Doutrina Católica

Doutrina Católica

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Celebração da Imaculada Conceição no principal santuário mariano brasileiro

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São Paulo (SP), 10/12/2004 - 05:55

Para realizar o projeto de amor, Deus pensou em Maria, diz arcebispo Centro da fé mariana no Brasil, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, interior de São Paulo, recebeu na manhã dessa quarta-feira cerca de 5 mil fiéis para a celebração dos 150 anos do dogma da Imaculada Conceição de Maria. O arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, presidiu a cerimônia, concelebrada por dom João Braz Aviz, arcebispo de Brasília (DF), e dom Augustinho Petry, bispo-auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil. Em sua homilia, o arcebispo de Aparecida disse que «para realizar o projeto de amor, Deus pensou em Maria, amou-a com um amor de predileção e chamou-a à vida para ser a mãe do Cristo, o Filho de Deus». «Em vista desta missão, Deus preparou a jovem de Nazaré, desde o primeiro momento de sua existência, preservando-a do pecado original em previsão dos méritos de Cristo e cumulando-a de toda graça», diz dom Damasceno. O arcebispo abordou em seguida a convocação à Igreja feita por João Paulo II em outubro deste ano até o mesmo mês de 2005 para celebrar o Ano da Eucaristia. «A Eucaristia é Jesus Cristo vivo em sua Igreja, por isso, é o seu tesouro mais precioso», disse. «O Ano da Eucaristia deve ser para todos nós um tempo de graça, uma oportunidade para aprofundar nossos conhecimentos sobre este mistério, valorizar a adoração ao Santíssimo Sacramento, sinal de nossa fé na presença de Cristo e, sobretudo, colocar o domingo, primeiro dia da semana, - Dia do Senhor - como o mais importante dia em que nos reunimos para celebrarmos o acontecimento central de nossa fé». «O Papa nos convida a imitar Maria, modelo da Igreja, na sua relação com o mistério da Eucaristia», afirma. Segundo dom Damasceno, «a eucaristia, mistério da fé, como proclamamos após a consagração, supera a nossa inteligência e nos obriga a confiar totalmente na palavra de Deus e ninguém melhor do que Maria pode servir-nos de apoio e guia nesta atitude de total confiança no que significam e realizam as palavras da consagração». «Que Maria, mulher eucarística na totalidade de sua vida, nos ajude, particularmente neste ano, a crescer na fé e no amor a Eucaristia, fonte e cume de toda ação evangelizadora da Igreja». «Que a exemplo de Maria, que, logo após a Anunciação, levou em seu ventre o Verbo encarnado, fonte de graça para sua prima Isabel e o filho João Batista, nos sintamos também nós, fortalecidos pela Eucaristia, impelidos a testemunhar e irradiar, sem medo, o evangelho na sociedade de hoje», afirma o arcebispo.

Zenit.org

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Opinião sobre a questão palestina

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O Site Doutrina Católica defende a criação do Estado palestino tal como prevista na decisão da ONU de 1947 - a mesma que definiu a criação do Estado de Israel - na faixa de Gaza e na Cisjordânia , sob a supervisão internacional das Nações Unidas e com o monitoramento de uma força internacional de paz . E a criação simultânea de um comitê composto por judeus , cristãos e muçulmanos para a condução do governo da cidade de Jerusalém .

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Yasser Arafat

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Le Monde levanta a hipótese da doença CIVD (coagulação intravascular disseminada)para a morte de Arafat . Nomes alternativos: coagulopatia de consumo . Definição : Distúrbios de sangramento resultante da superestimulação dos mecanismos do corpo de coagulação e anticoagulação em resposta as à lesões ou estresse ( 17 de Novembro ) .

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Quando se diz que Arafat foi terrorista , poucos lembram que durante o protetorado britânico na Palestina os israelenses dos movimentos Irgun , Etzel e Stern , adotaram práticas terroristas abertas ( entre 1931-1948 ) , contra os militares britânicos , como , por exemplo a famosa explosão do hotel rei Davi em Jerusalém ; entre esses terroristas destacavam-se Menahen Begin e Itzaak Shamir que foram primeiro ministros de Israel.

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Yasser Arafat

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Morreu Yasser Arafat (1929-2004), o líder palestino que fez da sua vida a defesa da causa do povo palestino e da criação de seu lar nacional (11 de Novembro de 2004 ). O funeral será no Cairo e o sepultamento no seu quartel-general em Ramala.

( 10 de Novembro de 2004 )

Médicos dizem que Arafat não tem câncer , nem foi envenenado , o que lhe sucedeu foi uma deterioração química do sangue devido à idade , à má alimentação , à infecção intestinal e ao cárcere de 3 anos imposto por Israel . O líder palestino sofreu uma hemorragia cerebral que o debilitou ainda mais , nesta quarta-feira . ( 9 de Novembro de 2004 - fonte : CNN ). Arafat sofre de insuficiência renal e hepática . Especialistas que acompanham o caso , levantam a hipótese de Arafat estar sofrendo de púrpura , doença imunológica de auto-agressão.

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O Papa põe nas mãos de Maria o respeito à vida humana

Cidade do Vaticano, 9/12/2004 - 09:38

João Paulo II pôs nas mãos da Virgem Maria o respeito à vida humana e a busca da paz ao celebrar esta quarta-feira o 150º aniversário do dogma da Imaculada Conceição. «Ajudai-nos a construir um mundo no qual a vida do homem sempre seja amada e defendida, toda forma de violência desterrada e todos busquem tenazmente a paz», implorou o pontífice na homenagem que ofereceu diante da imagem da Imaculada da praça de Espanha. Entre os milhares de peregrinos que se acercaram à Praça Espanha, havia muitos grupos de jovens e de religiosos e religiosas, que se mesclavam com as atendentes das lojas de roupa, que pelas vitrines acompanhavam a cerimônia. O Papa chegou às 16h20 à Praça de Espanha, onde o prefeito de Roma, Walter Weltroni, assim como o cardeal vigário de Roma, cardeal Camilo Ruini, o receberam. «Uma vez mais viemos para adorar-te, aos pés desta coluna desde a qual velas com amor sobre Roma e o mundo inteiro», afirmou o pontífice na meditação que compôs para esta ocasião. Ainda que esta visita do Papa ao centro de Roma forme parte da tradição popular da cidade todos os anos, nesta ocasião era algo especial, pois como o mesmo bispo de Roma reconheceu, há século e meio o Papa Pio IX proclamou «como verdade da fé católica» a «preservação de toda mancha de pecado» na Virgem Maria. Após a meditação, o Papa ofereceu uma homenagem floral à Virgem, enquanto o cardeal Ruini incensava a imagem. As flores haviam sido recolhidas essa mesma manhã nos Jardins Vaticanos: 150 rosas colocadas em um cesto e unidas por um laço com o escudo vaticano. Dois leitores proclamaram respectivamente uma parte da carta de São Paulo aos Efésios e da bula dogmática «Ineffabilis Deus» de Pio IX. No ato, o embaixador da Espanha na Santa Sé, Jorge Dezcallar, mostrou ao Papa uma fotografia marcada em prata da estátua de Maria na Praça Espanha tomada no ano 1857, três anos depois da proclamação do Dogma, na qual se vê o pontífice Pio IX abençoando a imagem no dia da inauguração do monumento memorial. «Viva a Imaculada» e «Viva o Papa» foram algumas das expressões mais ouvidas durante o ato que finalizou com a benção papal. O coro entoou o canto «Tota Pulchra es Maria», enquanto algumas pessoas saudavam o Papa, entre elas, um pequeno grupo de pessoas em cadeira de rodas e a mulher e a filha do presidente do Real Madri, Florentino Pérez. Pela manhã, o pontífice presidira a celebração eucarística --na qual participaram todos os cardeais presentes em Roma-- na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para recordar solenemente o aniversário. A homilia concluiu com uma emotiva imploração do Papa à Virgem: «Sê Tu quem acompanhe cada cristão no caminho da conversão e da santidade, na luta contra o pecado e na busca da verdadeira beleza, que é sempre marca e reflexo da beleza divina», afirmou na homilia. Suplicou igualmente --com voz clara e firme-- à Virgem Maria «paz e salvação para todas as gentes». Após a eucaristia, o Papa rezou a oração do Angelus junto a vários milhares de peregrinos que desafiavam a chuva na praça de São Pedro. «O privilégio de ser preservada do pecado original significa» que Maria «é a primeira redimida por seu Filho. Sua sublime beleza, reflexo da de Cristo, é prenda para todos os crentes da vitória da Graça divina sobre o pecado e sobre a morte», explicou o Papa a quem o escutava. Por isso, «a Imaculada Conceição aparece como um farol de luz para a humanidade de todo tempo», que «orienta-nos a crer e a esperar em Deus, em sua salvação e na vida eterna», e «ilumina particularmente o caminho da Igreja comprometida na nova evangelização», afirmou o Santo Padre.

Fonte: Font, Zenit.org

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Santa Sé: "Os papéis de mãe e pai são complementares e inseparáveis"

Doha (Qatar), 1/12/2004 - 09:15

A família é a transformação em «nós» da «relação amorosa entre o “tu” e o “eu”, mediante a procriação», explicou esta terça-feira o cardeal Alfonso López Trujillo ao intervir em Doha (Qatar) na Conferência Internacional sobre a Família. Em sua intervenção, intitulada «Complementaridade do homem e da mulher: aproveitar os talentos de mães e pais», o cardeal Alfonso López Trujillo, representante vaticano no encontro, insistiu que os papeis de pai e mãe são «inseparáveis». 1.500 convidados assistem à conferência, entre eles Moza Bint Nasser Al-Missned, esposa do emir do Qatar e fundadora e presidente do Conselho Supremo do Qatar para os assuntos familiares, patrocinado pela conferência. «Em todas as culturas e religiões há uma verdade presente: a família está baseada no matrimônio, o único lugar valioso e apropriado para o amor conjugal», com «a entrega completa e recíproca do casal», disse ao início de sua conferência o cardeal colombiano, segundo refere o Vatican Information Service (VIS). «O filho, o dom mais precioso de Deus, é o fruto desta entrega mútua, e os esposos estão associados com Deus, fonte da vida humana, com sua masculinidade e feminilidade completas». «A relação amorosa entre o “tu” e o “eu”, mediante a procriação, transforma-se em “nós”, uma família», sublinhou. «Os papeis de mãe e pai são complementares e inseparáveis; pressupõe que se estabeleçam relações interpessoais específicas entre pais e filhos», indicou. «A família, uma sociedade natural, é anterior ao Estado, a qualquer organização política ou instituição jurídica. Por isso, a originalidade e identidade da família baseada no matrimônio devem ser reconhecidas pelas autoridades políticas», indicou. «Preocupa-nos a desvalorização do papel da maternidade em nossas sociedades», e, ao mesmo tempo, pediu que as políticas familiares tenham mais sensibilidade pelo «papel do pai na tarefa educacional da família». «A proteção da família por parte do Estado coincide com os interesses reais de uns e outros --reconheceu--. A família é o primeiro lugar onde se forma em todos os níveis o capital humano: ou seja, o recurso maravilhoso que supõe uma pessoa educada com sentido de responsabilidade e, ao mesmo tempo, um trabalho bem feito». «A primeira estrutura fundamental a favor da “ecologia humana” é a família, em cujo seio o homem recebe as primeiras noções sobre a verdade e o bem», concluiu. Entre os convidados à Conferência de Doha encontram-se Richard Wilkins, diretor do World Family Policy Center, da Brigham Young University de Utah (EUA); o Nobel de Economia da Universidade de Chicago, Gary Becker, assim como membros de organizações governamentais e não-governamentais, especialistas, acadêmicos e autoridades civis e religiosas, entre estas últimas o Papa Shenouda III, da Igreja Copta do Egito. A Conferência de Doha, que comemora o décimo aniversário do Primeiro Ano Internacional da Família, examinou o parágrafo 3 do artigo 16 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se lê: «A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado». Em particular, revisou as atuais políticas da família.

Fonte: Font, Zenit.org

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Card. Sodano: Organizações católicas devem anunciar a Cristo como justiça e paz

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Vaticano, 28/10/2004 - 16:28

O Cardeal Angelo Sodano, secretário de estado Vaticano, recordou que a missão dos organismos eclesiásticos dedicados à promoção da justiça e a paz é ter a responsabilidade de anunciar “o Evangelho de Cristo, que é Evangelho de justiça e de paz". O Cardeal inaugurou na sede do Pontifício Conselho "Justiça e Paz", em Roma, o primeiro congresso mundial destes organismos eclesiásticos do qual participam mais de 300 agentes de tais organismos, procedentes de 92 países, além de representantes de 15 conferências episcopais regionais e de várias organizações internacionais. O Cardeal Sodano recordou que "ao longo de sua história, a Igreja sempre se comprometeu, como instituição através de seus fiéis, na promoção da justiça e da paz. Temos a responsabilidade de seguir esta trajetória”. Depois de recordar que na encíclica "Populorum progressio" (1967) Paulo VI disse que "o mundo estava doente", o secretário de estado afirmou que "após a enfermidade parece ter se agravado e se multiplicaram as injustiças e a violência”. “Basta pensar nos lugares onde a humilhação se converteu em um sistema de vida; nas zonas em que se expande a guerra, a guerrilha e o terrorismo; nos campos de refugiados; nos exilados; nas discriminações raciais e religiosas; nos lugares de trabalho onde se tem a impressão de ser usados como meios; na falta de liberdade política e sindical e em tantas situações nas quais a não há justiça e paz", precisou. Neste contexto, acrescentou que "melhoraram as condições econômicas, sanitárias, trabalhistas, culturais e espirituais em muitas partes. Entretanto, tantas pessoas estão submetidas a uma exploração desumana e não podem ser vistas unicamente como um dado estatístico que terá que estudar de um modo frio: detrás há seres humanos com sua dignidade inalienável". Por sua vez, o presidente do Pontifício Conselho "Justiça e Paz", Cardeal Renato Martino, destacou que o objetivo do congresso é encontrar as vias mais oportunas e eficazes para relançar a ação pastoral da Igreja na sociedade e poder confrontar os grandes desafios atuais.

Fonte: Font, Aci Digital

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Cardeal Eugênio Sales representará o Papa em Portugal nas celebrações da Imaculada Conceição

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Cidade do Vaticano, 30/11/2004 - 10:37

A Santa Sé publicou esse sábado uma carta em latim na qual João Paulo II nomeia o cardeal Eugênio de Araújo Sales, arcebispo emérito de São Sebastião do Rio de Janeiro (Brasil), enviado especial às celebrações do centenário da coroação da imagem de “Nossa Senhora do Sameiro” e pelo 150º aniversário da definição do dogma da Imaculada Conceição, que se celebrarão em Braga (Portugal), no dia 8 de dezembro.

Acompanharão o cardeal os monsenhores Eduardo de Melo Peixoto e Domingos Soutinho da Silva, da arquidiocese de Braga; Manuel Moreira Vieira e José Roberto Rodrigues Devellard, da arquidiocese do Rio de Janeiro e monsenhor Jean-François Lantheaume, secretário da nunciatura em Lisboa.

Fonte: Font, Zenit.org

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Papa pede que a Encarnação de Jesus seja o modelo de inculturação do Evangelho

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Cidade do Vaticano, 1/12/2004 - 08:25

Neste mês de dezembro, João Paulo II orará para «que a Encarnação de Jesus Cristo seja o modelo de todo autêntico esforço por inculturar o Evangelho».

Assim se desprende da intenção missionária do Apostolado da Oração, que todos os meses o Santo Padre assume como própria, para oferecer suas orações e sacrifícios junto a milhares de leigos, religiosos, religiosas, sacerdotes e bispos do mundo inteiro. «A inculturação é a sempre renovada encarnação do mistério de Cristo que, por sua vez, é o modelo supremo e a perfeita realização da autêntica inculturação», explica o cardeal Paul Poupard - presidente do Conselho Pontifício para a Cultura - em um comentário difundido pela agência «Fides», do dicastério missionário. «Todo intento de inculturação realizado pela Igreja - declara -, representa a íntima transformação dos autênticos valores culturais para sua integração no Cristianismo e, ao mesmo tempo, a inserção do Cristianismo nas diversas culturas humanas». «O motivo, o modelo, o critério, o conteúdo e o objetivo têm de ser a Palavra de Deus feita homem (...). A Boa Nova é Jesus Cristo. Ele é o ponto de partida e de chegada», afirma o purpurado. «Imitando a encarnação da Palavra de Deus, a inculturação é e deverá ser histórica e transcendente, total e integral - contínua -. Assim como “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1, 14), assim também a boa nova, a palavra de Jesus proclamada às nações, deve pôr suas raízes nas condições de vida de quem escuta a Palavra», porque «a inculturação é precisamente esta inserção da mensagem do Evangelho nas culturas». Não há que esquecer, segundo o cardeal Poupard, que «a encarnação do Filho de Deus (...) foi também uma encarnação em uma cultura particular»: «Cristo assumiu a natureza humana e usou a linguagem humana e o meio cultural e religioso para revelar a transcendente salvação de Deus e seu plano de Amor para a humanidade, elevando-a a uma dignidade sublime». «Do mesmo modo - prossegue -, a inculturação de Cristo e a evangelização das culturas não reduzem nem a imagem de Cristo nem a plenitude das culturas, antes bem cura, eleva e aperfeiçoa as culturas, e as converte em caminho e instrumento da Palavra de Deus». Mas é que também «na encarnação - a primeira e mais importante inculturação da fé - Jesus Cristo uniu de certo modo si mesmo com cada homem, já que a Palavra de Deus toca a parte mais profunda e sensível do coração humano», assim que também «é modelo para um diálogo interpessoal» de forma que «cada um poderá perceber a presença de Cristo ao redor e dentro dele». Assim, «cada indivíduo experimenta a riqueza da humanidade de Cristo na realidade concreta da própria vida e da própria cultura», e, «de uma vida de intimidade com Cristo, converte-se em um testemunho da presença, do compartilhar e da solidariedade de Cristo com a própria cultura». Esta é «a dinâmica da conversão individual e comunitária», aponta o purpurado. Conclui recordando que «toda evangelização inculturada tem de refletir fielmente a atitude de Jesus Cristo, que identificou a si mesmo com os pobres (...) e durante sua vida terrena se doou completamente, com especial misericórdia, a todos os que tinham uma necessidade particular material ou espiritual».

Fonte: Font, Zenit.org

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Santa Sé esclarece que entrega de relíquias não é "reparação", mas gesto de comunhão

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Cidade do Vaticano, 30/11/2004 - 10:50

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquim Navarro Valls, esclareceu neste fim de semana que a entrega das relíquias dos Santos João Crisóstomo e Gregório Naziazeno ao Patriarca Bartolomeu I não foi um ato de “reparação” mas sim de comunhão. Navarro Valls observou que “alguns meios de comunicação difundiram a notícia de que o gesto do Papa João Paulo II, de grande importância eclesiástica e expressão da ‘comunicatio in sacris’ existente entre o Oriente e o Ocidente cristãos, seja uma ‘reparação’ e um modo do Papa de ‘pedir perdão’ por parte da Igreja Católica pela subtração das relíquias do Patriarcado ecumênico durante a cruzada do século XIII”. O porta-voz da Santa Sé explicou que “essa interpretação é inexata do ponto de vista histórico porque, entre outras coisas, os restos mortais de São Gregório Naziazeno chegaram a Roma no século VIII, na época da perseguição iconoclasta, para ficarem à salvo”.

“Sem negar os trágicos acontecimentos do século XIII, com a volta –não a restituição- a Constantinopla das relíquias dos dois Santos, igualmente venerados no Oriente e no Ocidente, exemplos luminosos da busca da unidade e da paz da Igreja de Cristo, além das polêmicas e das dificuldades do passado, no terceiro milênio quer voltar a propor este exemplo edificante e despertar uma oração dos católicos e dos ortodoxos para sua comunhão plena”.

As relíquias

As relíquias de São Gregório Nazianzeno foram transladadas de Constantinopla a Roma por várias freiras bizantinas no século VIII na época das perseguições iconoclastas dos imperadores Leão III Isaurico e Constantino, que negavam o culto às imagens sagradas e perseguia a quem as venerasse. As relíquias se conservaram na Igreja romana de Santa Maria em ampo Marzio até que o Papa Gregório XIII em 1580 pediu às religiosas que as trouxessem para a basílica vaticana e foram colocadas debaixo do altar da Capela Gregoriana. O Pontífice quis entretanto que as freiras conservassem uma relíquia pertencente ao braço do santo. São João Crisóstomo morreu no exílio e suas relíquias foram transladadas a Constantinopla por ordem do imperador Teodósio. Permaneceram neste lugar até a época do império latino de Ocidente (1204-1258), quando foram transportadas a Roma. Em 1990 foram transladadas ao altar da Capela do Coro na basílica de São Pedro, uma vez restaurado.

Fonte: Font, Aci digital

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João Paulo II: Começa o Advento do Ano da Eucaristia

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Cidade do Vaticano, 29/11/2004 - 15:14

Começa hoje, primeiro domingo do Advento, um novo ano litúrgico, durante o qual contemplaremos com particular fervor o rosto de Cristo presente na Eucaristia. Jesus, Verbo encarnado, morto e ressuscitado, é o centro da história. A Igreja o adora e descobre nele o sentido último e unificador de todos os mistérios da fé: o amor de Deus que dá a vida.

Precisamente nestes dias, na Itália, começa o caminho de preparação ao vigésimo quarto Congresso Eucarístico Nacional, que se celebrará em Bari de 21 a 29 de maio de 2005. «Sem o domingo não podemos viver», é o tema deste importante encontro eclesial que, por providencial coincidência; realça ainda mais o Ano da Eucaristia.

Convido a comunidade eclesial da Itália a preparar-se com grande cuidado para este encontro espiritual, redescobrindo «com nova força o sentimento do domingo: seu “mistério”, o valor de sua celebração, seu significado para a existência cristã e humana» (carta apostólica «Dies Domini», 3).

Que Maria santíssima, «mulher eucarística» e virgem do Advento, ajude-nos a dispor-nos para acolher com alegria a Cristo que vem, e a celebrar dignamente a presença sacramental do mistério eucarístico.

Fonte: Zenit.org

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O simpático Padre Walter da paróquia de Nossa Senhora de Copacabana comemora as suas bodas de ouro no sacerdócio , vinte seis anos dos quais dedicados à Igreja de Copacabana . Natural da Bahia , Padre Walter trabalha principalmente com os jovens e os carismáticos , apesar de ter quase oitenta anos.

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Padre Walter

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As homenagens do site Doutrina Católica ao Padre Walter , e os votos de que muitos outros aniversários ele possa completar junto com seus amigos da Paróquia de N.S.Copacabana , sob as bênçãos de Cristo e da Virgem Maria ( 25/11/004)

Dia oito de Dezembro , haverá missa celebrada pelo pároco , Monsenhor Abílio da Nova , em homenagem ao Padre Walter.

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E o Padre Juca que integrava a paróquia de N Sra de Copcabana , nas décadas de setenta e oitenta , celebrou missa com seus antigos paroquianos.

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O Papa nomeia novo Bispo para o Equador

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Vaticano, 26/11/2004 - 08:05

O Papa João Paulo II nomeou ontem, quinta-feira o R.P. Ángel Polibio Sánchez Loayza, como Bispo de Guaranda, no Equador. O P. Sánchez Loayza nasceu em 10 de setembro de 1946 na Ayapamba, na atual diocese da Machala. Depois de concluir seus estudos secundários no Seminário menor de Concha, completou seus estudos filosóficos no Seminário Intermisional do Ambato e concluiu seus estudos teológicos no Seminário Maior de São José da Quito, cursando estudos na Pontifícia Universidade Católica do Equador. Foi ordenado sacerdote em 3 de agosto de 1975 na Machala. Depois de dez anos de ministério foi enviado à Pontifícia Universidade Gregoriana, onde obteve a licenciatura em Teologia Dogmática (1985-1987). Como sacerdote foi vigário paroquial e logo pároco em Piñas (1975-1987); pároco da Catedral de Machala (1987-1998) e pároco de Santa Rosa (desde 1998). Desde 1987 é Vigário Geral de Machala.

Aci Digital

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Posição oficial da Igreja sobre a Igreja Ortodoxa ( Cismática )

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A Igreja cismática , dita ortodoxa , por ter preservado fórmulas válidas de sucessão apostólica e fórmulas válidas de consagração das espécies eucarísticas , constitui uma comunidade eclesiástica autêntica , apartada da comunhão plena com a Igreja de Roma . Seus sacramentos ainda que válidos , do ponto de vista doutrinário , são ilícitos , pois os cismáticos não se submetem à autoridade do Romano Pontífice . O Papa Paulo VI e o Patriarca de Constantinopla , na década de 60 , anularam as bulas de excomunhão que as duas igrejas haviam lançado reciprocamente . Não é autorizada aos católicos a participação na liturgia cismática , exceto , em situações especiais , quando não houver padres ou templos católicos , a Igreja , nesses casos , admite a participação na eucaristia ortodoxa a fim de evitar o terrível mal do indiferentismo Não pode , contudo , haver celebração conjunta da santa missa entre católicos e cismáticos.

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Tudo pronto para receber Bartolomeu I no Vaticano

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Vaticano, 26/11/2004 - 09:28

O Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, a que preside o Cardeal Walter Kasper, informou que tudo está preparado para a chegada, hoje, do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, para uma visita de dois dias ao Vaticano, na qual receberá do Papa as relíquias de São João Crisóstomo e de São Gregório de Nazianzo, bispos e Doutores da Igreja. João Paulo II mostra-se, assim, decidido a promover uma aproximação significativa com a Igreja Ortodoxa na sua busca da unidade entre todos os cristãos. A entrega das relíquias surge na sequência de uma intensa atividade diplomática entre o Vaticano e a Igreja Ortodoxa, separadas desde o Grande Cisma de 1054. Segundo o Conselho Pontifício, a idéia nasceu quando o Patriarca esteve com o Papa, a 29 de Junho deste ano, e convidou João Paulo II para uma visita a Istambul. Bartolomeu I pediu ao Papa se as relíquias destes santos poderiam regressar à Catedral de Constantinopla e este acedeu. Ao encontro seguiu uma troca de correspondência cujo resultado é a visita desta semana. "A entrega das relíquias é um sinal profundo que deseja percorrer o caminho da unidade: Os restos mortais dos dois Santos Patriarcas de Constantinopla, que trabalharam por proteger a unidade entre o Oriente e Ocidente, venerados na sua terra de origem, acolhidos com grande honra na Igreja de Roma, que durante muitos séculos os conservou e venerou com amor, encaminham-se de novo para o Oriente, graças a um gesto de compartilhar espiritual que nutre e fortifica a comunhão entre a Sé de Roma e de Constantinopla", explica o Dicastério da Santa Sé responsável pelo Ecumenismo. João Paulo II pediu que as relíquias fossem colocadas em duas urnas de cristal custodiadas em dois relicários de alabastro. Quando chegarem a Istambul serão depositadas em uma capela do Patriarcado e, na festividade de Santo André, serão instaladas definitivamente na igreja patriarcal de São Jorge. No regresso a Istambul, para celebrar a festa de Santo André (30 de Novembro), padroeiro do Patriarcado Ecumênico, Bartolomeu I estará acompanhado por uma delegação da Santa Sé da qual fazem parte o Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos; D. Brian Farrel, Secretário do mesmo Dicastério; o Arcebispo Edmond Farhat, Núncio apostólico na Turquia; e Dom Johan J. Bonny. Os dois Santos viveram no século IV, no território que é hoje a Turquia. As relíquias de São Gregório Nazianzeno encontravam-se em Roma desde o século VIII, num mosteiro de Beneditinas, tendo sido transferidas em 1580 para uma capela na Basílica de São Pedro por iniciativa do Papa Gregório XIII. Os restos de São João Crisóstomo foram roubados há mil anos, no saque a Constantinopla, um dos momentos mais dramáticos da história nas relações entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente. Estas relíquias estão na capela do Santíssimo Sacramento da Basílica de São Pedro desde o século XVII. O Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, considerou a decisão de João Paulo II de devolver a Istambul as relíquias de São João Crisóstomo como um "sinal de amor fraterno" para com os cristãos do oriente. Bartolomeu I descreveu a decisão papal como "um acontecimento histórico" que contribuirá para melhorar as relações entre Ortodoxos e Católicos que pertencem "a uma Igreja indivisível". "Rezaremos para que o Papa ilumine e dê alento aos líderes das Igrejas e proporcione às comunidades cristãs outras ocasiões de inspiração espiritual", referiu o Patriarca. Bartolomeu I louvou também o discurso de João Paulo II em Junho deste ano, em que apresentou um pedido público de desculpas pelo ataque dos cruzados a Istambul (antiga Constantinopla), durante a cruzada de 1204. No dia 1 de Julho deste ano, o Papa e o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla assinaram no Vaticano uma declaração comum onde assumem "a plena vontade de continuar no caminho rumo à plena comunhão entre nós, em Cristo". Os líderes das Igrejas Católica e Ortodoxa reconhecem que é importante que os cristãos vivam entre si em paz e harmonia, tendo em vista "um testemunho mais credível e convincente do Evangelho". Apesar dos "muitos passos positivos" que o Papa e o Patriarca de Constantinopla assinalam, a declaração comum não esconde os obstáculos que o caminho ecumênico tem encontrado desde o histórico encontro entre Paulo VI e Atenágoras I, em Jerusalém, no ano de 1964. Agência Ecclesia

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João Paulo II pede combate ao terrorismo

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Vaticano, 26/11/2004 - 09:36

João Paulo II condenou hoje a “instabilidade” que se vive no Golfo Pérsico e Médio Oriente, pedindo a todos os homens e mulheres de boa vontade que “combatam o terrorismo”. Ao receber em audiência o presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, o Papa sublinhou que a paz e a justiça “apenas são possíveis quando as pessoas reconhecem a necessidade crescente de tolerância e entendimento mútuo”. Aos povos da Península Arábica, João Paulo II deixou votos de que “fomentem o espírito do diálogo franco e aberto entre os diferentes povos e religiões”. - Agência Ecclesia

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Monsenhor Ruy Barreira completa 60 anos de sacerdócio

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2004-10-26

Compêndio de Doutrina Social apresenta o «bom governo» Sua capa está ilustrada pelo afresco de Ambrogio Lorenzetti

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CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 26 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- Resulta original a eleição dos autores do «Compêndio de Doutrina Social da Igreja», publicado essa segunda-feira, de trazer impresso na capa o afresco pintado por Ambrogio Lorenzetti (1338-1339), conservado no Palácio Público de Siena, sobre o tema «Alegoria do Bom Governo».

Em geral, os documentos originários do Magistério da Santa Sé não levam capas com ilustrações. Neste caso, a eleição da redação, o Congresso Pontifício “Justiça e Paz”, tem um significado, explicado na contra-capa do Compêndio.

A alegoria de Lorenzetti nasce de uma figura bíblica, a Sabedoria, representada como uma mulher coroada que sustenta uma grande balança.

A balança está representada por dois pratos em equilíbrio e, no meio, a figura da Justiça, como uma pessoa vestida esplendidamente.

Sobre ela se lê: «Amai a Justiça, vós que governais a terra». Trata-se do versículo de abertura do Livro da Sabedoria, eleito como advertência ao conselho municipal que se reunia na sala decorada por estes afrescos de Lorenzetti.

Sob a Justiça há uma figura com um escova de carpinteiro para nivelar as ambições, que representa a Concórdia.

Segundo a interpretação dos autores do Compêndio, a alegoria mostra como a Justiça humana em todas suas formas descende da Sabedoria de Deus, e da Justiça descende a concórdia ou harmonia da cidade.

Na pintura de Lorenzetti, da concórdia parte uma procissão de cidadãos, artesãos, profissionais, um sacerdote, um soldado, nobres, funcionários públicos que se dirigem para uma tarima na qual há seis mulheres que representam as virtudes: paz, fortaleza, prudência, magnanimidade, temperança e justiça.

No meio delas encontra-se um ancião com o cetro na mão direita, que representa o município de Siena (para o qual foram pintados os afrescos), e sobre sua cabeça três figuras que representam as virtudes teologais: fé, esperança e caridade.

Os autores do Compêndio consideram que estas imagens deixam uma mensagem: a prosperidade, a atividade artesanal e educativa são frutos maduros de uma vida cívica, guiada pelas virtudes e cultivada na harmonia entre os cidadãos.

Na contra-capa do Compêndio se lê: «Realizados para a sede de governo da qual foi uma república livre, estes afrescos oferecem uma visão tipicamente cristã de um mundo no qual a ordem exterior emana de uma ordem interior que o homem recebe como dom, mas que deve eleger responsavelmente».

«São imagens nas quais se adverte tanto a transparência espiritual como a idéia social dos pensadores do período, sua fé firme em Deus , princípio de toda verdade e de toda forma de existência e de organização social».

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Padre apontado como Herzog se reconhece em foto

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SÃO PAULO - Do bairro afastado de Saint-Fabien, em Quebec, no Canadá, o padre Léopold d'Astous - apontado como o preso que aparece nu, numa cela, ao lado de uma mulher, e que foi tomado como o jornalista Vladimir Herzog - declarou ontem, em entrevista divulgada pela internet, que é ele mesmo que está na foto. A cena aconteceu entre 1971 e 1972, e não em 1974, como , inicialmente, informou-se, depois que ele e a leiga consagrada Teresinha de Sales foram presos, numa estrada em Goiás, perto de Caldas Novas (...) ( Tribuna da Imprensa , 23 de Outubro de 2004 )

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Falece o cardeal Hickey, arcebispo emérito de Washington João Paulo II recorda seu compromisso no ensinamento da fé

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CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II recordou o compromisso do cardeal James Aloysius Hickey «na difusão do Evangelho». O arcebispo emérito de Washington faleceu esse domingo aos 84 anos. Em um telegrama enviado ao cardeal Theodore McCarrick, sucessor da arquidiocese da capital americana, o Santo Padre transmite seus mais sentidos pêsames «a todo clero, religiosos e leigos da arquidiocese de Washington» e recorda «com gratidão o incansável compromisso do cardeal Hickey na difusão do Evangelho, no ensinamento da fé e na formação dos futuros sacerdotes». «Uno-me a vós para pedir que Deus, nosso Pai misericordioso, assegure a ele a recompensa de seus esforços e acolha sua nobre alma na alegria e na paz de seu reino eterno», acrescenta o pontífice. «A todos os reunidos para a solene missa fúnebre, envio de bom grado minha benção apostólica em prenda de consolo e de força no Senhor», conclui o telegrama. O cardeal Hickey nasceu em Midland, diocese de Saginaw, em 11 de outubro de 1920. Após estudar no Sacred Heart Seminary College de Detroit (Michigan), em 1946 concluiu a licenciatura em Teologia na Universidade Católica da América, em Washington. Ordenado sacerdote em 15 de junho do mesmo ano, na catedral de Saint Mary, em Saginaw, realizou seu primeiro ministério pastoral com imigrantes de língua espanhola em Michigan. Em 1947 foi cursar em Roma um doutorado em Direito Canônico na Universidade Pontifícia Lateranense e outro em Teologia na Universidade Pontifícia de São Tomás. Ao regressar aos Estados Unidos, em 1957, foi durante nove anos secretário do bispo de Saginaw. Em seguida fundou e foi reitor do Seminário de São Paulo, participando ao mesmo tempo no Concílio Vaticano II como perito. Nomeado bispo auxiliar de Saginaw, em 1967, no ano seguinte se converteu em presidente do Comitê para a Formação Sacerdotal da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos e consultor da Congregação para a Educação Católica. Em março de 1969, foi nomeado reitor do Colégio Pontifício da América do Norte, em Roma, onde estudam os sacerdotes e seminaristas diocesanos americanos. De regresso a seu país, em 1974, foi nomeado bispo de Cleveland, até que em 1980 foi nomeado arcebispo de Washington. Foi membro do Comitê Central para o Ano Santo de 1975 e, na Quaresma de 1988, dirigiu os exercícios espirituais a João Paulo II e à Cúria Romana. Nesse mesmo ano o Papa lhe proclamou cardeal. Aceitou a renúncia como arcebispo de Washington em novembro de 2000, por razões de idade. Após o falecimento do cardeal Hickey, o número de cardeais é 187, dos quais 122 são eleitores e 65 não-eleitores (completaram os 80 anos de idade).

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Líderes católicos exigem de Kerry ser coerente com sua fé na campanha eleitoral

Washington, 21/10/2004 - 08:58

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Um significativo grupo de líderes católicos publicou uma “Carta Aberta a John Kerry” exigindo que seja coerente com a fé católica que diz professar.

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Antecipando-se aos rumores sobre um anúncio que Kerry faria nos próximos dias para ganhar o voto dos católicos indecisos, a carta –publicada em vários jornais locais- lamenta que Kerry insista em defender o aborto como “direito de escolher” e mantenha um recorde absoluto a favor deste procedimento –incluindo o aborto por nascimento parcial- em sua carreira como senador federal.

Os assinantes afirmam que os católicos podem não estar de acordo em temas que concernem à esfera cívica como a educação e a saúde, mas há certas “verdades que os católicos devem promover. Não só porque se trate da palavra da Igreja mas sim porque se trata da razão. Isto sustenta nossa oposição ao aborto”. A carta adiciona que Kerry é incoerente à luz da razão. “A vida humana inocente sempre deve ser protegida. Senador John Kerry, o senhor disse que ‘a vida começa na concepção’, mas apoiou persistentemente o aborto e se opõe a qualquer restrição sensível a esta prática”, e apoiou os abortos até os nove meses de gestação.

Segundo a carta, a fé de Kerry se acomoda às circunstâncias. “No último debate presidencial, você disse que tudo o que faz na vida pública tem que estar guiado por sua fé e que tudo é um presente do Todo-poderoso. Mas, aparentemente, quando se trata do direito à vida, você não segue sua própria fé nem sua própria razão”.

Entre os assinantes figuram congressistas de como Rick Santorum da Pensilvânia e Sam Brownback de Kansas, ex-embaixadores, catedráticos, líderes pró-família e representantes de organizações laicas.

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