceed eighteen per cent of the whole; (3) the addition must be made during the process of fermentation (S. Romana et Univ. Inquis., 5 August, 1896).

A.J. SCHULTE

Transcribed by Michael C. Tinkler ( Enciclopédia Católica )

Hosted by www.Geocities.ws

1