Reza um provérbio chinês que o início da sabedoria está em chamar as coisas pelos seus nomes corretos. Para determinar se medicina alternativa é ciência ou charlatanismo, é preciso defini-la com cuidado. O Dicionário Webster define alternativa como escolha entre duas ou mais coisas, das quais apenas uma pode ser escolhida. Atormentados por casos em que pacientes foram desviados de terapias salvadoras, alguns alternativistas adotaram o termo complementar, que soa mais benigno e é definido pelo Webster como que serve para preencher ou completar e que supre a deficiência de outro. A medicina complementar alega atingir esta meta, mas na realidade não o faz.
As técnicas modernas de tratamento gozam de uma abundância de alternativas genuínas, sobre cuja segurança e eficácia dispõe-se de informação confiável. Define-se a "medicina alternativa" pelo que ela não é. Seus métodos não fazem parte dos procedimentos padronizados de saúde. Estes métodos não apenas carecem de comprovação científica de sua segurança e/ou eficácia, como tampouco possuem fundamento plausível.
O Escritório de Medicina Alternativa (OAM) do Instituto Nacional de Saúde (NIH) definiu toda prática de medicina alternativa como sendo:
Qualquer prática ou intervenção médica que: a) careça nos Estados Unidos de documentação suficiente sobre sua segurança e eficácia contra doenças e condições específicas; (b) não seja ensinada de modo geral nas faculdades estadunidenses de medicina; e (c) não seja de modo geral reembolsável por seguros de saúde [1]
A despeito da publicidade favorável à criação do OAM, a posição do NIH está expressa em negrito no prefácio do livro Alternative Medicine; Expanding Medical Horizons (Medicina Alternativa; A Expansão dos Horizontes Médicos):
O presente documento não reflete endosso dessas terapias ou recomendações de pesquisa por parte do NIH, do Serviço Estadunidense de Saúde Pública, ou do Departamento Estadunidense de Serviços Sociais e de Saúde. Ele relata uma série de opiniões expressas por participantes não governamentais nos simpósios ...
O NIH alerta os leitores para não recorrer às terapias descritas neste documento, visando tratar problemas sérios de saúde, sem consultar um médico credenciado. O NIH adverte ademais que muitas das terapias descritas não foram submetidas a investigação científica rigorosa para demonstrar sua segurança ou eficácia; e muitas não foram aprovadas pela Agência Estadunidense de Alimentos e Drogas [2].
Marcia Angell, MD, editora-chefe do New England Journal of Medicine (Revista de Medicina da Nova Inglaterra), afirmou que o próprio nome medicina alternativa é um novofalar orwelliano, pois implica falsamente que há uma opção viável. Ela considera este termo como um novo nome para charlatanismo [3]. Expertos na psicologia do logro falam em técnicas de prestidigitação mental, tais como o duplofalar[NT1]. William Lutz, editor do Quarterly Journal of Doublespeak (Revista Trimestral do Duplofalar), afirma:
O duplofalar é uma língua que finge comunicar, mas não comunica, que faz o ruim parecer bom, o repulsivo parecer atraente, ou ao menos tolerável. É um idioma que evita, desvia ou nega a responsabilidade, uma língua em desacordo com seu significado real ou intencional. Para o duplofalar é fundamental a incongruência; a incongruência entre o dito ou o não dito e aquilo que é; entre a palavra e seu referencial. Ele perverte a função essencial da língua, que é a comunicação, com o fito de desencaminhar, distorcer, enganar, esquivar-se. O duplofalar é o uso deliberado do idioma como arma ou ferramenta... para que alguns atinjam seus fins às custas de outrem [4].
Relatos de que os médicos estão interessados em medicina alternativa exigem interpretação cuidadosa. Os médicos interessam-se principalmente por aquilo que seus pacientes estão fazendo. Eles ouvem falar de medicina alternativa nos meios de comunicação, e ficam curiosos. Estudos atuais sobre as atitudes de médicos em relação a métodos alternativos revelam consistentemente uma combinação de interesse e ignorância. Não há dados que sugiram que os médicos percebam a medicina complementar como útil e/ou eficaz [5]. A menos que estejam predispostos a acreditar numa ideologia não científica, quanto mais os médicos aprendem sobre esses procedimentos, mais negativa tende a se tornar sua atitude para com a eles.
Muitos relatórios têm deturpado tanto a natureza da medicina alternativa, quanto a sua popularidade. Em 1993, Eisenberg e colaboradores afirmaram que 34% dos estadunidenses usavam medicina não convencional [6]. Eles não usaram o termo alternativa. O que os autores disseram de fato foi que as terapias não convencionais são empregadas geralmente como coadjuvantes da terapia convencional, não como substitutas desta." Seu levantamento mostrou que 13% usavam técnicas de relaxamento não especificadas para combater insônia, dor de cabeça, hipertensão arterial, problemas de digestão, ansiedade e depressão; 10% recorriam à quiropraxia para problemas de coluna e artrite; e 7% usavam massagem para problemas de coluna, torceduras e luxações. Estas três categorias perfaziam 30 dos 34% de uso, e apenas 36% de seus usuários consultavam um provedor alternativo, o que reduz a percentagem daqueles que recorriam a provedores a 12%. Entre os restantes, figuravam programas comerciais de perda de peso (por exemplo, Vigilantes do Peso, Jenny Craig, NutriSystem), spas e grupos de auto-ajuda (por exemplo, os Alcoólicos Anônimos). Estes dados não sustentam a conclusão dos autores de que o uso de medicina não convencional nos Estados Unidos é bem mais freqüente que o relatado anteriormente".
O estudo pioneiro da FDA em 1968 [7] mostrou que 1% dos entrevistados informaram ter alguma vez consultado um naturopata, mas a naturopatia nem apareceu em 1990. O uso de acupuntura ficou abaixo de 1%, valor substancialmente inferior aos 4% que Harris comunicou in 1987 [8]. A consulta a homeopatas foi muito pequena em ambos os estudos 0,5% disseram ter recorrido alguma vez a um homeopata em 1969, enquanto 0,32% o fizeram em 1990. Somente duas áreas mostraram um aumento significativo de uso: remédios fitoterápicos [NT2] e homeopáticos sem receita, ambas claramente resultantes da divulgação agressiva, devida à regulamentação frouxa por parte da FDA. Um dos principais fabricantes de produtos homeopáticos comentou que, embora a homeopatia recebesse muita publicidade favorável e as vendas de remédios homeopáticos estivessem muito em alta entre consumidores com pouco conhecimento de homeopatia, as vendas a médicos e consumidores que usavam os medicamentos mais tradicionais mantinham-se na mesma [9].
Um estudo recente confirmou que os números de Eisenberg eram exagerados. Recorrendo aos dados obtidos no Levantamento de Despesas Médicas de 1996, pesquisadores da Universidade de Yale concluíram que apenas 8,3% dos estadunidenses valeram-se dos serviços de um provedor alternativo, sendo a quiropraxia a mais comum (3,3% da amostra), seguida de massagem (2%), fitoterápicos (1,8%), cura espiritual (1,8%), aconselhamento nutricional (1,1%), acupuntura (0,6%), meditação (0,5%), e remédios homeopáticos (0,4%). Este levantamento foi mais significante, pois abrangeu acima de doze vezes o número de pessoas do estudo de Eisenberg e entrevistou uma amostra mais representativa da população [10].
A maioria dos que clamam em prol da medicina alternativa ("usuários tradicionais") constituem um segmento pequeno da sociedade. Tais pessoas são apresentadas amiúde como "conscientes da saúde," "entusiastas da saúde", "em busca da saúde" e "corretamente preocupados" [NT3]. Um levantamento de 1.036 estadunidenses, financiado pelo Instituto Fetzer e Instituto de Ciências Noéticas, classificou os entrevistados em três grupos: 47% de modernistas (vanguarda cultural), 29% de interioranos (tradicionalistas), and 24% de criativos culturais (transmodernistas). Entre estes últimos, 13% foram rotulados como verdes e 11% como membros da Nova Era profundamente comprometidos com a vida interior". Cinqüenta e dois por cento dos criativos culturais informaram ter usado tratamentos alternativos no ano precedente [11]. Este valor está bem acima do relatado sobre qualquer outro grupo.
Um levantamento de usuários de fitossuplementos, realizado em 1996, mostrou que a maior parte do aumento no uso destes provinha de pessoas que experimentam pela primeira vez. Em comparação com os usuários mais tradicionais", os usuários iniciantes mostravam-se:
Um analista de mercados afirmou que os vendedores de fitoterápicos "têm dificuldade em deslanchar". O alto custo dos fitossuplementos desencoraja os consumidores, e usuários iniciantes que sejam céticos e menos informados podem desapontar-se facilmente, se os resultados de curto prazo não atingirem as expectativas e alegações. O analista recomendou "educação" pelos vendedores de fitoprodutos [12].
O uso de tratamentos alternativos tende a crescer entre os "sem muito conhecimento", já que pessoas continuamente preocupadas com sua saúde experimentam tudo aquilo de que ouvem falar (atitude apelidada de "empirismo desenfreado") [7]. Este comportamento tende a reforçar-se no tocante a práticas não estigmatizadas como charlatanice. Reportagens sobre profissionais de saúde que se interessam por medicina alternativa são todo o endosso de que a maioria precisa para experimentar algo. Parece também que o público nutre muitos equívocos sobre tratamentos alternativos.
Em 1994, a Blue-Cross de Washington e Alaska (WABC) realizou uma experiência, na qual 1.000 associados inscreveram-se, por ordem de chegada, num programa de cobertura de tratamentos alternativos, com um ano de duração. O programa AlternaPath arrecadou $170.000 e gastou $650,000. Alguns dos custos excessivos deveram-se, aparentemente, a associados que armazenaram suplementos. A análise dos dados revelou diferenças entre a percepção dos tratamentos alternativos pelos consumidores e a realidade [13].
Equívoco n° 1: Os tratamentos alternativos poupam
dinheiro
no decorrer do tempo, pois enfatizam a prevenção e o bem-estar.
A realidade é que, em muitos casos, incluir tratamentos
alternativos aumenta os custos das seguradoras, sem proporcionar
nenhum benefício mensurável. Em 1983, a Blue Cross do Arizona
foi forçada pelo Legislativo a cobrir a quiropraxia, com base na
idéia de que a competição abaixaria os custos dos tratamentos.
Um estudo com duração de três anos chegou ao resultado oposto.
O custo médio de um atendimento por quiropraxista foi $587, ou
seja, 8% acima do cobrado por cirurgiões, e 352% mais caro que o
cobrado por médicos generalistas. De 1984 a 1986, as cobranças
de quiropraxistas aumentaram muito mais rápido que os custos
referentes a hospitais ou médicos (70% em comparação com 23% e
33%, respectivamente). Entre 79 categorias de serviço, os
quiropraxistas eram os mais caros em 32. No caso dos
diagnósticos mais comuns cobertos por atendimento de quiropraxistas,
o honorário médio destes foi $370, comparados aos $166 dos
osteopatas e $112 dos médicos. Em que pese o aumento nos custos
do sistema, não ocorreu redução nas internações hospitalares
devidas a condições passíveis de tratamento quiropráxico. O
volume de serviços quiropráxicos cresceu a tal ponto, que lá
por meados de 1986 estes custavam mais que todos os médicos que
clinicassem na área de atuação da quiropraxia [14]. Uma
comparação entre tratamento quiropráxico e tratamento
ambulatorial no Reino Unido mostrou que o tratamento por quiropraxistas
era mais caro, embora fosse limitado a 10 sessões [15]. CHAMPUS,
o programa das Forças Armadas voltado para dependentes de
militares, efetuou um estudo demonstrativo com 18 meses de
duração, para determinar a economicidade da quiropraxia. Este
revelou que o tratamento quiropráxico encareceu os programas de
saúde, sem melhorar a saúde da população segurada [16].
Equívoco n° 2: Os provedores de tratamentos
alternativos vêem a pessoa como um todo.
Na realidade, os alternativistas [NT4] têm uma
visão estreita de doença e tratamento. Acupunturistas colocam
agulhas em pontos imaginários. Quiropraxistas são
obcecados pela manipulação da espinha, o que, conforme a teoria
quiropráxica, é quase uma panacéia. Naturopatas exageram a
importância de suplementos dietéticos e produtos fitoterápicos
e tendem a concentrar-se no cólon. Homeopatas deveriam prestar
atenção a queixas de fundo emocional, mas prescrevem
medicamentos tal como médicos comuns. Os alternativistas dão
mais ênfase à satisfação do paciente que médicos comuns, mas
muito disso é planejado. Seminários sobre prática
quiropráxica ensinam quiropraxistas como convencer seus
pacientes a aceitar um tratamento desnecessário, como
amarrá-los pelo resto da vida a um tratamento
preventivo inútil, e como fazê-los acreditar que o
tratamento quiropráxico está funcionando. O logro
de pacientes foi descrito minuciosamente por sociólogos que
trabalharam como assistentes de quiropraxistas [17].
Equívoco n° 3: Os provedores de tratamentos
alternativos gastam mais tempo com seus pacientes.
De fato, alguns alternativistas despendem muito tempo com
seus pacientes, mas outros não. Homeopatas clássicos são
treinados a gastar de 30 a 90 minutos com um paciente, bem como a
estender o tratamento por longos períodos, mas isto é
ineficiente e pouco aceitável para administradores de serviços
de saúde. A maioria dos treinamentos sobre como montar clínicas
quiropráxicas enfatizam o atendimento em massa, e ensinam aos
quiropraxistas como treinar assistentes a enfileirar pacientes,
para que o doutor possa percorrer a fila
ajustando as espinhas. Alguns clínicos com grande
clientela têm relatado ajustes em mais de 300
pacientes por dia.
Equívoco n° 4: Os provedores de tratamento alternativo
dão mais ênfase à prevenção.
Na realidade, os alternativistas fingem praticar medicina
preventiva ao receitar um monte de suplementos duvidosos. Mas
seus métodos preventivos tendem a ser tão desprovidos de
comprovação quanto suas práticas terapêuticas. A verdade é
que muitos alternativistas combatem medidas preventivas
comprovadas cientificamente (como, por exemplo, vacinação,
fluoretação, pasteurização, irradiação de alimentos).
"Dissuasão por homeopata" foi o motivo mais comum para
a recusa paterna em vacinar os filhos no Reino Unido [18].
Somente uma minoria de quiropraxistas estadunidenses advogam a
vacinação [19]. Os naturopatas tradicionalmente criticam a
vacinação [20].
Equívoco n° 5: O tratamento alternativo é mais
"natural."
Outra vez as pessoas parecem confundir-se com a semântica. O
dicionário Webster define "natural" de muitos modos,
incluindo "em conformidade com a natureza ou por ela
determinado, intocado pelas influências da
civilização e sociedade, e "com forma ou aparência
encontradas na natureza". Práticas como espetar agulhas de
acupuntura na pele, ingerir preparados homeopáticos, elaborados
cuidadosamente consoante os princípios de Hahnemann, manipular a
espinha, irrigar o cólon, ou ingerir punhados de suplementos
dietéticos não são mais naturais que procedimentos
médicos. No caso da fluoretação, alternativistas têm
combatido este procedimento, que meramente corrige o teor de
flúor da água para reproduzir o efeito anti-cárie observado em
regiões onde o flúor ocorre naturalmente. Também a vacinação
se baseia em reproduzir a imunidade adquirida naturalmente,
descoberta pelos pioneiros da medicina. Nutricionistas
credenciados recomendam alimentos em vez de pílulas para obter
boa nutrição, mas os alternativistas são notórios em impingir
suplementos dietéticos. O tratamento alternativo pode usar pouca
tecnologia, mas não é tão natural como a medicina científica.
Equívoco n° 5: O tratamento alternativo é mais
holístico.
A acupunctura, quiropraxia, homeopatia, naturopatia e
alguns tipos de massagem terapêutica têm suas raízes no
vitalismo, a teoria que afirma serem as atividades biológicas
governadas por uma força sobrenatural. O sobrenaturalismo é o
oposto do naturalismo, no qual se funda a medicina baseada em
evidência. Embora a maioria dos sistemas alternativos de
tratamento aleguem ser "holísticos", o vitalismo
representa dualismo, não holismo. Os vitalistas crêem numa
Força Vital que é capaz de existir independente do corpo
físico. Os acupunturistas chamam a esta suposta força de
"tchi" [NT5], os quiropraxistas, de
"Inteligência Inata" [NT6], os
homeopatas, de "energia vital", e os naturopatas, de
"vis medicatrix naturae." Alguns vitalistas chegam a
interpretar as alucinações induzidas por plantas como
experiências "extracorpóreas". Alguns dizem que a
ausência de resposta ao tratamento significa que "o
espírito decidiu que é tempo de abandonar o corpo". A
ciência moderna é verdadeiramente holística, porquanto afirma
que a mente é um cérebro funcional, inseparável de
sua anatomia, e não uma entidade metafísica.
Tendo investigado fraude na saúde, desinformação e charlatanismo como problemas de saúde pública, por mais de 25 anos, concluo que pouca coisa mudou, além da atenção crescente a práticas de saúde não padronizadas e da revisão da linguagem usada para descrevê-las. A medicina alternativa encontra sucesso, porque seus provedores:
Embora estas táticas possam elevar a satisfação dos pacientes, não são compatíveis com planos de saúde parcimoniosos. Qualquer seguradora que cubra medicina alternativa deveria levar em conta a natureza dos usuários inflexíveis. Muitos são neuróticos por saúde, com apetite insaciável por atenção e pílulas. A medicina alternativa é atraente a algumas seguradoras, pois usa pouca tecnologia, e os suplementos dietéticos são mais baratos que remédios. O baixo custo dos métodos de pouca tecnologia pode contrabalançar a propensão dos alternativistas em exagerar no tratamento, mas, se eu fosse um segurado, não gostaria de ver minha mensalidade desperdiçada em tratamentos alternativos. Os segurados deveriam restringir a cobertura de tratamentos alternativos a uma cláusula opcional, estabelecida estritamente em bases comerciais.
Devem-se estudar perspectivas incomuns de saúde e tratamento? É claro que sim. Deveríamos abandonar o método científico para permitir que métodos dúbios compitam abertamente com aqueles que preenchem os requisitos da ciência e do tratamento ético? De forma nenhuma. O bem-estar do paciente está em jogo, e ninguém tem o direito de subverter um sistema de saúde criterioso. Haverá práticas, erroneamente denominadas de alternativas, que podem ser aplicadas adequadamente como terapias complementares, participando da arte médica? Sim, mas estas requerem manuseio cuidadoso para evitar efeitos colaterais indesejáveis em pacientes vulneráveis emocionalmente.
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O Dr. Jarvis é Professor de Saúde Pública e Medicina Preventiva na Universidade de Loma Linda, onde leciona cursos sobre práticas controversas de saúde. Ele fundou o Conselho Nacional de Combate à Fraude na Saúde e é seu diretor-chefe.
Este artigo foi revisado em 6 de agosto de 1999.
Tradução completada em 14 de julho de 2002.
Notas do
Tradutor: Alguns termos são de difícil equivalência em português. Procurei ser fiel ao espírito do artigo.
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