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Doutrina Católica ____________________________________________________

LEITORES

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I - VALIDADE DA CONTRIÇÃO DOS CATECÚMENOS .

II - A GRAÇA , INICIATIVA UNILATERAL DE DEUS.

III - NECESSIDADE UNIVERSAL DA GRAÇA .

IV - PREDESTINAÇÃO DOS ELEITOS .

V - NÃO PREDESTINAÇÃO DOS CONDENADOS .

VI - JUSTIÇA DISTRIBUIDA DESIGUALMENTE .

VII - CRESCER NA GRAÇA COM AS OBRAS .

VIII - CERTEZA DA JUSTIFICAÇÃO E DA ELEIÇÃO DEFINITIVA .

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A VALIDADE DA CONTRIÇÃO DOS CATECÚMENOS

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Questão : Por que os catecúmenos devem fazer contrição e se arrependerem dos seus pecados se esses atos não têm poder de perdoar os pecados sem o recebimento do batismo ?

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Resposta :

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Quem vai ser batizado adulto , tem consciência do seu ato - a razão é um dom de Deus e deve ser exercitada . O servo de Deus é estimulado pelo Espírito Santo a receber a graça justificadora .

Efetivamente , a graça é um ato unilateral , independe das nossas ações ; do contrário não seria graça . Não obstante , é estranho que alguém vá receber um sacramento de modo indiferente , com uma atitude interna e externa incompatível com a importância do ato .

É uma exigência da Igreja que o indivíduo tenha consciência do seu ato e adote uma atitude compatível com o que vai fazer , e com o convite do Espírito Santo.

A criança , quando cresce , não pode ratificar o batismo da infância , está obrigada , sim , a prosseguir sob a lei de Deus , para perseverar sob a graça , sem pecados , e para manter válido o batismo recebido , confirmando a fé recebida.

É dogma que a graça de Deus convida os homens para a justificação , por decisão livre e soberana de Deus. Essa ação independe da fé e das obras feitas pelo homem.

É dogma da Igreja , expresso no Concílio de Trento , que o livre-arbítrio do homem coopera para o recebimento da 'graça santificante do batismo' , após o convite do Espírito Santo.

É dogma de fé que o Espírito Santo é o autor do convite para o recebimento da graça santificante.

É dogma que não basta a fé , mas a cooperação em ações , para o recebimento da justificação após o convite de Deus .

É dogma que a graça da justificação é distribuida desigualmente entre os homens e que os homens podem crescer na graça , na justiça e na santidade.

É dogma que em qualquer grau da graça conferida , a jutificação dos nossos pecados é operada completamente , nada restando de pecado em nossas almas , após o batismo .

É dogma que a graça é sempre concedida com a justiça e a misericórdia de Deus.

É dogma que a justificação é concedida com as virtudes cristãs.

É dogma que , mesmo demonstrando alguma dúvida sobre a sua justificação , o homem é justificado.

É dogma que o homem não deve se considerar definitivamente eleito após o batismo.

É dogma que todos nós devemos crer que se Deus diz que perdoa nossos pecados no Batismo ou na confissão , estes são totalmente perdoados .

É dogma que após o batismo , o homem deve manter-se sob as leis de Deus e da Igreja para não perder a graça.

É dogma que se o homem pode receber o batismo sacramental não é válido o " batismo de desejo "

É dogma que a "contrição perfeita" perdoa imediatamente o pecado mortal sem a necessidade da confissão .

É dogma que os justos do Antigo Testamento , por terem crido na Palavra de Deus e feito a contrição de seus pecados sob a Lei , não foram cumprir pena eterna no inferno após a morte ; aguardavam no Sheol , o momento da comunicação definitiva da graça justificadora ser realizada pelo Cristo . Somemte assim puderam ingressar na beatitude celeste

Diz o Concílio de Trento sobre a Justificação : Sessão VI - Cap. 6 – O modo de preparação

798. A preparação para a justificação se efetua do seguinte modo: excitados e favorecidos pela graça divina, recebem a fé pelo ouvido (Rom 10, 17) e erguem-se livremente paras Deus, crendo ser verdadeiro o que foi revelado e prometido por Deus [cân. 12-14] especialmente, que o pecador é justificado por meio da graça de Deus, pela redenção, que está em Jesus Cristo (Rom 3, 24). Quando eles então, reconhecendo-se pecadores, são abalados proveitosamente pelo medo da justiça divina [cân. 8], lembram-se da misericórdia de Deus e firmam-se confiantes na esperança de que Deus lhes há de ser propício por amor de Cristo. Então começam a amá-lo como fonte de toda a justiça e a se insurgir por isso contra os pecados com ódio e detestação [cân. 9], isto é, pela penitência, que se deve fazer antes do Batismo (At 2, 38); finalmente, se propõem a receber o Batismo, a começar uma nova vida e a cumprir os mandamentos de Deus. Sobre esta disposição está escrito: Quem se achega de Deus, deve crer que ele existe e que é remunerador dos que o buscam (Heb 11, 6); e: confia, filho, os teus pecados te são perdoados (Mt 9, 2; Mc 2, 5); e: o temor de Deus expulsa o pecado (Ec 1, 27) e mais: fazei penitência e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos vossos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2, 38) e ainda: Ide, pois, ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos tenho mandado (Mt 28, 19) e finalmente: Preparai ao Senhor os vossos corações (1 Rs 7, 3).

O Código Canônico de 1983 reafirma a necessidade de algum conhecimento do fiel sobre o batismo ( em situação extrema ) , de um amplo conhecimento ( em situação normal ) , e do seu desejo expresso de receber a graça santificante que assegura a vida em Deus .

A fé necessária para o recebimento do batismo é uma adesão intelectual do homem à Palavra de Deus , à doutrina revelada , que deve , consequentemente , implicar em uma conduta compatível com essa fé , ou seja , uma conduta de humildade , de caridade e de arrependimento pelos pecados cometidos.

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DIZ AINDA O CONCÍLIO DE TRENTO SOBRE A JUSTIFICAÇÃO :

Capítulo 7

(...) Pois recebemos em nós a justiça, cada qual a sua, conforme a medida que o Espírito Santo distribui a cada um como ele quer (1 Cor 12, 11) e segundo a disposição e cooperação de cada qual. 800. Assim, ninguém pode ser justo, senão aquele a quem se comunicam os merecimentos da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas isto assim sucede nesta justificação do pecador, precisamente pelo fato de o amor de Deus se difundir pelo Espírito Santo, por força dos merecimentos desta sagrada Paixão, nos corações (Rom 5, 5) dos que são justificados, aderindo-lhes intimamente [cân. 11]. Por isso, na justificação é infundido no homem por Jesus Cristo, a quem está unido, ao mesmo tempo, tudo isto: fé, esperança e caridade.

Cap. 8 – Como se deve entender a justificação gratuita do pecador pela fé

801. O Apóstolo diz que o homem é justificado pela fé e sem merecimento (Rom 3, 22. 24). Estas palavras devem ser entendidas tais como sempre concordemente a Igreja Católica as manteve e explicou. "Nós somos justificados pela fé": assim dizemos, porque "a fé é o princípio da salvação humana", o fundamento e a raiz de toda justificação, sem a qual é impossível agradar a Deus (Heb 11, 6) e alcançar a companhia de seus filhos. Assim, pois, se diz que somos justificados gratuitamente, porque nada do que precede à justificação, nem a fé, nem as obras, merece a graça da justificação. Porque se ela é graça, já não procede das obras; do contrário a graça, como diz o Apóstolo, já não seria graça (Rom 11, 6). (4) S. Fulgêncio, De fide, ad Petrum n. 1 (PL 65, 671). Cap. 10 – O aumento da justificação recebida 803. Justificados deste modo e feitos amigos e familiares de Deus (Jo 15, 15; Ef 2, 19), indo de virtude em virtude (Sl 83, 8), são renovados (como diz o Apóstolo) de dia para dia (2 Cor 4, 16), isto é, mortificando os membros da própria carne (Col 3, 5), tornando-os armas de justiça (Rom 6, 13. 19) para santificação por meio da observância dos mandamentos de Deus e da Igreja, crescem nesta justificação recebida pela graça de cristo, cooperando na fé com a boas obras (Tg 2, 22), são justificados ainda mais [cân. 24 e 32], como está escrito: O que é justo, seja justificado ainda mais (At 22, 11); e outra vez: Não receies justificar-te até a morte (Ecli 18, 22); e de novo: Vedes, pois, que o homem é justificado pelas obras, e não pela fé somente (Tgo 2, 24). Este aumento de justiça pede-o a Igreja quando reza: Dai-nos, Senhor, aumento de fé, esperança e caridade (XIII domingo depois de Pentecostes).

Cap 9 - (...)

Também não se deve afirmar que os verdadeiramente justificados devem estar firmemente, sem sombra de qualquer dúvida, convencidos de sua justificação, e que ninguém é absolvido e justificado, a não ser aquele que seguramente crer que foi absolvido e justificado, e que somente por esta fé se efetua a absolvição e a justificação [cân. 14], como se aquele que não cresse nisto, duvidasse das promessas de Deus, da eficácia da morte e da ressurreição de Cristo. Porque, assim como nenhum [homem] pio deve duvidar da misericórdia de Deus, dos merecimentos de Cristo, bem como da virtude e eficácia dos sacramentos, assim também, quando cada qual olha para si mesmo e para sua fraqueza e falta de preparação, pode recear e temer pela sua remissão [cân. 13](...)

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RESUMO :

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JUSTIFICAÇÃO

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Existe uma hierarquia entre os sacramentos. O mais importante deles é o sacramento da eucaristia , pois nele o Cristo -- sentido último de todos os sacramentos -- está presente em substância , antes de qualquer uso .

O batismo é o nascimento para a vida sobrenatural , condição 'sine qua non' para toda a participação na vida litúrgica. É diferente do sacramento da penitência ; no batismo , a culpa e a pena são totalmente removidos simultaneamente . Nada restando de ódio . A paz e a amizade com Deus são totalmente restabelecidas . Restando a concupiscência que é a sequela da desordem causada em nossa alma pelo pecado original.

Deus por iniciativa Sua , independente de qualquer obra , ou da fé do homem , convida a todos para o recebimento da graça. Os convidados podem cooperar para o recebimento da graça , livremente .

A fé é necessária para o recebimento da graça entre os adultos e deve implicar em atos de arependimento , vergonha da vida no pecado , por medo do inferno e por amor a Deus . A fé sem uma postura condizende , não basta , é preciso assumir uma vida integral , compatível com a doutrina da Igreja , uma vida sob as leis de Deus e da Igreja .

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GRAÇA

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Após o recebimento da graça , o homem não pode se considerar definitivamente justificado , negando a possibilidade de qualquer perda da graça no futuro. Segundo o catolicismo , a graça pode não ser aceita , livremente , pelo homem , como também pode ser perdida. Para o calvinismo o homem não pode resistir à graça e , uma vez recebendo-a , não pode perdê-la. São decretos eternos e imutáveis de Deus , independentes da conduta humana.

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PREDESTINAÇÃO

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-- Existe , segundo a doutrina católica , a predestinação para a glória em Deus ; conferida a algumas almas , fato comunicado aos homens , por revelação particular , exclusivamente .

-- Não existe a predestinação dos condenados como no calvinismo. Todos os homens podem encontrar a justificação , até o mais réprobo dos pecadores , ainda que seja no último minuto de sua vida . Deus não nega , definitivamente , por antevisão dos pecados , as graças necessárias para o alcance final da salvação. Somente depois das ações de demérito , livremente adotadas pelo individuo , Deus irá privá-lo das graças . Quem cai é o homem , porque assim desejou fazê-lo . A vontade divina é sempre a da salvação de todas as almas. Deus colabora com quem deseja cooperar com a graça . A conversão é possível até o ultimo minuto da vida , até mesmo para o maior dos pecadores.

-- O livre-arbítrio do homem é respeitado tanto na realização das boas obras como na realização das obras más ou dos pecados em graus variados.

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PARA NÃO PERDER A GRAÇA

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--As obras de penitência devem ser feitas depois do batismo , obrigatoriamente , para combater a concupiscência e para reparar as faltas eventualmente cometidas .

--Todos os fiéis devem confessar e comungar , ao menos , uma vez ao ano -- A missa de domingo deve ser frequentada pelos fiéis regularmente

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GRAÇA DESIGUAL

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-- A graça de Deus é distribuída , desigualmente , conforme a fé e a justiça de cada um .

-- Em todos os homens que recebem a graça do batismo , a presença divina do Espirito Santo é suficiente para perdoar os pecados e infundir simultaneamente a graça santificante . Essa graça pode , efetivamente , crescer pela via sacramental e extra-sacramenal , sempre na dependência dos méritos e da satisfação infinita prestada a Deus pelo Cristo.

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NEM DUVIDAR DO PODER DE DEUS , NEM TER CERTEZA ABSOLUTA DA NOSSA JUSTIFICAÇÃO

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Não devemos duvidar da justiça divina , do poder de perdoar os pecados , mas não podemos , por outro lado , ter a certeza absoluta da nossa justificação . Devemos ter uma certeza moral de que estamos no reto caminho.

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SOBRE A PREDESTINAÇÃO

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PERGUNTA :

A predestinação é gratuita ou não ?

Deus prevê quem vai perseverar e concede a graça ? Ou concede sem prever ?

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Resposta :

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Essa é a questão mais problemática , uma das mais complexas da doutrina católica. A Igreja não tem uma posição dogmática sobre o modo como Deus concede a graça da predestinação. A existência da predestinação é um dogma e o livre-arbítrio também , mas o modo preciso como Deus elege algumas almas definitivamente para a Glória , constitui um mistério da fé .

Existem , não obstante , correntes especulativas que tentam apresentar a sua via explicativa. Assim sendo , para os tomistas :

1- Deus antes de qualquer ciência sobre quem será eleito - sempre desejando a salvação de todas as almas - providencia todas as graças aos que receberão a justificação do batismo . Os que perseverarão serão aquelas almas que recolherão plenamente os auxilios da graça de forma intensa . Deus não viola o livre-arbítrio do homem , nem para o bem nem para o mal . Mostra , sim , as consequências nefastas do mal e estimula as almas a encontrarem e a materem-se no reto caminho. Deus sabe o futuro , mas não utiliza esse Seu conhecimento para conceder a graça da predestinação. Por conseguinte , se perderá no pecado , quem , efetivamente , não desejar cooperar com o Espírito Santo e com as suas graças . Deus , portanto , não condena previamente essas almas à danção eterna. Ele colabora profusamente com quem deseja a Sua justificação , com quem deseja preservar o estado de graça -- aos homens e mulheres que define como eleitos para a glória .

Mesmo para aqueles que não estão entre os predestinados , a salvação também é possível . Basta perseverar na Palavra de Deus , sob a graça , respeitando as leis de Deus e da Igreja .

Não sabemos quais são os eleitos , todos , portanto , devem , normalmente , não considerar a sua justificação absolutamente segura . Essa é a corrente tomista de explicação da predestinação.

Os calvinistas afirmam existir dois tipos de pessoas : aquelas que estão definitivamente predestinadas para a glória e aquelas que estão definitivamente condenadas , sem nenhuma possibilidade de modificação de seus respectivos estados .

2- Para outra corrente , o molinismo , Deus prevê com SEU ATRIBUTO DA ONISCIÊNCIA que algumas almas irão perseverar na graça e assim concede a graça DA PREDESTINAÇÃO. PORTANTO , ELA NÃO É TOTALMENTE GRATUITA .

Somente a graça da justificação , a graça primeira , é absolutamente gratuita , independente dos méritos ( da fé e das obras ) , mas a graça da predestinação seria condicionada à antevisão dos méritos.

3- Finalmente para outra linha explicativa , Deus prevê um estado médio no qual as almas viverão sob a graça , o modo como reagirão , e concede a graça da predestinação - em conformidade com essa previsão - a um determinado número de pessoas muito santas .

O livre-arbítrio é sempre respeitado em todos os casos .

Comentário de D. Estevão Bettencourt:

A problemática se resolve no binômio tomismo versus molinismo. O molinismo afirma que Deus concede a graça sabendo de antemão que será bem aproveitada pelo homem, o tomismo diz que Deus concede a graça não por saber que será bem aproveitada mas de modo totalmente gratuíto. Ora o molinismo implica que Deus depende do homem para dar-lhe a graça - o que é metafisicamente impossível; Deus não pode depender do homem. Só resta então a solução tomista que afirma que Deus dá tudo ao homem, mas sem lhe tirar a liberdade. Essa é a suposição certa.

Segundo os calvinistas, Deus seria irracional porque concederia graças inúteis . Se Ele não sabe o futuro , não usa essa ciência , e não força a alma eleita , obrigando-a a perseverar na graça , como é possível alguém ser predestinado ; e ainda por cima receber uma revelação de Deus sobre essa eleição. Mas o Credo de Wenstminister da Igreja Reformada afirma que Deus não usa a ciência sobre futuro para conceder a graça da predestinação e também se opõe ao calvinismo no que concerne à preservação do livre-arbítrio .

Deus não priva ninguém da graça, mesmo sabendo quem perseverará. Do contrário, revelaria seu juízo aos homens antes do tempo, afirma o catolicismo

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MARIA PREDESTINADA

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Pergunta :

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Maria foi predestinada ?

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Resposta :

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A graça da justificação de Maria foi recebida antes do batismo. Ela não teve a sua alma tocada pelo pecado original e recebeu a graça santificante no ato de infusão da alma no corpo. A graça da justificação é sempre imerecida . Mas o recebimento da justificação desta forma foi predeterminado por Deus na antevisão de seus méritos - único no mundo após a queda do pecado original . Maria foi preservada do pecado pessoal e predestinada à glória pela antevisão dos seus méritos ao dizer 'Sim' a Deus e acolher o Cristo Salvador , cumprindo a sua missão até o fim.

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CÉU ESPIRITUAL

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Questão : Por que os anjos não sofreram com a queda de Adão se Adão era a Cabeça da Criação e sua queda afetou toda a realidade criada ?

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Resposta :

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Porque o céu espiritual se separou da Terra corrompida , e , na Terra , passou a existir , apenas , o céu físico , o céu perceptível aos sentidos . Ao passo que o céu espiritual manteve-se santo , glorificando e servindo plenamente a Deus . A queda dos anjos apóstatas fez surgir o mal que tentou Adão . A sede dos anjos apóstatas é o inferno criado por Deus para eles , de onde ninguém pode sair. Por alguma razão , Deus ainda permite que Satanás tente os homens na Terra . Satanás não é ministro de Deus. Ele não faz a Sua obra. Somente com a graça do Cristo o céu foi aberto às almas justificadas. Na Parusia o céu será unido à Terra e o mal definitivamente eliminado.

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DILÚVIO

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Pergunta :

Por que Deus se arrependeu da Sua obra e destruiu toda a terra , preservando apenas a família de Noé? Deus não é onisciente ? Por que satanás não foi eliminado no Dilúvio ?

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Resposta :

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A corrupção era grande na Terra . Os homens afastaram-se da Palavra de Deus e passaram a viver na idolatria e no ódio a Deus. E Deus os abandonou definitivamente , antecipando o Juízo Final . Vieram , então , as terríveis consequências . A Bíblia fala que Deus se arrependeu da Sua criação , esta afirmação não deve ser entendida como uma negação da onisciência divina , mas como a manifestação de um profundo descontentamento com a conduta humana. Noé e sua família foram preservados da morte eterna e habitaram uma nova terra . Deus renovou seu pacto com a humanidade . Os antepassados de Noé que foram justos e dignos de Deus não foram condenados à morte eterna no inferno , aguardavam no Sheol o momento da comunicação da graça justificadora do Cristo.

Foram salvos apenas Noé e sua família , que eram justos e tementes a Deus.

Deus concede liberdade aos homens em suas ações ; conforme a conduta verificada , poderá manter Seu auxílio ou não.

Esse abandono no pecado , a travessia do dilúvio na Arca , e o Pacto com Noé formam uma espécie de pré-figura da Igreja - a morte da humanidade no pecado , a comunicação da salvação em Cristo e na Sua Igreja , que é a Arca levando as almas da terra ao céu . As águas do Dilúvio simbolizam o apagamento dos pecados dos homens , tal como realizado no batismo . Quem morreu no dilúvio , morreu em condenação eterna.

Prof Everton Jobim

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