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Mês da Bíblia

Mariana (MG), 1/9/2004

Durante o mês de setembro, dedicado à Bíblia, conjunto admirável dos livros sagrados do Antigo e do Novo Testamento, cumpre se reflita como se deve ler a Palavra revelada de Deus.

Ensina o Concílio Ecumênico Vaticano II : "Para apreender com exatidão o sentido dos textos sagrados, deve-se atender com não menor diligência ao conteúdo e à unidade de toda a Escritura, levadas em conta a Tradição viva da Igreja e a analogia da fé". É que os diversos autores escolhidos pelo Espírito Santo foram inspirados. Isto quer dizer que "na redação dos livros sagrados Deus fez a escolha de homens dos quais se serviu fazendo-os usar próprias faculdades e capacidades, a fim de que, agindo Ele próprio neles e por eles, escrevessem como verdadeiros autores, tudo e só aquilo que Ele próprio quisesse". Donde se conclui que não há erro na Bíblia.

Adite-se que os princípios que a Bíblia contém possuem uma energia intrínseca incontrastável e se tornam presentes em todas as vicissitudes existenciais do homem. Desta maneira, a atualidade bíblica é uma de suas peculiaridades.

O homem deste início do terceiro milênio, como quem viveu antes de Cristo, tem como solucionar seus problemas individuais ou sociais recorrendo a esta fonte de lições. Regras auríferas ela dá para a problemática das mais díspares situações, orientando, seja qual for o contexto, patrões e operários, mestres e alunos, governantes e cidadãos, pais e filhos. É que o valor soteriológico, implícito em cada setor do diálogo do Senhor da História, induz oportunamente posicionamentos acertados que levam à harmonia e ao equilíbrio. Isto faz com que os escritos da Bíblia sejam substancialmente contemporâneos de todas as gerações.

João Paulo II afirmou: "A Bíblia não quer ensinar como é feito o céu, mas como se vai para o céu".

É sempre de bom alvitre haurir os preciosos ensinamentos deste Livro divino. Seu teocentrismo leva à fonte de felicidade. Através de suas inspiradas páginas o leitor, iluminado pelo Espírito Santo vai deparando um alimento espiritual, que fortifica; normas práticas seguras as quais fazem caminhar nas sendas da ventura; conselhos oportunos, aptos a firmar os passos no bem e na virtude; orações sublimes, ecos da eternidade; exemplos magníficos de varões tementes a Deus.

A Sagrada Escritura propicia delícias inefáveis a quem a lê com fé. Forma a sólida piedade. Espiritualiza e santifica. Daí a necessidade de uma concentração ativa que busca com avidez o recado de Deus. Davi alerta: "Ouvirei o que falará em mim o Senhor Deus". Eis por que esta é uma leitura que se faz pausadamente, para que o Verbo divino vá penetrando todos os meandros da consciência. Adite-se que quem toma nas mãos a Bíblia deve estar movido do bom propósito de praticar o que nela capta.

Diz São Paulo: "Porque não são justos diante de Deus os que ouvem a lei; mas os que observam a lei é que serão justificados" (Rm 2,13).

S. Tiago também faz idêntica advertência: "Sede, pois, fazedores da palavra e não ouvintes somente, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não fazedor, este será comparado a um homem que contempla num espelho o seu rosto nativo; porque considerou-se, e tendo-se retirado, logo esqueceu como era." (Tg 1,22-23). Conclui este Apóstolo que só é feliz quem é executor da doutrina bíblica.

A Bíblia é a carta escrita pelo Pai a seus filhos aqui na terra. Felizes os que a compreendem e vivem em plenitude os seus sábios ensinamentos!

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

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Em grande festa eucarística, o enviado papal chamou os argentinos a “reconstruir a esperança”

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Buenos Aires, 3/9/2004

Durante a impressionante inauguração do X Congresso Eucarístico Nacional que celebrado em Corrientes, Argentina, o Cardeal Julio Terrazas Sandoval, em sua qualidade de Enviado papal, convocou a “reconstruir a esperança para o bem de todos os povos”. O Cardeal assinalou que existe em toda a região uma “fome de dignidade”; mas esclareceu que esta fome “não se sacia com atos de terrorismo nem com enfrentamentos entre irmãos”; e sim com a confiança na palavra de Jesus que “marca o caminho, que dá segurança, valentia e esperança”. Diante da multidão que participou da missa de abertura do Congresso no campus da Universidade Nacional do Nordeste (UNNE), o Arcebispo da Santa Cruz de la Sierra exortou a “não ceder na fé na Eucaristia diante do desconcerto de certos ritualismos vazios que privam nossa vida e compromisso da força que brota desta fonte de vida eterna”. O Cardeal classificou o Congresso como uma “graça especial que não se pode deixar passar sem nos encher da salvação que nos oferece na Eucaristia” e lembrou que os temas propostos são uma resposta “sem ambigüidades às aspirações humanas de liberdade, de justiça, de verdade, de amor e de paz”. “O lema do Congresso -‘Dêem-lhes de comer’- não é uma frase mais ou um slogan”, explicou, mas sim tem que converter-se em compromisso da Igreja argentina para “saciar a fome de tantas vidas marcadas pela pobreza, a exclusão, a desorientação e as marginalizações sociais antigas e modernas. Há ainda entre nós, muitíssimos irmãos e irmãs que não receberam o pão de vida”. Por último, Dom Terrazas Sandoval insistiu a “seguir vivendo esta festa (eucarística)”, porque “não podemos nos contentar inaugurando-a, devemos vivê-la com profundidade para tirar dela todo o fruto que o Senhor nos tem preparado e sabemos que Ele é sempre generoso em dar”.

Dom Castagna: orar pelo povo

Antes da celebração eucarística que inaugurou o Congresso, o Arcebispo de Corrientes, Dom Domingo Castagna, deu as boas-vindas aos peregrinos e expressou o desejo do Episcopado de que nestes dias “de adoração pública a Jesus Cristo, presente no sacramento da Eucaristia, manifestemos nosso amor, reconheçamo-lo como Senhor da história e roguemos a Ele pelas necessidades do mundo e de nosso povo”. “Faremos -indicou- contemplando o rosto curtido de nossa gente, as feridas sangrentas de nossos pobres, a fome de justiça de nossos excluídos pela desocupação, a reclamação de reconciliação de nossa sociedade e o imperioso dever de uma autêntica e fraterna solidariedade”.

Festa eucarística

A missa inaugural do X Congresso Eucarístico se converteu, conforme informou a agência católica argentina AICA, em “uma verdadeira festa” da qual participaram mais de 20 mil pessoas. Pouco antes de começar a celebração, com o altar vazio, fez sua entrada triunfal -em meio dos aplausos- uma réplica da Cruz dos Milagres, símbolo das origens da província e cujo original data de 1588 e fica guardada na igreja de mesmo nome. Também entrou uma réplica de Nossa Senhora de Itatí, padroeira local.

O enviado papal entrou no estádio seguido por 47 bispos e mais de 600 sacerdotes, enquanto um coro de 180 pessoas entoava o canto de entrada. De um imponente altar de oito metros de comprimento adornado com flores típicas correntinenses, o vigário general da Arquidiocese de Corrientes, Pe Pablo Sánchez, leu a carta convocatória do Congresso.

Durante a Missa, além de pedir para que os governantes “encontrem os valores da fé”, foram lidas duas intenções em ucraniano e em guarani, duas comunidades muito presentes na província. A missa concluiu com a entonação do hino do Congresso, para dar passagem em seguida a um festival folclórico.

A segunda jornada

A jornada desta quinta-feira, que tem como tema central “A Eucaristia nos reconcilia”, iniciou-se com a oração das Laudes e continuou com o trabalho em grupos temáticos. Do mesmo modo, realizou-se um encontro ecumênico e inter-religioso na catedral Nossa Senhora do Rosário, do qual participaram representantes de diferentes credos. Também houve uma Missa em rito bizantino na paróquia Santíssima Cruz dos Milagres, uma celebração eucarística cantada em ucraniano em São Francisco Solano, e outra em rito maronita presidida pelo bispo-eparca, Dom Charbel Merhi. As atividades da tarde começaram nos centros de interesse seguidas pelas Vésperas com exposição do Santíssimo Sacramento.

Aci Digital

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Côn. Vidigal - A Bíblia e a política

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Mariana (MG), 3/9/2004

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O termo político tem sua origem no grego e significa membro da polis, ou seja, da cidade. Trata-se do cidadão no pleno gozo de seus inalienáveis direitos, consciente de seus indeclináveis deveres, vibrando de amor pela sua urbe. O apóstolo Paulo proclamou com ênfase : "Eu sou um cidadão romano" (Atos 22,26). Jesus, como bom cidadão, antevendo a ruína de Jerusalém, capital de sua pátria, chorou sobre ela (Lc 19,41).O cristão deve exercer sua cidadania na construção de uma sociedade justa e solidária. Daí ser imperiosa toda campanha que vise despertar o senso global das responsabilidades políticas. Através dos tempos os discípulos de Cristo procuraram sempre executar com esmero sua missão dentro da sociedade. Entretanto, toda atuação humana é passível de aprimoramento e cumpre se adapte a cada contexto histórico. Bem se afirmou no início do cristianismo que os batizados são no mundo o que é a alma no corpo. Jesus mostrou que o Reino dos céus teria um crescimento como o grão de mostarda (Mt 13,31-32) e desenvolveria como o fermento na massa (Mt 13,33). Ao crente incumbe levar por toda a parte os valores evangélicos, impregnando a sociedade de bondade, justiça, liberdade, paz, solidariedade. Ser para o outro como São Paulo: "Fiz-me tudo para todos para a todos salvar"(1 Cor 9,22). Eis aí o que é ter plena noção da doação integral. O outro elemento transformador da sociedade é a partilha razoável dos bens. Nunca o pão de cada um é tão pequeno que não possa ser dividido com o mais necessitado! Além disto o discípulo de Jesus é por excelência o cidadão prestante, eficiente, promotor do bem estar comum. A interação, a cooperação entre pessoas humanas, objetivando tarefas comuns lá onde o poder público não cumpre tantas vezes suas obrigações, são de vital importância. É que o cristão não está à margem da sociedade e é mister que ele viva a natureza política do ser humano. Esta consciência política conduz à participação ativa nas associações de bairros e em todos os outros empreendimentos que visam o progresso comunitário. É imprescindível ao seguidor do Evangelho estar engajado nos movimentos aptos a transformar radicalmente as estruturas injustas, opressoras , pois não pode ficar alienado dos problemas do meio em que vive. Ação política indispensável para o desenvolvimento de cada localidade, fruto do interagir com os outros, vencendo diferenças, ultrapassando pontos de vista pessoais e partidários. A Bíblia, aliás, descreve a história do povo de Deus dentro de um plano religioso e político. Entre tantos outros personagens notáveis destacam-se, por exemplo, Moisés, os reis Davi e Salomão. A todas estas reflexões se acrescente a necessidade imperiosa da formação adequada para o exercício dos cargos públicos. A isto se prende, em conseqüência, o voto bem direcionado somente em candidatos probos, competentes, dedicados que afiancem um trabalho a favor dos excluídos, da camada mais pobre da sociedade e que não façam nunca o jogo dos poderosos. Corroídos pela miséria, os brasileiros não podem abandonar, desinteressados, o país a alguns políticos mais preocupados consigo mesmos e seus negócios do que com o bem estar do povo. Este não pode ficar à margem do processo político e o voto consciente é a arma poderosa contra a corrupção. De fato, isto significa sempre banir aqueles que, levados pela ganância, são parasitas que, quais sanguessugas danosas, depauperam o erário público. Apenas, assim, a "justiça e paz se abraçarão" (Sl 85(84),11).

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

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Presidente da Catolicanet recebe título de Cidadão Paulistano

São Paulo (SP), 1/9/2004

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A Câmara Municipal de São Paulo entregará, no próximo dia 04 de Setembro, o título de Cidadão Paulistano a Frei Rinaldo Stecanela, OSM. Esta é uma homenagem em agradecimento pelo trabalho feito junto aos meios de comunicação social, levando conhecimento, paz, esperança e dignidade, principalmente aos doentes de câncer.

A entrega do prêmio será na Missa em Honra a São Peregrino Laziosi , protetor contra as doenças letais como o câncer.

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