15º Congresso Eucarístico Nacional, realizado entre 18 e 21 de maio de 2006, em Florianópolis (SC), com o tema “Ele está no meio de nós!” e o lema “Vinde e vede!”(Jo 1,39).

Bento XVI nomeia o secretário do Papa João Paulo II , arcebispo de Cracóvia

Nascido em Rabawyza, perto da Cracóvia, em abril de 1939, Stanislaw Dziwicz foi ordenado sacerdote no dia 23 de junho de 1963 pelo próprio Karol Wojtyla, que na época era o arcebispo da Cracóvia. Em 1966 se tornou secretário do futuro Papa, que o levou para o Vaticano depois de sua eleição ao trono de Pedro em 1978 e com quem manteve uma relação muito especial até o final. Em 1998, João Paulo II o nomeou bispo e governador civil adjunto da Casa Pontifícia, antes de estender o cargo a arcebispo em 2003 (3 de Junho). Dom Stanislaw revelou à imprensa que não queimou o diário de João Paulo II - ao contrário do desejo manifestado pelo papa falecido - e que este documento deverá ser preservado para a posteridade e usado no processo de beatificação do pontífice.

Bispo Chinês autorizado por Pequim

Monsenhor Giuseppe Xing Wenzhi, 42, foi ordenado bispo auxiliar de Xangai. O prelado disse publicamente ter recebido a nomeação da Santa Sé. Futuramente Wenzhi poderá ocupar o posto do monsenhor Aloysius Jin Luxian, que tem 90 anos e está muito doente. Monsenhor Xing estudou nos Estados Unidos e sempre foi vigário-geral diocesano (28 de Junho de 2005)

Cristo teria morrido de trombose

Jerusalém - Um médico israelense do Hospital Maimônides de Haifa, Benjamin Brenner, especialista em trombose e hemóstase, afirma que Jesus Cristo morreu vítima de um coágulo sanguíneo enquanto estava na cruz, ao contrário da tradicional crença que assegura que sua morte ocorreu por hemorragia.O médico israelense afirma que, embora tenha sofrido antes da crucificação, a perda de sangue pelas feridas que sofreu não teria sido suficiente para provocar sua morte (8 de Junho)

Papa pede diálogo na Bolívia e libertação de refém italiana no Afeganistão

O papa Bento 16 pediu neste domingo que prevaleça o diálogo na Bolívia, varrida por revoltas populares nas últimas semanas e a libertação da refém italiana Clementina Cantoni, 32, seqüestrada no dia 16 de maio passado em Cabul (capital do Afeganistão). O papa fez as declarações da janela do apartamento papal, no Vaticano, durante a tradicional benção dominical do ângelus a uma multidão reunida na praça São Pedro . Ele disse ainda que junta sua voz às dos líderes e cidadãos italianos e afegãos que pedem a libertação de Cantoni(5 de Junho)

O adeus ao Papa Carol Wojtyla - o Grande Missionário

Os funerais do Santo Padre

Vigilia de Páscoa

Neste sábado de Aleluia dia 26 , são celebradas missas de vigilia de páscoa em todo o mundo. Mais de 100 sacerdotes brasileiros renovam fidelidade a seus compromissos . João Paulo II deve abençoar fiéis no Domingo de Páscoa. João Paulo II delegou várias cerimônias da Semana Santa a outros cardeais, mas não quis deixar de dar a bênção Urbi et Orbi

Sínodo coincidirá com canonização do Padre Hurtado

Santiago, 23/3/2005

Via Crúcis

Cardeal Camillo Ruini percorre as estações da Via Crúcis e o Papa João Paulo II acompanha pela televisão na capela particular do Palácio Apostólico , sendo visto em telão no Coliseu (25/03/005)

Papa ausente na Páscoa

O cardeal Alfonso Lopez Trujillo celebra missa da Quinta-feira Santa. Primeira ausência do papa em 26 anos. Cardeal Ré lê mensagem do Pontífice. E o Cardeal Ruini percorrerá a Via Crucis no Coliseu(24/03/005)

O papa João Paulo II saúda os fiéis da janela do Vaticano

O papa João Paulo II, incapaz de celebrar a missa do Domingo de Ramos saudou a multidão(20/03/2005)

Papa passará a Semana Santa no Vaticano

ROMA, 10 mar (AFP) - O Papa João Paulo II passará a Semana Santa, que começa no dia 20 de março com o domingo de Ramos e termina com a Páscoa, no Vaticano, anunciou Joaquín Navarro Valls

Dom Paulo Evaristo Arns é internado após sofrer enfarte

São Paulo - O cardeal dom Paulo Evaristo Arns, de 83 anos, foi internado na última quinta-feira no Incor com fortes dores no peito. O cardeal sofreu um enfarte(15/03/2005)

Papa dará bênção da janela do hospital neste domingo Confirmou Navarro Valls que a benção será nos moldes da realizada no dia 27 de Fevereiro(5/03/2005)

Excluídos fiéis da contracepção (Portugal)

O padre Nuno Serras Pereira invoca o cânone 915 do Código de Direito Canónico para justificar o anúncio com a «impossibilidade de contatar pessoalmente as pessoas envolvidas». Optou por dar conhecimento público de que «está impedido de dar a sagrada comunhão eucarística a todos aqueles católicos que manifestamente têm perseverado em advogar, contribuir para, ou promover a morte de seres humanos inocentes». Estão incluídos os católicos que usam «diversas pílulas, DIU e pílula do dia seguinte» e os que recorrem a «técnicas de fecundação extra-corpórea, selecção embrionária, criopreservação, experimentação em embriões» e outros métodos de reprodução medicamente assistida. O mesmo se aplica aos que votam ou participam em campanhas a favor da legalização do aborto e aceitam ou concordam com a actual lei em vigor e com a eutanásia. O cânone 915 diz que «não são admitidos à sagrada comunhão os excomungados e os interditos, depois da aplicação ou declaração da pena, e outros que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto» (2/03/2005)

Missas na quarta-feira de cinzas abrem a quaresma

Belo Horizonte (MG), 4/2/2005

Na Quarta-Feira de Cinzas, dia 9 de fevereiro, todas as 257 paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte vão celebrar missas de Imposição de Cinzas. O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, vai celebrar às 19 horas, na Catedral da Boa Viagem (Rua Sergipe, 175 – Funcionários).

Papa vai falar aos fiéis via rádio

O Papa João Paulo II poderá recitar o Angelus a partir do seu quarto de hospital durante a tradicional cerimónia de domingo na Praça de São Pedro. O estado de saúde do Pontífice tem vindo a melhorar e o Vaticano está a equacionar a possibilidade de uma ligação via rádio, como em anteriores situações de hospitalização do Papa. Está também em análise a possibilidade de João Paulo II se dirigir no sábado, igualmente via rádio, aos alunos do Grande Seminário de Roma, com quem tradicionalmente se encontra para assinalar a Festa da Senhora da Confiança. Ainda assim, o encontro previsto para terça-feira com a nova secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, mantém-se cancelado. A responsável será recebida pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Ângelo Sodano. Segundo as informações mais recentes, o Sumo Pontífice passou bem a noite. Os jornalistas no local verificaram até que as luzes do quarto do Papa estiveram acesas durante toda a noite ( Expresso)4 Fevereiro 2005

Papa internado

O Papa João Paulo II foi internado na Clínica Gemelli em Roma , com forte gripe e infecção pulmonar às 23 horas , hora de Roma (01/02/2005).

As condições do Papa são estáveis no segundo dia de internação ; ele está em um quarto comum , respirando com auxílio de aparelhos devido a espamos que dificultam a sua respiração. O médicos dizem que seu quadro não é grave e que ele deve se recuperar nos próximos dias (2/02/2005) . João Paulo II permanecerá na Policlínica Gemelli , por uma semana , apesar dos exames terem sido satisfatórios , declarou o porta-voz do Vaticano , Joaquin Navarro-Valls (3/02/2005)

Frei Ulrich é nomeado bispo pela Santa Sé

02/02/2005

Aos 54 anos, Frei Ulrich Steiner é o mais novo bispo franciscano. Natural de Forquilhinha (SC) foi nomeado pela Santa Sé nesta quarta-feira (02/02) e , assim , torna-se o 11° bispo da Província Franciscana da Imaculada Conceição, com sede em São Paulo. A sua ordenação episcopal ainda depende do local e da data a serem definidas. Frei Ulrich foi nomeado pelo Vaticano bispo para a Prelazia de São Félix do Araguaia, situada a nordeste de Mato Grosso, que abrange um total de 150 mil km2 e é cortada pela BR-158 e pela BR-080, onde está o Parque Indígena do Xingu. Ele vai substituir a Dom Pedro Casaldáliga.

Cinco mil religiosos valencianos renovarão seus compromissos de vida consagrada 02/02/2005

05/01/2005

Vaticano reconhece milagre no Brasil

O papa João Paulo II confirmará, ainda antes da Semana Santa, o milagre do padre agostiniano Mariano de La Mata Aparício no estudante João Paulo Polotto, de 14 anos, que aconteceu em 1996. O garoto se curou, sem fazer cirurgia, de um traumatismo encefálico grave e hemiplegia (paralisia) do lado esquerdo do corpo. Até outubro deste ano o padre, que morreu em 1983, será beatificado. A data exata ainda será marcada. A Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano, já reconheceu a graça. Padre Mariano será o quarto beato brasileiro. O milagre aconteceu depois que Polotto sofreu um acidente em 26 de abril de 96, em Barra Bonita, durante a excursão que fazia com mais 200 estudantes e professores do Colégio São José, instalado em São José do Rio Preto (a 443 km de São Paulo), onde o garoto ainda mora. Ao tentar atravessar uma rua ele foi atropelado por um caminhão e internado em estado grave, ficando na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de Jaú e, em seguida, transferido por helicóptero, para o Hospital Santa Helena, em Rio Preto. Em maio, estava curado e sem seqüelas. O médico e avô de Polotto, Gilberto Lopes da Silva Júnior, acompanhou o caso e não acreditava na recuperação. "A chance de vida era pequena, principalmente sem seqüelas. Presenciei o quadro na fase aguda, foram três faturas no crânio e ele se recuperou prontamente. A medicina não pode negar a força da prece", afirmou. Depois do acidente, o padre Abelardo Rico, acompanhante da excursão, entrou em contato com o diretor do colégio, padre Luiz Miguel, que invocou a ajuda de Mariano. Em 1997, os padres da Ordem de Santo Agostinho do Brasil fizeram um relatório sobre o acontecido e o encaminharam ao Vaticano para confirmação do milagre. "Foi um milagre mesmo e passei a acreditar ainda mais em Deus, mas a vida não mudou. Agradeço aos padres pela oração e nas minhas rezas também agradeço ao padre Mariano", disse o garoto, que ainda acha "estranho" o recebimento da graça. A investigação feita pelo Tribunal Eclesiástico Diocesano começou em agosto e concluiu o esperado: a cura não poderia ser explicada pela ciência. Segundo o padre agostiniano Miguel Lucas, autor do livro "Padre Mariano, mensageiro da caridade e do amor", Mariano nasceu na Espanha, mas viveu 51 anos no Brasil e chegou a ser pároco em Engenheiro Schmidt, distrito de Rio Preto e em São Paulo. A beatificação do padre Mariano é a primeira na história da Diocese de Rio Preto e também na Ordem de Santo Agostinho.

Reuters 28/12/2004

Vaticano envia 6 milhões de dólares a vítimas de tsunami

ROMA (Reuters) - O Vaticano, apelando por ajuda urgente aos católicos de todo o mundo, disse na terça-feira que já arrecadou 6 milhões de dólares para enviar às vítimas da tsunami na Ásia. Membros de grupos religiosos como o Caritas e o Serviço de Refugiados Jesuíta também foram enviados aos locais atingidos para reforçar a assistência, informou a Cor Unum, organização do Vaticano que coordena fundos de caridade. "A Cor Unum faz um apelo aos fiéis para que apoiem as iniciativas de ajuda às vítimas com sua generosidade", afirmou a organização em uma declaração. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que bilhões de dólares serão necessários para enterrar os mortos, tratar as doenças e reconstruir os locais afetados. A Cor Unum, que significa "Coração Unido", declarou que quatro milhões de dólares foram arrecadados da Conferência Italiana Episcopal, enquanto que os outros dois milhões vieram da comunidade italiana do grupo de caridade Caritas Christian. (Phil Stewart)

AOL - 16/05/2004

Papa proclama seis novos santos no Vaticano

O papa João Paulo II proclamou neste domingo seis novos santos no Vaticano, entre eles uma mãe de família italiana, Gianna Beretta, que ao saber que sofria de um tumor e estava grávida, preferiu morrer antes de abortar. Pelo menos um dos milagres atribuídos a Gianna teria acontecido no Brasil. Uma das novas santas, é a primeira mulher não-religiosa a ser canonizada nos últimos cem anos, é conhecida como "a mártir do amor maternal" por ter preferido sacrificar sua existência para dar vida a sua filha. Os novos santos são o espanhol Padre Manyanet (1833-1901), os italianos Gianna Beretta Molla (1922-1962), Luigi Orione (1872-1940), Annibale Maria di França (1851-1927) e Paola Elisabetta Cerioli (1816-1865), além do monge maronita libanês Nimatullah Kassab Al-Hardini (1808-1858). Os santos foram proclamados para um público de dezenas de milhares de presentes na praça de São Pedro. Além disso, as atenções de voltaram à Basílica de São Pedro, que recebeu seis grandes retratos dos novos santos. Com a canonização de hoje, o número de santos proclamados por João Paulo II em seus 25 anos e meio de pontificado chega a 482. Além disos, ele já proclamou 1.334 beatos. A italiana Gianna Bereta é considerada uma heroína da luta da Igreja contra o aborto, por ter dado continuidade a uma gravidez que colocava em risco a própria vida - ela morreu sete dias depois do parto. Há quatro anos, um casal do interior de São Paulo pediu em oração uma intervenção divina para salvar aquela que viria a ser sua quarta filha. No início da gravidez, a membrana que contém o líquido amniótico se rompeu e o feto não teria condições de sobrevivência. A criança nasceu e as autoridades eclesiásticas consideraram o fato um milagre autêntico

Papa João Paulo II pede que o dom da paz chegue a todo o mundo

VATICANO - O papa João Paulo II terminou hoje sua agenda de atos públicos do ano com um pedido para que o dom da paz chegue a todo o mundo. Como é praxe na tarde de 31 de dezembro, o pontífice presidiu hoje na Basílica de São Pedro uma missa de ‘Te Deum’ durante a qual pronunciou uma breve homília. ''Outro ano se encerra. Com viva consciência da fugacidade do tempo, nos reunimos esta noite para agradecer a Deus por todos os dons que nos deu em 2004'', disse o papa. João Paulo invocou a Virgem Maria para que ‘nos acompanhe nesta passagem para o novo ano’ e solicitou sua intercessão para que a paz se estenda por todos os países do mundo. A missa foi o último ato da extensa agenda de João Paulo II em 2004, quando completou 26 anos de Pontificado, o que o torna o terceiro papa a ficar mais tempo no cargo entre os 264 que já teve a Igreja Católica.

Cento e cinquenta anos do Dogma da Imaculada Conceição

8/12/2004

No dia 8 de dezembro de 1854, o bem-aventurado Papa Pio IX declarou verdade de fé a conceição imaculada de Maria. Diz o dogma: "Pela inspiração do Espírito Santo Paráclito, para honra da santa e indivisa Trindade, para glória e adorno da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e para a propagação da religião católica, com a autoridade de Jesus Cristo, Senhor nosso, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa, declaramos, promulgamos e definimos que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi preservada de toda mancha de pecado original, por singular graça e privilégio do Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador dos homens, e que esta doutrina está contida na Revelação Divina, devendo, portanto, ser crida firme e para sempre por todos os fiéis" (Ineffabilis Dei, 42). A Igreja celebra, neste ano, os 150 anos do dogma. Mas a devoção à Imaculada é muito antiga. Basta lembrar que a festa é conhecida já no século VIII. Desde 1263, a Ordem Franciscana celebrou com muita solenidade a Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro de cada ano e costumava celebrar a Missa em sua honra aos sábados. Em 1476, o Papa Xisto IV colocou a festa no calendário litúrgico da Igreja. Em 1484, Santa Beatriz da Silva, filha de pais portugueses, fundou uma Ordem contemplativa de mulheres, conhecidas como Irmãs Concepcionistas, para venerar especialmente e difundir o privilégio mariano da Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Deus.

CNBB

Paraíba, 19/11/2004

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Areia (PB), realiza nesta sexta-feira, dia 19, às 16h, uma celebração para comemorar os 60 anos de ordenação sacerdotal do Monsenhor Ruy Barreira Vieira. Será na Igreja Matriz da cidade. A missa festiva será presidida pelo Arcebispo Dom Aldo Pagotto, e concelebrada por Dom Antônio Muniz, Dom Epaminondas José de Araújo, Dom Antônio Batista Fragoso e por sacerdotes da Arquidiocese da Paraíba e da Diocese de Guarabira.

O Norte online

Dom Orani celebra missa de despedida da diocese

16/11/2004

O atual bispo de Rio Preto foi nomeado arcebispo de Belém O bispo diocesano Dom Orani João Tempesta celebrou na segunda-feira, 15 de novembro, às 19 horas missa de envio e despedida oficial na Catedral de São José de Rio Preto. Em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, Dom Orani assume o arcebispado em Belém, do Pará. O atual bispo de São José do Rio Preto foi nomeado arcebispo de Belém em 13 de outubro e deve, segundo as determinações do Vaticano, tomar posse até dia 12 de dezembro, exatamente 60 dias após a nomeação oficial. Na avaliação de Dom Orani, enquanto esteve à frente da Diocese de São José do Rio Preto, ele procurou fazer tudo o que foi possível e deixa em andamento, entre outras coisas, o Plano de Pastoral elaborado para o período de 2004 e 2007. "A nomeação nunca é planejada e não é possível fazer tudo", disse. Neste final de semana, o bispo diocesano participou de diversas atividades, inclusive da 8ª Assembléia Diocesana, que avaliou o Plano de Pastoral em vigor (2004-2007), no Colégio Santo André, contando com a presença de 1,6 mil pessoas. No domingo, 14 de novembro, também fez a ordenação do diácono permanente José Antonio Daria, que tornou-se padre em Sebastianópolis do Sul. Viúvo, Daria é o primeiro caso de ordenação de um diácono permanente da Diocese de São José do Rio Preto. Nesta segunda-feira, participou de almoço de confraternização com aproximadamente 40 religiosas no Palácio Episcopal de São José do Rio Preto. Apesar da despedida oficial, Dom Orani ainda estará presente ao almoço de confraternização com os padres da Diocese na próxima quinta-feira, e entre compromissos, celebra missa de crisma em Votuporanga no dia 5 de dezembro, na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, reunindo fiéis de mais duas paróquias: São Benedito-Nossa Senhora de Fátima e Senhor Bom Jesus. Segundo Dom Orani, existem alguns compromissos que o farão voltar a Rio Preto em 2005. Na segunda quinzena de janeiro, o futuro arcebispo de Belém participa de retiro dos evangelizadores em São José do Rio Preto, ordenação de um padre Congregação dos Doutrinadores no bairro do Eldorado, e de missa em comemoração ao Jubileu do padre Oscar Donizete Clemente.

Carlos Eduardo de Souza

NOVO COMPENDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

Ao publicar o seu NOVO COMPENDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA, apresentado pelo Cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, num livro de 524 páginas o papa está deixando claro que os católicos precisam tomar posição diante dos graves problemas sociais que ameaçam o mundo. Na verdade, trata-se de um enfoque especial e urgente sobre questões que a Igreja não pode ignorar em nenhum país do mundo. Está havendo mais revolução d costumes no mundo e os católicos precisam tomar posição, contra ou a favor. Temos que fazer muito mais do que orar e chorar de emoção e de êxtase, nas nossas reuniões de quarta e de sábado. Lá fora o mundo anda chorando outro tipo de lágrimas. Alguém tem que ir lá suavizá-las.

Questões como democracia, participação do povo, corrupção, regimes autoritários, família, divórcio, juventude e adolescência, aids, droga, mídia e poder, natalidade, educação, desemprego, gastos militares, educação, alimentação, gestação assistida, clonagem, uso do embrião humano, aborto, pesquisas que envolveriam morte do feto, guerra preventiva, empobrecimento coletivo de nações e grupos nacionais, terrorismo, multinacionais, ALCA, mercados comuns, paises emergentes, países inviáveis, seca, escassez de alimento e de água, controle das águas e do petróleo, domínio de mercado, união civil de homossexuais, e milhares de outros problemas devem ser abordadas e conhecidas pelos católicos. Se o outro não vê aquilo como problema é problema dele, mas se nós vemos que é um problema, passa a ser problema nosso.

Se o país tem maioria católica, os católicos não devem se guiar pelos ateus ou por gente de outra fé. Devem expor sua fé através de instrumentos democráticos e usar do mesmo direito que os outros usam de influenciar a opinião publica sem ferir a cidadania e a democracia. Se os outros podem, nós também podemos. Nos países de minoria católica, o católico deve expor seu ponto de vista e usar dos meios democráticos a seu dispor, para mentalizar o povo. O católico deve, dentro do possível, viver a doutrina católica, como, de resto outras religiões vivem as deles, ainda que o país pense diferente. Os evangélicos, pentecostais e muçulmanos o fazem. Querem viver e, se possível, influenciar o país onde vivem. Nós também queremos.

Em boa hora, o NOVO COMPENDIO DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA aparece para alertar uma vez mais os católicos, que há mais a fazer neste mundo, além de ensinar a louvar o Senhor com cânticos e orações, para o fortalecimento da Igreja ( 1 Cor 14,26; Ef 5,19; Col 3,16) . É maravilhoso e encantador esse clima de Tabor, de olhos fechados, lágrimas de paz e enlevo, mas, depois, é preciso descer de lá e ir ao mundo que está cheio de problemas esperando nossa resposta. ( Mt 17,2-9) O mesmo livro que propõe encontros de hinos, cantos e orações também diz ao apóstolo e pregador que ele deve continuar a se lembrar dos pobres.( Gl 2,10) e que os pobres não devem ser ignorados, nem insultados, nem ser mais empobrecidos do que já foram ( Tg2,6;; 3,17; Mt 11,5) E avisa os ricos que, para eles, é mais difícil aderir ao Reino, porque a riqueza é uma forma de prisão.( Mt 19,23) Quem já nada em conforto já foi recompensado( Lc 6,24). Que os ricos tomem cuidado para não acabarem vazios. Cabe aos ricos aliviar a sorte dos menos favorecidos. A quem mais foi dado, dessa pessoa se exige mais responsabilidade. Que a riqueza ajude a fazer amigos, abra o céu e torne possível o Reino de Deus para o rico, que repartiu, e para o pobre que cresceu com a sua ajuda.( Lc 16,9).

Católico sereno rima sempre o verbo orar com os verbos ajudar e libertar! Eventualmente também o rima com o verbo chorar e emocionar, porque, afinal, ninguém é de ferro! Lágrimas também confortam! Mas só depois que alguém confortou alguém. Que os milhões de católicos do mundo mostrem a que vieram!

Pe. Zezinho, scj

João Paulo II encoraja o trabalho das editoras católicas

Cidade do Vaticano, 29/10/2004 - 15:39 João Paulo II manifestou a grande consideração que a Igreja tem pelas editoras de inspiração cristã, em especial as que operam no setor escolar, ao receber esta quinta-feira representantes da editora «La Scuola», que completa 100 anos de vida.

Ao encontrar-se com 45 membros da administração deste grupo editorial, um dos líderes no setor escolar na Itália, o Papa recordou que entre os fundadores desta iniciativa, surgida em Brescia, encontrava-se o pai do Papa Paulo VI.

Evocou desta forma as dificuldades que teve de enfrentar durante a Segunda Guerra Mundial, quando a editora foi bombardeada, e como foi possível «recomeçar com a ajuda de tantas pessoas generosas».

«La Scuola», reconheceu o Santo Padre, «foi concebida como um meio para assegurar à escola italiana a inspiração cristã. Uma empresa difícil considerando as orientações de uma parte não pequena da cultura atual».

«O centenário que celebrais - disse o Papa a seus hóspedes - vos brinda a ocasião para olhar ao futuro. Não faltam provas e problemas. A Igreja confia muito em vós na hora de implantar as propostas de formação escolar das novas gerações. Em comunhão com vosso bispo e em diálogo com a comunidade católica italiana, segui semeando esperança, permanecendo fiéis aos ideais de vossos fundadores».

Mais informações em .

Zenit.org 2004-10-29

Papa aguarda a «visita» ao Vaticano do bispo de Hipona, Santo Agostinho Pelo 1650º aniversário do nascimento do doutor da Igreja

ROMA, sexta-feira, 29 de outubro de 2004 (ZENIT.org)- Por ocasião dos 1650 anos do nascimento do bispo de Hipona, filósofo e teólogo, as relíquias de Santo Agostinho estarão em Roma de 7 a 15 de novembro na basílica a ele dedicada em Campo Marzio, e também no Vaticano. Foi no dia 13 de novembro de 354 que nasceu, na atual Argélia (África), este homem considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos. Depois de uma juventude desviada doutrinal e moralmente, converteu-se, estando em Milão, e, no ano 387, foi batizado pelo bispo Santo Ambrósio.

De volta a sua pátria, foi eleito bispo de Hipona. Durante os trinta e quatro anos em que exerceu este ministério, foi um modelo para seus fiéis, a quem deu uma sólida formação com seus sermões e seus numerosos escritos, contribuindo de grande modo a um maior aprofundamento da fé cristã contra os erros doutrinais de seu tempo.

Está entre os Padres mais influentes do Ocidente e seus escritos são de grande atualidade, como suas «Confissões». Morreu no ano 430.

Da permanente atualidade do bispo de Hipona já falou o Papa há três anos, afirmando --ao receber os participantes do capítulo geral da Ordem de Santo Agostinho-- que se trata de um mestre único para o homem de hoje que busca a Deus de todas as formas.

«A experiência de Agostinho é semelhante à de muitos hoje», assegurou João Paulo II em 7 de setembro de 2001.

Roma celebrará o aniversário do nascimento do doutor da Igreja com uma semana de celebrações, congressos e exposições programadas de 7 a 15 de novembro, confirma o jornal católico «Avvenire».

Durante estes dias, prevê-se que por uma noite, a urna com as relíquias de Santo Agostinho façam uma parada na capela privada de João Paulo II, como sinal da devoção e também da importância que o Santo Padre dá ao pensamento do santo, a quem freqüentemente citou nos textos de seu magistério.

Homem inquieto, «doutor da Graça» e pai de interioridade, Santo Agostinho marcou com seu pensamento a cultura ocidental e lê-lo é descobri-lo contemporâneo. É o convencimento que levou a província agostiniana da Itália e a Ordem de Santo Agostinho a organizar esta semana de celebrações sob o lema «Santo Agostinho entre nós».

Seus restos chegarão a Roma desde Pavia em 7 de novembro e serão acolhidos na basílica de Santo Agostinho de Campo Marzio, onde o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o cardeal José Saraiva Martins, presidirá as Vésperas.

Até 15 de novembro, cada dia será dedicado a uma «categoria»: cardeais e bispos residentes em Roma, diocese de Roma, universidades, jovens, políticos, religiosos agostinianos, famílias e cidade de Ostia. Esta recentemente elegeu Santo Agostinho como patrono, e também ali se celebrará um congresso sobre a atualidade desta figura da Igreja universal.

Em cada jornada se celebrará uma Eucaristia conclusiva. Serão presididas, entre outros, pelo prefeito da Congregação vaticana para os bispos --o cardeal Giovanni Battista Re--, o prefeito da Congregação para a Educação Católica --o cardeal Zenon Grocholewski--, o secretário de Estado vaticano --o cardeal Angelo Sodano-- e o presidente do Conselho Pontifício para a Família --o cardeal Alfonso López Trujillo--.

Entre as iniciativas musicais programadas, em 8 de novembro o mestre e compositor dom Marco Frisina --diretor do Departamento Litúrgico da Diocese de Roma-- dirigirá o concerto «Agostinho encontra Mônica».

No dia 11, as relíquias do bispo de Hipona serão trasladadas ao Instituto Patrístico Agustinianum, onde será dedicada a Sala Magna ao fundador Agostinho Trapè e presidirá as Vésperas o presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, o cardeal Paul Poupard.

Como se mencionou, as relíquias serão depois acolhidas na capela privada do Papa. Essa noite, uma marcha de jovens com tochas partirá da igreja de Santa Inês --na praça Navona-- para chegar à basílica de Santo Agostinho.

A Federação de mosteiros agostinianos da Itália animará uma vigília de oração no dia 13 de novembro. No dia seguinte as relíquias viajarão à localidade de Ostia: na igreja de Santa Áurea o cardeal Joseph Ratzinger --prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé-- presidirá a Eucaristia. Em 15 de novembro acontecerá a despedida das relíquias. João Paulo II afirma a necessidade de santos comprometidos socialmente

A doutrina social é parte essencial da mensagem cristã

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 29 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II constatou esta sexta-feira a necessidade de santos que se comprometam na vida social ao encontrar-se com a assembléia plenária do Conselho Pontifício “Justiça e Paz”.

«É a hora de uma nova estação de santidade social, de santos que manifestem ao mundo e no mundo a perene e inesgotável fecundidade do Evangelho», afirmou no discurso que dirigiu em italiano.

Escutavam o Papa, além dos membros deste Conselho vaticano presidido pelo cardeal Renato R. Martino, os 300 participantes no Primeiro Congresso Mundial dos Organismos Eclesiais que trabalham pela justiça e a paz, procedentes de 92 países.

O pontífice recordou que na segunda-feira passada se publicou o «Compêndio da Doutrina Social da Igreja», «um instrumento capaz de ajudar os cristãos em seu compromisso cotidiano por fazer mais justo o mundo, na perspectiva evangélica de um autêntico humanismo solidário».

«A doutrina social forma parte essencial da mensagem cristã e deve ser mais bem conhecida, difundida integralmente e testemunhada com uma ação pastoral constante e coerente», sublinhou.

«Em uma época como a nossa, marcada pela globalização da questão social --acrescentou--, a Igreja convida todos a reconhecer e afirmar a centralidade do ser humano em todos os âmbitos e em todas as manifestações de caráter social».

«A Doutrina Social da Igreja interpela sobretudo a vós, cristãos leigos, a viver na sociedade como um testemunho de Cristo salvador, e vos abre horizontes de caridade», afirmou o Papa.

«Esta é a hora da caridade, incluída a caridade social e política, capaz de iluminar com a graça do Evangelho as realidades humanas do trabalho, da economia, da política, construindo os caminhos da paz, da justiça e da amizade entre os povos», conclui. Apelo pela liberdade do católico indiano condenado na Arábia Saudita

Papa «une-se» a peregrinações em 70 países pelos 50 anos de «Comunhão e Libertação»

Movimento eclesial fundado por dom Luigi Giussani

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 28 de outubro de 2004 (ZENIT).- Com uma mensagem dirigida ao fundador de «Comunhão e Libertação« (CL), dom Luigi Giussani, João Paulo II quis abençoar as peregrinações que principalmente este mês acontecem em quase 70 países do mundo pelo 50º aniversário do nascimento do movimento eclesial.

Santuários dos cinco continentes são metas de dezenas de milhares de peregrinos em ação de graças por esta celebração: desde Argentina, Brasil, Peru, Camarões, Nigéria, Uganda, Albânia, Bulgária, Estados Unidos, Malásia, Espanha, Áustria, Rússia, Japão, Israel e Líbano, para citar alguns países. Na Itália, onde surgiu CL, mais de 45 mil pessoas desafiaram a chuva no dia 16 de outubro passado para recordar no Santuário Mariano de Loreto o meio século de vida do movimento.

Ali, confiaram-se «uma vez mais a Maria, a fim de tirar renovado impulso para seguir Cristo, Caminho Verdade e Vida, e fazer-se anunciadores críveis mediante o coerente testemunho da adesão pessoal sem reservas a seu Evangelho», escreveu o Papa em uma mensagem a dom Giussani pelo evento.

«Espiritualmente presente neste ato de louvor e ação de graças, envio-lhe, querido monsenhor, aos participantes da significativa manifestação, assim como a todos de diferentes países que se unirão à iniciativa mariana, a benção apostólica, prenda de copiosos favores celestiais», expressou o Santo Padre.

«Maria, tu és a segurança de nossa esperança!»: para dom Giussani, nessa frase se resume todo o cristianismo. «Sem a Virgem não poderemos estar seguros do futuro, porque a segurança do futuro vem de Cristo: o Mistério de Deus que se faz homem», reconheceu nas palavras que fez chegar à peregrinação pelo 50º aniversário de CL.

«Através dela o dom do Espírito se comunicou ao homem; no seio de Maria começou a última história da humanidade», acrescenta. E como «para nós a oração a Cristo se identifica cada vez mais com a oração à Virgem», convida «a rezar cada dia o Santo Rosário, que é a contemplação do Mistério, é a contemplação da Santíssima Trindade».

Cinco décadas se cumprem este mês desde que dom Luigi Giussani --em 15 de outubro passado completou 82 anos-- deu vida, a partir do liceu clássico «Berchet» de Milão, a uma iniciativa de presença cristã chamada Juventude Estudantil.

As siglas atuais, «Comunhão e Libertação» (CL), apareceram pela primeira vez em 1969. Sintetizam o convencimento de que o acontecimento cristão, vivido na comunhão, é o fundamento da autêntica libertação do homem. Na atualidade CL (www.clonline.org) está presente em cerca de setenta países nos cinco continentes.

Não prevê nenhuma forma de inscrição, mas a livre participação. Um instrumento fundamental de formação dos seguidores do movimento é a catequese semanal denominada «Escola de comunidade».

A finalidade deste movimento eclesial é a educação cristã de seus próprios seguidores e a colaboração com a missão da Igreja em todos os âmbitos da sociedade contemporânea.

Nesta linha, o «Meeting de Rímini» (www.meetingrimini.org) é um acontecimento inspirado de forma explícita na visão católica do mundo, fruto da iniciativa de pessoas e grupos que vivem a experiência cristã através de CL. A reunião chegou a congregar no ano passado na localidade italiana 700 mil pessoas.

Em uma carta de fevereiro passado, celebrando as «bodas de ouro» do movimento, o Papa reconhecia a dom Giussani que CL «pode considerar-se justamente, junto a uma grande variedade de outras Associações e novas Comunidades, como um dos brotos da promissora “primavera” suscitada pelo Espírito Santo nos últimos cinqüenta anos».

«Como outras vezes recordou João Paulo II, estes foram uma resposta providencial à extrema necessidade que a Igreja e o mundo tinham de comunidades cristãs capazes de propor a fé como encontro pessoal com Cristo que transforma a vida e capazes de formar personalidades cristãs maduras, conscientes da própria identidade batismal e da própria vocação e missão», afirmou o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, o arcebispo Stanislaw Rylko, em sua recente mensagem de felicitação.

Na numerosa peregrinação italiana, após a oração do Rosário em Loreto, o sacerdote espanhol Julián Carrón, do Conselho Internacional de CL e «braço direito» de dom Giussani, recordou que «podemos gritar diante de todos cheios de gratidão: o que temos mais querido em nossas vidas é Cristo mesmo porque Ele mora corporalmente na plenitude da divindade».

Concluiu seu testemunho pedindo à Virgem de Loreto «esta graça: que além de sustentar-nos na fatiga da vida, amemos tanto a Jesus que não nos envergonharemos dele ante os homens que encontramos, de forma que possam encontrar, através de nós, o que nós encontramos».

O cardeal Crescenzio Sepe -- prefeito da Congregação vaticana para a Evangelização dos Povos--, presidiu a concelebração eucarística em Loreto e recordou as palavras do Papa em Novo millennio ineunte: «Não nos salvará uma fórmula, mas uma Pessoa e a certeza que esta nos infunde: Eu estou convosco».

«Este é o coração da paixão educativa e comunicativa da experiência cristã como é vivida e proposta por CL», sublinhou.

Aludindo à história do movimento, o purpurado reconheceu «a fecundidade de um método educativo capaz de encontrar, de fascinar e de mudar homens de culturas e de procedências diversas», coisa que como prefeito do citado dicastério pôde constatar inclusive «em países de mais recente evangelização».

Vaticano critica ausência das raízes cristãs da Europa no Tratado Constitucional

Vaticano, 29/10/2004

O arcebispo Giovanni Lajolo, responsável pelas relações da Santa Sé com os Estados, criticou novamente a ausência de uma referência às raízes cristãs da Europa no Tratado Constitucional da UE hoje assinado em Roma. “A menção das raízes cristãs da Europa no preâmbulo do Tratado Constitucional era vivamente desejada por numerosos cidadãos deste Continente, católicos, ortodoxos e protestantes”, disse D. Lajolo ao jornal La Stampa. O “ministro dos negócios estrangeiros” da Santa Sé mostrou-se surpreendido com “a miopia cultural: falar das raízes cristãs não significa um limite ideológico, mas a memória de um fermento produzido na história da Europa e, a partir da Europa, difundido em todo o mundo”. Na entrevista, o arcebispo Lajolo deixou claro que a Santa Sé não se opõe à adesão da Turquia, “desde que responda a todos os critérios da Cimeira de Copenhaga, em 2002” e que não tem medo do alargamento da Europa. Ontem, o Papa recebeu no Vaticano o presidente em exercício da Comissão Europeia, Romano Prodi, a quem lembrou a importância do Cristianismo na construção da Europa. Prodi encontrou-se ainda com o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Angelo Sodano e com D. Lajolo, com quem falou sobre a unidade europeia e o papel internacional da Europa, de acordo com o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls. Os 25 chefes de Governo da União Europeia assinaram esta manhã o Tratado Constitucional, na Sala Júlio César, onde, em 1957 foi assinado pelos seis países fundadores o Tratado de Roma, que deu origem à Comunidade Económica Europeia (CEE).

Agência Ecclesia

Bispos ainda confiam que o México rejeitará a clonagem humana

México, 12/11/2004

O Presidente da Comissão Familiar da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM), Monsenhor Rodrigo Aguilar Martínez, expressou sua confiança em que o México vote contra a clonagem humana quando for debatida nas Nações Unidas. O Bispo de Matehuala recordou que neste mês se realizará a votação sobre a Convenção Internacional Contra a Clonagem Reprodutiva no seio da ONU. O Prelado afirmou em nome do Episcopado, que a Igreja manifesta um completo rechaço a todo tipo de clonagem, tanto a reprodutiva como a terapêutica, por atentar contra a dignidade humana. O Arcebispo de Morelia e Vice-presidente da CEM, Dom. Alberto Suárez Inda, informou que se entrevistou com o chanceler Luis Ernesto Derbez, a quem lhe expressou a posição da Igreja. Faz algumas semanas, os bispos dirigiram uma carta ao Presidente Vicente Fox em que lhe pediram votar na ONU segundo a tradição do povo mexicano

Aci Digital

Papa explica como superar a "idolatria da riqueza" e do êxito

Vaticano, 28/10/2004

João Paulo II desmascarou esta quarta-feira a sedução da «idolatria da riqueza» e do êxito, constatando que Deus é o único que pode libertar das garras da morte. «Esta é uma das tentações constantes da humanidade: apegando-se ao dinheiro por considerar que está dotado de uma força invencível, cai-se na ilusão de poder “comprar também a morte”, distanciando-a de si mesmo», constatou ao início de sua intervenção durante a audiência geral. O pontífice comentou a cerca de 20 mil fiéis que desafiaram a chuva que banhava a praça de São Pedro no Vaticano a segunda parte do Salmo 48, «A riqueza humana não salva». «Na realidade, a morte irrompe com sua capacidade de demolir toda ilusão, varrendo todo obstáculo, humilhando toda confiança em si mesmo e encaminhando ricos e pobres, soberanos e súditos, ignorantes e sábios para o mais além», constatou o Papa que por causa de sua saúde só leu algumas passagens do discurso que havia escrito. Segundo o Santo Padre, uma meditação «severa e realista» sobre a morte, «meta iniludível da existência humana», pode ser de grande ajuda para toda pessoa, em uma sociedade que tenta ignorar «com todos os meios esta realidade, afastando-a do horizonte de nosso pensamento». Refletir sobre a morte «relativiza muitas realidades secundárias que infelizmente tornamos absolutas, como é o caso precisamente da riqueza, do êxito, do poder...», constatou citando o livro bíblico do Eclesiástico: «Em todas as tuas ações tem presente teu fim, e jamais cometerás pecado». «Se o dinheiro não consegue “libertar-nos” da morte, há quem pode redimir-nos desse horizonte obscuro e dramático», Deus --disse--, constatando que deste modo «abre-se um horizonte de esperança e de imortalidade». «O justo, pobre e humilhado na história, quando chega à última fronteira da vida não tem bens, não tem nada a oferecer como «resgate» para deter a morte e libertar-se de seu gélido abraço», reconheceu. «Mas chega então a grande surpresa: o próprio Deus oferece um resgate e arranca das mãos da morte seu fiel, pois Ele é o único que pode vencer a morte, inexorável para as criaturas humanas», indicou o bispo de Roma, que demonstrava um discreto estado de saúde. A meditação do Papa concluiu citando as palavras de Jesus no Evangelho de São Mateus, quando recomenda não juntar «tesouros na terra, onde há traça e ferrugem que corroem, e ladrões que maltratam e roubam». E acrescentou: «Onde está teu tesouro, ali estará também teu coração». Com sua intervenção, João Paulo II dá prosseguimento aos comentários aos salmos e cânticos que formam parte da Liturgia das Vésperas, oração da Igreja ao anoitecer.

Zenit.org

Renúncia e Nomeação em Assis

Assis, 27/10/2004

O Papa João Paulo II aceitou, hoje, 27 de outubro, o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Assis (SP), apresentado por Dom Antonio de Sousa. Em conseqüência, assume o governo pastoral da diocese, o bispo coadjutor da mesma, Dom Maurício Grotto de Camargo. A CNBB agradece pelo trabalho pastoral a Dom Antonio de Sousa e saúda a Dom Maurício Grotto pela disponibilidade a se dedicar ao pastoreio do povo de Deus em Assis.

João Paulo II preside Eucaristia por Cardeais e Bispos falecidos neste ano

11/11/2004

O Papa João Paulo II presidiu esta manhã na basílica de São Pedro a Missa em sufrágio pelos Cardeais e Bispos falecidos no último ano. Depois de evocar seu serviço generoso ao Povo de Deus, o Santo Padre deu graças ao Senhor “por todos os benefícios concedidos à Igreja" mediante o ministério sacerdotal destes pastores defuntos”. Durante a Missa, celebrada pelo Cardeal Joseph Ratzinger, decano do colégio cardinalício, junto com outros Cardeais, o Santo Padre recordou "com afeto, de modo especial, aos cardeais Paulos Tzadua, Opilio Rossi, Franz König, Hyacinthe Thiandoum, Marcelo González Martín, Juan Francisco Fresno Larraín, James Aloysius Hickey e Gustaaf Ojos”. Do mesmo modo, convidou a pedir “por eles e pelos arcebispos e bispos defuntos, que confiamos com confiança filial à misericórdia divina". "Pensando neles -continuou-, evocando seu serviço generoso à Igreja, parece que sentimos repetir com o Apóstolo: 'A esperança que não defrauda'". Em sua homilia, o Pontífice afirmou que "na Páscoa se cumprirá o mistério da morte e ressurreição de Cristo. É um mistério que se atualiza constantemente na Eucaristia, banquete místico, onde o Messias se entrega como alimento aos convidados, para uni-los a Ele em um vínculo de amor e de vida mais forte que a morte. Cada vez que celebramos a Eucaristia fazemos parte do Banquete do Senhor que antecipa o banquete da glória celestial". João Paulo II concluiu destacando que "Deus é fiel e nossa esperança no não é vã. Demos graças ao Senhor por todos os benefícios concedidos à Igreja mediante o ministério sacerdotal destes pastores defuntos. Invoquemos a materna intercessão da María Santíssima para que participem do banquete eterno, aquele mesmo banquete que hão saboreado com fé e com amor durante a peregrinação terrena".

Aci Digital

Cardeal alemão contra a entrada da Turquia na UE

Alemanha, 10/11/2004

O presidente da Conferência Episcopal da Alemanha, Cardeal Karl Lehmann, manifestou-se contra a eventual entrada da Turquia na UE. "A União Européia precipitou-se nas negociações com a Turquia, por causa de pressões dos EUA e considerações estratégicas", disse em entrevista à revista "Super Illu". De acordo com este respeitado cardeal, "a identidade européia, um aspecto muito importante no processo, está a ser esquecida na discussão". "Caso a Turquia entre na União Europeia, será preciso examinar também a solicitação de adesão de outros candidatos, como Marrocos, Tunísia e Argélia", referiu. Para o Cardeal, "os europeus não estão preparados para lidar com o fato de que o Islamismo ainda não tenha uma relação equilibrada entre Religião e Estado". Homem forte da Cúria Romana, o Cardeal Joseph Ratzinger, vem se opondo a uma eventual entrada da Turquia para a União Européia (UE),considerando que isso seria "anti-histórico" e que será melhor que esse país faça a ponte entre a Europa e o mundo árabe. A nível de política externa, contudo, a Santa Sé pauta as suas posições pela neutralidade defendida por D. Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano. O Cardeal Sodano já afirmou que a Santa Sé não é contrária à entrada da Turquia na UE. "Estamos na presença de questões entre Estados, sobre as quais a Santa Sé é neutra e como tal deve permanecer", assegurou. Agência Ecclesia

Em gesto histórico, Papa devolverá relíquias ao patriarca de Constantinopla

11/11/2004

João Paulo II entregará ao patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, relíquias dos santos Gregório Nazianzeno e João Crisóstomo, doutores da Igreja do Oriente, segundo informou a Santa Sé. O gesto de reconciliação acontecerá durante uma celebração ecumênica em 27 de novembro na Basílica de São Pedro no Vaticano. A notícia foi anunciada com o calendário das celebrações do Papa para as últimas semanas deste ano 2004. A entrega das relíquias acontecerá três dias antes da festa de Santo André, patrono do patriarcado de Constantinopla. Da mesma forma que em anos anteriores, uma delegação enviada pelo Papa acudirá à sede deste patriarca para participar das celebrações. Estes atos acontecem no ano em que se celebra o oitavo centenário da tomada de Constantinopla por parte dos cruzados, ato pelo qual João Paulo II pediu publicamente perdão em nome da Igreja Católica à Igreja Ortodoxa ao visitar Atenas, em 4 de maio de 2001. «Penso no desastroso saque da cidade imperial de Constantinopla, que foi durante muito tempo bastão da cristandade no Oriente. É trágico que os assaltantes, que haviam prometido garantir o livre acesso dos cristãos à Terra Santa, logo se voltaram contra seus irmãos na fé. O fato de que foram cristãos latinos enche os católicos de profundo pesar», afirmou. Segundo algumas fontes, as relíquias dos dois santos foram retiradas de Constantinopla e trazidas para Roma precisamente durante o saque. Este será o segundo encontro de João Paulo II e Bartolomeu I neste ano, pois o patriarca esteve em Roma no final de junho passado por motivo da solenidade dos santos Pedro e Paulo.

Zenit.org

Aberto processo de beatificação de sacerdote espanhol que protegia órfãos em sua casa

Madri (Espanha), 12/11/2004

O Bispo de Cartagena, Dom. Manuel Ureña Pastor, abriu o processo de Beatificação do Padre Juan Paco Baeza, de quem se diz que recolhia crianças órfãs da rua para alojá-los em sua casa. O processo diocesano de beatificação foi aberto no Palácio Episcopal de Murcia, e tem como postulador o Pe. Jesus Belmonte, pároco da igreja de São Onofre, em Alguazas. O sacerdote afirmou que o Pe. Baeza “é uma pessoa que vivia para os outros”. Informou que “foram muitos paroquianos” da paróquia de El Salvador, em Jumilla, onde esteve pela última vez, “que pediram ao bispo que iniciasse todo o processo”. Ao relatar a vida do Pe. Baeza, o postulador da causa assinalou que se destacou por “seu amor aos pobres”. Narrou que ao receber as crianças órfãs em sua casa, fez que eles descansassem em sua cama enquanto ele dormia no banco da paróquia durante trinta anos. O Pe. Belmonte disse que quando estalou a guerra civil, o Pe. Baeza se encontrava no Cenizate, um povo de Albacete, mas que “era tão bom que o prefeito, que era socialista”, protegeu-o em sua casa. Acrescentou que deste povo chamaram para “atestar em seu favor”.

Sua vida

O Pe. Juan Paco Baeza nasceu em 29 de junho de 1890, na Murcia. Seus pais eram humildes jornaleiros. Juan era o filho mais velho. Foi batizado no dia seguinte de nascer na Catedral de Murcia com os nomes de Juan Pedro Pablo Mariano de Gracia. Desde menino ajudou seu pai no trabalho da terra e recolhendo o lixo pelas ruas da cidade. Quando jovem manifestou em várias ocasiões seu desejo de ser sacerdote. Aos 16 anos foi preparado pelo Pe. Juan Belmonte Castanho, um sacerdote amigo da família, e ingressou no Colégio de Vocações de São José, hoje Seminário Diocesano. Em 25 de maio de 1918 foi ordenado presbítero na Catedral de Murcia, celebrando em 2 de seu junho Primeira Missa Solene na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Puente de Tocinos. Em 20 de abril de 1978 morreu e foi enterrado no cemitério de Jumilla, em um nicho que a Prefeitura lhe deu de presente. Desde 27 de outubro de 1995 seu corpo se encontra em sua Paróquia de El Salvador, no altar do Santíssimo Cristo da Saúde.

Aci digital

João Paulo II e as seitas

João Paulo II mostrou-se hoje preocupado com o que considera ser a "ação nefasta das seitas" no continente americano, pedindo aos católicos que reforcem "a identidade cristã" da América. "Muito há ainda para ser feito até consolidar a identidade cristã do continente", alertou João Paulo II. O Papa falava aos participantes da IX reunião do Conselho pós-sinodal da secretaria-geral do Sínodo dos Bispos para a assembleia especial para a América. No seu discurso, João Paulo II enunciou uma série de desafios para a vida de um continente marcado por diversas situações políticas e econômicas. Entre esses desafios estão a globalização, a crescente urbanização, o fosso entre ricos e pobres, o problema da dívida externa, os movimentos migratórios e as ideologias contrárias à família. O Papa sublinhou, ainda, "a cultura da morte, que se exprime de múltiplas formas, como a corrida ao armamento e a violência das guerrilhas, bem como o terrorismo internacional". Segundo os dados estatísticos apresentados no Anuário Pontifício, metade dos católicos vive na América, percentagem que ultrapassa largamente a da Europa (26,1%).

Procissão do "Señor de los Milagros" no Vaticano

Cidade do Vaticano, 27/10/2004

A procissão do “Señor de los Milagros” percorreu, domingo, 24 de outubro, diversas ruas da capital, até o Vaticano, para participar do Ângelus com o Papa. A imagem sacra à qual o povo peruano é tão devoto, partiu no segundo domingo de outubro do Capitólio romano para a Igreja de São João dos Florentinos, aonde permaneceu uma semana. Domingo, 24, a procissão se dirigiu ao coração do cristianismo, acompanhada por milhares de peruanos. Na Praça de São Pedro, depois do Ângelus, João Paulo II saudou os ‘peregrinos de língua espanhola, em particular a Irmandade do Senhor dos Milagres, como os peruanos e latino-americanos residentes em Roma. “Obrigada por sua presença e oração” - disse o Papa. Pouco depois, na Basílica de São Pedro, com a participação de alguns milhares de fiéis e representantes diplomáticos peruanos, o Cardeal chileno Jorge Medina Estevez celebrou a Missa. Concelebraram também muitos sacerdotes latino-americanos. Na homilia, o Cardeal recordou o catecismo de Santo Toribio de Mogrovejo e uma belíssima oração de São Francisco Solano, mortos na cidade de Lima.

É a segunda vez que a imagem é levada ao Vaticano e a terceira que percorre as ruas da capital. Domingo passado, houve também procissões para o Senhor dos Milagres em Milão, Turim, Bergamo, Genova, Pesaro e outras capitais italianas. Esta devoção foi trazida à Itália pelos imigrantes peruanos que hoje, segundo dados da Caritas, são cerca de 50 mil, ou seja, um terço dos latino-americanos residentes do país. O Senhor dos Milagres é uma imagem de Cristo pintada em 1600, em um bairro da cidade de Lima. A cada ano, é transportada sobre um altar erguido pelos devotos. Vestindo uma túnica roxa com um cinto branco, os fiéis usam um nó para cada ato penitencial. Nos dias de procissão, a capital do Peru fica praticamente paralisada com a multidão de peregrinos que a invadem para homenagear este ícone de Cristo.

Agência Fides

17/5/2004 - Deus nos libertou do temor da morte, recorda o Santo Padre durante a catequese

Roma, 13 (NE - eclesiales.org) O Salmo 29, “Agradecimento pela liberação da morte”, foi o tema da catequese do Papa João Paulo II, ontem, quarta-feira. Ao dirigir-se aos peregrinos reunidos na Praça São Pedro para o encontro semanal com o Papa, o Santo Padre explicou que este salmo convida a dar graças a Deus “que nos libertou do temor da morte. (...) Passada a noite da morte desponta a alvorada do novo dia. A tradição cristã interpretou este salmo como um canto pascal. O salmista se dirige varias vezes ao Senhor tanto para anunciar que o louvará, para recordar o grito lançado para Ele no tempo da prova e sua intervenção libertadora, como para invocar de novo sua misericórdia”. "As sensações pessoais – continuou – oscilam entre a recordação terrível do medo sofrido e a alegria da libertação. (...) A morte deu lugar à perspectiva da vida que continua". O Santo Padre destacou a seguir que o salmo "nos ensina que não devemos deixar-nos aprisionar pela escuridão de cair na ilusão de salvar-se por nossas próprias forças. O Salmista é tentado pela soberba e pela auto-suficiência: "Eu pensava quando me sentia seguro: 'Jamais vacilarei'". "Os Padres da Igreja nos ensinaram – acrescentou – que esta é uma tentação que se insinua no tempo do bem estar e que os momentos de prova são um aviso divino para conduzirmos à humildade". O Papa concluiu afirmando que "a aspiração à vitória tem se mantido sempre apesar de tudo e se converteu ao final em uma grande esperança de ressurreição. A satisfação por esta poderosa aspiração foi plenamente assegurada com a ressurreição de Cristo, pela qual nunca daremos graças a Deus suficientemente”.

Bispos brasileiros apresentam proposta relacionada à bioética

Brasilia (DF), 27/10/2004

O arcebispo de Mariana (MG), Dom Luciano Mendes de Almeida, sugeriu que se continue a reflexão sobre a questão bioética do uso dos embriões humanos. Que se concretize a publicação em subsídios para ampla divulgação, inclusive junto aos parlamentares. Sugeriu um contato direto com a presidência da República para falar do assunto. Dom Luciano lembrou as notas já publicadas pela CNBB, e sugeriu que se amplie a divulgação do pensamento da Igreja, que é a valorização da vida. O secretário-geral da CNBB, Dom Odilo Pedro Scherer, recordou que já se publicaram nos encartes do boletim Notícias as notas da CNBB. Lembrou também a já constituída Comissão de Bioética da CNBB. Lembrou que é importante que toda a sociedade reflita sobre a posição dos cientistas. O vice-presidente da CNBB, Dom Antonio Celso de Queirós, lembrou que a cultura da modernidade busca viver sem sofrer. Prega-se um Jesus Cristo que não é crucificado.

Para o bispo de Santo André, Dom Nelson Westrupp, sem o fundamento da vida cristã é difícil respeitar o ser humano. Há uma fuga do sofrimento, propaga-se a teologia da prosperidade. Está aí um desafio: como atingir o coração das pessoas com a mensagem cristã na sua integridade? “É chegada a hora dos leigos se organizarem, se posicionarem e atuarem no Brasil todo”, disse o presidente do Conselho Nacional de Leigos do Brasil, Carlos Francisco Signorelli.

2004-10-26

CONTINUAÇÃO