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DOUTRINA CATÓLICA

Jubileu 2000: Tempo de Graça e Conversão

INDULGÊNCIA EM ANO JUBILAR

O Jubileu do Ano 2000 é um tempo de graça e de perdão, de reconciliação e de conversão. Tempo de voltarmos à Casa do Pai e sermos acolhidos por Ele. Tempo de renovação interior, adesão a Jesus Cristo e ao seu projeto de vida. Por isso "ninguém queira excluir-se do abraço do Pai. Ninguém se porte como o irmão mais velho da parábola evangélica que se recusa a entrar na casa para festejar. A alegria do perdão seja mais forte e maior do que todo e qualquer ressentimento" (IM 11). É nesse contexto de graça de mudança de vida que devemos entender a prática das indulgências.

-o0o- O Pecado e suas Conseqüências

O pecado sempre acarreta uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos torna incapazes da vida eterna. A essa privação damos o nome de pena eterna. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, deixa atrás de si conseqüências de nossas atitudes, no nosso modo de reagir diante das solicitações da vida, perturba "a ordem universal que Deus dispôs por sua inefável sabedoria e infinita caridade" (ID 02). Deixa, portanto marcas, como que cicatrizes, que exigem purificação, quer nesta vida, quer depois da morte, no estado de vida chamado purgatório. A estes rastros que o pecado deixa em nós podemos chamar de "penas temporais".

-o0o- O Perdão dos Pecados e a Volta à Casa do Pai O perdão dos nossos pecados e a restauração da nossa comunhão com Deus nós alcançamos por meio do Sacramento da Penitência, o que implica na remissão das penas eternas. Permanecem porém, no nosso coração, as conseqüências negativas do pecado, as suas seqüelas - as penas temporais.

Através das indulgências essas penas temporais são purificadas, garantindo a nós que Deus não somente perdoou tudo, mas também nos convida a refazer a nossa vida e a buscar a perfeição do nosso ser. "Essa remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à nossa falta foi chamada propriamente indulgência" (ID 07).

-o0o- Remissão Parcial ou Total

As indulgências constituem, portanto, a Graça que Deus nos concede para que o nosso amadurecimento na conversão e no amor se faça de forma cada vez mais profunda, rápida e fácil. De acordo com o pensamento da Igreja a indulgência pode ser parcial ou plenária, conforme purificar parcial ou totalmente as penas temporais decorrentes do pecado. As indulgências podem ser aplicadas tanto aos vivos como aos irmãos falecidos. "Para alcançarmos a indulgência plenária, além de exclusão de todo afeto a qualquer pecado, mesmo venial, precisamos executar obras enriquecidas com a indulgência e o cumprimento das três condições: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração pelas intenções do Papa" (CDC). Se faltar esta disposição, ou se não cumprirmos as condições expressas... a indulgência será somente parcial" (CDC).

-o0o- A Igreja Intercede por seus Filhos

Enquanto sacramental - prática religiosa instituída pela Igreja para o crescimento espiritual dos fiéis - as indulgências manifestam a plenitude da misericórdia do Pai que nos socorre por meio da comunidade dos fiéis. Em virtude do poder de ligar e desligar que Cristo concedeu (Cf. Mt 16,19), a Igreja intervém em nosso favor, abrindo-nos o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos para obter do Pai a remissão das penas temporais dos Seus filhos. "Esse tesouro não é outra coisa que o Cristo Redentor, em quem estão e persistem as satisfações e os méritos de Sua redenção" (ID 05). A esse tesouro pertencem as preces e as boas obras da Virgem Maria e de todos os Santos.

-o0o- Revestir-se do Homem Novo

As indulgências não são nem um rito mágico que venha substituir o nosso empenho pessoal, nem um passaporte para o céu. Pelo contrário. Para alcançarmos indulgências precisamos nos comprometer a corresponder à Graça de Deus e, com Sua ajuda, procurar a libertação total do pecado. Por isso a prática das indulgências exige de nós gestos concretos que expressem o nosso propósito em nos despojarmos totalmente do "homem velho" e nos revestirmos do "homem novo" (cf. Rm 6,6 ss), através de obras de misericórdia e de caridade, como também pela oração e diversas práticas de penitência.

-o0o- Como Alcançar Indulgências no Ano Jubliar

No Ano Santo, podemos alcançar indulgências das seguintes formas: I - Realizando uma peregrinação Em Roma, visitando uma das Basílicas Patriarcais Na Terra Santa, visitando as Basílicas do Santo Sepulcro, da Natividade e da Anunciação Nas Dioceses, visitando a Catedral ou alguma outra Igreja indicada pelo Bispo Em qualquer lugar, visitando pessoas necessitadas e passando algum tempo com elas (doentes, idosos, presos, deficientes, etc.)

II - Realizando uma destas obras

Abstendo-nos, ao menos por um bom tempo, de consumos supérfluos como o fumo, bebidas alcoólicas, etc. Jejuando ou praticando abstinência e entregando o dinheiro poupado aos pobres Apoiando alguma obra de caráter social ou religioso Dedicando parte de nosso tempo livre a trabalhos comunitários III - Em todos estes casos devemos Realizar uma boa confissão (não precisa ser repetida toda vez que cumprimos os outros requisitos) Participar da Santa Missa, no mesmo dia em que cumprimos as obras prescritas Rezar o Credo, o Pai Nosso e uma oração mariana na intenção do Santo Padre

Observação: A Indulgência Plenária pode ser alcançada uma vez por dia. Os doentes podem alcançar indulgências unindo-se, espiritualmente, a aqueles que realizam obras de indulgência. -o0o-

8.Visitando Igrejas definidas pela Arquidiocese , podemos alcançar Indulgências plenárias

Fonte :Arquidiocese de Minas

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INDULGÊNCIAS

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A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel , devidamente disposto e , em certas e determinadas condições , alcança , por meio da Igreja , a qual , como dispensadora da redenção, distribui e aplica , com autoridade , o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.

A indulgência é parcial ou plenária , conforme liberta , em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo , ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.

O fiel que , ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial , com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal , em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

Indulgências parciais podem ser alcançadas

- Atos de Fé , Esperança e Caridade.

- 'Nós vos damos graças, Senhor, por todos os vossos beneficios. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

- Santo Anjo (oração ao Anjo da Guarda)

- Angelus, Regina Caeli.

- Alma de Cristo.

- Comunhão Espiritual.

- Creio

- Ladainhas aprovadas pela autoridade competente. Sobressaem-se as seguintes: Santissimo Nome de Jesus, Sagrado Coração de Jesus, da Santissima Virgem Maria, de São José e de Todos os Santos.

- Magnificat.

- Lembrai-vos

- Miserere (Tende piedade)

- Oficios breves: Oficios breves da Paixão de NSJC, Sagrado Coração de Jesus, da Santissima Virgem Maria, da Imaculada Conceição e de São José.

- Oração mental.

- Salve Rainha.

- Sinal da Cruz.

- Veni Creator.

- Renovação das promessas do batismo.

Transformação da indulgência parcial em plenária

Indulgência plenária - concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santissimo Sacramento para adorá-Lo; se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer Bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legitima de profissão de fé.

Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas.

O fiel deve também ter intenção , ao menos geral , de ganhar a indulgência e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão. A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia.

Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já a tenha conseguido nesse dia. A indulgência parcial pode ganhar-se mais vezes ao dia , se , expressamente , não se determinar o contrário.

Para lucrar a indulgência plenária , além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial , requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes : confissão sacramental , comunhão eucarística , e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

Com uma só confissão, podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência plenária.

As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita ; convém , contudo , que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita.

Se falta a devida disposição , ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos 'impedidos'. Concede-se indulgência parcial ao fiel que , no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida , ergue o espírito a Deus com humilde confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.

Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas.

Para a indulgência plenária determina-se o seguinte:

1 - Basta a reza da terça parte do Rosário, mas as cinco dezenas devem-se recitar juntas.

2 - Piedosa meditação deve acompanhar a oração vocal.

3 - Na recitação pública, devem-se anunciar os mistérios, conforme o costume aprovado do lugar; na recitação privada, basta que o fiel ajunte a meditação dos mistérios à oração vocal.

Leitura espiritual da Sagrada Escritura - concede-se indulgência parcial ao fiel que ler a Sagrada Escritura com a veneração devida à palavra divina, e a modo de leitura espiritual. A indulgência será plenária, se o fizer pelo espaço de meia hora pelo menos. Visita à igreja ou altar no dia da dedicação e aí piedosamente rezar o Pai-nosso e o Credo.Neste dia comemoramos a vida do Santo Bispo - Exercícios espirituais - Concede-se indulgência plenária ao fiel que faz os exercícios espirituais ao menos por três dias. - Indulgência na hora da morte - O sacerdote que administra os sacramentos ao fiel em perigo de vida não deixe de lhe comunicar a bênção apostolica com a indulgência plenária. Se não houver sacerdote, a Igreja mãe compassiva, concede benignamente a mesma indulgência ao cristão bem disposto para ganhá-la na hora da morte, se durante a vida habitualmente tiver recitado para isso algumas orações. Para alcançar esta indulgência plenária , louvavelmente , se rezam tais orações fazendo uso de um crucifixo ou de uma simples cruz. A condição de ele habitualmente ter recitado algumas orações supre as três condições requeridas para ganhar a indulgência plenária. A mesma indulgência plenária em artigo de morte, pode ganhá-la o fiel que no mesmo dia já tenha ganho outra indulgência plenária. (Esta concessão vem assinalada na const. apost. Indulgentiarum Doctrina, norma 18)

- Primeira Comunhão - Concede-se indulgência plenária aos fiéis que se aproximarem pela primeira vez da sagrada comunhão, ou que assistam a outros que se aproximam.

- Reza do Rosário de Nossa Senhora - Indulgência plenária, se o Rosário se recitar na igreja ou oratório público ou em família, na comunidade religiosa ou em pia associação; parcial, em outras circuntâncias.

INDULGENCIAS PLENARIAS

(algumas das indulgências do manual).

- Indulgência plenária - Concede-se indulgência parcial ao fiel que visitar o Santissimo Sacramento para adorá-Lo, se o fizer por meia hora ao menos, a indulgência será plenária.

- Visita ao cemitério - Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espirito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro; nos outros dias será parcial.

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