DOUTRINA CATÓLICA

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INFO

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João Paulo II - Eucaristia e Missão

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Cidade do Vaticano, 22/10/2004

Dia 24 de outubro, é o Dia mundial das Missões. Nesta ocasião, o Papa enviou uma carta, para ajudar-nos a refletir sobre este compromisso missionário, que é de todos os cristãos. Sendo o ano da eucaristia o Papa João Paulo II nos apresenta uma bela reflexão sobre eucaristia e missão.

"EUCARISTIA E MISSÃO"

Queridos irmãos e irmãs!

1. (...) A Missão (...) ainda está muito longe da sua realização, e, por isso mesmo, devemos nos empenhar com todas as forças no seu serviço. Todo o Povo de Deus, em cada momento da sua peregrinação na história, é chamado a partilhar a "sede" do Redentor (cf. Jo 19,28). (...)

Os desafios sociais e religiosos que a humanidade enfrenta em nossos tempos estimulam os fiéis a renovarem seu fervor missionário. Isto mesmo! É necessário relançar com coragem a Missão "ad gentes" [para os que ainda não conhecem Jesus], partindo do anúncio de Cristo, Redentor de toda criatura humana. (...) Reunida ao redor do altar, a Igreja compreende melhor a sua origem e o seu mandado missionário: Eucaristia e Missão, formam um binômio inseparável.

2. (...) "A Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia" (Ecclesia de Eucharistia, nº 26): assim escrevi, observando como a Missão da Igreja coloca-se em continuidade com a de Cristo (cf. Jo 20,21), e da comunhão com o seu Corpo e com o seu Sangue extrai vigor espiritual. A finalidade da Eucaristia é exatamente "a comunhão dos homens com Cristo e, Nele, com o Pai e com o Espírito Santo" (Ecclesia de Eucharistia, 22). Quando se participa do Sacrifício eucarístico, percebe-se com mais profundidade a universalidade da redenção e, conseqüentemente, a urgência da Missão da Igreja, cujo programa "centraliza-se, em última análise, no próprio Cristo, que deve ser conhecido, amado, imitado, para viver, Nele, a vida trinitária, e transformar com Ele a história, até a sua realização na Jerusalém celeste" (ibid., 60).

Ao redor do Cristo Eucarístico, a Igreja cresce como povo, templo e família de Deus: una, santa, católica e apostólica. Ao mesmo tempo, compreende melhor o seu caráter de sacramento universal de salvação e de realidade visível, hierarquicamente estruturada. Certamente "não se edifica nenhuma comunidade cristã, se ela não tiver por raiz e centro a celebração da Santíssima Eucaristia" (ibid., 33; cf. Presbyterorum Ordinis, 6). Ao final de cada santa Missa, quando o celebrante despede a assembléia com as palavras "Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe", todos devem sentir-se enviados como "missionários da Eucaristia", para difundir em todos os ambientes o grande dom recebido. Quem, de fato, encontra Cristo na Eucaristia não pode deixar de proclamar, com a vida, o amor misericordioso do Redentor.

3. Para viver da Eucaristia é preciso, além disso, passar tempos em adoração diante do Santíssimo Sacramento, experiência que eu mesmo faço todos os dias, tirando daí força, consolação e apoio. A Eucaristia, ressalta o Concílio Vaticano II, "é fonte e ápice de toda a vida cristã" (Lumen Gentium, 11), "fonte e ápice de toda a evangelização" (Presbyterorum Ordinis, 5). (...) No Cristo, que adoramos presente no mistério eucarístico, o Pai disse a palavra definitiva sobre o homem e sobre a sua história. Poderia a Igreja realizar a própria vocação, sem cultivar uma constante relação com a Eucaristia, sem nutrir-se deste alimento que santifica, sem fundamentar sobre este alicerce indispensável a sua ação missionária? Para evangelizar o mundo, necessita-se de apóstolos "especialistas" na celebração, adoração e contemplação da Eucaristia.

4. Na Eucaristia, revivemos o mistério da Redenção, culminante no sacrifício do Senhor, como é enfatizado pelas palavras da consagração: "(...) o meu corpo, que é dado por vós, (…) [o] meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). (...) Para este banquete e sacrifício são convidados todos os homens, para poder assim participar da mesma vida de Cristo: "Quem consome a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele. Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por meio do Pai, assim aquele que me consome viverá por meio de mim" (Jo 6,56-57). Nutridos d'Ele, os fiéis compreendem que o compromisso missionário consiste em ser uma "oferenda bem aceita, santificada no Espírito Santo" (Rm 15,16), para formarem sempre mais "um só coração e uma só alma" (At 4,32) e tornarem-se testemunhas do seu amor até os confins da terra. (...) A Eucaristia é o conforto e o penhor da vitória definitiva para quem luta contra o mal e o pecado; é o "Pão da Vida" que sustenta todos aqueles que, por sua vez, fazem-se "pão repartido" para os irmãos, pagando, por vezes até mesmo com o martírio, a sua fidelidade ao Evangelho.

5. Neste ano ocorre o 150° aniversário da proclamação do dogma da Imaculada Conceição. (...) Maria, "o primeiro sacrário da história" (Lumen Gentium, nº 55), indica-nos e oferece-nos Cristo, nosso Caminho Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). Se "Igreja e Eucaristia são um binômio inseparável, o mesmo diga-se do binômio Maria e Eucaristia" (Ecclesia de Eucharistia, 57). Faço votos de que a feliz coincidência do Congresso Eucarístico Internacional com o 150° aniversário da definição do dogma da Imaculada Conceição ofereça aos fiéis, às paróquias e aos Institutos missionários a oportunidade de refortalecerem-se no ardor missionário, para que se mantenha viva em cada comunidade "uma verdadeira fome da Eucaristia" (ibid., nº 33). (...) Com tais sentimentos, invocando a intercessão materna de Maria, "Mulher Eucarística", de coração a todos abençôo-os.

Inspetoria Salesiana do Nordeste

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Dízimo, questão de fé e justiça

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19/08/2004

Marta Sampaio Lima Elia

Só é dizimista quem tem fé, quem acredita na Palavra de Deus. Essa virtude teologal tem forças para “remover montanhas”. Quando acreditamos em algo e nos lançamos a serviço de sua concretização, o resultado aparece. Arregaçamos as mangas, trabalhamos com afinco e saímos vencedores. Fomos vitoriosos porque acreditamos ser capazes da ação, empenhamo-nos e acreditamos nas bênçãos de Deus. Tivemos fé.

Quando o dizimista oferece seu dízimo está exercendo sua fé na palavra de Deus, na Igreja-comunidade, nas pessoas, em sua utilização, na força do dízimo, não só para melhorar, mas para transformar a face da terra. Acreditamos que a justiça acontece quando partilhamos.

Realmente, pelo oferecimento do dízimo realiza-se o equilíbrio financeiro. Por isso, o dízimo é o Plano Econômico de Deus – o único que exige a vivência dos ensinamentos de Jesus Cristo: justiça, misericórdia e fidelidade. Esse deveria ser o Plano Econômico Mundial para que houvesse o equilíbrio das riquezas. Se acreditarmos, se tivermos fé nessas palavras, não só ofereceremos o dízimo, como também tentaremos catequizar nossos amigos quanto ao dízimo.

Assim agindo, estaremos promovendo a justiça: não haverá poucos com muito e a maioria, sem nada.

O dízimo possibilita a evangelização, apoio aos necessitados, o desenvolvimento das ações religiosas; por isso, é questão de fé e justiça.

O Criador fez um lindo mundo para nós, por amor. Deu-nos o universo para governar. Deu-nos inteligência para distinguir o bem do mal. Ele espera que pratiquemos boas obras e está ao nosso lado para nos ajudar. Espera apenas que abramos o coração.

Talvez hoje seja esse momento. Num ato de coragem, muito amor e alegria, façam a experiência do dízimo. Tenho certeza de que verão jorrar muitas bênçãos de Deus sobre vocês, seus familiares e seus trabalhos.

Deus espera que cumpramos nossas obrigações, trabalhemos honestamente e com entusiasmo, estudemos, sejamos justos, andemos com a verdade. Um comportamento assim, nos leva a prosperidade. Em agradecimento a Deus por sua infinita bondade, ofereçamos a Ele um dízimo agradável.

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Papa constata que Igreja necessita de sacerdotes santos

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22/10/2004

Em uma mensagem televisiva ao congresso internacional de presbíteros celebrado em Malta

CIDADE DO VATICANO, 22 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II convidou os sacerdotes a serem apóstolos antes de tudo com a santidade de vida em uma mensagem televisiva dirigida aos participantes do congresso internacional organizado pela Congregação para o Clero na ilha mediterrânea de Malta.

«A Igreja tem necessidade de presbíteros santos, que, por sua vez, sejam forjadores de santos para o novo milênio», afirmou o Santo Padre citando o tema que reúne em La Valletta mais de mil sacerdotes de 80 países de 18 a 23 de outubro.

«O Senhor vos convida a ser seus apóstolos antes de tudo com a santidade de vossa vida --explicou--. Corresponde-vos fazer ressoar em todo lugar a potência da palavra de verdade do Evangelho, que por si só pode mudar profundamente o coração do ser humano e dar-lhe paz».

«Se vos deixais conquistar por Cristo, como o apóstolo Paulo, também vós sereis capazes de proclamar pelos caminhos do mundo a infinita...

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Padre Moacir é nomeado bispo de São José dos Campos

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21/10/2004

[IMG]A Santa Sé anunciou na manhã de quarta-feira (20 de outubro), a nomeação do Pe. Moacir Silva como bispo da até então vacante Diocese de São José dos Campos.

A comunicado foi feito pelo próprio Pe. Moacir, no final da missa das 7h, presidida por ele e concelebrada pelo colégio de Consultores da Diocese, na Catedral de São Dimas.

Todos os presentes receberam a notícia com muito alegria e o saudaram com uma calorosa salva de palmas, seguida de queima de fogos que partiu do pátio externo da Catedral.

Durante todo o dia, Pe. Moacir recebeu os cumprimentos de diversos amigos, sacerdotes, bispos e arcebispos por telefone, fax e e-mail. Ainda recebeu a visita de Dom Nelson Westrupp, que segundo Pe. Moacir foi quem comunicou sua nomeação. Também se ocupou durante a tarde em conceder entrevistas para os meios de comunicação, como Rádio Mensagem, TV Canção Nova, Jornal ValeParaibano e Rádio Band Vale.

Na noite do dia 20/10, às 19h30 foi realizada missa em Ação de Graças na Catedral de São Dimas.

A sagração será no dia 11 de dezembro, às 10h. Sua primeira missa como Bispo Diocesano será dia 12 de dezembro, às 11h, na Catedral de São Dimas.

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Padre Moacir Silva

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Filiação: Brasilino Silva (in memoriam) e Maria Augusta Silva.

Nascimento: 16 de julho de 1954, em São José dos Campos  SP.

Escolaridade: Ensino Fundamental: Escola Bom Retiro, em São José dos Campos. Ensino médio: Seminário Diocesano Santo Antonio, em Taubaté  SP. Curso Filosófico (1980-1982): Seminário Bom Jesus, em Aparecida  SP. Curso Teológico (1983-1986): Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté  SP. Pós Graduação em Direito Canônico (1999-2000) pelo Instituto de Direito Canônico Pe. Dr. Giuseppe Benito Pegoraro de São Paulo, filiado a Pontifícia Universitas Lateranense de Roma; Mestrado em Direito Canônico pela Lateranense, em 24 de maio de 2002.

Ordenação Sacerdotal: 6 de dezembro de 1986, em São José dos Campos  SP.

Ministérios e Funções: Vigário paroquial da Paróquia Catedral de São Dimas (1987-1988), em São José dos Campos. Pároco da Paróquia Coração de Jesus (1989-1992), em São José dos Campos. Pároco da Paróquia da Catedral de São Dimas, de 1993 até o presente momento. Vigário Geral da Diocese de São José dos Campos de 27 de dezembro de 1992 a 1º de outubro de 2003. Administrador Diocesano da Diocese de São José dos Campos de 1º de Dezembro de 2003 até o presente momento. Juiz do Tribunal Interdiocesano de Aparecida de 1995 até o presente momento. Membro da Equipe de Formação dos Seminaristas da Teologia de 1987 até o presente momento. Vice-reitor da Residência Teológica Pe. Rodolfo de 1999 até o presente momento. Outras funções exercidas: Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude. Coordenador Diocesano da Pastoral Familiar. Coordenador Diocesano da Pastoral Vocacional. Coordenador Diocesano das CEBs. Diretor da Escola Diaconal Maria Mãe da Igreja. Coordenador do Colégio Diaconal (Diáconos Permanentes).

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Data da ordenação e lema já foram escolhidos

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A ordenação episcopal de Mons. Moacir Silva será no dia 11 de dezembro, às 10h, provavelmente num estádio ou ginásio.

A primeira missa de Mons. Moacir Silva como bispo será no dia 12 de dezembro, às 11h, na Catedral São Dimas.

Segundo Mons. Moacir, o brasão e seu lema já estão definidos. No Brasão episcopal haverá uma mênção a Nossa Senhora. Seu lema é: "Permanecei em mim" (Jo 15, 4)

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Dom Nelson envia mensagem de boas-vindas a Pe. Moacir

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Santo André, 20 de outubro de 2004

Caríssimo Irmão e Amigo Dom Moacir Silva,

Em nome da Presidência do Conselho Episcopal Regional Sul da CNBB, gostaria de cumprimentar o Revmo. Monsenhor Moacir Silva, por sua Nomeação Episcopal para a Diocese de São José dos Campos. É com grande alegria que o acolhemos em nosso meio. Sua presença muito enriquecerá nosso Regional. Desejamos-lhe um abençoado e frutuoso pastoreio e alegria na missão episcopal.

Nossa Senhora e São José o abençoem e acompanhem.

Na ternura do Coração de Cristo, Bom Pastor, um abraço amigo.

Dom Nelson Westrupp, scj

Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1- CNBB

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Papa cria um vicariato apostólico no sultanato de Brunei

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21/10/2004

No país a liberdade religiosa é limitada e cogita-se impor a lei islâmica

CIDADE DO VATICANO, 21 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II criou o vicariato apostólico de Brunei e nomeou como primeiro bispo monsenhor Cornelius Sim, até agora prefeito apostólico nesse sultanato, segundo informou esta quarta-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé.

A prefeitura apostólica de Brunei havia sido criada pelo Papa em 1997. O vicariato engloba o território desse sultanato que tem aproximadamente 347.000 habitantes, segundo explicou um comunicado vaticano.

A religião do Estado é o Islã (sunita).

As demais religiões (particularmente budistas e cristãos) são aceitas «com certa flexibilidade, ainda que se tenda a ignorá-las ou a fazer desaparecer todo sinal de sua presença», acrescenta a Santa Sé. «O governo quer criar uma sociedade muçulmana e cogita introduzir no ano de 2010 a Sharia», a lei islâmica».

O país foi evangelizado pelos missionários de Mill Hill, até que os missionários foram expulsos em 1988.

«Os católicos no sultanato são 16.000 (3.000 são cidadãos de pleno direito). A eles estão unidos uns 15.000 trabalhadores filipinos. Os demais cristãos, em boa parte anglicanos, são 3.500».

No país existem três paróquias com quatro sacerdotes, duas religiosas e dois seminaristas maiores. Além disso, existem 84 catequistas. A Igreja católica conta com quatro escolas com um total de 2.500 alunos «que gozam de uma limitada liberdade de ação», esclarece o Vaticano.

Segundo o Código de Direito Canônico (Cf. cânon 371), um vicariato apostólico é «uma determinada porção do povo de Deus que, por circunstâncias peculiares, ainda não se constituiu como diocese». O vigário apostólico desempenha suas funções «em nome do Sumo Pontífice».

Monsenhor Cornelius Sim nasceu em Seria (Brunei) em 16 de setembro de 1951. Após ter estudado engenharia na Dundee University da Escócia, trabalhou na companhia petrolífera Shell.

Depois estudou teologia na Universidade Franciscana de Steubenville (em Ohio, Estados Unidos) e foi ordenado sacerdote em 26 de novembro de 1989.

Depois de ter trabalhado em várias paróquias, em 1995 foi nomeado vigário geral de Brunei e em 21 de novembro de 1997, prefeito apostólico.

O sultanato de Brunei alcançou sua máxima influência entre os séculos XV e XVII, quando chegou a controlar áreas do noroeste de Bornéo e do sul das Filipinas.

Em 1888 converteu-se em um protetorado britânico e adquiriu a independência em 1984. O país, que é regido pelo sultão Hassanl Bolkiah, que é o chefe de Estado e primeiro ministro, conta com reservas de petróleo e gás.

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