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Dugong dugon
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- Dugong dugon
- Dugongue
- 2005/02/22 Rafael Silva do
Nascimento 28/05/2005
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Taxonomia
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- Dugong dugong [Müller, 1776].
- Citação: Linne's Vollstand. Natursyst.
Suppl., p. 21.
- Localização típica:
Cabo da Boa Esperança a Filipinas.
Características gerais
Comprimento do corpo:
2,4-4 m.
Peso: 230-908 kg
O
dugongue, também chamado de dugongo, é uma das poucas espécie de sirênios
remanescentes nos dias de hoje. Os sirênios desse grupo também são chamados
de vacas marinhas. Possui a pele grossa de um tom acinzentado com uma fina
camada capilar o cobrindo. Diferentemente dos peixes-boi, o dugongue possuí a
cauda dividida em duas partes, como o que ocorre nos cetáceos, mas também
posicionada horizontalmente. O corpo é cilíndrico e alongado, alcançando até
quatro metros de comprimento. A cabeça característica dos sirênios, com um
lábio superior peculiar, não possui pescoço aparente. O lábio superior é forte,
voltado para baixo, perfeitamente adaptado para recolher as plantas marinhas.
As narinas ficam no alto da cabeça, adaptadas para que o animal não precise
por toda a cabeça para fora para respirar. Os incisivos dos machos tornam-se
aos doze anos de idade em presas curtas e resistentes.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; hidrodinâmico.
Dimorfismo sexual: machos com presas maiores.
Ontogenia e Reprodução
A
reprodução ocorre o ano
todo, mas o nascimentos são mais freqüentes entre julho e setembro. As crias são
levadas até a superfície pela genitora, que o apóia nas costas e o leva até
que possa respirar ar pela primeira vez. Apesar do período de aleitamento
atingir até um ano e meio, o pequeno dugongue já se alimentam de grama marinha
por volta dos três meses de idade. As fêmeas geralmente dão a luz a cada 3-7
anos.
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Período
de gestação: 13-14
meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 9-15 anos.
Longevidade: 55-70 anos.
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
Se
alimenta principalmente ao anoitecer, quando entram em águas rasas para
''pastarem''. Precisam de
cerca de trinta quilos de comida por dia. A cauda dá a maior parte da força
que necessita para se locomover, e usa as dianteiras para se estabilizar. Quando
pasta, usa as patas dianteiras para se locomover como se estivesse andando, nos
bancos de areia. Atingem até 10km/h, mas podem dobrar essa velocidade em curtas
distâncias. Fica mergulhando por até três minutos e volta para a superfície
para respirar num período relativamente curto de tempo, cerca de dois segundos.
O comportamento agressivo é raro, mas é possível observar machos usarem suas
presas para lutar contra machos rivais. Sua população pode atingir até doze
animais por quilômetro pela região costeira.
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Estrutura social: Pequenos grupos; solitários ou em pares. Grupos com
cerca de uma centena são encontrados infreqüentemente.
Dieta:
Algas e grama marinha.
Predadores
principais: Homem,
tubarões.
Chaves
de características comportamentais: móvel;
diurno.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
heterótrofo.
Habitat
Habita
mares rasos e lodosos mornos.
Bioma
aquático: costeiro.
Distribuição Geográfica
Ocorre
pela costa leste da África, Índia, Península Indomalaia e Austrália.
Região
Biogeográfica: oceânico (nativo): oceano Índico (nativo); oceano Pacífico
(nativo).
Distribuição Histórica
Os
sirênios são ungulados descendentes de animais parecidos fisicamente com os
hipopótamos que adaptaram-se por completo para viver em regiões aquáticas.
Acredita-se que o mamífero ungulado do gênero Prorastomus, do início
da era Terciário, tenha dado origem aos sirênios. Durante o Mioceno,
existira os gêneros Dusisiren e Halianassa, já parecidos com
os gêneros atuais de vacas-marinhas. Nos dias atuais, existem os animais dos
gêneros Trichechus (peixes-bois) e Dugong (dugongues). Outrora existira o único gênero de sirênio que habitava as
regiões polares, a vaca-marinha-de-steller, Hydrodamalis gigas,
extinta no século XVIII.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
O
dugongue é uma espécie considerada
vulnerável pelo IUCN (1996).
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Exemplares
vivos:
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Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Dugong
é uma corrupção da palavra malaia Duyong, que é o nome do
animal nesse idioma. Nomes
vulgares:
dugongue (português); dugongo (português); vaca-marinha (português); dugong
(inglês); sea-cow (inglês); duyong (malaio).
Referências
The
Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com
Wilson, D. E.,
e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the
World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press.
Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/
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Dugong dugon
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