Na
verdade...
Pôs
em mim encantamento...
Que
de tanto brilho ofusca...
E
de tanta pressão me aperta o peito...
Que
quando os olhos abres...
Abrem-se
os meus por ti...
E
cego diante de tudo...
Apenas
a ti quero ver...
E
ao romper da aurora fria...
Não
sei se é noite ou dia...
De
tanto em ti pensar...
Adormeço
um sonho vil...
Mesmo
com os olhos formando um rio...
Não
quero em mais nada pensar.