Quackwatch em português ||| Introdução: Equívocos sobre Imunizações

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO 2001/2003
IDADE
VACINAS
DOSES
DOENÇAS EVITADAS
Ao nascer
BCG
dose única
Formas graves de tuberculose
1ª. dose
Hepatite B
1 mês
2ª. dose
Hepatite B
2 meses
1ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
1ª. dose
Difteria, tétano e coqueluche
1ª. dose
Meningite e outras infecções, causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
4 meses
2ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
2ª. dose
Difteria, tétano e coqueluche
2ª. dose
Meningite e outras infecções, causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
6 meses
3ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
3ª. dose
Difteria, tétano e coqueluche
3ª. dose
Meningite e outras infecções, causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
3ª. dose
Hepatite B
9 meses
dose única
Sarampo
dose única
Febre amarela
15 meses
reforço
Poliomielite ou paralisia infantil
reforço
Difteria, tétano e coqueluche
reforço sarampo; dose única rubéola e caxumba
Sarampo, rubéola, síndr.rubéola congênita e caxumba
reforço sarampo; dose única rubéola
Sarampo, rubéola e síndr. rubéola congênita
reforço sarampo
Sarampo
6 a 10 anos
BCG
reforço
Formas graves de tuberculose
10 a 11 anos
reforço
Difteria e tétano
reforço
Febre amarela
12 a 49 anos
- mulher em idade fértil
reforço
Difteria e tétano
reforço sarampo; dose única rubéola e caxumba
Rubéola e síndr. rubéola congênita
reforço sarampo; dose única rubéola
Sarampo, rubéola e síndr. rubéola congênita
dose única rubéola
Sarampo, rubéola, síndr. rubéola congênita e caxumba
60 anos e mais
dose única
Influenza (gripe)
60 anos e mais
(nos hospitais, asilos e casas geriátricas)
dose única
Infecções respiratórias (pneumonias)
OBSERVAÇÕES
BCG

Ao nascer
A vacina BCG é indicada principalmente para prevenir as formas graves da tuberculose, como a forma miliar (tuberculose miliar) e a meníngea (meningite tuberculosa), mais frequentes em crianças menores de um ano de idade. Por isso, deve-se vacinar o bebê ao nascer ou durante o primeiro mês de vida, o mais precoce possível. Crianças que receberam BCG há 6 meses ou mais, nas quais está ausente a cicatriz vacinal, indica-se a revacinação sem necessidade prévia de realização do teste tuberculínico (PPD).

Está indicada, também e o mais precocemente possível, para as crianças HIV – positivas assintomáticas e filhos de mães HIV – positivas.

Recomenda-se adiar a vacinação de crianças recém-nascidas com peso inferior a 2000g (devido à escassez do tecido cutâneo) e quando houver presença de afecções dermatológicas extensas em atividade.

Reforço
A
dose de reforço da BCG deve ser aplicada preferentemente aos 10 anos de idade, podendo ser antecipada até os 6 anos. O teste tuberculínico é dispensável antes ou depois da aplicação da BCG. Caso a primeira dose tenha sido aplicada aos 6 anos de idade ou mais, não há necessidade de reforço.

Outras situações
A vacina BCG pode ser aplicada em qualquer idade. Segundo recomendação da Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, com objetivo de conferir maior proteção aos profissionais da área de saúde que exercem atividades em hospitais e instituições onde haja permanência de pacientes com tuberculose ou aids, frequentemente expostos portanto à infecção, deve-se vacinar com BCG todos os não reatores e fracos reatores ao teste tuberculínico, incluídos os novos profissionais admitidos nestes serviços. Também, considerando-se a norma estabelecida pela Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária, deve-se vacinar com BCG os comunicantes de casos de hanseníase com duas doses da vacina, administradas com intervalo mínimo de seis meses, devendo-se considerar a presença de cicatriz vacinal como primeira dose, independentemente do tempo transcorrido desde a aplicação que provocou seu aparecimento.

Contra-indicação
A vacina BCG é contra – indicada em casos de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive indivíduos HIV – positivos que apresentem sintomas da doença.

Não é recomendado o uso da BCG durante a gravidez. Assim, havendo indicação de vacinar a mulher, deve-se aguardar o término de sua gestação.

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Vacina contra hepatite B

Aplicar a primeira dose dentro das primeiras 12 horas de vida ou, pelo menos, antes da alta hospitalar, a fim de prevenir a infecção perinatal pelo vírus da hepatite B (transmissão vertical).

No Brasil, deve ser vacinada contra hepatite B a população menor de 2 anos de idade, à exceção dos
estados da amazônia legal, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal, onde está recomendada a vacinação dos menores de 20 anos. Em todo o país, devem ser vacinados os grupos de risco para hepatite B, em qualquer idade. O esquema básico constitui em 3 doses, com intervalo de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. Em caso de atraso da segunda dose, o intervalo mínimo para a terceira deve ser no mínimo de 2 meses. O Programa Nacional de Imunizações está implementando gradativamente a vacinação em todo o país para a faixa etária menor de 20 anos, o que deverá ser concluído até o ano 2003. A vacina pode ser aplicada em qualquer idade e simultaneamente com outra vacina do calendário básico.

Esta vacina encontra-se também disponível nos
centros de referência para imunobiológicos especiais, durante todo o ano, para indivíduos portadores de condições clínicas específicas.

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Vacina oral contra a poliomielite (VOP ou Sabin)

Na rotina
O Brasil já tem a poliomielite erradicada, assim como a Região das Américas e do Pacífico Ocidental, mas a doença ainda ocorre em alguns países do mundo. Assim, o esquema básico deve ser garantido a todas as crianças menores de 5 anos de idade no território nacional e, além disso, é importante que os viajantes internacionais, em qualquer idade, que se deslocam a país com circulação viral, garantam uma dose de reforço antes da partida e, caso não tenham comprovação do esquema básico completo, que o recebam, preferentemente antes da exposição. Da mesma forma, aqueles que chegam do exterior, provenientes de algum dos citados países, devem receber uma dose da vacina oral, imediatamente após sua chegada, e, posteriormente, os menores de quinze anos necessitam certificar-se, num posto de vacinação, da complementação do esquema básico, considerando, para isto, os documentos comprobatórios individuais apresentados (cartões de vacina), desde que claramente registrados, independente do país que os emitiu.

Em campanhas
No Brasil, existem duas campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite, por ano. Nestas oportunidades, devem receber uma dose da vacina oral (Sabin) todas as crianças de zero a quatro anos de idade, independente da situação vacinal.

Casos especiais
Os indivíduos portadores de imunodeficiência adquirida ou congênita, inclusive aids, e seus comunicantes domiciliares, suscetíveis, e os transplantados de medula óssea devem também ser protegidos contra a poliomielite. Para estes casos, está à disposição a vacina inativada (Salk), nos centros de referência para imunobiológicos especiais.

As crianças assintomáticas com infecção pelo HIV podem receber a vacina oral.

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Vacina DTP (tríplice bacteriana - contra difteria, tétano e coqueluche)

A vacina DTP é um produto indicado para crianças até os 6 anos de idade, tendo em vista seu componente pertussis (contra a coqueluche). Após esta faixa etária, a vacina a ser utilizada é a dT (dupla bacteriana tipo adulto – contra difteria e tétano).

Profilaxia
Choro persistente e febre alta pós-vacinação anterior com DTP

Recomenda-se administrar antitérmico/analgésico profilático, de preferência o paracetamol (15 mg/kg via oral), no momento da vacinação com DTP e com intervalos regulares durante as 24 a 48 horas seguintes, quando após uso anterior da vacina houve choro persistente e incontrolável nas primeiras 48 horas, por 3 ou mais horas, e/ou temperatura de 39,5oC ou mais, sem outra causa identificável, nas primeiras 48 horas.

Do tétano, em casos de ferimentos graves

Em caso de ferimento com alto risco de tétano, antes dos 7 anos de idade, seguir o esquema terapeutico profilático.

Substituição da DTP
A vacina DTP deve ser substituída pela DT (dupla bacteriana tipo infantil, contra difteria e tétano) em casos de encefalopatia nos primeiros sete dias após o seu uso, retirando-se assim o componente pertussis para a continuidade do esquema. Nos casos de convulsões nas primeiras 72 horas e de síndrome hipotônica - hiporresponsiva nas primeiras 48 horas, completar o esquema com a vacina DTP acelular, disponível nos
centros de referência para imunobiológicos especiais.

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Vacina contra Haemophilus influenzae tipo b

Caso, a partir dos 12 meses de idade, a criança não tenha recebido as 3 doses básicas, deverá receber uma única dose, o mais precoce possível, nos casos: menores de 4 anos em 2001 e menores de 5 anos em 2002.

Importância de se vacinar precocemente
A incidência da meningite por Haemophilus influenzae tipo b nos países em desenvolvimento é mais alta durante o primeiro ano de vida, mais especialmente nos menores de 6 meses de idade, por isso a grande importância de se observar o esquema básico, vacinando-se oportunamente. A doença é pouco comum depois dos 5 anos de idade.

Esta vacina está disponível nos centros de referência para imunobiológicos, durante todo o ano, para indivíduos portadores de condições clínicas especiais.

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Vacina contra febre amarela

Áreas com recomendação para vacinar
Vacinar a população residente na
região endêmica brasileira e os viajantes que para lá se dirigem, a partir dos 6 meses de idade. Na área de transição, vacinar a população residente e aqueles que para lá se dirigem, a partir dos 9 meses de idade, antecipando para a partir dos 6 meses em ocasiões de surtos.

A vacina contra febre amarela pode ser aplicada simultaneamente com qualquer vacina do calendário básico. Para aplicação de outras vacinas também constituídas de vírus vivos atenuados, caso não administradas no mesmo dia, deve-se observar um intervalo mínimo de duas semanas, a exceção da vacina oral contra a poliomielite.

Os viajantes internacionais
A Organização Mundial de Saúde, por intermédio do Regulamento Sanitário Internacional, exige dos viajantes internacionais a vacinação contra a febre amarela para ingresso em
países endêmicos, comprovada através do Certificado Internacional de Vacinação. Indivíduos portadores de condições clínicas especiais, impossibilitados de tomar a vacina, recebem um Certificado Internacional de Isenção de Vacinação, mediante relatório médico. Ambos os certificados são emitidos pelos serviços de vigilância sanitária. Aos viajantes que terão que se vacinar a indicação é a partir dos 9 meses de idade, antecipada para os 6 meses nos casos em que se destinarão a áreas de alto risco. A vacinação deve ter antecedência mínima de 10 dias antes da viagem. É indicada uma única dose, com reforço a cada 10 anos. A dose de reforço tem validade imediata.

Que se dirigem ao Brasil provenientes dos países da África: Angola, Benin, Burkina Faso, Camarões, Rep. Democrática do Congo, Gabão, Gâmbia, Ghana, Guiné, Libéria, Nigéria, Serra Leoa, Sudão e dos países da América do Sul: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru e Venezuela; na ocasião da concessão visto para ingresso e permanência no Brasil será exigido Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela.
(Resolução nº 2, de 10/11/2000, Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde)

Precauções
Aos indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive aids, que residem ou se deslocarão a área endêmica ou de transição, recomenda-se avaliação dos riscos x benefícios da vacinação, junto ao médico assistente, considerando a situação clínica caso-a-caso.

Como qualquer vacina viva viral, o seu uso por gestantes deve ser recomendado mediante avaliação do risco de exposição à febre amarela.

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Vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), vacina dupla viral (contra sarampo e rubéola) ou vacina contra sarampo monovalente

O sarampo é a terceira doença prevenível por vacina a ser erradicada no Brasil (a primeira foi a varíola e a segunda foi a poliomielite). Sua erradicação ocorreu em 2000, mas o vírus continua circulando no mundo e para que não retorne ao país, a única arma eficaz é a vacina. Para que mantenhamos esta situação epidemiológica, é importante que todas as crianças menores de 1 ano de idade (aos 9 meses) recebam uma primeira dose vacinal contra a doença e aos 15 meses um reforço. Caso a criança chegue aos 12 meses sem uma dose de vacina contra sarampo, deverá ser logo vacinada, utilizando uma das 3 vacinas citadas, com prioridade à tríplice viral.

Precauções
Estas vacinas não devem ser administradas em caso de uso de imunoglobulina humana normal (gamaglobulina), sangue total ou plasma nos 3 meses anteriores. E, caso se administre qualquer destes produtos nos 14 dias seguintes à vacinação, revacinar posteriormente.

Sendo uma vacina composta de vírus vivos atenuados, recomenda-se que os indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive aids, avaliem suas condições clínicas, junto ao médico assistente, antes da vacinação.

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Vacina dupla adulto (dupla bacteriana tipo adulto ou dT – contra difteria e tétano)

A vacina dT contém os toxóides diftérico e tetânico. Recomenda-se vacinar com a dT a população a partir de 7 anos de idade para fazer o esquema básico, complementá-lo caso não concluído e/ou para reforços, inclusive as mulheres em idade fértil, com atenção especial às gestantes.

Esquema básico
O esquema básico contra difteria e tétano corresponde a 3 doses, considerando doses vacinais anteriormente recebidas de DTP, DTP acelular, dupla infantil ou dupla adulto e, para a proteção contra o tétano, também o toxóide tetânico. Assim, havendo doses anteriores de quaisquer destas vacinas, mas não estando totalizadas as 3 doses, recomenda-se dar continuidade.

Para o esquema completo com a dT, aplica-se 3 doses em intervalos de 2 meses (mínimo de 1 mês) ou 3 doses em intervalos de 2 e 6 meses, respectivamente, entre a primeira e a segunda dose e entre a segunda e a terceira. Na gestante, iniciar o mais precoce possível a vacinação e aplicar as doses até 20 dias, no máximo, antes da data provável do parto. As doses que faltarem devem ser aprazadas para depois do parto, na oportunidade em que vacinará também o bebê.

Reforços
Para garantir a continuidade da proteção, após completar as 3 doses do esquema básico, é necessário uma dose de reforço com a dT a cada 10 anos após a terceira dose. Este reforço deve ser antecipado para 5 anos em caso de gestação ou acidentes graves com risco de tétano acidental (tratamento profilático).
Assim como para complementação do esquema básico, deve-se considerar todas as doses anteriormente recebidas, de DTP, DTP acelular, dupla infantil, dupla adulto ou toxóide tetânico, desde que comprovadas, para administrar a dose de reforço.

Precauções
Os indivíduos que apresentaram reação de hipersensibilidade local, tipo fenômeno de Arthus, após dose anterior de vacina contendo toxóide tetânico, usualmente têm altos níveis séricos de antitoxina e não devem receber vacina com este conteúdo antes de decorridos 10 anos, mesmo que tenham sofrido um ferimento não seja limpo ou superficial.

É contra-indicação à vacina os casos com história de síndrome de guillain barré nas 6 semanas após vacinação anterior contra difteria e/ou tétano.

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Vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), vacina dupla viral (contra sarampo e rubéola) ou vacina contra rubéola monovalente

Vacinar as mulheres suscetíveis no pós-parto e pós-aborto imediatos para a prevenção da rubéola e a síndrome da rubéola congênita.

Até o ano 2000, foi implantada a vacina contra a rubéola (tríplice viral ou dupla viral) em todos os estados brasileiros, oportunidade em que foi vacinada a população de 1 a 11 anos de 12 anos de idade. O Programa Nacional de Imunizações estará implementando no país, gradativamente, a partir de 2001, esta vacinação para a população feminina na faixa etária de 12 a 49 anos, com conclusão prevista para 2003.

Orientações às mulheres vacinadas
Deve ser orientada a prevenção de gravidez por um período de 30 dias após o recebimento da vacina, no entanto, não se recomenda aborto em caso de vacinação de mulheres gestantes, uma vez que não há comprovação de riscos para o feto, há apenas um risco teórico. Vigilância ativa em vários países desenvolvidos não encontrou nenhum caso de
síndrome de rubéola congênita seguindo-se à vacinação inadvertida pouco antes da gravidez ou durante o período gestacional. Não há evidências de que a vacina contra rubéola seja teratogênica, no entanto, como qualquer vacina viva viral, o uso por gestantes deve ser evitado.

Vacinação e amamentação
É possível que o vírus vacinal seja eliminado através do leite materno e, nessa eventualidade, poderá ocorrer apenas uma infecção subclínica, de leve intensidade, benigna, no recém-nascido.

Precauções
Sendo uma vacina composta de vírus vivos atenuados, recomenda-se que os indivíduos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, inclusive aids, avaliem suas condições clínicas, junto ao médico assistente, antes da vacinação.

Estas vacinas não devem ser administradas em caso de uso de imunoglobulina humana normal (gamaglobulina), sangue total ou plasma nos 3 meses anteriores. E, caso se administre qualquer destes produtos nos 14 dias seguintes à vacinação, revacinar posteriormente.

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Vacina contra influenza (gripe)

Vacinar contra influenza, na ocasião da campanha nacional de vacinação do idoso, em geral no primeiro quadrimestre do ano, com uma única dose anual. Na oportunidade, atualizar a situação vacinal da população nesta faixa etária, especialmente com a vacina dupla bacteriana tipo adulto (contra difteria e tétano) e, em condições de exposição e risco, também contra a febre amarela.

Esta vacina está disponível nos centros de referência para imunobiológicos, durante todo o ano, para indivíduos portadores de condições clínicas especiais.

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Vacina contra pneumococos (antipneumocócica)

Na ocasião da campanha nacional de vacinação do idoso, deve-se vacinar contra pneumococos a população idosa nos hospitais, casas de repouso, asilos e casas geriátricas, com uma única dose e reforço após 5 anos.

Esta vacina está disponível nos centros de referência para imunobiológicos, durante todo o ano, para indivíduos portadores de condições clínicas especiais.

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ORIENTAÇÕES IMPORTANTES

Dos produtos
O calendário básico de vacinação corresponde ao elenco de vacinas indispensáveis ao controle de doenças imunopreveníveis de um país.

Os produtos são disponibilizados nos postos de vacinação da rede pública em seu município e devem estar diariamente acessíveis à população.

É considerado contra-indicação absoluta para uso de uma vacina a história pregressa de reação alérgica grave a dose anterior do mesmo produto ou um de seus componentes. A história da alergia, no entanto, deve ser avaliada pelo médico assistente, uma vez que é de grande responsabilidade a contra-indicação do uso de produtos imunobiológicos recomendados pelo Ministério da Saúde, em seu calendário básico, objeto de controle nacional e internacional de doenças transmissíveis.

Indivíduo com imunodeficiência adquirida ou congênita deve procurar orientações do médico assistente antes de ser vacinado.

Nos centros de referência para imunobiológicos especiais, são disponibilizados produtos especiais para indivíduos que por razões clínicas não possam usufruir dos oferecidos na rotina dos postos de vacinação.

A ocorrência de eventos adversos pós-vacinais relacionados com imunobiológicos administrados nos postos de vacinação da rede pública é monitorada pelo Programa Nacional de Imunizações. Em casos de quaisquer eventos, o posto de vacinação responsável pela aplicação do imunobiológico deve ser informado, para que o indivíduo vacinado possa ter orientações adequadas sobre condutas. Os produtos adquiridos pelo Programa são comprovadamente eficazes e seguros e os eventos pós-vacinais referidos em geral são transitórios e benignos; já as doenças infecciosas, contra as quais esses imunobiológicos protegem, são responsáveis por quadros clínicos graves, sequelas e mortes.

Da aplicação e doses dos produtos
Para vacinas aplicadas na mesma oportunidade, utilizar diferentes locais de aplicação. Na ocasião da vacinação com a DTP ou com a dT, preferir não aplicar qualquer outra vacina no mesmo membro.

As vias de administração recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações podem ser alteradas, desde que em conformidade com as orientações da bula da vacina em questão, definidas pelo seu laboratório produtor.

Doses anteriores de qualquer vacina do calendário básico, desde que devidamente registradas no cartão de vacinas, devem ser sempre consideradas na ocasião da complementação dos esquemas.

A observação do número de doses de cada vacina, do intervalo entre elas e da via de administração são ítens que garantem sua eficácia e, assim, a proteção do indivíduo vacinado.

Da qualidade dos produtos
Os cuidados com a conservação e a manipulação adequada dos produtos, em consonância com as normas nacionais, estão diretamente relacionados com a sua eficácia.

Os produtos imunobiológicos oferecidos na rede pública passam pelos testes de controle de qualidade do seu laboratório produtor e do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS/FIOCRUZ.

Do compromisso de vacinar
A prevenção de doenças infecciosas por cada cidadão é uma medida de controle de disseminação destas enfermidades em sua comunidade. Desta forma, vacinar a si e aos de sua responsabilidade, em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde, é um dever de todos.

É muito importante o atendimento às chamadas do Ministério da Saúde para as campanhas de vacinação. Uma campanha de vacinação significa a necessidade imediata de controle epidemiológico de uma ou mais doenças imunopreveníveis.

Do registro das imunizações
Cada dose de vacina aplicada no país deve ser devidamente registrada no cartão de vacinas (para conhecimento e acompanhamento pelo vacinado ou seu responsável) e em controles próprios do serviço de vacinação, incluindo informações como data, tipo de imunobiológico, lote, laboratório produtor e identificação do vacinador.

O cartão de vacinas é de direito do indivíduo vacinado e não deve, de hipótese alguma, ser retido por quaisquer motivos ou serviços. Ele é um documento fundamental e isto deve ser sempre orientado aos vacinados e/ou seus responsáveis.

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Fonte: Funasa - Fundação Nacional de Saúde

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