Papa Paulo VI , modernismo e a Missa Nova
______________________________________________Cabe lembrar aos críticos do Papa Paulo VI e da sua suposta formação modernista , que o então Monsenhor Giovanni Battista Montini , Secretário de Estado substituto , futuro Papa Paulo VI , enviou calorosas felicitações ao Prof. Plínio Corrêa de Oliveira pela publicação da obra ' Em Defesa da Ação Católica ' que denunciava o esquerdismo católico inflitrado no referido movimento , em nome do Papa Pio XII .
Plinio Corrêa de Oliveira , Monsenhor Castro Mayer e o Padre Sigaud foram execrados pelas idéias expostas na obra "Em Defesa da Ação Católica" , e a única voz que veio em seu auxílio , foi a mais importante de todas , a do Santo Padre.
Por essa razão , as contundentes críticas verificadas contra o pontificado de Paulo VI , acusações que vão desde supostas influências maçônicas e modernista , até simpatias pelo socialismo do Leste , noz fazem indagar : será que Montini mudou tanto , em alguns anos ?
Será que o Monsenhor Giovanni Montini do elogio à obra de Plinio e o Papa Paulo VI , são duas personalidades intelectuais completamente diferentes ? Ou será que as mudanças litúrgicas de Paulo VI estavam em conformidade com o 'sentir da Igreja' e portanto nada tinham a ver com maçonaria , modernismo , protestantismo e etc ?
_______________________________________________________________MISSAL NOVO
____________________O Cardeal Stickler informou que o missal de São Pio V não havia sido revogado por Paulo VI ; Paulo VI não revogou o missal anterior porque os dois missais são a mesma missa latina . Se quisesse colocar uma heresia litúrgica não teria agido desta forma ; os hereges no passado , rapidamente , revogavam os decretos e dogmas dos concílios da Igreja .
Os membros da Administração Apostólica São João Maria Vianney assinaram os documentos pontifícios nos quais reconhecem a missa Paulo VI e o Concílio Vaticano II como válidos e legítimos , submetendo-se à autoridade do Papa João Paulo II . Aceitam que a missa padrão da Igreja latina é a missa Paulo VI , reservando-se o direito de celebrar apenas a missa Pio V. Portanto não cabe mais questionamentos .
Somente assim , o Santo Padre absolveu o grupo de sacerdotes da excomunhão que os impedia de regressar ao seio da Igreja
As palavras do Papa Paulo VI na Carta Encíclica Mysterium Fidei sobre o culto da sagrada eucaristia não deixa dúvidas quanto à reafirmação de todos os dogmas do sacramento da eucaristia e da santa missa tal como expostos pelo Concílio Tridentino . Lemos :
Introdução
" 4. E para que ficasse bem claro o nexo indissolúvel entre a fé e a piedade, os Padres do Concílio, confirmando a doutrina sempre defendida e ensinada pela Igreja e definida solenemente pelo Concílio de Trento, julgaram dever iniciar a matéria do Sacrossanto Mistério Eucarístico por esta síntese de verdades: "O nosso Salvador, na última Ceia, na noite em que foi traído, instituiu o Sacrifício Eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue, para perpetuar o Sacrifício da Cruz pelos séculos afora, até à sua vinda, deixando deste modo à Igreja, sua dileta Esposa, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se recebe Cristo, se enche a alma de graça e é dado o penhor da glória futura".(1) 5. Com estas palavras exaltam-se ao mesmo tempo não só o Sacrifício, que pertence à essência da Missa, que todos os dias é celebrada, mas também o sacramento, no qual os fiéis comem, pela sagrada comunhão, a carne de Cristo e bebem o seu Sangue, recebendo assim a graça, antecipação da vida eterna e "remédio da imortalidade", segundo as palavras do Senhor: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu ressuscitá-lo-ei no último dia"(Jo 6,54)(2)"
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Prof Everton N Jobim