ÚLTIMO ATO

 

Na verdade...
Pôs em mim encantamento...
Que de tanto brilho ofusca...
E de tanta pressão me aperta o peito...
Que quando os olhos abres...
Abrem-se os meus por ti...
E cego diante de tudo...
Apenas a ti quero ver...
E ao romper da aurora fria...
Não sei se é noite ou dia...
De tanto em ti pensar...
Adormeço um sonho vil...
Mesmo com os olhos formando um rio...
Não quero em mais nada pensar.


Jesus Diogo Xavier

 






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