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que é RPG? E T H A M B A Origens T R A M A S Definição
de trama DIREITOS E DEVERES Direitos do jogador CULTURA BRASILEIRA Lendas ******** |
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Saudação Olá, Se veio até aqui, é certo que está interessado
em “jogar RPG”. Esteja
preparado para deixar sua imaginação fluir e rumar na direção de outros
mundos! Vamos
ratificar, antes de qualquer coisa, como é moda afirmar agora, que o RPG não
estimula nenhum tipo de competição nociva, sequer serve de fachada para uma
seita secreta onde se praticam apostas com vidas - aliás, passa-se muito,
muito longe disso. Aqui é lugar de relaxar, deixar a mente voar por lugares
que não existem, sempre de uma forma sadia, fazer amigos, comemorar suas
vitórias no jogo, ser alvo de gargalhadas e incentivos quando falhar aqui e
ali e, claro, levar na esportiva - enfim, agir como um ser humano comum
quando não estiver jogando, mas interpretar o personagem quando dentro do
jogo. A
grande verdade sobre pessoas que atacam cinemas, se mutilam
e se fazem de maus, se dizendo motivadas pelo RPG, é que são pessoas de
personalidade sensível e influenciáveis, quiçá desequilibradas, que podem ser
movidos a prática de um tipo de violência seja por sites
sugestivos, uma família sem base ou ausente, falta total de religião e amor
de família, expressões artísticas que fazem apologia a violência ou, pasmem,
o desenho violento do Pica-Pau® na TV. Agora,
se você leu até aqui, pacientemente, já deu um primeiro grande passo para
ingressar no RPG de Fórum. Diferente do RPG de Mesa, do RPG Eletrônico, do
RPG Live ou uma outra expressão, aqui sua
capacidade como narrador é seu maior guia. Não haverão
profusão de complexos livros de regras para serem estudados, não existem
dados para definir turnos, nada de miniaturas de vinil para ajudar sua
imaginação – Aqui , você terá “avatares”, figuras
estilizadas e personalizadas que farão a vez de “rosto” de seu personagem. E
nem sonhe com mapas coloridos para dar um impulso na sua ambientalização.
Os mapas podem até existir, mas a maior parte das
informações estarão em forma de “texto”. Não
é exagero dizer que, depois de aprender a jogar RPG de Fórum, sua capacidade
para elaborar redações será multiplicada diversas vezes, assim como sua
percepção para interpretação de textos será elevada a um nível impressionante
- mais detalhes no jogo em si. Bem,
agora que estamos aqui e você ainda não sabe o que é RPG, ou desconhece Harry Potter®,
sigamos em frente, com a ajuda do painel de navegação à sua esquerda, e
certamente iremos sanar algumas de suas dúvidas. Vale
lembrar que respeitamos todos os direitos de Copyright e nenhum tipo de ônus
será cobrado no referente a utilização do RPG e tudo
referente a ele e que Harry Potter®
é marca Registrada de Warner Brothers®,
J. K. Rowling e Bloomsburry®.
Todas as citações contidas não contém fins
comerciais. Agora
basta de ler esta nota introdutória. RPG, em inglês, significa, Role Playing Game, ou, em bom
português, JIP, ou seja, Jogo de
Interpretação de Papéis. Nesta modalidade de jogo, nascida com tabuleiros e
mesas, como jogos marcantes na história dos jogadores de RPG, como Dungeons e Dragons®, um jogador, é chamado de Mestre. Isto não significa
que ele vai vencer o jogo, ou possui o personagem mais poderoso, mas sim que
ele não vai participar diretamente do jogo, mas vai ser a alma deste. Será ele que irá narrar os lugares onde os
jogadores estão, estavam ou estarão, como e de que modo os jogadores poderão
reagir à esta ou aquela situação e conduzir a
história em si, levando os jogadores e seus personagens a mundos de
faz-de-conta, que pode incluir desde uma tranqüila e pacífica orla de
Floresta até o mais amedrontador e sinistro abismo – ou lugares bem piores,
sempre com muita imaginação, bom senso, criatividade e muita, muita diversão. Mas então você dirá: “Ora, é o mestre que diz como
meu personagem pode reagir a uma situação?!”. E eu
respondo: De certa forma, sim. Bem, cada um de nós montou seu personagem, com sua
personalidade, caráter, história pessoal, medos, anseios, habilidades, poder
mágico, temperamento... Mas isso, se meu personagem é capaz e correr durante
horas, não significa que ele possa voar – traduzindo para o nosso RPG: se um
personagem é mau por dentro, isto não vai ser suficiente para ele lançar, por
exemplo, uma maldição capaz de tirar a vida de um terceiro. Ademais, existe a interpretação de cada um. De
acordo com o seu entendimento pessoal, seu personagem pode ser um bruxo
poderoso, com magias de ataque capazes de causar danos astronômicos, magias
de defesa intransponíveis, uma capa negra que é agitada ao vento mais do que
a capa do personagem da Morte ou dos dementadores –
mas isso apenas e tão somente na sua visão. Na visão de um terceiro, seu personagem pode não
passar de um baixinho raquítico e fanfarrão com mania de grandeza e um ego
maior do que o Maracanã. Por isso, a figura do mestre não virá para dizer “Você não pode fazer isto!”, mas para
questionar: “Legal o que você fez...
Mas se encaixa com seu personagem? E com a história, será que faz sentido?”
– porque as regras do jogo não existem para atrapalhar/incomodar
ninguém, mas apenas para que todos tenham as mesmas condições de progredir e
para tornar o jogo mais agradável e sensato aos olhos de todos – uma vez que
todos estão de acordo com as regras. Neste quesito, a decisão do mestre, a bem do jogo,
é irrevogável e ele tem plenos poderes quando da condução do jogo em si, seja
no tocante a trama, às tramas pessoais, fatos e acontecimentos diversos. Aqui
está o seu foco, de momento. Imagine
uma sessão de RPG de mesa, normal. RPG nada mais é do que interpretar. O Mestre irá ler uma história, e esta historia será
interativa, ou seja, você ira imaginar um personagem que ia vivenciar aquela
historias. Desta forma, você preenche uma ficha padronizada, com vários
atributos e defeitos, geralmente escalonados em números. Você monta a sua
ficha, puxa sua cadeira e ouve a descrição que o mestre dará. Os
turnos, ou ações, poderão ser previamente definidos,
com auxilio de dados, podendo serem usados os tradicionais, de seis lados.
Não só isso, para ajudar na ambientação, pode-se lançar mão de mapas
coloridos, miniaturas de vinil e toda sorte de incentivos que possa aguçar
sua imaginação e “entrar” no jogo. Neste
ínterim, o mestre inicia a narração, por exemplo: “Era um dia claro, depois de uma noite
muito, muito chuvosa. Havia uma estrada que, partindo do vilarejo, terminava
na grande floresta, e a extensão desta estrada podia ser medida em duas horas
de caminhada. Na metade deste caminho, uma mulher, suja de lama, sangue e
alguma substancia pegajosa e esverdeada, arrasta-se pela estrada, indo em
direção ao vilarejo.” O
mestre, então, detém a narração, dando lugar às reações dos jogadores. Um
deles dirá: “Desci do cavalo e corri em
direção à mulher, para ver se passava bem”. Outro dirá: “Corri de volta ao vilarejo, para buscar
ajuda”. Um terceiro arriscaria: “Desembainhei
a espada. Estava claro que ela estava ferida, a coisa que a atacou poderia
aparecer”. E os outros continuariam ditando suas ações. O
mestre, para tornar a acão mais divertida, emenda de imediato: “Um grande lobo, espumando saliva e sangue,
surge da floresta – Parece que estava atrás da mulher” – e cada um vai
dando sua reação. Fica
claro aqui que muito da diversão dependerá do mestre: se for rígido demais, o
jogo fica chato; se for muito liberal, os jogadores também se cansarão com
facilidade. Muito da diversão depende do mestre. Mas
a maior parte da diversão depende dos jogadores envolvidos. Tudo dito acima vale para “RPG de mesa”. No
nosso caso, em um RPG de Fórum, não será muito diferente disso. A narração já
estará, pronta, bastando apenas seguir a dita. Todas as ações serão por
intermédio de “posts” (mensagens de texto enviadas
via Fórum de discussão), sendo a forma de jogar RPG que mais atrai aqueles
que tem dificuldades para encontrar bons grupos para jogar, ou que morem em
lugares afastados – ou, a grande maioria, que não possui tempo hábil para
jogar RPG de mesa. Seria, então, coisa bem simples: basta ler, em vez de ouvir, e escrever, em vez de falar.
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