Doutrina Católica

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Santa Faustina

Santa Faustina é a Apóstola da Misericórdia de Deus

Cristo Senhor concedeu a Santa Faustina muitas graças interiores, e mesmo vivências místicas. Escolheu-a para transmitir à Igreja e ao mundo a mensagem da Divina Misericórdia.

Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905 na Polônia. Entrou para a vida religiosa em 1924 na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.

Um dos seus confessores, o pe. Sopocko exigiu de Santa Faustina que lhe solicitou que ela escrevesse as suas vivências em um diário espiritual. Este diário compõe-se de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência de seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas.

Santa Faustina, inteiramente consciente até o fim, com os olhos fixos na imagem de Cristo, entregou tranqüilamente a alma a Deus às 22h45 do dia 5 de outubro de 1938.

Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pela mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.

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Diz à Humanidade sofredora que se aconchegue no Meu misericordioso Coração, e Eu a encherei de paz (Diário da Santa Faustina, nº 1074).

A Humanidade não encontrará a paz enquanto não se voltar, com confiança, para a Minha misericórdia (Diário, nº 300). Estas palavras que nos indicam a ânsia fundamental de cada um de nós e a nossa profunda inquietação interior, foram pronunciadas por Nosso Senhor Jesus Cristo na aparição a Santa Maria Faustina Kowalska nos anos trinta do século passado. Hoje, após os estudos realizados pelos teólogos e a canonização da Irmã Faustina, temos base para acreditar na veracidade da narração que ela nos deixou. A jovem freira, pouco conhecida em vida, mesmo no círculo da própria comunidade religiosa, e cujo nome e imagem, vinte anos após a sua morte, já percorreram o mundo, deixou escrito: “Sinto bem que a minha missão não termina com a morte, mas começará com ela.” Ó almas incrédulas, eu vos descortinarei o véu dos Céus para vos convencer da bondade de Deus, para que não machuqueis mais com a dúvida o dulcíssimo Coração de Jesus. Deus é Amor e Misericórdia!” (Diário, n. 281). Foi agradável ao Senhor revelar ao mundo, através dessa freira corajosa e muitas vezes heróica, novas formas de culto a Deus na sua Misericórdia. Este culto, implícito na Bíblia, em toda a doutrina cristã, na moral e liturgia da Igreja, já encontra uma celebração explícita que leva os fiéis ao conhecimento e á prática dele. Os padres e os Doutores da Igreja proclamam a Misericórdia Divina como o maior dos atributos divinos (Summa T. II. II. 30, 4C “Máxima in Deo virtus”).

Com efeito, trata-se aqui de reconhecer este abributo de Deus ao qual devemos principalmente a nossa redenção, e nele reconhecer também a síntese de todo o cristianismo.

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