do
livro "Bernardo Guimarães, o romancista da Abolição", terminado em
1999, de José Armelim
Nenhuma escrava viajou tanto com a
Isaura
A
obra mais popular de Bernardo Guimarães, "A Escrava Isaura",
celebrizou-se não só pela ampla aceitação do livro, que vem sendo
constantemente reeditado há mais de um século, como também pelas inúmeras
adaptações para o palco e picadeiro de circos, para mambembes, cinema e
televisão.
"A Escrava Isaura" foi
filmada duas vezes. O primeiro desses filmes, ainda nos idos do cinema mudo, foi
produzido pela Metrópole Films, em 1929. Seu realizador foi Isaac Saidenberg.
Dirigiu-o Antônio Marques Filho. Coube o desempenho de Isaura à atriz Elisa
Betty; o de Malvina, a Ruty Gentil; o de Álvaro, a Ronaldo de Alencar. Também
trabalhou Rodolfo Mayer (apud "O Globo" de 2 de agosto de 1985). Os
efeitos de luz foram do engenheiro eletricista Joaquim dos Santos. A avant-première
realizou-se no salão vermelho do Cine Odeon, em São Paulo, em 21 de outubro de
1929.
A segunda filmagem de "A Escrava
Isaura" deve-se à U.C.B., produzida em 1949. Nesta, Isaura foi a consagrada
intérprete Fada Sontoro; Leôncio, Graça Mello; Belchior, Sady Cabral; Álvaro,
Cyll Farney; Malvina, Déa Selva; Martinho, Roberto Duval; Miguel, Manuel Vieira.
A direção foi de Eurides Ramos, e a música, de Radamés Gnatalli. A fotografia
foi de Hélio Barroso Neto. Essa fita foi estreada simultaneamente nos cinemas
São Luís, Carioca, Odeon, Roxy e Ideal, todos do Rio de Janeiro, à meia-noite
do dia 31 de dezembro de 1949. Na véspera, às 10 horas, o Odeon exibiu uma
curiosa sessão, originalíssima avant-première, já que foi dedicada a
todas as Isauras, e somente às Isauras, valendo como ingresso unicamente a
comprovação da identidade. Pois, segundo divulgou a imprensa carioca, nada menso
de duas mil Isauras compareceram ao Odeon.
"A Escrava Isaura" já foi
divulgada na Europa em alemão. Consta ter sido esse romance lançado na China, em
1977, em edição de 300 mil exemplares.
A estória, em 1976, foi aproveitada
para novela de televisão, numa adaptação de Gilberto Braga. A direção foi de
Herval Rossano e Milton Gonçalves. Isaura foi interpretada pela Lucélia Santos
(foto); o papel de Álvaro foi feito por Edwin Luisi; o de Leôncio, Rubem de
Falco, cujo desempenho mereceu elogio da crítica pela impecável vivência do
senhor lúbrico e autoritário, cínico e cruel.
Vivem o papel de escravos Neuza Borges
(Rita), Léa Garcia (Rosa), Haroldo de Oliveira (André) e Zeny Pereira
(Januária).
Isaac Bardavid foi o desalmado e
implacável capataz Francisco, e Gilberto Marinho o Comendador Almeida. Estiveram
também nessa novela da TV Globo, com bom desempenho, Norma Blum (Malvina), Mário
Cardoso (Henrique), Roberto Pirilo (Tobias), Átila Iório (Miguel, pai de
Isaura), Dari Reis, Ítalo Rossi, Clarisse Abujamra, André Valli, Carlos Duval,
Ângela Leal, Miriam Rios, Beatriz Lira, Lady Francisco, Elisa Fernandes, Marlene
Figueiró, Arnaldo Rocha, Maria das Graças, José Maria Monteiro, Mário
Polimeno, Neusa Juren e Amíris Varonese.
A novela fez sucesso no Brasil e no
exterior. Lamentável apenas foi a abusiva introdução de personagens e de cenas,
desenxabidas estas, que não constam no romance de Bernardo Guimarães.
De acordo com a imprensa, a novela
alcançou índice de audiência que superou, em muito, a de todas as produções
seriadas até então levadas ao vídeo, no Brasil e em todo o mundo, com um
clímax de admiração e aplausos recordistas.
"Nenhuma escrava brasileira foi
tão vendida quanto Isaura. Logo após a sua exibição no Brasil, em 1976 e 1977,
a novela conseguiu seus primeiros clientes: Itália, Chile, Austrália,
Iugoslávia, Mônaco, Equador e Portugal. Em 1981, bateu o seu recorde ao ser
vendida para 16 países: Peru, Paraguai, EUA, Canadá, Antilhas Holandesas,
Argentina, Nicarágua, Guatemala, Venezuela, República Dominicana, Costa Rica,
Colômbia, Panamá, El Salvador, Honduras e Bolívia. O mercado se retraiu no ano
seguinte e Isaura foi vendida apenas para Porto Rico, Finlândia e México. Em
1983, Espanha, Reino Unido, Hungria e China importaram a novela. No ano seguinte,
foi a vez de franceses, belgas, poloneses e suíços se emocionarem com a saga de
Isaura. Em seguida, vieram Turquia, Tunísia e Alemanha. Em 1966, foi exportada
para Bulgária, Grécia, Malásia, Tailândia, Singapura e até para Albânia.
"Os africanos de Camarões, Costa
do Marfim e Marrocos se revoltaram contra o jugo de Isaura em 1987, junto com
soviéticos, dinamarqueses, cipriotas e jordanianos. Burkina Faso, Senegal, Togo,
Indonésia e Luxemburo torceram pela escrava em 1988. Islândia, Áustria,
Nigéria e Israel compraram a novela em 89. Este foi ano [1990] foi a vez de
Gabão, Benin e Sri Lanka. Nem que descobrisse sua carta de alforria no primeiro
capítulo da novela Isaura teria viajado tanto". ("Folha de
S.Paulo" de 30 de setembro de 1990)
Foi novela vendida para cerca de 150
países, "a mais comercializada até hoje" ("Veja" de 17 de
março de 1993). Em Cuba foi tão apreciada que os caricaturistas brasileiros
apresentavam charges com o Fidel Castro lendo o célebre romance. "Mas é em
Cuba que "A Escrava Isaura" superou todas as expectativas em seus
momentos mais dramáticos. A Federação de Futebol Cubana teve de alterar o
horário das partidas porque o público preferia ficar em casa, com a TV
ligada". (Jotabê Medeiros, em "O Estado de S.Paulo", caderno 2 de
27 de março de 1987, na crônica "O Brasil invade a Rússia".
Da Venezuela vinha estas notícias:
"Além de ter superado nas pesquisas as outras telenovelas locais, "A
Escrava Isaura" tem sido motivo constante de numerosos artigos
elogiosos em todos os jornais e revistas venezuelanos. A novela é transmitida de
segunda a sexta no horário nobre pelo Canal 15, um dos canais oficiais da
Venezuela. Tradicionalmente a programação deste canal é sobretudo do tipo
cultural, mas nunca foi o preferido dos telespectadores. Contudo, desde que
começou a apresentar a superprodução brasileira, chegou inesperadamente ao
segundo lugar na preferência pública e, no tocante às telenovelas, superou
todas as outras produções dos canais comerciais, mantendo-se em primeiro lugar,
especialmente agora que se encontra em seus capítulos culminantes. Esta
produção está dando dores de cabeça aos responsáveis pelas outras emissoras
de televisão, porque sua apresentação está dominando a audiência das outras
novelas no horário nobre de televisão", disse o vespertino 2001. A revista
"Momento" disse que "é fascinante ver na tela este clássico de
literatura".
O diretor do Canal 5, Ricardo Tirado,
disse que "o êxito de "Isaura" é tamanho que fico constantemente
assombrado pelo número de cartas que recebo a respeito da novela, além de se
cercarem em todos os lugares em que apareço para me fazerem perguntas sobre a
novela. ("Notícias Populares", São Paulo, 14 de setembro de 1981).
Em uma crônica de Maria Lúcia Rangel
no "Jornal da Tarde", de 26 de julho de 1994, lia-se o seguinte: "O
Departamento Internacional da Globo não tem dúvida. Apesar do sucesso das
novelas de Gilberto Braga no Brasil, elas não são vendáveis no exterior. É que
o autor escreve sobre temas muito brasileiros, que enfocam a sociedade, o papo e a
moda do momento. O autor tem duas exceções, e que exceções! "Dancin
Days" e "A Escrava Isaura". Esta, uma adaptação que se tornou o
maior clássico de novelas do mundo. É comparada a uma espécie de "O Ventou
Levou".
Da Polônia, tínhamos estas
notícias: "A Escrava Isaura" supera Shogun. Segundo reportagem da
agência de notícias polonesa PAP, publicada na primeira página do jornal
"Dziennik Polski", a "Escrava Isaura" se transformou no maior
êxito televisivo da Polônia. A novela brasileira conquistou 84% da audiência,
superando os índices de Shogun. Disse a nota: "18 milhões de
telespectadores classificam a novela brasileira de muito boa. O sucesso do seriado
Shogun, que precedeu a estréia da novela, foi largamente superado, num êxito sem
exemplo. É um estrondoso sucesso que cresce a cada capítulo". ("O
Globo" de 7 de junho de 1985). "A Escrava Isaura", a telenovela
brasileira que prende ainda as atenções do público em vários continentes,
acaba de ser considerada pelo poloneses o melhor dos materiais transmitidos neste
país nos últimos dez anos", informa a agência Prensa Latina.
O romance de Bernardo Guimarães ali
se converteu num acontecimento nacional. "A repercussão foi tão grande que,
ainda hoje, podem ser ouvidas no rádio e na televisão algumas das canções
dedicadas à "Isaura", ou ver-se a sua fotografia em muitas casas desta
capital (Varsóvia) ou do interior do país". "O recorde de "A
Escrava Isaura", que a cada semana foi assistida por 28 milhões de
telespectadores -- 86% da audiência nacional -- será bem difícil de ser batido,
apesar da variada programação da TV aqui." ("O Globo" de 11 de
agosto de 1985).
Na Polônia, um navio foi batizado com
o nome de "A Escrava Isaura", segundo informa Carlos Menezes em "O
Globo" de 8 de dezembro de 1992.
Na China, o estrondoso êxito de "A Escrava Isaura" não foi menor.
Milhões de chineses deixavam quaisquer ocupações para assistirem à novela. É
o que informa Liu Huanking, que assevera ter "A Escrava Isaura" "um
sucesso de audiência jamais visto na história da televisão chinesa"
("O Globo" de 3 de julho de 1985). E mais exigentes foram ainda os
chineses, porque, além do vídeo, desejaram ler o livro de Bernardo Guimarães,
tal como o romancista concebeu. A Senhora Wong, intérprete da Embaixada do
Brasil, e que, com o marido, também integrava a Seção Brasileira da Rádio
Pequim, foi encarregada de verter para o chinês o romance.
L. de A. Nogueira Porto, em "A Escrava Isaura conquista a China" (em
"O Estado de S. Paulo" de 1 de setembro de 1985), falando da "veia
humorística" de Bernardo Guimarães, que se dizia "sempre perseguido
pela Felicidade" -- nome de sua sogra -- comentava: "Pois bem, a
felicidade literária continua a persegui-lo ainda hoje, um século após seu
falecimento, quando a "Escrava", além de convertida em novela
televisionada de sucesso internacional", é traduzida e publicada em séria
numa revista popular da China com tiragem superior a 300 mil exemplares, e, logo a
seguir, publicada em livro, cuja primeira edição foi de 200 mil". Diz o
mesmo jornalista: "A ocasião se oferece para relembrar um pouco a figura
humana e literária do nosso tão olvidado Bernardo Guimarães, que as gerações
novas só conhecem (como aliás a outros escritores da sua época) através de
compulsórias leituras escolares. Quando sonharia o poeta-romancista mineiro em se
tornar um dia em autor de best-seller na China, conhecido, discutido e aclamado
por milhões de chineses?"
Falando de Bernardo Guimarães, assim
observa Carlos Menezes: "Apontado por críticos apressados como romancista e
poeta menor, o fato é que, mais de um século depois, graças à novela da Rede
Globo, sua "A Escrava Isaura" tornou-se um must internacional:
teve edição de 300 mil exemplares na China, onde muita chinesinha passou a
chamar-se Isaura". ("O Globo" de 8 de dezembro de 1992).
Em todos os países da então União
Soviética, a novela alcançou o mesmo entusiasmo popular. "Os russos viram
"A Escrava" durante a feira televisiva de Cannes, no ano passado.
Foi a ponte. Vladimir Popov (vice-presidente do Comitê Estatal do Rádio e
Televisão da URSS) não considera a novela um gênero menor da cultura
brasileira. "Não se deve ser à toa que ela teve repercussão em todos os
países", pondera. ("O Estado de S.Paulo" de 27 de março de 1987).
Depois dos chineses, albaneses,
húngaros e búlgaros, chegou a hora de os soviéticos se derreterem com a
história de "A Escrava Isaura", primeira obra de ficção da TV Globo
comprada pela URSS". ("O Globo" de 28 de abril de 1987)
Um moscovita, Iu. Viriassov, escreveu
a um jornal russo, não conformando com a exibição da novela em seu país, pois
sua filha de 12 anos ficava "colada à televisão, todas as noites absorvendo
essa fabricação sentimental".
"A carta gerou uma tempestade de
protestos, e centenas de mensagens em defesa de "Isaura" foram enviadas
às redações. 'Oponho-me à opinião de Iu.Viriassov. Não há por que estar
indignado se a sua filha gosta desta novela. Minha neta também gosta, acompanha a
trágica história de "Isaura" com lágrimas nos olhos. Acho que a
novela é boa porque defende sentimentos nobres", escreveu O. Kondratiev.
Já N. Lochkariova, da cidade de Ufá,
protestou: "Acho que o sr. Viriassov não entende o significado da palavra
'sentimental', com a qual pretende estigmatizar a novela. Será que a luta contra
a escravatura e o amor puro não passam de coisas sentimentais?", indagou.
Da cidade de Zarinek, região de
Altai, no Oriente soviético, chegou a carta de S. Glazytcheva: "A novela
brasileira trata de coisas que não perderam a atualidade. Quem renuncia à
bondade e atua desonestamente em benefício pessoal, como alguns personagens da
novela, é um safado!"
Há ainda notícias de crianças que
mudaram o nome de suas bonecas de Natacha ou Macha, tipicamente russos, para
Isaura e Santa (personagens da novela), ou de brincadeiras na escola imitando as
cenas, com repúdio à figura do vilão Leônico (Rubens de Falco).
Mas como se explica este enorme
sucesso em um País que pouco conhece do cinema e da dramaturgia do Brasil? O
crítico de televisão Alexandre Aronov, em artigo no jornal "Iunost"
(Juventude), com certa dose de auto-ironia, arrisca uma idéia: "Eu estava
cepticamente convencido de que o café era a única coisa que valia a pena
comprarmos do Brasil, mas à medida que acompanhava a telenovela "A Escrava
Isaura" foi mudando de opinião. Se você pensa que a estética da novela é
pobre e que tem pouco a ver com a efervescente vida real, observe com mais
cuidado. É a reação do público que realmente consta".
O jornal "Sovietskaia
Kultura" (Cultura Soviética) apresentou uma análise das cartas recebidas,
na qual se verifica que o seriado foi visto por pessoas de todas as idades. Os
mais idosos, segundo a pesquisa, foram atraídos pela clara divisão dos
personagens em positivos e negativos, cada um desempenhando um papel determinado.
As pessoas com mais de 50 anos identificaram aí a boa tradição do cinema
antigo. Os jovens em torno de 20 anos escreveram que "Isaura"
transportava-os ao mundo dos nobres cavalheiros. "As crianças, em cartas
muitas vezes desajeitadas, disseram que a novela funcionou como um conto de fadas,
comparável à Cinderela ou à Rainha das Neves, do conto de Andersen".
Todas essas críticas de unânimes
protestos à rabugice do moscovita Viriassov e as opiniões do povo russo estão
na crônica da Novopress "Crítica à Isaura é sufocada por cartas",
em"O Globo", edição de 17 de julho de 1989.
Por que "A Escrava Isaura"
superou em preferências por este mundo afora?
Por duas razões principais: pela
realidade histórica do enredo e do tema, e porque a escrava era uma branca.
Descortinando no Velho Mundo o quadro nefando das ferropéias, da chibata e do
tronco aqui neste nosso país, seria natural que comovesse o interesse e chamasse
as atenções das pessoas que amam a cultura e o estudo das civilizações.
Não sendo negra, a escrava do romance
não alcançaria a popularidade e a admiração precisamente por se tratar de uma
história diferente, original e de engenhosa criatividade, o que absolutamente
não aconteceria se Isaura fosse uma negra, igual às demais da senzala, fato que
no Brasil de então era coisa vulgar, e de todas os dias. O propósito
abolicionista de Bernardo seria frustrado se sua escrava fosse uma crioula. Seu
livro não seria lido nem emocionaria um povo habituado.
Bernardo Guimarães foi perspicaz,
preciso, genial ao conceber sua obra de combate à escravidão. Inteiramente
falhos de atilamento psicológico, e a quo em análise dos fenômenos
literários e sociais observados nos idos do Brasil imperial, andam os que julgam
não ter sido o escritor mineiro um abolicionista porque Isaura era branca,
argumento que toca à ignorância e à ingenuidade. Pois o que ocorreu foi
precisamente o contrário: o romance de Bernardo atingiu, em cheio, o intento
antiescravista porque Isaura era uma branca! Não o fosse, o livro seria
desprezado, por trivialíssimo e desinteressante. Quem, in illo tempore,
iria preocupar-se com a sorte de uma escrava negra? Mas foi pelo hábil condão de
uma branca, filha de uma mulata, que as massas, afinal, sentiram em sei a dureza
do regime da escravidão, e só então tomaram consciência de que o africano
também eram gente! E esse condão providencial e inteligente, só mesmo um
abolicionista como Bernardo Guimarães saberia criar.
A Rede Globo lançou um compacto da
"Trilha Sonora Original da Novela A Escrava Isaura", com composição de
Paulo César Pinheiro, João Mello, Francis Hime, Dorival Caymmi, Moacyr Santos,
Heckel Tavares, Murillo Araújo, Piratini e Caco Velho, com arranjos de Walter
Branco, Francis Hime e Radamés Gnatalli. Tem a participação de Elizeth Cardoso,
de "Os Tincoãs" e de outros intérpretes. Na última das fiaxas do lado
"A", gravou-se a composição "Retirantes", de Caymmi, que
sonorizou o início da cada capítulo.
A novela tem 100 capítulos. Começou
a ser exibida pela TV Globo no dia 11 de outubro de 1976 e terminou em 4 de
fevereiro do ano seguinte. Outras apresentações, no Brasil, foram feitas pouco
tempo depois, em outros horários.
[Nota do editor do site: no dia 18 de
outubro de 2004, a Rede Record de Televisão colocou no ar uma nova gravação da
"A Escrava Isaura", que obteve bom índice de audiência. Site
da novela.]
"Bernardo
Guimarães, o romancista da Abolição"
Livro de José Armelim, neto do escritor e poeta |