Muitas pessoas podem não conhecer o homem, mas muitas conhecem a obra. Affonso Eduardo Reidy, arquiteto, quando lembrado é por mérito de suas obras e o alcance socio-cultural que estas promoveram. Lembrar de Affonso é tambem lembrar de seu trabalho.

Affonso Eduardo, Brasileiro, como todos nós, foi filho da diversidade, mãe brasileira, pai inglês , e avô italiano, aos 19 anos se formou pela Escola Nacional de Belas-Artes.
A arquitetura brasileira florescia com a chegada de Lúcio Costa à direção da escola, arquitetos como Oscar Niemeyer, Luis Nunes, Carlos Leão, Mauricio e Marcelo Roberto traçavam novas possibilidades. Reidy era um deles.

Saindo da Escola de Belas Artes com o diploma no bolso, Reidy começou a perceber que morreria de fome se seu trabalho dependesse de projetos de residências. Conseguiu com parceria de Gerson Pinheiro o 1° lugar para o projeto do Albergue da Boa Vontade, contudo ainda não chovia trabalho. Reidy era muito convicto de sua arquitetura e não se sujeitaria a fazer os bolos de noiva que andavam em moda na arquitetura.
Quando estudante já havia trabalhado na prefeitura como auxiliar do arquiteto francês Alfred Aguache que fora incumbido de elaborar um plano piloto para a cidade ( Plano Aguache), então arrumou trabalho novamente no serviço público, de chefe de seção do departamento de arquitetura ele chegou a diretor do departamento de urbanismo em 1949.
Em 1935 participou da equipe que elaborou o Prédio-Sede do Ministério da Educação e Saúde. Tinha participado do concurso para o projeto deste edifício. Seu projeto não foi escolhido, a indignação de Reidy foi a escolha do projeto de Arquimedes Memória. No final o concurso foi anulado, tudo virou pizza e foi estabelecida a equipe encabeçada por Lúcio Costa.

Reidy teve seu trabalho realmente reconhecido quando seu projeto para o bairro do Pedregulho foi escolhido. As revistas de arquitetura mostravam seu projeto, e suas soluções de residência coletiva.

 

 
 
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