Doutrina Católica

Doutrina Católica

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China perde no cárcere um mestre e evangelizador, o bispo de Yantai

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Roma (Itália), 15/9/2004

Quando no sábado passado a Santa Sé difundiu a notícia da morte em uma prisão chinesa - ao final de agosto - do bispo de Yantai, dom Giovanni Gao Kexian, confirmou também com isso a consagração episcopal do que até então era conhecido como sacerdote. Em uma nota, a Santa Sé pediu a libertação dos vários bispos e sacerdotes presos na República Popular da China e denunciou que alguns deles morriam entre as grades sem que houvesse notícias. Joaquín Navarro-Valls, porta-voz da Santa Sé, revelou igualmente que «somente agora» a Santa Sé havia tido conhecimento de várias das prisões ocorridas há já um mês. «A Santa Sé não tem notícia dos motivos destas medidas repressivas - sublinhou -. Se as novas notícias que chegaram forem verdadeiras, encontrar-nos-íamos, uma vez mais, ante uma grave violação da liberdade de religião, que é um direito fundamental do homem». Navarro-Valls revelava desta forma que o Vaticano soube que «no final de agosto faleceu no cárcere dom Giovanni Gao Kexian, bispo de Yantai (província de Shandong), aos 76 anos». «O corpo do prelado foi entregue pela polícia a seus familiares. Dom Gao estava encarcerado desde o final dos anos noventa e não havia notícias dele desde muito tempo», explicou. O fato de que o prelado - «homem tímido e reservado» cujo nome se acrescenta à lista dos «que deram a vida por Cristo na China» - morreu «em uma prisão desconhecida no norte» do país e que os familiares receberão seus restos «sem nenhuma explicação» foram pontos que o padre Bernardo Cervellera diretor da agência AsiaNews destacou. Dom Gao «viveu em clandestinidade a maior parte de sua vida»: «só agora, na sua morte, foi oficialmente revelado pelo Vaticano que havia sido consagrado bispo», sublinha. De fato, «quando foi detido em 1999, as notícias de então o definiam como leigo, no máximo como sacerdote, para evitar que contra ele se abatesse a perseguição legalizada da segurança pública. Só há três anos se começou a dizer que era o bispo de uma diocese de Shandong», explica o sacerdote do Pontifício Instituto de Missões Estrangeiras (PIME). Segundo recorda o padre Cervella, dom Gao cresceu na fé católica entre os cristãos da comunidade «clandestina» de Hebei, onde se registra a maior concentração de católicos na China. Ali se calcula que haja 1,5 milhão de fiéis, «em sua maioria clandestinos, culpados aos olhos do governo de querer praticar a liberdade religiosa - garantida em teoria pela Constituição chinesa - sem o controle constante dos guardas e da Associação patriótica», denuncia. Dom Gao durante décadas viveu como «sacerdote clandestino». «Para escapar às detenções mudava freqüentemente de residência - conta o padre Cervellera -. Por algum tempo foi professor de um dos seminários clandestinos de Hebei: casas de campo, onde estudantes e professores devem esconder-se dos olhos indiscretos da gente e da polícia» e «onde os pobres seminaristas e sacerdotes devem viver da caridade dos fiéis tão pobres como eles». «Gao Kexian foi ordenado bispo em 1993 - detalha -. Por um tempo trabalhou em Hebei, e daí foi instalado na limítrofe diocese e Yantai, no norte de Shandong. É uma zona muito pobre da qual os camponeses se vêem obrigados a emigrar às cidades da costa para encontrar trabalho». A diocese de Yantai de 1894 a 1949 foi confiada aos franciscanos. Em 1949 tinha cerca de 12 mil fiéis --atualmente conta com mais de 30 mil. É nesta zona, «com pouquíssimos sacerdotes», onde «dom Gao evangelizou até outubro de 1999». «Sua detenção tinha só um motivo: a rejeição a inscrever-se na Associação patriótica para formar uma Igreja nacional, separada de Roma», alerta o padre Cervellera. George W. Bush, em sua viagem a Pequim em 2002, «pediu a Jiang Zemin sua libertação. E, ao contrário, Gao morreu na prisão», como outro bispo, «dom Giuseppe Fan Xueyan, seqüestrado e morto sob tortura em 13 de abril de 1992», disse Cervellera. Atualmente em Shandong há três dioceses sem bispo: Yantai, Weihai e Heze.

Zenit.org

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Programação do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida

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Dia 7 de setembro, às 16h, recepção do enviado especial do Papa, cardeal Eugênio de Araújo Sales, no aeroporto de Guaratinguetá (SP), com honras de Chefe de Estado, pelas autoridades, civis, religiosas e militares dos municípios da arquidiocese, representantes do poder judiciário, pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, pelo Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, presbíteros e povo. Do aeroporto, a comitiva segue em carreata, organizada pelas paróquias de Aparecida, Guaratinguetá, Lagoinha, Potim e Roseira, até a Basílica Nacional de Aparecida, onde Dom Eugênio será novamente recepcionado pelas autoridades de Aparecida (SP), pelo arcebispo e pelo reitor do Santuário, padre Joércio Gonçalves Pereira. Às 19h, celebração-memória da coroação de Nossa Senhora Aparecida, em frente à “Basílica Velha”, transmitida pela Rádio Aparecida e RCR, pela Rede Vida de TV e TV Canção Nova. Dia 8 de setembro, às 9h, no Santuário Nacional, solene concelebração eucarística presidida pelo enviado especial do Papa, Dom Eugênio de Araújo Sales, e concelebrada pelo Núncio Apostólico, Dom Lorenzo Baldisseri, pelo arcebispo de Aparecida, cardeais, arcebispos, bispos e presbíteros. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve participar desta solenidade. No início da missa, o enviado especial lerá a mensagem do Papa dirigida ao arcebispo de Aparecida, bispos, presbíteros, e fiéis de todo o Brasil. No final, haverá a repetição do mesmo gesto realizado há um século: a coroação de Nossa Senhora Aparecida. A coroa vencedora do Concurso será levada ao Altar Central pelos Dragões da Independência. A imagem então será coroada pelo enviado do Papa, Dom Eugênio de Araújo Sales, e pelo arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em 1904, a imagem foi coroada pelo então arcebispo de São Paulo, Dom José de Camargo Barros.

Fonte: Assessoria de Imprensa da arquidiocese de Aparecida

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A Igreja precisa de Santos

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Vaticano, 27/8/2004

O Papa João Paulo II assegurou que “a Igreja precisa de Santos” para renovar a humanidade e esta deve ser ordem que guie aos jovens do mundo em seu caminho à próxima XX Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se celebrará em agosto de 2005 em Colônia, Alemanha. “Queridos jovens, a Igreja necessita de autênticas testemunhas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência a outros. A Igreja precisa de Santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os Santos podem renovar a humanidade”, assinalou o Papa na mensagem publicada hoje para preparar o caminho à XX JMJ. O Papa refletiu sobre o tema do encontro mundial juvenil “viemos adorá-lo" (MT 2,2), “que permite aos jovens de cada continente percorrer idealmente o itinerário dos Reis Magos”, cujas relíquias são veneradas justamente em Colônia. O Pontífice destacou a importância de velar “em primeiro lugar a preparação espiritual em uma atmosfera de fé e de escuta da Palavra de Deus” para Colônia 2005, com uma participação ativa na Eucaristia. “Ofereçam também vós ao Senhor o ouro de sua existência, ou seja a liberdade de segui-lo por amor respondendo fielmente a seu chamado!, indicou o Papa e pediu aos jovens ser “adoradores do único e verdadeiro Deus, reconhecendo o primeiro posto em sua existência”. “Infelizmente há gente que busca a solução dos problemas em práticas religiosas incompatíveis com a fé cristã. É forte o impulso de acreditar nos falsos mitos do êxito e do poder; é perigoso abraçar conceitos evanescentes do sagrado que apresentam Deus sob a forma de energia cósmica, ou de outras maneiras não concorde com a doutrina católica”, advertiu. Por isso, pediu não acreditar “em falaciosos ilusões e modas efêmeras que não poucas vezes deixam um trágico vazio espiritual. Rejeitem as seduções do dinheiro, do consumismo e da violência oculta que às vezes exercem os meios de comunicação”. Cristo, lembrou, “é a Rocha sobre a qual construir seu futuro e um mundo mais justo e solidário. Jesus é o Príncipe da paz, a fonte do perdão e da reconciliação, que pode fazer irmãos todos os membros da família humana”. “Escutar a Cristo e adorá-lo leva a fazer escolhas valorosas, a tomar decisões às vezes heróicas. Jesus é exigente porque quer nossa autêntica felicidade. Chama alguns a deixar tudo para lhe seguir na vida sacerdotal ou consagrada. Quem adverte este convite não tenha medo de responder "sim" e segui-lo generosamente”, assinalou. “Quando se encontra a Jesus e se acolhe seu Evangelho, a vida muda e a gente é levado a comunicar aos outros a própria experiência”, escreveu. João Paulo II lembrou que são muitos os que “ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. portanto, é urgente ser testemunhas do amor contemplado em Cristo”.

Aci Digital

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Madre Paulina

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Segundo a doutrina católica , todas as almas que morrem sem pecado são almas santas , estão vivas no céu e no céu só entram os santos -- não obstante o fato da Igreja Católica formalizar ao longo da história , um processo de canonização para evitar a ocorrência de cultos indevidos. Só podemos cultuar com honra de altar e evocar a intercessão daqueles santos reconhecidos pela Igreja , isto não significa que já não existam outros santos brasileiros no céu . Existem e existem milhões e milhões de almas santas. Madre Paulina é o primeiro reconhecimento oficial . Existem outros candidatos à canonização como d. Vital , padre José de Anchieta , frei Galvão , os mártires do Rio Grande do Norte e a irmã Dulce por exemplo. Os anjos e santos no céu adoram e glorificam a Deus sem cessar , bem como glorificam-se pelo galardão alcançado, na comunhão do Espírito Santo, - pela glória da vida junto a Deus - orando pela Igreja padecente e peregrina . Eles são amados por Deus e resplandecem a Sua glória e majestade . A Igreja foi instituída para amar e adorar a Deus e consequentemente obedecê-Lo e servi-Lo . Os anjos e santos são os mais perfeitos seguidores e servidores da vontade divina , por essa razão , pelos méritos recebidos de Deus , merecem o culto de veneração ( dulia ) por parte de toda a Igreja .

Everton Jobim

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Revelações sobre o policial em vias de beatificação que salvou milhares de judeus

Pelo fundador da Fundação Raoul Wallenberg, Baruj Tenembaum

Data de publicação: 2004-06-01

BUENOS AIRES, terça-feira, 1º de maio de 2004 (ZENIT.org).

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O fundador da Fundação Internacional Raoul Wallenberg revelou detalhes sobre a vida de Giovanni Palatucci, policial italiano que deu a vida para salvar cerca de cinco mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial, atualmente em caminho de beatificação. Em uma conferência sobre «Os salvadores do Holocausto» , Baruj Tenembaum ofereceu novos dados sobre a figura do antigo comissário da cidade de Rijeka (hoje na Croácia), nestes anos de jurisdição italiana com o nome de Fiume, que entre 1937 e 1944 desempenhou seu trabalho conseguindo documentos e salvo-condutos falsos para os perseguidos pelo nazismo. Giovanni Palatucci, nascido em 1909 em Montella, província de Avellino, na região de Campania, Itália, desempenhou este trabalho com a ajuda de seu tio, Dom Giuseppe Maria Palatucci, O.F.M. Conv., bispo de Campania (Campagna). Quando Benito Mussolini promulgou em 1938 as leis antijudaicas, que incluíam o confinamento de judeus estrangeiros refugiados em campos de concentração. Um dos maiores estava construído precisamente em Campania. «Querem fazer-nos crer que o coração é só um músculo, para impedir-nos de fazer o que nossos corações e religião nos ditam», disse Palatucci referindo-se a estas leis, segundo dados da investigação realizada por Tenembaum. «O trabalho de Palatucci consistia em editar os papéis de residência requeridos pela lei para refugiados. Silenciosamente começou a falsificar documentos e vistos. Quando Palatucci “deportou oficialmente” judeus, conseguiu que fossem enviados para Campania, instruindo a “seus” refugiados que contatassem a seu tio, que lhes ofereceria a máxima assistência possível», revela o fundador da Fundação. Após o encarceramento de Mussolini em 1943, as forças alemãs ocuparam o norte da Itália, convertendo a situação em Fiume de crescente perigo para Palatucci, e mortal para os 3.500 judeus que ali se encontravam. «Em fevereiro de 1943, Palatucci se converteu no chefe de polícia de Fiume e assim pôde continuar seu trabalho secreto. Em vez de dar aos alemães informações sobre “estrangeiros” para serem deportados, destruiu os expedientes. Quando conheceu os planos dos nazistas, advertiu o povo a tempo, com freqüência obtendo documentos falsos e dinheiro para fugas», revela Temenbaum. «Em junho de 1943, altos oficiais alemães inspecionaram o apartamento de Giovanni buscando informações sobre residentes judeus, os únicos listados que encontraram correspondiam a pessoas que há muito tempo haviam deixado a Itália. A partir desse momento, a relação de Palatucci com seus superiores se tornou muito perigosa», acrescenta o conferencista. «Um amigo próximo, o embaixador suíço em Trieste, ofereceu a Palatucci uma passagem para Suíça. Aceitou a generosa oferta de seu amigo, mas em lugar de utilizá-la, enviou à sua noiva, uma jovem judia. Ali ela passou a guerra e hoje vive em Israel», revela. «Em 13 de setembro de 1944 Giovanni Palatucci foi preso pela Gestapo, acusado de conspiração e enviado a prisão em Trieste, onde foi condenado à morte --acrescenta o fundador--. Todavia, sua sentença foi comutada e em 22 de outubro foi trasladado ao campo de extermínio de Dachau. Seu número de prisioneiro era o 117.826». «Morreu em 10 de fevereiro de 1945, poucas semanas antes que o campo fora libertado pelos aliados, em 29 de abril de 1945 --acrescenta. Alguns dizem que morreu de desnutrição. Outras testemunhas declaram que recebeu um disparo. Tinha apenas 36 anos». Em outubro de 2002, o cardeal Camillo Ruini, bispo vigário da diocese de Roma, abriu sua causa de beatificação. «Em 1953, a cidade de Ramat Gan, perto de Tel Aviv, honrou Palatucci dedicando a uma rua seu nome. Na ocasião foram plantadas 36 árvores --uma por cada ano da vida de Giovanni--», recorda Tenembaum. «Em 17 de abril de 1955, a União de Comunidades Judaicas Italianas premiou postumamente Palatucci com uma medalha de ouro», acrescenta. «Em várias cidades italianas, entre elas Milão, Torino, Salerno, Trieste, Avellino e Roma, praças e passeios públicos levam o nome de Giovanni Palatucci», recorda. A Fundação Internacional Raoul Wallenberg (FIRW) é uma organização privada, não-governamental, dedicada a manter viva a lembrança de Raoul Wallenberg, diplomata sueco que desapareceu em janeiro de 1945 depois de ter salvo a vida de milhares de judeus condenados à morte pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. A Fundação recorda desta forma as ações dos «salvadores» que arriscaram --e algumas vezes perderam-- suas vidas para salvar pessoas perseguidas durante a Segunda Guerra Mundial, como Raoul Wallenbergo, o núncio apostólico Angelo Roncalli (futuro João XXIII), Aristides de Sousa Mendes, Jan Karski e outros.

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Divulgado programa da visita do Papa à Suíça em junho

20/05/2004 - Cidade do Vaticano, 20 mai (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou na segunda-feira, o programa da viagem apostólica de JPII a Berna, nos dias 5 e 6 de junho próximo, por ocasião do primeiro encontro nacional dos jovens católicos da Suíça. A 103ª peregrinação apostólica internacional do Papa Wojtyla prevê a chegada ao aeroporto de Payerne, na Suíça, às 11h30 locais de sábado, dia 5 de junho. Ali o Santo Padre encontrará o Presidente da Conferência Helvécia. Às 13h15 chegará à Residência Viktoriaheim, a Casa das Irmãs de Caridade da Santa Cruz de Berna. Para as 18h15 está programado o encontro com os jovens, no ginásio de esportes “Bea Bern Expo”. Na ocasião, o Papa dirigirá uma saudação aos jovens fiéis. Às 19h30 (sempre hora local) retornará à Residência Viktoriaheim. No dia seguinte, domingo, 6 de junho, às 10h30 _ no prado do estádio Allmend, de Berna _ o Papa celebrará a santa missa, seguida da recitação do Angelus. Às 13h45 terá lugar o encontro com os prelados suíços e com os cardeais e bispos da comitiva do Papa, na residência Viktoriaheim. Sempre na Casa das Irmãs da Caridade de Berna, JPII receberá uma delegação da Associação de ex-guardas suíços: será o último compromisso do Papa em terra suíça. ÀS 18h45, no aeroporto de Payerne, terá lugar a cerimônia de despedida. A partida para Roma está programada para as 19h, e a chegada ao aeroporto militar de Ciampino, para as 20h45. (RL)

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Como o apóstolo São Paulo evangelizaria se vivesse no século XXI?

Cidade do Vaticano, 14/5/2004

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Para João Paulo II, não há dúvida: utilizaria os modernos meios de comunicação.

Foi o que o Santo Padre explicou esta quinta-feira ao receber em audiência os participantes do capítulo geral da Sociedade de São Paulo (paulinos), congregação religiosa apostólica fundada pelo beato Giacomo Alberione na Itália, em 20 de agosto de 1914, para pregar o Evangelho valendo-se das técnicas da comunicação social.

No discurso que o pontífice dirigiu a seus hóspedes, recordou precisamente algumas das palavras mais famosas pronunciadas pelo padre Alberione: «Se São Paulo vivesse hoje, seguiria ardendo graças a uma dupla chama… O zelo por Deus e por Cristo, assim como pelos homens de todo país. E para que pudessem escutar-lhe, subiria aos púlpitos mais elevados e multiplicaria sua palavra com os meios do progresso atual: imprensa, cinema, rádio, televisão», afirmava o beato.

Este é o «programa apostólico» que João Paulo II deixou aos religiosos paulinos. «Se o cumpris com constante fidelidade ao espírito originário de vosso Instituto, oferecereis uma contribuição preciosa à missão da Igreja no terceiro milênio».

A Sociedade de São Paulo dirige, de fato, importantes meios de comunicação em vários continentes (editoras, revistas, canais de rádio, produção televisiva, presença na Internet, etc.).

No capítulo geral, celebrado na localidade de Ariccia (Itália), foi eleito o novo superior-geral da congregação, o padre Silvio Sassi (nascido em Vezzano sul Crostolo, Itália, em 1949), especialista de comunicação e semiologia, que desde 1999 era diretor-geral das atividades apostólicas da congregação na Itália.

Os paulinos são atualmente 1.057, entre sacerdotes e irmãos, com comunidades e apostolados em 28 países dos cinco continentes.

O capítulo geral, segundo informa a congregação, desenvolveu uma reflexão sobre a evangelização e a comunicação social, baseando-se na expressão do beato Alberione: «ser São Paulo vivo», em um mundo globalizado, multicultural, e informatizado.

A Sociedade de São Paulo faz parte da Família Paulina, composta por cinco congregações religiosas (além dos paulinos, estão as Filhas de São Paulo, as Pias Discípulas do Divino Mestre, as Irmãs de Jesus Bom Pastor, as Irmãs de Maria Rainha dos Apóstolos); quatro institutos seculares (Jesus Sacerdote, Virgem da Anunciação, São Gabriel Arcanjo, Santa Família) e uma associação de leigos (Associação de Cooperadores Paulinos).

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Cardeal Law, arcipreste da Basílica de Santa Maria Maior O Papa havia aceitado sua renúncia como arcebispo de Boston

2004-05-27

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CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 27 de maio de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II nomeou o cardeal Bernard Francis Law, arcebispo emérito de Boston, novo arcipreste da Basílica Patriarcal de Santa Maria Maior, de Roma.

O purpurado americano substitui no cargo ao cardeal italiano Carlo Furno, de 82 anos, antigo núncio apostólico na Itália. O título de arcipreste das basílicas romanas com freqüência é designado a cardeais aposentados e tem funções administrativas de uma basílica e de presidência em celebrações litúrgicas. João Paulo II aceitou a renúncia ao governo pastoral da arquidiocese de Boston apresentada pelo cardeal Law, de 72 anos, em 13 de dezembro de 2002 com o objetivo de superar a difícil situação que se havia criado por causa dos escândalos envolvendo sacerdotes. «A todos aqueles que sofreram por minhas deficiências e erros, peço perdão», dizia este mesmo dia o cardeal em uma declaração pública. Nascido em Torreón (México) em 4 de novembro de 1931 (seu pai era funcionário da aeronáutica), o cardeal Law foi ordenado sacerdote em 1961 e depois nomeado bispo de Springfield-Cape Girardeau, em 22 de outubro de 1973. João Paulo II o nomeou arcebispo de Boston em 1984 e lhe proclamou cardeal no ano seguinte. Após ter se anunciado sua renúncia, o cardeal Law foi capelão em um convento de Maryland, mantendo alguns de seus cargos em congregações e conselhos da Cúria Romana. A Basílica de Santa Maria Maior foi, em ordem de tempo, a quarta das basílicas patriarcais romanas, erigida entre os anos 432 e 440, construída sobre os restos de uma igreja anterior, levantada para recordar um milagre ocorrido entre 4 e 5 de agosto do ano 352.

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O CELAM

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O Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) é um organismo da Igreja Católica fundado em 1955 pelo Papa Pio XII a pedido dos bispos de América Latina e Caribe. O CELAM presta serviços de contato, comunhão, formação, pesquisa e reflexão às 22 Conferências Episcopais . Seus Diretores são eleitos a cada quatro anos por uma Assembléia Ordinária que reúne os Presidentes das Conferências Episcopais já citadas.

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Ordinariato Militar

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O Ordinariato Castrense rege-se canonicamente por estatutos aprovados pela Congregação dos Bispos. Pertencem ao Ordinariato e estão sob a sua jurisdição: todos os fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se encontram ao serviço das Forças Armadas, os membros das suas famílias (cônjuge, filhos, parentes e pessoas de serviço) que habitem na mesma casa; os que frequentam escolas militares e os que estão internados ou prestam serviço nos hospitais militares, nas casas para anciãos militares ou noutros institutos semelhantes; os fiéis que, de modo estável, desempenham funções no Ordinariato Castrense, confiadas ou consentidas pelo Ordinariato Castrense; os membros das Forças de Segurança.

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