Doutrina Catolica
Hosted by www.Geocities.ws

O Código de Direito Canônico
A Patrística
Teologia Moral
Os Santíssimos Sacramentos
Estudos bíblicos

DOUTRINA CATÓLICA

______________________________________________________

A Alma e a mat�ria

___________________________

Como fica a filosofia de S�o Tom�s de Aquino com a descoberta do �tomo , das mol�culas , do DNA , a Teoria da Relatividade ? Ainda � poss�vel falar em alma , em subst�ncias , em conhecimento absoluto ?

__________________________________________________________

Resposta :

A quest�o da alma n�o � afetada nem de longe pela descoberta do �tomo e do DNA , porque a alma � rigorosamente imaterial , sendo uma subst�ncia imaterial n�o � condicionada por �tomos e mol�culas . Os sentidos e o intelecto humanos ainda que associados muito de perto a determinados �rg�os , n�o se reduzem a estes .

A ci�ncia n�o explica a origem da vida , nem a origem da vida inteligente . N�o explica o surgimento do fen�meno da consci�ncia . O darwnismo , como uma cole��o de acidentes sucessivos , sem uma causa inteligente e , sem um telos a ser alcan�ado , � simplesmente inadmiss�vel , o mesmo valendo para a origina��o da terra com as caracter�sticas necess�rias ao surgimento da vida . O 'princ�pio antr�pico' exp�e , com precis�o , esta problem�tica .

A alma est� unida ao corpo e propicia aos �rg�os respons�veis pelos sentidos e pelo pensamento a sua atividade , porque esta funcionalidade dos �rg�os humanos � uma faculdade presente na alma humana , e os �rg�os humanos integram a organiza��o do ser biol�gico do homem tal como pensado por Deus.

Diz S�o Tom�s de Aquino : "A mat�ria � cognosc�vel de dois modos. De um modo, por analogia ou propor��o... De outro modo, � conhecida pela forma pela qual tem o ser em ato." (Tom�s de Aquino. Sobre o Tratado da Trindade).

Para S�o Tom�s o �nico ser no qual a exist�ncia e a ess�ncia se identificam perfeitamente � Deus ; nos demais seres ocorre um permanente realizar da ess�ncia de cada ente na exist�ncia . A ess�ncia vai se realizando na exist�ncia gradualmente como decorr�ncia das limita��es espa�o-temporais da realidade criada . Os entes est�o num permanente passar da pot�ncia ao ato . Mas a id�ia divina sobre o ente e a alma do ente humano � uma ess�ncia que tende para o seu fim na eternidade que � Deus. Em Deus , todos os entes encontram a sua perfei��o .

A f�sica newtoniana pode ser considerada uma parte da f�sica einsteniana , ou uma f�sica que se aplica a um determinado plano da realidade e n�o a outro .

A relatividade de Einstein , por seu turno , busca, atrav�s de um conjunto de equa��es , unificar os diferentes sistemas de refer�ncia , tendo a luz como a constante universal . Se existe uma incompatibilidade entre as f�sicas einsteiniana e a mec�nica qu�ntica, isto n�o indica uma impossibilidade de se alcan�ar um conhecimento objetivo e unificado do real , mas possivelmente um momento de transi��o na ci�ncia, em dire��o de um conhecimento que unifique a f�sica .

O fato de haver incompatibilidade entre as f�sicas n�o implica em dizer que o conhecimento � relativo . A MQ atrav�s do m�todo estat�stico exibe uma incr�vel capacidade de predi��o.

O esfor�o da ci�ncia , contudo , � o de superar essas contradi��es na dire��o de um conhecimento unificado .

Quanto ao fato do Big-Bang ter originado o universo , podemos afirmar que em face das observa��es atuais sobre a velocidade das gal�xias , sobre a densidade de mat�ria existente no cosmos , n�o h� outra explica��o compat�vel com essas observa��es . Assim sendo , at� o presente momento da teoria f�sica e astrof�sica , o universo -- mat�ria , energia , for�as fortes e fracas , f�tons , o tempo e o espa�o -- originaram-se a partir do mais rigoroso nada .

Como o Big-Bang foi um evento e todo evento tem uma causa , o que deu a igni��o ao Big-Bang foi um ente ou uma for�a que atuava antes do tempo e do espa�o . O �nico ser que existe fora do tempo e do espa�o , � o ser que atende aos requisitos que usamos para nos referir ao Deus do Livro do G�nesis .

Editoria do site Doutrina Cat�lica

1