Grupo de trabalho para urbanização do aterrado:
Urbanista: Affonso Eduardo Reidy
Paisagismo: Roberto Burle Marx
Botânico: Luiz Emygdio de Mello Filho
Arquiteto: Jorge Machado Moreira, Hélio Mamede
Engenheira: Berta Leitchic
Entre o centro da cidade do Rio de Janeiro e a zona sul encontrava-se
o Morro do Santo Antônio, local das primeiras ocupações
na cidade do Rio de Janeiro. A cidade encontrava-se sufocada e com dificuldades
de tranporte, a antiga Avenida Beira Mar não dava mais conta do
fluxo que ocorria do centro para a zona sul da cidade, o morro dificultava
a ventilação e a circulação.
Decidiu-se então fazer o desmonte do morro, e usar parte do material
para fazer um aterro, liberando áreas para a reorganização
da cidade. Um espaço de 1.200 km² foi liberado e então
foram iniciados os trabalhos de projetos para a área. A cargo do
projeto de Urbanismo ficou Affonso Eduardo Reidy, Roberto Burle Marx ficou
encarregado pelos projetos de paísagismo.
A demanda da cidade eram muitas, a necessidade de um parque verde para
o lazer da população e o acesso mais rápido do centro
até a zona sul eram algumas delas. Reidy propôs a criação
de um grande parque urbano equipado com uma série de equipamentos
para atividades como esportes náuticos, peladas, volei, basquete,
modelismo naval, aeromodelódromo ,dança, música,
espetáculos, festas populares ao ar livre, parques de recreação.
O crescimento das cidades é inevitável, com ele vêm
os automóveis e as grandes pistas; para suportar todo o tráfego
que é crescente
as vias de acesso também vão crescendo junto e vão
passando literalmente por cima de construções antigas, parques,
etc, e o problema do carro e o pedestre é sempre uma questão
complicada. O transporte é um problema que não é
só de nível nacional, mas também internacional
em uma grande cidade é fácil se encontrar tais problemas
e muito difícil encontrar soluções para eles.
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