Avião de Patrulha/Luta Anti-Submarina Lockheed P-3P Orion
Os actuais cinco avião da frota nacional estão integrados na Esquadra 601. Como missões cabe-lhes a patrulha marítima, luta anti-submarina, operações de busca e salvamento, luta anti-navio e de minagem da costa. Paralelamente, levaram já a cabo missões de vigilância e combate à poluição, tráfico de droga e participaram em operações nos PALOP.
As células nacionais pertenceram à Austrália, tendo sido dotadas de novos sensores e modernizadas - originando a versão P.
A sua operação inicia-se no ano de 1988. Desde então, um Orion esteve destacados entre 1992 e 1996 unas operações de embargo à Federação Jugolávia e um outro apoiou as operações de resgate na Guiné-Bissau (1998).
Em Setembro de 2004, o Ministro da Defesa anunciou que numa parceria com a Alemanha, Portugal adquiriu a frota de aviões P-3C Orion da Holanda, cabendo-lhe um lote de cinco aviões de um total de treze. O negócio no valor de 70 milhões de euros vem, assim, cancelar os planos da FAP para modernizar a actual frota - modernização para a qual tinham sido feitos contactos com a Lockheed Martin. As aeronaves adquiridas serão recebidas a partir de 2005, estando prevista a sua modernização nas OGMA, recorrendo-se, para tal, a verbas inscritas na LPM (Lei de Programação Militar). Por sue turno, as actuais células serão, segundo a mesma fonte, ou vendidas a outros países ou usadas para fornecimento de sobresselentes.
Motor |
4 Allison T56-A-14 |
Autonomia |
16h de voo |
Velocidade Máxima |
760 km/h |
Altitude Operacional |
8.900 m |
Peso Máximo |
64.410 kg |
Armamento |
Para luta anti-navio: mísseis AGM-84D Harpoon Para luta anti-submarina: torpedos Mk 46, apto a lançar minas |
Número de Aeronaves |
5 (uma aeronave - 14801 - desactivada) |
Avião de Patrulha e Fiscalização Marítima CASA C-212-300 Aviocar
Os Aviocar portugueses da série 300 foram recebidos em 1994 e estão integrados na Esquadra 401. Até então a componente aérea do Sistema de Fiscalização e Controle das Actividades de Pesca (SIFICAP) era assegurada por três C-212-100. Em relação aos anteriores, os novos Aviocar são aeronaves mais modernas, com maior autonomia e um radar mais potente, destinadas a patrulha marítima, fiscalização de pescas e combate à poluição. A sua operação está atribuída à Esquadra 401, tendo como missões: a patrulha da costa portuguesa, vigilância marítima, fiscalização das pescas, busca e salvamento, fotografia aérea, guerra electrónica e reconhecimento.
Como curiosidade: em 1995, um Aviocar da FAP (C-212-300 – matrícula 17201) esteve presente no stand da CASA do Salão de Le Bourget. Foi aliás, o primeiro avião com a Cruz de Cristo a estar presente no mesmo.
Apesar da substituição da frota principal, os Aviocar série 300 permanecerão em serviço.
Motor |
2 motores turbo hélice Garret (modelo - ?) |
Autonomia |
7h de voo |
Velocidade Máxima |
370 km/h |
Altitude Operacional |
7.620 m (para velocidade de cruzeiro) |
Peso Máximo |
8.100 kg |
Número de Aeronaves |
2 |
Avião de Patrulha e Fiscalização Marítima CASA C-212-100 Aviocar
Aquando da sua aquisição, Portugal planeava utilizar a frota de aviões Aviocar de fabrico espanhol, essencialmente, em missões de transporte e ligação no Ultramar e de curto alcance. Porém, o fim do conflito nas ex-colónias ditou a utilização, já em território português, da frota noutras missões, como a patrulha e vigilâncias marítima.
A Esquadra 401 possui, hoje, sete aeronaves C-212 série 100 e outras duas da série 300. Utiliza-as em missões de buscava e salvamento e apoio à vigilância marítima. Paralelamente, as mesmas são empregues em missões de reconhecimento fotográfico.
Motor |
n.d. |
Autonomia |
5h de voo/7h de voo com depósitos auxiliares |
Velocidade Máxima |
370 km/h |
Altitude Operacional |
6.600 m |
Peso Máximo |
6.500 kg |
Número de Aeronaves |
n.d. |