Doutrina Católica

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João Paulo II faz um chamado a redescobrir o sentido do domingo

Cidade do Vaticano, 29/11/2004

João Paulo II fez um chamado a redescobrir o sentido do domingo ao rezar o Angelus no primeiro domingo de Advento do ano que ele dedicou à Eucaristia. Ao dirigir-se desde a janela de seu escritório a cerca de trinta mil peregrinos reunidos na praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa começou recordando que neste dia começava o período litúrgico de preparação para o Natal, o Advento, «durante o qual contemplaremos com particular fervor o rosto de Cristo presente na Eucaristia». Em uma manhã de um estupendo sol, o Santo Padre sublinhou que «Jesus, Verbo encarnado, morto e ressuscitado, é o centro da história. A Igreja o adora e descobre nele o sentido último e unificador de todos os mistérios da fé: o amor de Deus que dá a vida». Mencionando o Congresso Eucarístico que a Igreja na Itália está organizando em Bari de 21 a 29 de maio de 2005, o Santo Padre recordou seu tema central: «Sem o domingo não podemos viver». A iniciativa o motivou a alentar a comunidade cristã a redescobrir «com nova força o sentido do domingo: seu “mistério”, o valor de sua celebração, seu significado para a existência cristã e humana». João Paulo II, que nestes últimos anos de pontificado, no contexto de seu impulso à nova evangelização, deu uma importância central ao redescobrimento da Eucaristia, está preocupado com a perda do sentido do domingo, como constata na carta apostólica «Dies Domini», publicada em 31 de maio de 1998. O bispo de Roma concluiu pedindo a intercessão de Maria, a que definiu como «mulher eucarística», para que a comunidade cristã acolha «com alegria a Cristo que vem» no Natal, e celebre «dignamente a presença sacramental do mistério eucarístico». Na praça de São Pedro se viam os andaimes das obras de construção de Belém que se inaugurará aos peregrinos no Natal.

Zenit.org

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Santuário Nacional registra movimento crescente neste ano

Aparecida (SP), 29/11/2004

O movimento acumulado de janeiro a outubro deste ano no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, interior de São Paulo, registrou 6.032.638 visitantes, 700.575 a mais que no mesmo período do ano passado. Segundo informa o Santuário Nacional, se estatística confirmar a expectativa para os últimos dois meses - 863.009 pessoas em novembro e 808.706 em dezembro - o movimento do ano será de 7.704.353 visitantes. As comemorações do centenário de coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, vêm determinando um crescimento médio de 13% no número de visitantes, em relação ao mesmo período de 2003. As romarias diocesanas, agendadas desde setembro do ano passado, para as celebrações do Ano Jubilar e a Novena do Centenário, no dia 8 de cada mês, desde o início do ano, atraíram milhares de pessoas. Até outubro, a Secretaria de Pastoral do Santuário registrou 40 romarias de dioceses e arquidioceses de todo o país, motivadas pela celebração do Centenário. Outras 51 localidades receberam a visita de uma réplica da imagem da Padroeira, levada pelos missionários redentoristas. O movimento no dia da Festa da Padroeira (12 de outubro) foi de 150 mil pessoas, superado pelo último domingo (14 de novembro), que registrou 209.856 visitantes. Mas, o recorde ainda é de 231 mil romeiros, em 20 de outubro de 2002. Zenit.org

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Côn. Vidigal - A imaculada e a luta contra o mal

Mariana (MG), 29/11/2004

Mensagem, porém especial lança a Maria no recesso de todos os corações ao ensejo dos 150 anos da proclamação do dogma glorioso de sua Imaculada Conceição, apelo a inebriar nos resultados rutilantes de seus efeitos faustosos, de suas conseqüências venturosas, de perenes ressonâncias. Do arrebatamento insuflado por tanta magnificência e dos enlevos da mais irradiante ternura pela Madona querida, paire em todos os espíritos seu alerta, sua advertência, seu rogo, seu pedido, a verdade sublime que jorra desta grandeza ímpar desta sua prerrogativa.. Ela, apenas ela, surgiu pura e ilibada no momento de seu aparecimento na terra, ela, só, se levantou sobre as ruínas da humanidade, restaurando a dignidade da espécie humana. Tal a sina de todo homem que vem a este mundo: aparece sob a jurisdição do príncipe das trevas, nasce como pecado original, isto é, sem a graça santificante que é a participação na vida divina (2 Pd 1,4) O pecado original é um dos dogmas fundamentais de nossa fé, fulcro da história da humanidade, segredo deste contraste terrível que existe no mais profundo de cada ser, manancial inditoso da ininterrupta luta do homem consigo mesmo, gênese de todas as lágrimas, fonte de todos os atos heróicos que enchem as estatísticas do bem, mas também nascente de todas as misérias que rutilam lugubremente nas crônicas do mal. Decadência de nossa natureza, fora dos planos divinos, ele faz da travessia terrena arena de combate e torna a virtude uma conquista, a nobreza uma vitória, a grandeza um triunfo, a moralidade um êxito brilhante o bem mérito, o mérito glória, a glória felicidade perene para os que impõem em sua existência o primado dos valores espirituais, que divinizam, sobre as tendências inferiores que desgovernadas materializam. Sim. A grandeza moral que no pensamento de Deus devia ser antes fruto espontâneo da natureza passou a ser beatificante, mas árdua conquista gloriosa, mas penosa, de uma vida de esforços e lutas. Clamava Petrarca: "Vejo o melhor e ao pior me apego". Antes dele Ovídio lamentava: "Vejo o que é melhor, provo isto, mas sigo o pior", o que, na linguagem famosa de São Paulo, significa: "Sinto em meus membros uma lei que contraria a lei do meu espírito, pela qual me sinto inclinado a fazer o mal que não quero e não faço o bem que desejo! (Rm 7,23). São precisamente os clarões luminosos da magna vitória sobre a desordem interior instaurada pelo pecado original que fizeram os grandes heróis e as vidas gloriosas dos santos que sob o ideal celestial, que é Maria Imaculada, realizaram a seu exemplo toda bondade, toda grandeza que Deus espera de cada um. Os santos tiveram que enfrentar grandes batalhas espirituais. Mortificaram-se, rezaram e venceram. Com São Paulo puderam repetir no fim de suas vidas: "Combati o bom combate, guardei a fé, agora só me resta esperar a coroa que o justo Juiz me reserva" (2 Tm 4,7). Tudo isto alerta da Mãe celeste, pois a ascensão moral é tarefa árdua que só com a morte cessa. No épico combate cantam tais e tantas vitórias, conhecem tamanhos e tão nobres triunfos os que inspirados por ela se sobrepõem às aliciações da matéria e voam às alcantiladas regiões do espírito, através da renúncia e do sacrifício, atraídos e fascinados pela magnificência de sua celestial pureza. Tudo isto convite de Maria Imaculada a que imitemos como todos os santos sua santidade gloriosa e isto tanto mais se nos impõe quanto mais a humanidade se deixa empolgar pelas grandezas e atrações terrenas. Propagar e difundir o reinado de Maria Imaculada na sociedade e nos lares, nas ruas e lugares de diversão, empolgar a todos pelo ideal da virtude, afastar a muitos da frivolidade indigna de almas imortais, fazendo surgir eflorescências de atos inspirados por Ela, é empreender a cruzada acentuadamente civilizadora, a obra por excelência humana da serenidade, da paz, da tranqüilidade, do bem estar comum, é o mais nobre, o mais transcendente, o mais grandioso, o mais importante ideal que pode estadear-se para os filhos de Maria Imaculada, para seus verdadeiros devotos, pois significa prosperar a família e a nação, cortar vícios e semear virtudes, representa dignificar, enobrecer, divinizar, espiritualizar os indivíduos e a sociedade toda.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

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Dom Jésus Rocha despede-se de Brasília

Brasilia (DF), 29/11/2004

Hoje, 29, o bispo nomeado para Oliveiras (MG), Dom Jésus Rocha, despede-se da arquidiocese de Brasília (DF), onde foi bispo auxiliar desde 1994.Como presbítero e bispo, Dom Jésus exerceu seu ministério pastoral por 40 anos em Brasília.

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