Doutrina Católica

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Natal

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João Paulo II: O Natal, um «salto de qualidade» na história da salvação

Cidade do Vaticano, 23/12/2004 - 09:23

Intervenção de João Paulo II na audiência geral desta quarta-feira, concedida na Sala Paulo VI do Vaticano, sobre o mistério do Natal.

1. Neste tempo de imediata preparação às festas natalinas, a liturgia nos propõe com freqüência a invocação: «Vem, Senhor Jesus». É como um estribilho que surge do coração dos crentes desde todos os rincões da terra e ressoa incessantemente na oração da Igreja.

Invocamos a vinda de Cristo também há alguns momentos com o canto da Antífona de hoje. Dirige-se ao Messias com títulos particularmente belos e significativos, tomados da tradição bíblica: «Rei dos povos», «Esperado por todas as nações», «Pedra angular que une aos povos».

2. No Natal, contemplaremos o grande mistério de Deus, que se faz homem no seio da Virgem Maria. Nasce em Belém para compartilhar nossa frágil condição humana! Vem entre nós e traz a salvação para todo o mundo. Sua missão será reunir todos os seres humanos e os povos na única família dos filhos de Deus.

Podemos dizer que no mistério do Natal contemplamos um «salto de qualidade» na história da salvação. Ao ser humano, que com o pecado se havia afastado do Criador, é oferecido em Cristo o dom de uma nova e mais plena comunhão com Ele. Acende-se de novo em seu coração a esperança, uma vez que se abrem as portas do paraíso.

3. Queridos irmãos e irmãs! Que a celebração do Natal seja uma ocasião propícia para viver em profundidade o valor e o significado do grande acontecimento do nascimento de Jesus.

Este é o auspício que expresso a vós que participais nesta audiência geral, a vossas famílias e a vossas comunidades de origem.

Fonte: Zenit.org

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Símbolos de Natal não podem esquecer Jesus - Cidade do Vaticano, 20/12/2004 - 10:09

João Paulo II manifestou hoje votos de que as várias iniciativas ligadas ao Natal não percam a referência a Jesus. Falando aos artistas e organizadores do Concerto de Natal do Vaticano, que se realiza amanhã, o Papa lembrou que “várias iniciativas como a vossa são promovidas no tempo de Natal: faço votos de que, estreitamente unidas a outros sinais tradicionais e sugestivos – como o presépio e a árvore de Natal – contribuam para facilitar o encontro com a pessoa do Salvador”. O grupo britânico Simply Red, a israelita Noa, a rainha do jazz americano Dee Dee Bridgewater e o italiano Pino Daniele participarão no concerto de Natal do Vaticano. O espectáculo tem por objetivo, como hoje recordou o Papa, arrecadar fundos para a construção de igrejas nos bairros periféricos que surgiram na cidade de Roma nos últimos anos. O concerto procura reunir músicos de diferente cultura, cor de pele, idade e origem, “unidos pela alegria de participar numa causa cheia de densos conteúdos”. Todas as informações em www.concertodinatale.it

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Arcebispo Caldeu: "Somente oração no Natal, nada de festa"

Kerkuk (Iraque), 15/12/2004 - 10:28

O Natal de 2004 será de oração para a comunidade cristã de Kirkuk, no norte do Iraque. Não haverá grandes comemorações para os católicos caldeus, preocupados com o difundir-se da violência fundamentalista e com o contínuo fluxo migratório de famílias que deixam o país, marcadas por lutos. A notícia foi divulgada à Fides por Dom Luis Sako, Arcebispo Caldeu de Kirkuk, que divulgou uma mensagem em nome dos líderes cristãos da região. “Nesses dias, estamos nos preparando para o Natal do Senhor. Rezamos e esperamos que seja um Natal de paz e de amor, mas há muita dor na nossa comunidade e não faremos grandes festas. Muitas famílias perderam parentes ou filhos por causa de grupos fundamentalistas ou nos atentados às igrejas de Mossul e Bagdá. Por isso, decidimos não organizar festas durante os dias de Natal: ao invés, vamos rezar pelo nosso país, para que o Senhor conceda a paz para a nossa terra. Além disso, compartilhamos um comportamento de solidariedade com os nossos irmãos muçulmanos, que não puderam festejar o Id-al-Fitr, no final do Ramada.”

Em nome dos chefes religiosos cristãos de Kirkuk, Dom Sako escreve: “Hoje a situação no Iraque é muito dolorosa, e os motivos desta dor todos conhecem. Enquanto vemos em torno de nós morte e destruição, pensamos que devemos fazer de tudo, mesmo aceitando a nossa história de sofrimento, para sair desta situação. É preciso colocar, em primeiro lugar, a paz no Iraque e a unidade do povo iraquiano. Todos devemos nos unir, árabes, turcos, cristãos, muçulmanos e seguidores de outras religiões, para dialogar e rejeitar a violência que acarreta morte e destruição ao país. Este é o momento de dialogar, de mostrar a nossa responsabilidade humana para garantir um futuro cheio de paz, justiça e fraternidade”.

O texto continua: “Nós, chefes religiosos cristãos de Kirkuk, nos sentirmos responsáveis na cooperação pela harmonia e o bem-estar da nossa terra. Não falamos por interesse, mas somos desejosos de paz e caridade: deploramos, por isso, os ataques contra as mesquitas em Falluja, Najaf e Mossul, além dos atentados contra as igrejas em Bagdá e Mossul. Reiteramos a nossa condenação contra a profanação dos locais santos de qualquer religião”. A mensagem fala também da situação dos cristãos: “Colocar bombas nas nossas igrejas e intimidar o nosso povo não resolverá os problemas do Iraque. Nós cristãos tivemos tantas vítimas na guerra e nos sacrificamos juntos com os nossos irmãos iraquianos: as forças violentas que querem obrigar os cristãos a deixar o país não fazem o bem do Iraque”.

Fonte: Font, Agência Fides

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