Doutrina Catolica

DOUTRINA CATOLICA

____________________________________________________________

Os apóstolos esperavam a volta de Cristo na época deles?

____________________________________________________________

Alguns trechos do Novo Testamento parecem sugerir que Jesus já voltaria naquela época. Paulo, por exemplo, disse: "Nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum procederemos os que dormem" (1 Tessalonicenses 4:15). Pedro afirmou: "Ora, o fim de todas as coisas está próximo" (1 Pedro 4:7). Quase 2.000 anos já se passaram, e Jesus ainda não voltou. Sabemos que não devemos temer o profeta cuja palavra não se cumpre (Deuteronômio 18:21-22). Daí vem a pergunta: os apóstolos se tornaram falsos profetas? Antes de descartar a autoridade da palavra apostólica, precisamos examinar bem vários fatos: Jesus disse, e os apóstolos relataram, que o dia da volta dele pertence exclusivamente ao Pai (Mateus 24:36,42,44,50; etc.)

A linguagem de profecia na Bíblia, às vezes, apresenta eventos futuros no presente ou no passado para certificá-los, e não necessariamente para mostrar o tempo de seus cumprimentos. Salmo 2:6, por exemplo, fala sobre a coroação de Cristo como Rei em Sião como já feita, mas Davi escreveu este salmo 1.000 anos antes do cumprimento da profecia. Embora Paulo tenha se colocado entre os vivos, esperando a volta de Cristo (1 Tessalonicenses 4:15), em outro lugar, ele se incluiu entre aqueles que seriam ressuscitados (2 Coríntios 4:14). Em nenhum desses trechos, devemos entender que o apóstolo esteja predizendo a iminência ou a distância da vinda de Jesus, nem que esteja comentando sobre o seu próprio estado no Dia do Senhor. Ele está confortando os fiéis ao afirmar que Deus não esquecerá de ninguém.

O próprio Paulo corrigiu as pessoas que anunciaram a vinda imediata do Senhor (2 Tessalonicenses 2:1-6). No contexto em que escreveu sobre o fim de todas as coisas, Pedro falou também do tempo que restou para seus próprios leitores (1 Pedro 4:2). Para cada um deles, como para cada um de nós, o fim não tardaria (veja Romanos 13:11). Alguns interpretam 1 Pedro 4:7 em relação à destruição de Jerusalém (70 d.C.), mas não temos espaço suficiente aqui para examinar essa possibilidade. O próprio Pedro disse que Deus não falhou na sua promessa, mesmo se alguns achem demorada a volta de Jesus. Ele usou a mesma linguagem empregada pelo Senhor (veja as citações de Mateus 24 acima) para mostrar que ninguém seria capaz de predizer o dia.

Pedro entendeu muito bem que Deus não se limita ao cronograma dos homens (2 Pedro 3:8-13). Tanto Paulo como Pedro esperavam pelas próprias mortes, confiando na futura vinda de Jesus (2 Timóteo 4:6-8; 2 Pedro 1:13-15). Considerando todos esses fatos, podemos manter a nossa confiança na veracidade da palavra apostólica. As profecias sobre a segunda vinda de Jesus não foram cumpridas no primeiro século, e ainda não se realizaram até o início do século XXI. As palavras reveladas pelos apóstolos são confiáveis (Hebreus 2:1-4), e as promessas de Deus seguras (2 Pedro 3:9)

por Dennis Allan

____________________________________________________________

Jesus virá de novo?

Dom Elias do Espírito Santo OSC

____________________________________________________________

Sim, mas desta vez , com glória, para julgar os vivos e os mortos; cada um segundo os seus méritos. (Cf. Mt 25,31-46)

È verdade de fé que Deus dá prêmio aos bons e castiga os maus. Cada homem é julgado imediatamente logo após a morte (Cf. Hb 9,27) e no fim do mundo (Mt 25,31-46) Depois do juizo particular -- aquele logo após a morte -- a alma irá para o céu , para o purgatório ou para inferno.

Novíssimos – A Igreja chama de “novíssimos” os últimos acontecimentos que nos hão de acontecer: 1. Morte (Cf. Rm 5,12) 2. Juizo (Cf. Jo.5,29) 3. Inferno (Cf. II Pd. 2,4) 4. Paraíso (Cf. Lc. 23,43 e Mt 5,12)

É muito útil meditar constantemente sobre os novíssimos. O Espírito Santo nos adverte: "Em tudo o que fazes, lembra-te de teu fim e jamais pecarás” (Eclo 7,36)

A Morte - A morte, castigo do pecado, acontece uma vez só. Segundo a doutrina Católica, não existe reencarnação. É fato consumado que a morte acontece para todos, não da mesma forma, nem nas mesmas circunstâncias. É preciso viver bem, cada dia se preparando para a morte; renunciando o mal como antídoto da felicidade eterna.

Ressurreição da carne – No fim do mundo, isto é, na Parusia os corpos dos mortos ressuscitarão e reunir-se-ão para sempre com suas almas. (Cf. I Cor. 15)

*******************************************************************

Comentário:

A missão essencial e precípua da Igreja é encaminhar os seus membros para a vivência da fé e do amor de Deus, de tal sorte que, ao morrer, possam alcançar a vida eterna com Cristo. Os Religiosos que se consagram a Deus, o fazem movidos pelo sentimento e pela compreensão desta verdade da sua salvação pessoal e a dos seus irmãos.

Os Monges e Monjas vão além, querem conseguir isso de forma radical encontrando desde o aqui e agora a perfeição do Pai e a semelhança irrestrita com Cristo. Por isso devem ser caridosos, pois Deus é amor; humildes e pobres como Cristo, imagem do Pai, também o foi.

Os consagrados até que podem ser orgulhosos, quando ainda em estágios iniciais de sua progressão espiritual, porém depois de algum tempo, todo o Religioso tem o dever de ser mais humilde, não ciumento, nem avarento e não deve querer ser dono do universo. Lembre-se o sol nasceu para todos! Deve viver com simplicidade, contentando-se com o que possui. Desde o Postulantado os candidatos à vida Consagrada devem praticar a “correção dos costumes” dos quais o orgulho é o pior defeito e pai dos demais vícios.

O orgulhoso não suporta ver o outro bem sucedido. Não agüenta que seu irmão lhe passe à frente, quer sempre ser o melhor de todos.

Hosted by www.Geocities.ws

1