Construa seu próprio robô doméstico
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Conceito de Robótica Educacional!... Conceito de Sucatas?



Robótica vem da mecatrônica, alia o interesse, a criatividade e integra diversas disciplinas. Tem despertado a atenção de professores e alunos, os quais vivenciam na prática as teorias aprendidas em sala de aula, através da construção de maquetes (jig’s e protótipos) e robôs controlados por computador.

O estudante sai da carteira para virar um observador/inventor e transforma as páginas de um livro em máquinas capazes de interagir com o meio ambiente. Ele passa a aprender através de seus próprios erros e acertos, investigando, explorando, planejando e dando forma ao que se passa em sua cabeça.

Trata-se de uma atividade lúdica e desafiadora, que une aprendizado e prazer. Além disso, valoriza o trabalho em grupo, a cooperação, melhora a postura diante de problemas e hipóteses, promove o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. A robótica envolve um processo de motivação, colaboração, construção, desconstrução e reconstrução . Um processo que ultrapassa os limites da escola tradicional. Uma prática boa para o professor e ótima para o aluno.

"A robótica ajuda na capacitação dos estudantes para solucionarem problemas. Nesse caso, o problema torna-se um desafio e o aluno deve ter a mente aberta para reunir recursos a fim de solucionar a questão. Outras vantagens são o trabalho em equipe e a adaptabilidade”, resultando que além de tudo, assumem postura empreendedora.

É, preciso entender que a robótica é um tema dentro de um contexto de educação tecnológica". A ciência deve ser um instrumento para o professor desenvolver seu conteúdo curricular e fazer um link com o mundo real; e não simplesmente a construção de uma maquete em uma feira de ciências. "Isso é muito básico".

O trabalho com a robótica promove um espaço para estimular a aplicação de teorias à atividades concretas e para desenvolver a criatividade dos estudantes: "o aprendizado neste tipo de projeto é significativo, pois proporciona a curiosidade pela investigação que, consequentemente, leva ao desenvolvimento intelectual do aluno".

Para introduzir a tecnologia da robótica na sala de aula, é necessário a formação de equipes para a criação e montagem de protótipos. Os alunos da escola curitibana já montaram um projeto sobre rejeição de próteses no caso de perda de um membro, aproveitando as aulas de ciências sobre o sistema locomotor. Com a ajuda do professor de matemática, cada grupo desenvolveu uma parte do corpo que deveria exercer a função do membro.

Os protótipos são construídos com materiais de sucata e com componentes eletrônicos que compõem o kit de robótica (interfaces, luzes, leds, motores, sensores, potenciômetros, relés, motor de passo, motor contínuo etc).

O estudante é o sujeito

Trabalhando com consultorias e parcerias em informática, o Prof. Pastore desde 1983 descobriu as vantagens da robótica. Na EFEI, está coordenando e participando de projetos, que poderão ser expostos em várias feiras. Um deles, sobre a “Guerra de Robôs”, os alunos fizeram pesquisas, analisando vantagens e consequências, montaram um protótipo e registram o trabalho com fotos, veja o desenho em autocad, sobre o chassi de tico-tico, usado para construir o robô teleguiado neste evento.

Na EFEI, os experimentos de robótica começaram e devem durar em média de 6 a 7 meses, podendo levar até um ano para serem concluídos. Dependendo das instalações (laboratórios, computadores etc), o prazo de término pode ser antecipado. Os encontros para discussão e elaboração do projeto são semanais. O material usado para a montagem dos protótipos são de SUCATA , segundo o Prof. Pastore, esse tipo de material desenvolve a criatividade dos alunos, cria uma consciência de reaproveitamento de materiais, de reciclagem e ensina como planejar e mudar os planos de acordo com a necessidade.

Essa ciência desperta o interesse dos jovens e também dos adultos, uma vez que pode ser utilizada em escolas técnicas. A robótica foge à prática da sala de aula, que já entrega as coisas prontas. O estudante acaba se sentindo um inventor.

Para a empresa, outro ponto positivo da robótica é o trabalho com planejamento e pesquisa, com a necessidade de aprofundamento em determinados pontos, raciocínio lógico e múltiplas inteligências. O aluno também aprende a trabalhar com grupos, em arte, com espacialidade, com percepção em relação a estruturas: "a robótica trabalha com conceitos, definições de ações, tomada de decisões. Por exemplo, o estudante deve decidir se vai abrir ou fechar uma porta, fazer uma luz acender ou um carro andar".

Dizem: eu vi um robô! Depende do ponto de vista, de quem olha, sua amplitude de conhecimento e âmbito de informações.

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