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DOUTRINA CATÓLICA

Os Levitas

Originariamente os Levitas eram apenas uma das doze tribos de Israel, descendentes de Levi, um dos filhos de Jacó (Gn 29,31-35). Mas receberam função especial entre o povo de Deus, porque defenderam a sua honra quando o resto de Israel adorou o bezerro de ouro (Ex 32,25-29). Por isso foram consagrados ao serviço de Deus. Como não possuiam terras próprias, tinham que ser sustentados pelas outras tribos. Para este fim, o povo dava o dízimo (a décima parte).

Levi teve três filhos (Gerson, Caat e Merari), cujos descendentes formaram os três clãs dos levitas. Durante a peregrinação no deserto, os caatitas tinham o encargo de transportar a mobília do tabernáculo; os gersonitas transportavam as cortinas e coberturas; aos meraritas cabia transportar e manter o próprio tabernáculo. O tabernáculo, nestes tempos, era uma tenda portátil, santuário de Deus e símbolo da convivência entre Deus e o homem. Mais tarde, a parte onde ficava a Arca da Aliança no tempo de Jerusalém também chamava-se Tabernáculo.

Uma família, pertencente ao clã dos caatitas, tinha encargos especiais. Era a família de Aarão, irmão de Moisés. Aarão e seus descendentes foram nomeados sacerdotes. Só os sacerdotes podiam oferecer certos sacrifícios. As outras famílias levíticas executavam trabalhos para auxiliar o serviço dos sacerdotes. Estes homens eram os funcionários profissionais do tabernáculo e do templo. Um membro de uma família tornava-se sacerdote aos trinta anos de idade.

O responsável pelos sacerdotes era o "sumo sacerdote", que gozava de privilégio único: uma vez por ano, no dia da Expiação, podia entrar no santo dos santos.

Fonte: Enciclopédia Ilustrada da Bíblia - Edições Paulinas

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