Doutrina Católica

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Encontro Carismático Católico Latino-Americano na Guatemala

Guatemala, 29/10/2004 - 14:44

A capital da Guatemala é a sede, a partir desta quinta-feira, do vigésimo Encontro Carismático Católico Latino-Americano, que concluirá no próximo domingo, dia 31, com a primeira Vigília Latino-Americana pela Paz. Previamente a este Encontro, reuniu-se na cidade de Antigua o Conselho Carismático Católico Latino-Americano, para discernir, avaliar e trabalhar em unidade o caminho da Renovação Carismática Católica no chamado «continente da esperança». O mesmo fizeram os jovens do movimento. O centro do Encontro é o retiro sacerdotal, cujo objetivo é encontrar formas de serviço da Renovação Carismática à hierarquia da Igreja Católica mediante testemunhos, orações, adoração ao Santíssimo e a liturgia. Este retiro sacerdotal conta com a presença --entre outros-- do padre Raniero Cantalamessa, pregador do Santo Padre João Paulo II, e do padre Diego Betancourt, um dos mais reconhecidos pregadores da Renovação Carismática no mundo. Por sua parte, o Encontro Latino-Americano se leva a cabo no Auditório João Paulo II do complexo Padre Juan Pedro Pini, da capital da Guatemala. O encerramento do Encontro será a primeira Vigília Latino-Americana pela Paz, que se celebrará no domingo no Estádio Nacional Mateo Flores, com a participação prevista de 30 mil pessoas. A Vigília Latino-Americana pela Paz se celebra pela primeira vez e é o resultado de 21 anos de vigílias de oração pela paz na América Central. Um grupo de leigos decidiu unir-se a cada ano para rezar pela paz do centro do continente americano. Serão doze horas de louvor, oração, festividade e cantos para concluir o Encontro Carismático Católico Latino-Americano. As delegações de cada um dos países do continente se unirão em oração, intercedendo pela América e por todos os povos necessitados do amor de Deus. Ao concluir a Vigília, na segunda-feira 1º de novembro se levará a cabo a Primeira Conferência Continental de Líderes Juvenis da Renovação Carismática Católica da América Latina, cujo objetivo será explorar a identidade do movimento na evangelização dos povos da América, fomentando a atitude missionária dos jovens.

Zenit.org

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Antonio Cardoso, Frei Rinaldo e Cantores de Deus na Festa das Nações da Imaculada

São Paulo (SP), 29/10/2004

Iniciando uma nova experiência, a Paróquia Imaculada realizou no último fim-de-semana sua 1ª Festa das Nações. A confraternização aconteceu num clima familiar propiciando aos presentes um convívio harmonioso e fraterno. Paroquianos e seus convidados degustaram deliciosas guloseimas típicas e dançaram embalados por diversos ritmos musicais. A grande atração ficou por conta dos shows com a Banda Nova Face, com a cantora Marcinha e com o cantor Silvio Brito que encantou a todas as idades com suas canções românticas, irreverantes e de mensagens. Já consagrada por suas grandes Festas Juninas, a Páróquia Imaculada Conceição, apostou no trabalho de suas equipes e na parceira com a CatolicaNet para realizar esta primeira experiência. Pe. José Roberto, responsável pela Paróquia pretende fixar uma data no calendário de eventos a fim de tornar a Festa das Nações uma tradição tão apreciada quanto os festejos juninos, pois considera que tão importante quanto a assistência e a formação espiritual do povo de Deus é propiciar momentos de convivência fraterna. Neste sábado, 30 de outubro, teremos as participações especiais do cantor Antonio Cardoso e de Frei Rinaldo Stecanela, Presidente da Catolicanet. No domingo, 31 de outubro, acontece o show com Cantores de Deus. Visite a Festa das Nações da Paróquia Imaculada Conceição, a partir das 17:00 hs, na Av. Inácio Cunha Leme, 104 - Jardim Suzana, Santo Amaro. Informações: (11) 5182.7711 Esperamos você! Até lá!

Catolicanet

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Papa nomeia um bispo Legionário de Cristo para a prelatura de Cancún-Chetumal (México)10-26

O padre Pedro Pablo Elizondo substitui dom Jorge Bernal

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 26 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- João Paulo II nomeou esta terça-feira o padre Pedro Pablo Elizondo Cárdenas, L.C., bispo da prelatura de Cancún-Chetumal, no México. O padre Elizondo dará prosseguimento ao trabalho de dom Jorge Bernal, L.C., que foi nomeado bispo em 7 de dezembro de 1973 e havia apresentado sua renúncia ao Santo Padre por razões de idade. O Papa Paulo VI confiou à congregação dos Legionários de Cristo a responsabilidade pastoral deste território com 52.000 quilômetros quadrados de extensão. O padre Elizondo nasceu em Zamora, Michoacán (México), em 4 de setembro de 1949. Após ter ingressado como religioso nos Legionários de Cristo, foi ordenado sacerdote no seio desta congregação em 24 de dezembro de 1982. De 1982 a 2001 foi formador e mestre de noviços dos Legionários de Cristo nos Estados Unidos, Espanha, Chile e Irlanda. Desde o ano 2001 é vigário-geral da prelatura de Cancún-Chetumal. No momento de sua criação, em 23 de maio de 1970, a prelatura contava com 13 sacerdotes e 16 religiosas distribuídos em 5 paróquias para atender cerca de 84.000 pessoas, a maioria de origem maia. Nestes 34 anos, os missionários legionários, sob a direção de dom Bernal, construíram 343 igrejas e oratórios, dezenas de colégios, dispensários médicos e escolas da fé. Desta forma, a prelatura conta já com três universidades. A população aumentou de modo vertiginoso, por razão da indústria turística, para 1.100.000 habitantes. Nos povoados da selva ainda se fala maia. Desempenham ali seu ministério 46 sacerdotes, 48 religiosos e 93 religiosas de mais de 10 congregações. Dom Bernal promoveu nestes anos amplamente a participação dos leigos na aplicação do programa pastoral: «Evangelizadores de Tempo Completo», «Juventude Missionária», «Família Missionária» e as «Missões Médicas», a cargo do Movimento Regnum Christi. Desta forma estão presentes a Legião de Maria, o Movimento familiar cristão e grupos da renovação carismática. Entre outras iniciativas, cabe destacar a «Cidade da alegria», que acolhe enfermos, anciãos e mães solteiras. Os missionários promovem também o programa de acolhida a 15.000 refugiados guatemaltecos desabrigados com motivo da guerra civil que assolou seu país em décadas passadas.

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Ano da Eucaristia: Pão partido e para repartir

Lisboa (Portugal), 26/10/2004

A Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine (Fica conosco, Senhor) que João Paulo II envia à Igreja Católica por ocasião do Ano da Eucaristia, volta à linha programática fundamental deste Pontificado, já com 26 anos: que a Igreja e o mundo coloquem Cristo no centro das suas atenções. Desta vez, é a presença real de Jesus na Eucaristia que lança mais uma etapa do percurso espiritual para a Igreja traçado pelo Papa. O documento lembra que a “fração do pão” - designação da Eucaristia nas primeiras comunidades - sempre esteve no centro da vida da Igreja. Um pão partido e repartido que apela a “um tempo de forte encontro com Cristo” e de atenção aos dramas da humanidade, ameaçada por sombras como a indiferença, a fome, o subdesenvolvimento. João Paulo II assinala que “a Eucaristia não é expressão de comunhão apenas na vida da Igreja; é também projeto de solidariedade em prol da humanidade inteira”. A Igreja é, assim, desafiada a renovar continuamente, na celebração eucarística, a sua consciência de ser “sinal e instrumento” da unidade de todo o gênero humano. “Cada Missa, mesmo quando é celebrada sem assistência ou numa remota região da terra, possui sempre o sinal da universalidade. O cristão, que participa na Eucaristia, dela aprende a tornar-se promotor de comunhão, de paz, de solidariedade, em todas as circunstâncias da vida”, assinala a Carta do Papa. A “imagem lacerada do nosso mundo”, que começou o novo milênio com o espectro do terrorismo e a tragédia da guerra, desafia ainda mais fortemente os cristãos a viverem a Eucaristia como uma “grande escola de paz”, onde se formem homens e mulheres que, a vários níveis de responsabilidade na vida social, cultural, política, se fazem tecedores de diálogo e de comunhão. O Ano da Eucaristia quer abrir o caminho da solidariedade ao serviço dos últimos. A carta do Papa aponta mesmo este como um ponto fundamental, considerando que “sobre ele se joga em medida notável a autenticidade da participação na Eucaristia, celebrada na comunidade”: é o impulso que esta aí recebe para um compromisso real na edificação duma sociedade mais equitativa e fraterna. A reflexão sobre o Pão partido leva a Igreja a ir de encontro, imediatamente, a todos aqueles que precisam desse mesmo Pão. João Paulo II recorda que na Eucaristia “o nosso Deus manifestou a forma extrema do amor, invertendo todos os critérios de domínio que muitas vezes regem as relações humanas e afirmando de modo radical o critério do serviço: «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc9,35)”. Nesse sentido, o Papa propõe que o Ano da Eucaristia seja “um período em que as comunidades diocesanas e paroquiais se comprometam de modo especial a ir, com operosidade fraterna, ao encontro de alguma das muitas pobrezas do nosso mundo”. O olhar de João Paulo II volta-se então para o mundo, muitas vezes carente de paz e de solidariedade, convidando todos os católicos a fazer o mesmo: o drama da fome que atormenta centenas de milhões de seres humanos, as doenças que flagelam os países em vias de desenvolvimento, a solidão dos idosos, as dificuldades dos desempregados, as desgraças dos imigrantes são uma chamada de atenção. “Não podemos iludir-nos: do amor mútuo e, em particular, da solicitude por quem passa necessidade, seremos reconhecidos como verdadeiros discípulos de Cristo (cf. Jo 13,35; Mt25,31-46). Com base neste critério, será comprovada a autenticidade das nossas celebrações eucarísticas”, é o alerta que o Papa deixa a todos.

Agência Ecclesia

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Primeiro Catecismo Social da Igreja apresentado no Vaticano

Cidade do Vaticano, 25/10/2004

O “Catecismo Social”, um documento sem precedentes na história da Igreja, foi hoje apresentado no Vaticano. A obra mostra uma explicação sistemática e oficial dos princípios católicos sobre questões como os direitos humanos, a guerra, a democracia, a vida económica, a comunidade internacional, o terrorismo ou a ecologia. Este foi um pedido explícito do Papa ao Conselho Pontifício Justiça e Paz, em 1998, a quem encomendou um "compêndio ou síntese autorizada da doutrina social católica" que mostrasse a conexão entre esta e a Nova Evangelização. Esta síntese da Doutrina Social da Igreja destina-se a Bispos, sacerdotes, leigos – sobretudo aos políticos, empresários e sindicalistas -, mas também a fiéis de outras religiões e a todos os “homens de boa vontade que desejam servir o bem comum”, como refere o prefácio do documento. A apresentação do Compêndio da Doutrina Social da Igreja, título oficial do documento, esteve a cargo do Cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, o qual explicou que “o Compêndio tem uma estrutura simples e linear”. Após uma Introdução, a obra está dividida em três partes, que abordam os fundamentos, os conteúdos e as perspectivas pastorais dos ensinamento da Igreja nesta área. A primeira parte tem quatros capítulos, onde se tratam os pressupostos fundamentais da Doutrina Social: o projeto de Deus para o homem e a sociedade; a Missão da igreja e a Natureza da Doutrina Social; a pessoa humana e os seus direitos; os princípios e os valores da Doutrina Social. A segunda parte, composta por sete capítulos, apresenta os conteúdos e os temas clássicos da Doutrina Social da Igreja: a família, o trabalho, a economia, a política, a paz e o ambiente. A última parte, mais breve, apresenta um único capítulo com uma série de indicações para a utilização da Doutrina Social na acção pastoral da Igreja e na vida dos cristãos. A Conclusão, intitulada “Por uma civilização do amor”, exprime o entendimento de fundo de todo o documento. Ecclesia

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Papa beatificará bispo contrário a eutanásia nazista 22/10/2004

MÜNSTER, 22 de outubro de 2004 (ZENIT.org).- As virtudes heróicas do servo de Deus Clemente Augusto Von Galen (1878-1946), mais conhecido como o Leão de Münster, foram reconhecidas no dia 20 de dezembro de 2003.

Antes do verão europeu do mesmo ano, a comissão médico-teológica reconheceu a validade do milagre e agora corresponde aos bispos e cardeais avalizar a causa de beatificação. Cumprido este passo, corresponderá ao Santo Padre firmar o decreto e decidir a data da cerimônia de beatificação. Clemente Augusto, conde de Galen, pertence à nobre família dos Spee. Seu tio Guillermo Von Ketteler foi um conhecido bispo de Maguncia. Após ter realizado estudos com excelentes resultados e ser ordenado sacerdote, foi nomeado bispo de Münster a 5 de setembro de 1933. Durante todo o período nazista levantou sua voz em defesa dos direitos da Igreja, dos pobres, dos judeus e dos enfermos. Opôs-se com vigor à expansão do paganismo nazista. Tornaram-se famosas suas homilias do verão de 1941, pelas quais esteve a ponto de ser detido e condenado à morte. Von Galen protestou fortemente contra a eutanásia, contra o confisco de mosteiros e conventos, contra a expulsão de religiosos e contra a perseguição dos judeus. Especialmente eficaz foi a ofensiva realizada por Van Galen contra o programa de eutanásia de Hitler. Em uma das homilias contra a eutanásia, Von Galen disse: «Nunca, por nenhuma razão, um homem pode matar um inocente se não é em guerra ou por legítima defesa». «Se se afirma e aceita o princípio pelo qual podemos matar irmãos improdutivos, as calamidades e a desventura se abaterão sobre nós quando formos velhos e fracos!». Na homilia, o bispo de Münster acrescentava: Se permitirmos que um de nós mate quem é improdutivo, a desventura se abaterá sobre os inválidos que esgotaram, sacrificaram e perderam a saúde e a força no processo produtivo. Se inclusive por uma só vez aceitarmos o princípio do direito a matar nossos irmãos improdutivos --ainda que isso tenha sido limitado inicialmente só aos pobres e indefesos enfermos mentais--, então por este princípio o homicídio se converte em admissível para todos os seres improdutivos, os enfermos incuráveis, os que ficaram inválidos pelo trabalho ou na guerra, e para nós mesmos, quando formos velhos, fracos e, portanto, improdutivos. Chegados a este ponto, já não será segura a vida de nenhum de nós. Qualquer comissão nos pode incluir na lista dos improdutivos, comentava Von Galen. Nenhuma polícia, nenhum tribunal indagará sobre nosso assassinato, nem castigará o assassino como merece. Quem poderá confiar em um médico? Poderia denunciar seu paciente como improdutivo e receber instruções para matá-lo. É impossível imaginar os abismos de depravação moral e de desconfiança geral inclusive no âmbito familiar aos que chegaríamos se tal horrível doutrina fosse tolerada, aceita e posta em prática, concluía Von Galen. A homilia foi reproduzida em panfletos que foram lançados pela aviação britânica, a Royal Air Force (RAF), sobre a Alemanha. A resistência de Von Galen ao programa de eutanásia nazista foi mantida por outros sacerdotes entre os quais o preboste da catedral de Berlim, Bernhard Lichtenberg. Lichtenberg foi preso em outubro de 1941, processado e condenado, e morreu em 1943 no trajeto da estrada que conduzia a Dachau. João Paulo II o elevou à honra dos altares no dia 23 de junho de 1996. As homilias de Van Galen exerceram um forte impacto sobretudo entre os soldados que regressavam da frente de batalha. Muitos deles, de fato, pensavam que seriam eliminados segundo o programa de eutanásia. Apesar de tudo, a valente oposição de Van Galen não deteve a máquina do horror. Hitler anunciou publicamente ter dado fim ao programa de eutanásia em 24 de agosto de 1941, mas, na realidade, o programa de eliminação dos fracos, enfermos e não-arianos seguiu sua marcha em pleno ritmo. Contudo, permanece o testemunho cristão de um bispo que não teve medo de perder a própria vida com objetivo salvar a de muitos condenados pela ferocidade nazista.

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